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ë A Cidadania é justamente a relação de respeito para


com o meio em que vivemos e para com as pessoas
que fazem parte dele. É participar na vida em
comunidade, nas pequenas e nas grandes coisas,
por exemplo: na colocação do lixo no seu lugar, na
organização de uma festa lá na rua ou na freguesia,
na protecção do meio ambiente, na mão que dá
àquele idoso que tenta atravessar a rua e no
respeito pela diferença!...
 
ë | exercício da cidadania significa estar atento às
decisões que são tomadas em prol da comunidade,
agir, ter voz activa, ou seja, participar
responsavelmente na construção do futuro
colectivo.

ë A vida do país é regulada e conduzida por um


conjunto de pessoas e instituições mas são os
órgãos de soberania que representam os diferentes
poderes da Nação ao mais alto nível.
|  
Nos termos do art. 2.º da CRP, ³ 
           
           
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ë Portugal é uma República, um Estado democrático e


unitário, cuja parte insular, os arquipélagos dos
Açores e Madeira, é constituída por regiões
autónomas dotadas de estatutos político-
administrativos e órgãos de governo próprios.
   
|s órgãos de soberania, através dos quais se exerce o
poder, são:

ü | Presidente da República
ü A Assembleia da República
ü | Governo
ü |s Tribunais
  
ë É o órgão máximo da nação, que representa a
República Portuguesa e garante a independência
nacional, a unidade do Estado e o regular
funcionamento das instituições democráticas.

ë É directamente eleito por cinco anos, por maioria


absoluta e sob candidatura directa de cidadãos (art.
124º CRP).

ë Garante a unidade do Estado, a independência


nacional e o normal funcionamento das instituições
democráticas
  

ë É o Comandante Supremo das Forças Armadas (art.


120º CRP).

ë Podem ser elegíveis os cidadãos eleitores


portugueses de origem, maiores de 35 anos.

ë Apenas são admitidos dois mandatos de cinco anos


cada.
% 
$   * 
ë art. 133º alínea b) ± Marcar o dia das eleições:

Ë Presidente da República

Ë Dos deputados à Assembleia da República e ao


Parlamento Europeu

Ë Dos Deputados às Assembleias Legislativas;

ë art. 133º e) ± Dissolver a Assembleia da República


depois de ouvir os partidos nela representados e o
Conselho de Estado;

ë art. 133º i) ± Presidir ao Conselho de Ministros


quando o Primeiro-Ministro o solicitar.
%   
 * 
ë art. 134º b) ± Promulgar e mandar publicar as leis,
os decretos-lei e os decretos regulamentares,
assinar as resoluções da Assembleia da República
que aprovem acordos internacionais e os restantes
decretos do Governo;

ë art. 134º d) ± Declarar o estado de sítio ou o estado


de emergência (observando o disposto nos artigos
19º e 138º);

ë art. 134º e) ± Pronunciar-se sobre todas as


emergências graves para a vida da República.

ë É o órgão representativo de todos os cidadãos
portugueses, detendo poderes político e legislativo e
exercendo funções de fiscalização dos actos do
Governo e da Administração. (art. 147º e seguintes).

Competências0
ë Política e Legislativa, art.162º CRP
ë Fiscalização, art. 162º CRP
ë Quanto a outros órgãos, art. 163ºCRP
ë Segundo o art. 164º, só a AR pode legislar sobre
matérias da sua exclusiva competência. Quanto às
matérias do art. 165º, a Assembleia da República
legisla ou autoriza o Governo a legislar.
% 
$   * 
ë Quanto ao PR ± testemunha a sua posse; autoriza-o a
ausentar-se do país; inicia eventuais processos criminais e
toma conhecimento da mensagem de renúncia do seu
mandato.

ë Quanto ao governo - Fiscaliza o programa do Governo;


vota moções de confiança e de censura ao Governo;
acompanha e aprecia a participação de Portugal na União
Europeia.

ë Quanto aos Conselhos - elege 5 membros do Conselho


de Estado, cinco membros da Alta Autoridade para a
Comunicação Social, membros do Conselho Superior do
Ministério Público e o Presidente do Conselho Económico ±
Social.
% 
$   * 

ë Quanto à Magistratura ± elege 10 Juízes do Tribunal


Constitucional, 7 vogais do Conselho Superior da
Magistratura. | Provedor de Justiça ocupa um órgão
dependente da AR mas não é magistrado.

ë Quanto aos Militares ± Acompanha, nos termos da


lei e do regimento, o envolvimento de contingentes
militares portugueses no estrangeiro.
o   
 ß 

 


ë Funciona em plenário e em comissões.

ë As votações em plenário realizam-se por maioria


simples dos votos dos deputados presentes ou
maioria qualificada, variando de acordo com as
matérias e conforme a Constituição o prevê.

ë Matérias que exigem a maioria qualificada.


#  + 
A AR tem 230 deputados em efectividade de funções. Para

poderem deliberar (votar) tem que estar presentes 116

deputados, ou seja, a maioria do número legal dos seus

membros (artigo 116.º/2 da CRP).

230 : 2 = 115 deputados + 1= 116 deputados.

Esta é a regra geral, mas existem excepções.

Denomina-se ³quórum de funcionamento dos órgãos

colegiais´.
#   
ë Maioria simples ou relativa: contam-se o maior
número de votos, sem contar com as abstenções.
Exemplo: estão presentes 116 deputados, 50
votaram a favor, 48 votaram contra e os restantes
18 abstiveram-se. Esta lei é aprovada.

ë Maiorias qualificadas:

Maioria Absoluta: 50% + 1 Exemplo: estão presentes


120 deputados, 10 deputados abstiveram-se,
portanto não se contam estes votos. 56 votaram
contra e 54 votaram a favor. Esta lei é aprovada.
#   
ë Maioria de 4/5 ± para uma revisão extraordinária da
CRP

ë Maioria de 2/3 - Quando a lei exige uma maioria de


2/3 dos deputados presentes, desde que superior à
maioria absoluta dos deputados em efectividades de
funções, art. 163.ºh) e art. 168.º/6, significa que:

230 : 2 = 115 deputados + 1= 116 (têm que estar


presentes)

2x (116:3) = 78 votos a favor para decisão ser


aprovada.
  ,
ë Um deputado apresenta ao Presidente da Assembleia da
República um projecto de lei.

ë | projecto é agendado nos trabalhos do Parlamento

ë Nas ordens do dia respectivas, o projecto é debatido.


Primeiro na generalidade e depois na especialidade, sendo
objecto de três votações: uma na generalidade, outra na
especialidade e outra na votação final global (nº 1 e 2 do
art. 168º).

ë |btida a aprovação, aquele projecto de lei, sob a forma de


decreto, é enviada para o Presidente da República, para
promulgação.
  

ë Se o Presidente da República não exercer o seu


direito de veto, tem que promulgar como lei no
prazo de vinte dias contados da data da recepção,
ordenando a respectiva publicação em   
'

ë Uma vez publicada, a lei entra em vigor no prazo de


cinco dias após a data da publicação, se não se
determinar um prazo mais longo para o início da sua
entrada em vigor.
|-$ 
ë É o órgão a quem compete a condução da política geral
do país e da administração pública, detendo
competências aos níveis político, legislativo e
administrativo.

ë É nomeado pelo Presidente da Republica e é


responsável perante a Assembleia da República, que o
pode demitir mediante a rejeição do programa do
Governo, aprovação de uma moção de censura ou
rejeição de um voto de confiança (arts. 163º e
art.195º).
% ",& './01(
ë Referendar os actos do PR.

ë Negociar e ajustar convenções internacionais.

ë Aprovar e ratificar acordos internacionais cuja


ratificação não seja da AR.

ë Apresentar propostas de lei e de resolução à AR.

ë Pronunciar-se sobre a declaração de estado de sítio e


do estado de emergência.

ë Propor ao Presidente da República a declaração de


guerra ou a feitura da paz

ë Apresentar à AR o |rçamento de Estado.


% $& './2(

ë Fazer decretos-lei em matéria de competências não


reservadas à AR.

ë Fazer decretos-lei, mediante autorização legislativa


da AR, em matéria da reserva relativa da
competência da AR.

ë Fazer decretos-lei de desenvolvimento das leis de


bases.
%   $
& './/1(
ë Fazer executar o |rçamento de Estado.
ë Exercer o poder regulamentar, fazendo regulamentos
necessários à execução das leis.
ë Dirigir e coordenar a administração directa do Estado,
superintender na administração indirecta públicas) do
Estado e na administração autónoma (autarquias locais
e regiões autónomas).
ë Praticar todos os actos respeitantes aos funcionários e
agentes do Estado.
ë Defender a legalidade democrática.
ë Providenciar pelo desenvolvimento económico e social
e pela satisfação das necessidades colectivas do País.
|3  
ë São os órgãos com competência para administrar a
justiça, existindo várias categorias, designadamente o
Tribunal Constitucional, os tribunais judiciais, os
administrativos e fiscais e o Tribunal de Contas.
ë |s tribunais são independentes e apenas estão sujeitos
à lei.
ë As suas decisões são obrigatórias para todas as
entidades públicas ou privadas e prevalecem sobre as
de qualquer outra entidade.
ë Compete-lhes a fiscalização da constitucionalidade, não
podendo aplicar leis que sejam contrárias à
Constituição.
3  4 
Supremo Tribunal de Justiça

;
Tribunal da Relação (2ªInstância)

;
Tribunais de Comarca (1ª Instância)
3  4 

ë Supremo Tribunal Judicial ± sede em Lisboa ± Juízes


Conselheiros

ë Tribunais da Relação ± Porto e Guimarães, Coimbra,


Lisboa e Évora ± Juízes Desembargadores.

ë Tribunais de Comarca ± Juízes de direito


3    $o
Supremo Tribunal Administrativo

;
Tribunais Centrais Administrativos

;
Tribunais Administrativos de Círculo
+   5./'1 
ë Compete-lhe representar o Estado e defender os
interesses que a lei determinar.
ë Participar na execução da politica criminal.
ë Exercer a acção penal orientada pelo princípio da
legalidade democrática.

Procuradoria Geral da República ± é o órgão superior do


Ministério Público.
| mandato do procurador Geral da República tem a
duração de seis anos.
 $ 4 

ë | Provedor de Justiça é um órgão independente


dos Tribunais.

ë Principais Funções:

Defesa e promoção dos direitos, liberdades e


garantias e interesses legítimos dos cidadãos e
assegurar a justiça e a legalidade do exercício dos
poderes políticos.
  
Central ± Regional - Local

6 * 

|    
6 * 
ë |s Açores e a Madeira gozam de autonomia
regional, exercida através de um regime político-
administrativo próprio, que se fundamenta nas suas
características geográficas, económicas, sociais e
culturais.

ë A autonomia regional materializa-se nas eleições


das assembleias locais, pelos residentes das
respectivas regiões, bem como na formação de um
governo regional.
6 * 
 6  *  %     * ,

ë Assembleia Regional ± Presidente da Assembleia


Regional

ë Governo Regional ± Presidente do Governo Regional.

A soberania da República é especialmente


representada, em cada uma das regiões autónomas,
por um Ministro da República.
 7

ë Para além do poder central, a Constituição de 1976


introduziu em Portugal o poder local.

ë | País está dividido em DISTRIT|S, estes em


MUNICÍPI|S, que por sua vez, se dividem em
FREGUESIAS.

ë | P|DER L|CAL centra-se nas AUTARQUIAS ±


Municípios e Freguesias.
| 7

ë | município é a autarquia local que visa a


prossecução de interesses próprios da população
residente na circunscrição concelhias, mediante
órgãos representativos por ela eleitos.

ë As freguesias são autarquias locais que, dentro do


território municipal, visam a prossecução de
interesses próprios da população residente em cada
circunscrição paroquial.
| 7

|s órgãos das autarquias

ë |s Municípios:

Assembleia Municipal

Câmara Municipal

ë As Freguesias:

Assembleia de Freguesia

Junta de Freguesia
| 7
 + 

ë A assembleia municipal é o órgão deliberativo do


município. É formada pelos presidentes das juntas de
freguesia e por membros eleitos por sufrágio
universal, directo e secreto.

  %    + ,

ë Acompanhar e fiscalizar a actividade da Câmara;

ë Aprovar o Plano de Actividades, |rçamento e suas


revisões, propostos pela Câmara;

ë Aprovar o Plano Director Municipal.


| 7
8  + 

ë A câmara municipal é constituída por um presidente e


por vereadores. É o órgão executivo colegial do
município, eleito pelos cidadãos eleitores recenseados
na sua área.

       $   8  + ,

ë Acção Social ± disponibiliza apoio técnico e financeiro


na área da infância, idosos, pessoas com deficiência,
sem abrigo, minorias e desenvolvimento comunitário;
| 7
       $   8  + 
& '(,

ë Educação ± disponibiliza apoio a projectos da Escola de


todos os níveis do ensino, do Pré-Escolar ao Secundário.

ë Acção Social Escolar ± neste âmbito dão os seguintes


apoios: cantinas, e actividades de tempos livres,
transportes escolares, colónias de férias, suplemento
alimentar.

ë Habitação Social e Reabilitação Urbana, Cultura e


Desporto.
| 7
  o  

ë A Assembleia de Freguesia é eleita por sugrágio


universal, directo e secreto dos cidadãos recenseados
na área da freguesia, segundo o sistema de
representação proporcional.

4   o  

ë A Junta de Freguesia é o órgão colegial da freguesia. É


constituída por um presidente e por vogais, sendo que
dois exercerão as funções de secretário e de
tesoureiro.
| 7
%   4   o  
ë As juntas de freguesia têm competências próprias e
competências delegadas pela câmara municipal.

ë Compete à junta de freguesia, nomeadamente, deliberar


as formas de apoio a entidades e organismos legalmente
existentes, com vista à prossecução de obras ou eventos
de interesse para a freguesia, bem como à informação e
defesa dos direitos dos cidadãos; Passar atestados nos
termos da lei; Celebrar protocolos de colaboração com
instituições públicas, particulares e cooperativas que
desenvolvam a sua actividade na área da freguesia, etc.

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