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BASES PARA PESQUISA CIENTÍFICA

ODONTOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA : ASPECTOS
HISTÓRICOS, CONCEITOS, USO E
IMPORTÂNCIA NA SAÚDE
Prof.ª Esp. Shirley Moura
SAÚDE
X
DOENÇA
SAÚDE X DOENÇA

• O que é um estado sadio, saudável?

• O que é um estado doente?

• A doença se desenvolve a partir da saúde?


TEORIA MÍSTICA

• Estado de saúde e doenças causados pelo sobrenatural.

• (Des)equilíbrio do espírito.

• Não se pode prever quando acontecerá.

• Controle e cura não depende (só) do Homem.


TEORIA HIPOCRÁTICA OU HUMORAL
• A vida é mantida pelo equilíbrio entre quatro humores:, sangue
(coração), fleuma (sistema respiratório), bílis amarela (fígado) e 
bílis negra (baço).

• Com o predomínio destes humores na constituição dos indivíduos,


teríamos os diferentes tipos fisiológicos: o popular sanguíneo, o
sereno fleumático, o forte colérico e o triste melancólico.

• Relação com condições climáticas

• Relação com fluidos corporais

• (Des)equilíbrio dos fluidos Doença


TEORIA DOS MIASMAS

• A causa das doenças está nos gases, ares e odores nocivos;

• Do grego antigo, significa “poluição”;

• Deu origem à “malária”: “mau ar” (italiano)

• Moradores de proximidades de pântanos pegavam


malária.

• Originados na putrefação

• Gerou medidas de saúde pública: enterro de mortos e


dejetos; coleta de lixo.
TEORIA DA UNICAUSALIDADE
• Teoria dos germes (Bacteriologia)

• Estrutura um novo pensamento médico científico

Subjetividade Objetividade

• Estudos de Pasteur
TEORIA DA UNICAUSALIDADE

• Estudos de Pasteur

• Biologia experimental

para apontar a etiologia.


TEORIA DA MULTICAUSALIDADE

• Vários fatores

• Agentes externos e desequilíbrio interno

• Desajuste ou falha em adaptação do organismo ou ausência de reação aos estímulos externos.


EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE

• Christopher Boorse (1977): a saúde é a simples ausência de doença;

• Lennart Nordenfelt (2001): estado físico e mental em que é possível alcançar as metas
vitais, dadas as circunstâncias;

• Estado relativo de equilíbrio de forma e função do organismo, o que resulta de seu


ajustamento dinâmico satisfatório às forças que tendem a perturbá-lo.

• OMS: estado de completo bem-estar físico, mental e social.


NO BRASIL…
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO COLONIAL - 1500

 O Brasil natural;
 Colonizadores  tuberculose,
sífilis, sarampo, malária etc;
 Extermínio de tribos indígenas
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO COLONIAL - 1500

 Ausência de médicos e hospitais;


 O Brasil natural;
 Crença da doença como um castigo
 Colonizadores  tuberculose,
de Deus  Ação sobrenatural;
sífilis, sarampo, malária etc;
 Curandeirismo
 Extermínio de tribos indígenas
 Remédios naturais;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE
PERÍODO IMPERIAL - 1808
 Junta de Hygiene pública  fiscalização
dos portos e navios;
 Necessidade da higienização pública;
 Teoria do contágio direto;
 Criação de 02 escolas de Medicina:
Salvador e Rio de Janeiro;
 Epidemias de febre amarela, varíola e
cólera, sarampo;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE
PERÍODO IMPERIAL - 1808
 Junta de Hygiene pública  fiscalização
dos portos e navios;
Teoria dos miasmas  as doenças eram
 Necessidade da higienização pública;
causadas por vapores e venenos, que se
 Teoria do contágio direto;
desprendiam do solo, esgotos ou lixo,
 Criação de 02 escolas de Medicina:
originados de matéria orgânica em
Salvador e Rio de Janeiro;
decomposição ou dejetos de pessoas doentes;
 Epidemias de febre amarela, varíola e
cólera, sarampo;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

 Combate a doenças transmissíveis;


 Agricultura do café;
 Endemias rurais;
 Revolta da vacina;
 Assistência hospitalar individual;
 Perfil fiscal e policial para de
educação sanitária;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)


 Sanitarismo campanhista 
 campanhas
Combate a doenças sanitárias para
transmissíveis;
 combater
Agriculturaasdo
epidemias,
café; com perfil
 fiscal
Endemiase rurais;
obrigatório, vacinação
 obrigatória,
Revolta da vacina;desinfecção dos
 espaços públicos
Assistência e domiciliares
hospitalar individual; e
 outras
Perfil ações
fiscal de
e medicalização
policial para do de
espaço urbano
educação sanitária;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO GETÚLIO VARGAS (1930-1954)

 Êxodo rural  Industrialização;


 Criação de Ministérios e hospitais públicos;
 Previdência social;
 Vinculação dos empregados a sindicatos,
com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado.
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO GETÚLIO VARGAS (1930-1954)

 Acidentes de trabalho, doenças


profissionais, estresse;
 Institutos de Aposentadorias e Pensões
(IAPs).
 Assistência médica ao trabalhador;
 Contenção de gastos;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO GETÚLIO VARGAS (1930-1954)

Apopulação de maior
Êxodo rural de poder aquisitivo utilizava
Industrialização;
Acidentes trabalho, doenças
os
 serviços privados de saúde integrantes da
Criação de Ministérios
profissionais, estresse; e hospitais públicos;
medicina liberal crescente, enquanto a maioria da
 Institutos
Previdênciadesocial;
Aposentadorias e Pensões
população não vinculada à previdência contava
 (IAPs).
Vinculação dos empregados a sindicatos,
apenas com os serviços públicos escassos e
com exigência
 Assistência aodetrabalhador;
pagamento de
instituições de médica
caridade, além de praticas
 contribuição
Contenção desindical
gastos;
populares de tratamento.
por parte do Estado.
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

 Investimento na
PERÍODO MILITAR (1954-1985) economia e diminuição
de recursos em políticas
sociais;
 Má distribuição de
renda;
 Mercantilização da
saúde;
 Previdência social
(trabalhadores rurais e
autônomos)
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

PERÍODO MILITAR (1954-1985)


 Controle e
erradicação de
algumas endemias 
AUSÊNCIA DE
PREVENÇÃO;
 Modelo biomédico;
 Serviços privados;
 Movimentos sociais;
PRIMEIRAS PRÁTICAS EM SAÚDE

 Reforma Sanitária (1984);


 8º Conferência de saúde
(1986);
 Criação do Sistema Único de
GOVERNOS POPULISTAS (a
Saúde – SUS (1988);
partir de 1986)  Concepções de saúde-doença
ampliadas;
 Queda na mortalidade infantil;
 Saneamento básico;
TRAJETÓRIA
HISTÓRICA DA
EPIDEMIOLOGIA
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• HIPÓCRATES

• Considerou, mas não desenvolveu...


• Temperatura e ocorrência de doenças
• Estação do ano
• “Elementos fundamentais”
• Bem estar com o ambiente
• “Devoto” de Asclépio
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• ASCLÉPIO E HIGÉIA (séc. V a.c.) c i na
e di a
a m tiv
t re ol e
e n ec
• Asclépio – deus grego da medicina xo u al
r a do ivid
• Panacéia – a medicina curativa, prática Pa ind
terapêutica baseada em intervenções
sobre indivíduos doentes.
• Higéia – saúde coletiva como resultado
de ações de prevenção que promovem
harmonia entre homem e ambiente ASCLÉPIO

HIGÉIA

PANACÉIA
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• Galeno médico de Marco Aurélio (séc. II a.c.)

• Em Roma, os primeiros médicos ecléticos eram em geral escravos gregos


que, inspirados em Galeno ( a.C.), receitavam muitos fármacos para poucos GALENO
enfermos.
• Reestabeleceu a hegemonia do individualismo com a deusa Panacéia como
referência.
• Legado: Registro compulsório de nascimentos e óbitos; Censos periódicos.

MARCO
AURÉLIO
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• Avicena e Averróes (séc. X)

• Se, no mundo ocidental, as diferentes formações ideológicas


não propiciaram as condições para uma medicina do
coletivo, no mundo árabe merece destaque o avanço
tecnológico e o caráter coletivo da medicina;
• Averróes: precursor do higienismo
• Avicene (Córdoba): Reintrodução de Hipócrates e Galeno.
• Legado: registro de informações demográficas e sanitárias a
sistemas de vigilância epidemiológica
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• SÉCULO XIX
• Revolução industrial (deslocamento de populações)
• Revolução francesa (racionalismo e positivismo)
• Epidemias de cólera, febre amarela e febre tifoide (preocupação com a
higiene e condições sanitárias nas cidades).

• Teoria miasmática X a teoria dos germes.


HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• Snow e os germes (séc. XIX) – Pai da epidemiologia moderna

• Grande impulso científico


• Avanços em física, química e medicina experimentais
• Busca de explicações científicas para as observações
• Tinha uma visão cética a teoria miasmática
• Caso John Snow: Cólera em Londres, 1849.
• Caso John Snow: Cólera em Londres, 1854.
• Acreditava que a cólera e a peste negra eram causados por poluição, ar viciado.
• Antecipou-se à teoria microbiana de Pasteur.
• Em 1854, concluiu que os casos de cólera em Londres eram atribuídos à distribuição de água
que havia sido contaminada por uma fossa mal isolada.
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA
• O termo e a ciência “Epidemiologia”

• O termo “epidemiologia” surgiu no séc. XVI, em um texto sobre a peste;


• 1ª Sociedade de Epidemiologia surgiu em Londres.
• Início com doenças infecciosas agudas
• Surtos populacionais, epidemias
• Tornou-se uma disciplina científica apenas na metade do séc. XX (livros, texto, conceitos,
métodos, etc)
FORMAÇÃO HISTÓRICA DA
EPIDEMIOLOGIA
• Fundamenta-se me três eixos

• Um saber clínico naturalizado, racionalista e moderno.

• Uma base metodológica, a Estatística

• Um substrato político-ideológico, a Medicina Social


HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA NO
BRASIL
• Originou-se da Medicina Tropical e dos naturalistas que, de forma sistemática, descreveram
a ocorrência de diversas doenças infecciosas, seus vetores e agentes.

• Presidente da República, Rodrigues Alves, nomeou o médico Oswaldo Cruz, recém egresso
do Instituto Pasteur, para a Diretoria-Geral de Saúde Pública.

• A tarefa de Oswaldo Cruz era sanear o Rio de Janeiro, capital do País, e combater as
principais epidemias que assolavam a cidade: a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA NO
BRASIL
• Projeto de lei impondo a obrigatoriedade da vacinação.

• Revolta das Vacinas, que durou uma semana e deixou um saldo de 30 mortos, 110 feridos e
945 presos, dos quais 461 foram deportados para o Acre.

• Em 1905, Carlos Chagas conseguiu controlar um surto de malária em Itatinga, interior de


São Paulo, e sua experiência acabou tornando-se referência para o combate à doença no
mundo inteiro. Em 1909, Chagas descobriu o protozoário causador da tripanossomíase
americana, denominado por ele de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo CruzA
doença ficou conhecida mundialmente como Doença de Chagas
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA NO
BRASIL
• Doenças no Brasil → campanhas de erradicação da malária de sucesso parcial e do Aedes
aegypti, que foi plenamente exitosa, embora não tenha sido permanente.

• As campanhas de erradicação da varíola na década de 1960 e da poliomielite na década de


1970, aliadas à grave epidemia de doença meningocócica ocorrida na década de 1970,
contribuiram para consolidar, em meados da década de 1970, o Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica no Brasil
HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA NO
BRASIL
• O raciocínio e as técnicas epidemiológicas foram fundamentais para o êxito das ações de
saúde desenvolvidas no Brasil desde o início do século XX e o êxito dessas ações contribuiu
para o desenvolvimento da Epidemiologia em nosso País.

• Em 2005, a Comissão de Epidemiologia da ABRASCO lançou o IV Plano Diretor para o


Desenvolvimento da Epidemiologia no Brasil.

Impacto social
Pesquisas
epidemiológicas quanto aos
determinantes
CONCEITOS E USOS
U E É
O Q OG IA
M I O L
I D E
EP ?
VAMOS ENTENDER
A EPIDEMIOLOGIA
NA PRÁTICA?
ESCOLHA
UMA DOENÇA INFECCIOSA OU PARASITÁRIA E
CONSTRUA UM ESQUEMA QUE RESPONDA AS
SEGUINTES QUESTÕES:
• Como a doença se distribui quanto as características das pessoas, lugares e épocas consideradas?

• Que fatores estão relacionados à ocorrência da doença e sua distribuição na população?

• Que medidas devem ser tomadas a fim de prevenir e controlar a doença?

• Quais as principais complicações podem ocorrer caso não ocorra o controle?

• Qual o impacto das ações de prevenção e controle sobre a distribuição da doença?


CONSEGUEM COMPREENDER
PARA QUE ESTE
CONHECIMENTO SERVE?
ETIMOLOGIA HISTÓRICA
• O termo grego ‘epidemia’ é atribuído a Hipócrates, resultando do prefixo epi- (“sobre”) e o radical -demos
(“povo” ou “país”);assim, o termo ‘epidemia’ teria a conotação de “o que se abate sobre o povo” (Rey, 1993).

• Epidemiologia - Refere-se a ciência ou discurso (logos) sobre as epidemias. Vocábulo empregado pela
primeira vez no Século XVI, como título de um tratado sobre as pestes que assolavam a Europa, publicado
em 1598 em Veneza, escrito por Angelerio.

• No início do século XIX, Villalba escreveu uma crônica histórica das epidemias na Espanha, à qual deu o
título de Epidemiología Española. Uma sociedade científica denominada London Epidemiological Society foi
fundada na Inglaterra em 1855.
EPIDEMIOLOGIA
• EPI = Sobre; DEMO = População; LOGOS = Tratado “Epidemiologia” - Estudo do
que afeta a população

• Conceito antigo: Definições limitadas a preocupação com doenças transmissíveis


• Conceito atual: “É o campo das ciências que estuda nas populações os vários fatores e
condições que determinam a ocorrência e a distribuição dos eventos relacionados com a
saúde”.

• No sentido mais amplo – estudo do comportamento coletivo da saúde e doença


EPIDEMIOLOGIA

Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,


analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades,
danos á saúde e eventos associados a saúde coletiva, propondo medidas
específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo
indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e
avaliação das ações em saúde (ROUQUAYROL, 2013, p.11)
PREMISSAS BÁSICAS DA EPIDEMIOLOGIA
• OS AGRAVOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO NÃO OCORREM POR
ACASO
• A distribuição desigual dos agravos à saúde é fruto da ação de fatores
que se distribuem desigualmente na população.
• O conhecimento dos fatores determinantes das doenças permite a
aplicação de medidas preventivas e curativas.
BASES DE PESQUISA DA
EPIDEMIOLOGIA ATUAL
• Pilares da epidemiologia atual:

• AS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - Estudo de todos os fatores físicos relacionados com o aparecimento de


doenças .

• AS CIÊNCIAS SOCIAIS – para compreensão da determinação social da doença (Sociologia,


Antropologia, Demografia, Psicologia, Economia);
• A ESTATÍSTICA – fornece o instrumental necessário à quantificação das informações de saúde e
sua interpretação. Em associação com a Informática.
EPIDEMIOLOGIA

Surgiu no século XIX, com John Snow


Embasa os estudos da saúde coletiva;
Analisa o perfil de saúde-doença de uma população;
Contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas;
Saúde das coletividades;
OBJETIVO DA EPIDEMIOLOGIA

Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de


saúde nas populações humanas;
Conhecer as características de um grupo determinado (sexo,
idade, ocupação...);
Conhecer a evolução das doenças em um grupo e em um
determinado momento histórico;
Realizar comparações entre populações;
OBJETIVO DA EPIDEMIOLOGIA

Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades;


Descobrir quais os principais problemas de saúde que
acometem determinados grupos;
Avaliar o impactos das intervenções nos diferentes grupos
populacionais;
Avaliar eficiência de diagnósticos e tratamentos;
OBJETIVO DA EPIDEMIOLOGIA
Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução
e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento
das doenças, bem como para estabelecer prioridades;
Avaliar comportamentos de risco e fatores relacionados as
condições de saúde de um grupo;
Indicadores de saúde;
Avaliar o funcionamento de serviços de saúde;
Agenda de saúde;
OBJETIVO DA EPIDEMIOLOGIA
• 1. Ocorrência de doenças em coletividades;
• 2. Processo saúde-doença das coletividades;
• 3. Frequência das doenças;
• 4. Fatores determinantes do adoecimento;
• 5.Prevenção, erradicação e controle
• Prevenção: impedir que os indivíduos sadios adoeçam por meio de
medidas profiláticas;
• Controle: reduzir a incidência de doenças a níveis mínimos;
• Erradicação: não ocorrência da doença;
DIVISÕES DA EPIDEMIOLOGIA
• Doenças infecciosas e enfermidades carenciais;
• Doenças crônico-degenerativas e outros danos à saúde;
• Os Serviços de Saúde (cobertura e qualidade dos serviços);
• Epidemiologia Ambiental e Ocupacional;
• Epidemiologia do Adolescente (idoso, criança, mulheres...);
• Epidemiologia Comunitária ou Hospitalar;
• Epidemiologia Clínica ou Social.
A CONTRIBUIÇÃO DA
EPIDEMIOLOGIA PARA
A ABORDAGEM DA
SAÚDE NAS DOENÇAS
APLICAÇÃO DA
EPIDEMIOLOGIA

• Descrever o aspecto clínico das


doenças e sua história natural.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
• Identificar fatores de risco e
grupos de risco.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

• Prever tendências.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

• Avaliar os serviços de
saúde.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

• Testar a eficácia e o impacto de estratégias de intervenção.


PROPOSTAS DA EPIDEMIOLOGIA

• Identificar e entender o agente causal e fatores relacionados aos agravos à saúde.

• Identificar e explicar os padrões de distribuição geográfica das doenças.

• Estabelecer metas e estratégias de controle.

• Estabelecer medidas preventivas.

• Auxiliar o planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde.

• Prover dados para a administração e avaliação dos serviços de saúde.

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