O documento descreve o contexto e principais características do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII que questionou dogmas políticos e religiosos tradicionais usando a ciência e racionalidade. Defendeu valores burgueses como liberdade, igualdade, tolerância e propriedade privada. Destaca filósofos como Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Adam Smith e suas ideias.
O documento descreve o contexto e principais características do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII que questionou dogmas políticos e religiosos tradicionais usando a ciência e racionalidade. Defendeu valores burgueses como liberdade, igualdade, tolerância e propriedade privada. Destaca filósofos como Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Adam Smith e suas ideias.
O documento descreve o contexto e principais características do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII que questionou dogmas políticos e religiosos tradicionais usando a ciência e racionalidade. Defendeu valores burgueses como liberdade, igualdade, tolerância e propriedade privada. Destaca filósofos como Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Adam Smith e suas ideias.
Professora: Flávia Cândida Ifes – Campus Aracruz 2021 Contexto Expansão do sistema capitalista em diversos países europeus. Ascensão social da burguesia e desenvolvimento da consciência da burguesia enquanto grupo social. Manutenção do Antigo Regime (conjunto que caracteriza a organização sociopolítica e econômica europeia nos séculos XV, XVI e XVII: monarquia absolutista, sociedade estratificada, catolicismo e mercantilismo colonial). Racionalismo e desenvolvimento científico. Inicio da Revolução Industrial. Conceito Movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade da ciência e da racionalidade crítica no questionamento filosófico, o que implica recusa a todas as formas de dogmatismo, especialmente o das doutrinas políticas e religiosas tradicionais. Ilustração, Século das Luzes, Esclarecimento. Iluminismo e ideologia burguesa Liberdade pessoal e social: o comércio só pode se desenvolver em uma sociedade onde as pessoas sejam livres para realizar seus negócios. Sem indivíduos livre recebendo salários não pode haver mercado comercial, por isso a burguesia se posicionou contra a escravidão. Igualdade jurídica: em qualquer ato comercial a desigualdade entre os lados não são relevantes, por isso a defesa, pela burguesia, de que todos deveriam ser cidadãos com direitos básicos, diferenciados apenas por suas situações socioeconômicas e não pelo nascimento. Tolerância religiosa ou filosófica: do ponto de vista econômico é absurdo o processo de compra e venda somente entre pessoas de uma mesma religião ou filosofia. Nesse entendimento a burguesia assumiu a defesa da tolerância em relação à diversidade de crenças. Propriedade privada: o comércio também só é possível entre pessoas que sejam proprietários de bens ou capitais, uma vez que a propriedade privada confere ao proprietário o direito de usar e dispor livremente do que é seu. Por isso a defesa do direito à propriedade privada. Principais características Defesa dos valores burgueses. Propagandismo: os iluministas buscam expor suas ideias ao grande público e não apenas a um grupo seleto de filósofos. Para isso costumavam discursar e discutir em ruas e salões. Racionalidade concreta: os iluministas se esforçavam para generalizar e aplicar as doutrinas críticas e analíticas aos diferentes campus da atividade humana, associando a racionalidade à questões práticas e concretas. Enciclopedismo: os iluministas pretendiam reunir todo o conhecimento racional em uma única obra, a Enciclopédia. Ao mesmo tempo que o enciclopedismo serviu para divulgar os princípios iluministas, também serviu como legitimador dos saberes produzidos a partir do século XVIII. Filósofos iluministas e suas ideias Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): perfectibilidade humana; desigualdade a partir da propriedade privada; Contrato Social. Montesquieu (1689-1755): separação entre os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) para evitar a tirania. Voltaire (1694-1778): crítica à Igreja Católica e à intolerância religiosa; defesa da necessidade social da crença em Deus e da liberdade de pensamento. Politicamente defendia a monarquia constitucional. Adam Smith (1723-1790): defesa do livre mercado e do trabalho assalariado, crítica ao intervencionismo estatal e aos monopólios.