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ESTRUTURAS

INTRODUÇÃO ESTRUTURAS
A estrutura além de existir para manter um edifício estável, também,
pode ser usada para definir espaço, criar unidades, articular circulações,
sugerir movimento, desenvolver composições, modulações, etc.
Consequentemente, arquitetura está intrinsecamente relacionada aos
elementos que compõem o sistema estrutural.
Na maioria de nosso ambiente construído, os elementos estruturais é de
propósito escondida em indistinta. Pilares escondidos em alvenarias,
painéis de fachada opacos, painéis de vidro espelhado escondendo
estruturas localizadas, forros suspensos ocultando vigas e outros
elementos, contraventamentos em estruturas metálicas fechadas por
divisórias ou paredes internas, etc.
INTRODUÇÃO ESTRUTURAS
Às vezes, a estrutura é exposta de forma grosseira, e detalhes de
conexões descritos como elementos que não define a arquitetura, sua
qualidade e poder de comoção.
Porém, felizmente existem um número bom de estruturas positivas.
Assim, deve-se ler uma estrutura ou analisá-la em termos de
arquitetura.
Não há nada de errado no fato de que estrutura exposta tenha sido
considerada inadequada em muitas épocas do passado.
INTRODUÇÃO ESTRUTURAS
Também, a falta de estrutura exposta em edificações contemporâneas podem
também ser defendida, pois uma estrutura externa exposta poderia
comprometer formas arquitetônicas que apresentam qualidades escultóricas e
superfícies curvas. Uma estrutura interna exposta poderia ter um impacto
negativo no desejo de se obter espaços definidos por superfícies planas puras.
A exposição da estrutura deve ser limitada a edificações onde a estrutura está
integrada à expressão das ideias de arquitetura e as reforça claramente.
As decisões quanto ao grau de exposição de uma estrutura em um projeto
arquitetônico devem ser tomadas após a revisão do conceito de projeto e o
questionamento se a estrutura aparente irá aprimorá-la ou não.
INTRODUÇÃO ESTRUTURAS
INTRODUÇÃO ESTRUTURAS
SISTEMAS ESTRUTURAIS
Os sistemas estruturais são o "esqueleto" que permite uma construção
se manter de pé, dentro das normas quanto à segurança e conforto.
Um sistema estrutural é formado pela união dos diversos "elementos"
estruturais (lajes, vigas, pilares, escoras, sapatas, estacas, etc) de forma
adequada quanto à segurança e deformações dentro das normas locais
vigentes, e de maneira que produza um menor custo.
Um sistema estrutural divide-se em:
• Super estrutura: Região da estrutura acima do nível do solo
• Sub estrutura: Parte do sistema abaixo do nível do solo. É a
fundação, e partes como subsolo, etc.
SISTEMAS ESTRUTURAIS
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
• Forma-ativa
• Vetor-ativa
• Superfície-ativa
• Seção-ativa
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
• Forma-ativa:
Dependem de uma série de elementos flexíveis para alcançarem em uma forma
estável sob carregamento. Os componentes estão sujeitos apenas a esforços axiais
puros (compressão ou tração).
Exemplos:
1. Ponte de corda ou de corrente, que se deformará de maneira a refletir a posição
de qualquer força recebida.
2. Tensoestruturas: coberturas formadas por tecidos à tração.
3. Gridshell: coberturas formadas por grelhas ou malhas.
4. Estruturas pneumáticas.
5. Arcos.
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
• Vetor-ativa:
As forças são transferidas através de elementos rígidos interligados, que são pequenos em
comparação ao comprimento do conjunto estrutural, logo, incapaz de desenvolver forças de
flexão ou de cisalhamento significantes. A eficiência da estrutura vetor-ativa depende
individualmente dos elementos trabalhando apenas sob tração ou compressão (sem flexão).
A transferência da força aplicada externamente aos apoios é governada pelas direções e
relação geométrica entre os elementos.
As forças devem ser aplicadas nos nós.
Exemplos:
1. Treliça bidimensional
2. Treliças tridimensionais
3. Domos esféricos ou semiesféricos
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
• Superfície-ativa:
São caracterizados pelas superfícies rígidas, capazes de desenvolver tensões axiais (compressão e
tração) e de cisalhamento. Parecida com as estruturas forma-ativas, nas superfície-ativas as forças
aplicadas são transferidas através da forma das estruturas, logo, a forma está intrinsecamente
ligado o desempenho estrutural.
A eficiência de uma estrutura superfície-ativa depende da forma da superfície em relação às forças
aplicadas a ela. Também, nestas estruturas não são indicadas para receber forças concentradas, pois
geram tensões locais de flexão.
Exemplos:
1. Cúpulas;
2. Cascas de concreto;
3. Edifícios compostos por painéis estruturais (celular buildings);
4. Diafragma.
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
• Seção-ativa:
São as mais comuns e mais versáteis formas de estruturas. Depende das características
geométricas das seções de cada um dos elementos rígidos (vigas, pilares) para suportar
os carregamentos aplicados.
São projetados para resistir à flexão, cisalhamento, torção, tração e compressão axiais.
A eficiência do sistema estrutura sessão-ativa depende das características geométricas
da seção transversal dos elementos e de seus comprimentos.
Exemplos:
1. Edifícios construídos por lajes, vigas, pilares e fundação;
2. Galpões agrícolas;
3. Arranha-céus comerciais.
CATEGORIA DAS ESTRUTURAS
ESTABILIDADE
ESTABILIDADE
• Pórtico com nós rígidos submetido a forças verticais e horizontais
ESTABILIDADE
• mecanismo em Pórtico articulado sob forças laterais
ESTABILIDADE
• Pórtico com nós rígidos sob forças laterais
ESTABILIDADE
• Laje atuando com diafragma
ESTRUTURAS CONTRAVENTADAS
ESTRUTURAS CONTRAVENTADAS
ESTRUTURAS CONTRAVENTADAS
TORRES
• Torres-estruturas interiores
TORRES
• Torres-estruturas exteriores
TORRES
• Torres-estruturas exteriores
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
Vãos maiores que 18 metros são considerados como grandes vãos.
Ocorrem principalmente ou seja com frequência em coberturas de áreas de piso
amplas e abertas utilizadas em:
• Ginásio de esportes;
• Teatros;
• Centros de esportes aquáticos;
• Hangares de aeronaves;
• Pisos de edificações onde um espaço amplo é inserido no interior de uma
estrutura.
Um ponto importante no projeto das estruturas para grandes vãos é a DEFLEXÃO.
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Vigas para grandes vãos
1. Vigas de madeira laminada e colada
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
2. Vigas de perfil I de Aço
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
3. Vigas de concreto
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
4. Vigas-vagão
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Treliças para grandes vãos:
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Arcos para grandes vãos:
1. Arcos engastados
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
2. Arcos indeformáveis
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
3. Arcos biarticulados
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
4. Arcos triarticulados
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
5. Arcos treliçados
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Cabos:
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
1. Estruturas com curvatura simples
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
2. Estruturas com dupla curvatura
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
3. Estruturas de cabos estaiados
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Estruturas em placas:
1. Estruturas em placas dobradas
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
2. Treliças espaciais
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
• Estruturas em casca
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS
ESTRUTURAS PARA GRANDES VÃOS

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