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INSTITUTO

FEDERAL
Maranhão

COMPONENTES:
Andressa Aguiar PROFESSOR:
Davi Leonan Roberto B. Marques
Gabriel
Guilherme
Iele Samile DISCIPLINA:
Karoline Silva Sociologia da Educação
Stefane
SUMÁRIO

1. Revisão crítica do papel do educador: o educador precisa ser


educado...............................................................................................3
2. A educação como espaço político em luta...........................................4
3. Educação e mudança social: a história como possibilidade................5
4. Ideologia e educação...........................................................................6
5. Postura do educador e mudança social...............................................7
6. Educação, Estado e democracia: algumas sinalizações......................8
7. A formação social brasileira: antecedentes históricos..........................9
8. Políticas públicas e as lutas pela democratização do Estado
brasileiro............................................................................................10
9. Referências......................................................................................12
REVISÃO CRÍTICA DO PAPEL DO
EDUCADOR: O EDUCADOR Começo minha reflexão dizendo que a pedagogia é uma
PRECISA SER EDUCADO
noção inadequada, obsoleta, esdrúxula. A palavra pedagogia
exprime ainda, como o indica a sua etimologia, a condução das
crianças, numa época em que o adulto e o próprio educador
precisam ser educados.
 
A noção de pedagogo, portanto, como o condutor das
crianças, é inadequada a estes tempos novos que exigem do
educador muito mais do que isso. Quero dizer que a
comunidade está pedindo ao pedagogo que exerça hoje outras
funções, outros papéis. Essa comunidade, esse povo, pelo seu
grito, coloca-nos seguidas questões, perguntando sobretudo:
para que, como, para quem, contra quem, estamos
trabalhando?
PARTE DO GUILHERME
?
• Questão antiga e tensa
desde as origens da escola; O homem faz a sua história
• Um tema ainda atual; intervindo em dois níveis: sobre a
• Por isso convém novamente natureza e sobre a sociedade. Nesse
a pergunta: processo ele humaniza a natureza e
Qual é a possibilidade de uma prática social do humaniza a vida dos homens em
educador visando interferir no desenvolvimento das sociedade. O ato pedagógico insere-se
nessa segunda tipologia. É uma ação do
forças que levam uma sociedade a se modificar homem sobre o homem, para juntos,
construírem uma sociedade com
substancialmente?
Educação e mudança melhores chances de todos serem mais
Não há sociedades felizes.
estáveis ou estáticas. social: a história
como possibilidade
Uma pedagogia da práxis, de forma renovada, deve recolocar sempre essa
questão.

Problema: os sistemas
educacionais não tem A mudança se opera por ato de decisão dos
acompanhado o mesmo ritmo homens juntos (fatores subjetivos) e levando em
de transformação das conta as condições concretas que possibilitam a
sociedades. mudança (fatores objetivos).
Ideologia e educação

As ideologias se referem à consciência prática A crítica ideológica pode ser de grande valor
indispensável à ação social. Elas mantêm vínculo com a pedagógico para a formação dos professores e para a
educação, especialmente quando analisada formação humana omnilateral, sendo assumida, ao
dialeticamente no bojo da relação entre educação e mesmo tempo, como meta educativa e como conteúdo de
alienação, tendo como base a crítica ao capitalismo, ensino. Dentro do cenário educativo brasileiro, a
enquanto promotor de determinadas formas de alienação Pedagogia Histórico-Crítica, devido aos seus
e de ideologias hegemônicas. A alienação interfere em pressupostos filosóficos e educacionais, como aquela
práxis educativas voltados à qualificação para identificar e mais apropriada para dar conta dessa relação: educação,
para criticar as ideologias relevantes à prática social. ideologia e alienação.
POSTURA DO EDUCADOR E
MUDANÇA SOCIAL

Em meio à convivência proferida no ambiente escolar,


salienta-se, de forma inegável, o fato de que o professor é
concebido como um referencial para seus alunos. Obviamente que
tal concepção tanto pode ser contemplada de forma positiva,
quanto negativa.
Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso,
daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a
uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o
respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à
conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano.
Ao assumir uma postura profissional adequada, o educador
deverá se ater à importância de se instaurar um clima de
reciprocidade, principalmente no que se refere ao respeito.
Por fim temos também um questionamento:
POSTURA DO EDUCADOR E
MUDANÇA SOCIAL

O professor pode ser um agente de


transformação social?

Os papéis dos profissionais de educação necessitam ser


repensados. Esses não podem mais agir de forma neutra nessa
sociedade de conflito, não podem ser ausentes apoiando-se
apenas nos conteúdos, métodos e técnicas, não podem mais ser
omissos, pois os alunos pedem uma posição desses profissionais
sobre os problemas sociais, mas como alguém que tem opinião
formada sobre os assuntos mais emergentes e que está disposto
ao diálogo, ao conflito, à problematização do seu saber.
POSTURA DO EDUCADOR E
MUDANÇA SOCIAL

O professor pode ser sim um agente de


transformação, principalmente em situações que exigem
um posicionamento firme de sua parte. Não apenas na sala
de aula, mas na sociedade, no ambiente escolar ou
universitário e estar atento ás discussões no que se refere
ao mundo à sua volta. É importante, participar de grupos
de estudos, envolverem-se em pesquisas, incentivar seus
alunos a buscarem sempre a conhecer mais.
Educação, Estado e democracia:
algumas sinalizações

 A temática democracia, Estado e educação é


muito instigante e faz parte da agenda
brasileira, sobretudo das políticas e gestão
da educação.
 É fundamental situarmos a presença de uma
agenda global transnacional, cuja proposição
é cada vez mais homogeneizadora e,
paradoxalmente, plural e combinada.
 Possui um Cenário Transnacional.
 É preciso compreender o caso brasileiro com
base na dialética entre o local, o nacional e o
mundial.
A F O R M A Ç Ã O S O C I A L B R A S I L E I R A :
A N T E C E D E N T E S H I S T Ó R I C O S

A história da formação social brasileira é marcada por


Os problemas estruturais eram bem notáveis no Império,
importantes movimentos e lutas desde o processo de ocupação
mas ainda ficaram perceptíveis com a mudança para a
pelos portugueses, cuja lógica política tem sido caracterizada por
República. “A questão nacional está sempre presente, como
continuidades, rupturas e inovações resultantes dos desafios
desafio, obsessão,
postos pelos impasse
movimentos sociaisoue incidente" e "Aforça
desafiados pela dinâmica
dos
sociopolítica brasileira,
interesses externos. (IANNI, como
2004). vimos, não é linear, mas
pautada por Ianni
Segundo um (2004),
“desenvolvimento
o “que temosdesigual e combinado”
no país, são processos
fortemente
(IANNI, marcados
2004).A pelo conservadorismo
burguesia corporativa, semeprojeto
colonialismo,
político
impulsionados pelas nacional,
para a sociedade demandas não
do capital e por uma política
tem compromisso com a
hegemônica de alianças que se nega a democratizar o poder
democracia, com o Estado Democrático de Direito e suas
estatal e as relações sociais”.
decorrências.
P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S E A S L U TA S P E L A D E M O C R AT I Z A Ç Ã O
D O E S TA D O B R A S I L E I R O
REFERÊNCIAS

GADOTTI,
A retomada Moacir.
histórica que Pedagogia da Práxi.
Nessa direção, 4º ed: lenta
a distensão SãoePaulo: Cortez: Instituto
Apesar dos limites históricos,
fizemos da formação social 2004. (Cap.
Paulo Freire, gradual3de passagem do regime militar
e 4) o cenário político brasileiro avança
brasileira evidencia os para o civil efetivou-se mediante a numa perspectiva de
complexos limites postos à luta eleição indireta — via colégio eleitoral — democratização e tem, no
pela democratização do Estado de Tancredo Neves e José Sarney, processo constituinte e na
DOURADO,
brasileiro e, portanto, da agendaLuiz Fernandes. ESTADO,
respectivamente EDUCAÇÃO
para presidente e vice- E DEMOCRACIA NO
aprovação da Constituição Federal
das políticasBRASIL:
sociais e, presidenteE da
RETROCESSOS república, efetivando-se Soc., de
RESISTÊNCIAS. Educ. 1988 (CF),
Campinas ,  v.processos de
consequentemente, da num cenário demarcado por alta inflação retomada do Estado Democrático
40,  e0224639,    2019 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
efetivação e consolidação dos e problemas sociais diversos. Esse de Direito, resultado de lutas
direitos sociais. script=sci_arttext&pid=S0101-73302019000100203&lng=pt&nrm=iso>.
movimento, na contramão das lutas pelas históricas em prol da democracia e
Diretas Já, consubstanciou limites ao justiça social.
efetivo processo de democratização do
Estado e de suas políticas.
FIM

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