A automutilação é uma prática de agredir o próprio
corpo, que pode acontecer de diferentes formas. A mais comum é fazer pequenos cortes na pele, mas a pessoa também pode se bater, se queimar com cigarro, arrancar os cabelos, se furar com agulhas ou praticar qualquer outra autolesão. “Os ferimentos costumam ser feitos em lugares que podem ser escondidos, como braço, perna e barriga. O que leva o adolescente a fazer isso com ele ?
Na maioria dos casos, a automutilação é reflexo de uma
incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos, como angústias, medos, tristeza e conflitos. Os adolescentes veem nessa prática a saída mais rápida para aliviar esse intenso sofrimento. É uma troca da dor emocional pela dor física. As vezes esse ato também está ligado com a vontade de se auto punir, raiva, auto estima baixa. Existe um perfil de pessoas que se automutilam?
A prática costuma se iniciar no começo da adolescência,
por volta dos 12 anos, e vai perdendo força à medida que o adolescente se aproxima dos 18 ou 19 anos. Apesar de ser mais frequente entre meninas, a automutilação costuma ser mais agressiva entre os meninos. Mas porque alguém faria mal a si próprio? A auto-mutilação na adolescência pode surgir como uma forma de lidar com os problemas que, por vezes, se tornam demasiado pesados para os jovens Fatores de risco
Perturbações psicológicas devido a traumas e
angústias vivenciados na infância podem perdurar por muitos anos. • Transtornos alimentares como bulimia e anorexia, bullying, abusos sexuais, maus tratos, pais dependentes químicos e abuso de drogas são os principais fatores de risco que levam esses adolescentes a praticar a automutilação Distúrbios psiquiátricos
• Depressão, ansiedade, dependencia química,
estresse pós-traumático e transtornos alimentares são exemplos desses distúrbios. • a impulsividade é uma característica muito presente nesse comportamento. Para essas pessoas é complicado agir em situações mais complexas e eles acabam ferindo a si mesmos. Como identificar que uma pessoa está passando por esse problema? • o hábito de vestir calças e blusas de manga compridas mesmo durante o calor e o aparecimento de lesões e cicatrizes sem causa aparente. • observar a preferência por isolamento social, cenários de impulsividade, irritabilidade, autocrítica exacerbada, transtornos alimentares e diminuição da higiene pessoal. Como ajudar a pessoa que passa por uma fase de automutilação? • A primeira conduta a ser seguida é criar um ambiente acolhedor, considerando a individualidade de cada um, sem negligenciar suas dores psicológicas. • analisar e estabelecer uma relação de confiança e afetividade, buscando dialogar continuamente. É importante, também, tentar mostrar que existem outros meios de solucionar os problemas que não sejam por automutilação. • o apoio profissional auxilia a pessoa a ser capaz de descobrir alternativas saudáveis para resolver suas perturbações. • A família tem papel mais do que fundamental nessa jornada e também deve buscar apoio psicológico, quando possível. • A adolescência é uma fase complicada para a maioria das pessoas. (?) A importância da Inteligência Emocional na adolescência • Quando o jovem consegue identificar as próprias emoções, ele cria ferramentas para desenvolver maturidade emocional e, assim, consegue encontrar um aprendizado diante de todos desconfortos dessa fase. Os cinco pilares da Inteligência Emocional • Conhecer as próprias emoções • Controlar as emoções • Automotivação • Empatia • Saber se relacionar interpessoalmente vantagens que você alcançará ao desenvolver melhor sua Inteligência Emocional:
– Diminuirá os níveis de ansiedade e estresse;
– Diminuirá de discussões nos seus relacionamentos; – Melhorará os relacionamentos interpessoais; – Terá mais empatia pelo outro; – Mais equilíbrio emocional; – Maior clareza nos objetivos e ações; – Melhorará a capacidade de tomada de decisão; – Melhorará a administração do tempo e produtividade; – Aumentará o nível de comprometimento com suas metas; – Terá mais senso de responsabilidade e uma melhor visão do futuro; – Aumentará a autoestima e autoconfiança.