Formação Pedagógica Inicial de

Formadores. B Learning

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Mod.DFRH.110/03
 Objetivos Específicos

• Distinguir educação de pedagogia;

• Definir andragogia;

• Distinguir o modelo pedagógico do modelo andragógico;

• Reconhecer a importância da formação de adultos baseada no modelo

andragógico;

• Definir formação profissional;

• Reconhecer a importância da formação profissional na sociedade atual;

• Distinguir a formação profissional inicial da formação contínua;

• Distinguir os domínios da formação profissional:

• Reconhecer a articulação dos sistemas de educação e da formação profissional;

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• Reconhecer a existência da legislação da formação profissional;

• Definir o formador como profissional;

• Reconhecer a importância de uma preparação pedagógica para exercer a actividade de

formador;

• Descrever as três actividades do formador;

• Identificar as competências psicossociais e técnicas do formador.

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 A EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA

A Educação
EDUCARE – Alimentar, encher de conhecimento

• Perspetiva socializante

• Educação como bem de consumo quantitativo

• Convergência/homogeneização

• Criança: como Homem em miniatura - visão pessimista do Homem

A educação reflete "a acção exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda
não estão maduras para a vida social” ( Durkheim, 1911).

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 A EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA

EDUCERE – Extrair, conduzir para o desenvolvimento

• Perspetiva personalizante

• Educação como bem de qualidade

• Divergência/heterogenização

• Criança: centro da ação educativa – puerocentrismo

• Visão otimista do Homem

“Ensinar, a meu juízo, constitui uma função altamente super estimada”

(Carl Rogers).
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 A EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA

A Pedagogia

• Na Antiguidade, o pedagogo é o escravo que conduz as crianças ao mestre

encarregado do ensino; mais tarde tornou-se sinónimo de mestre, precetor.

• A pedagogia como a "ciência da educação das crianças", "teoria prática da

educação” (Emile Durkheim).

• É a partir deste modelo, onde o professor assume um papel primordial, que se

estabelece o que deve ser aprendido, como, quando e os critérios de
exequibilidade .

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 A EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA

Neste modelo a educação da criança está totalmente dependente dos conhecimentos

do pedagogo. É assente numa relação unidireccional.

Mestre Discípulo

A partir de 1960, surge a relação mútua e indissociável entre a educação (centrada no

campo da acção) e a pedagogia (centrada na reflexão), permitindo o início das
Ciências da Educação.

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A EDUCAÇÃO E A PEDAGOGIA

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 A ANDRAGOGIA

• "A arte e ciência de orientar adultos a aprender". Malcolm Knowles (pai da

andragogia)

• A pedagogia destina-se às crianças e aos jovens, centrando-se nos conteúdos;

• A andragogia destina-se aos adultos, centrando-se no processo de aprendizagem.

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 PRESSUPOSTOS DA ANDRAGOGIA

• Conceito de aprendente (aquele que aprende) responsável pela sua

aprendizagem e estabelece o seu percurso educacional;

• Experiência do aprendente é o ponto de partida da formação;

• Maior disponibilidade para aprender, o adulto mais recetivo;

• Orientação para aprender atividades centradas na tarefa ou num

problema concreto a superar;

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 PRESSUPOSTOS DA ANDRAGOGIA
• Motivação para aprender:

• Extrínsecas/externas:
• Melhores condições de trabalho;
• Aumento salarial;
• Desenvolvimento das suas competências profissionais.

• Intrínsecas/internas:
• Autoestima;
• Reconhecimento;
• Autoconfiança.

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 PRESSUPOSTOS DA ANDRAGOGIA

• Mudança na perspetiva do tempo – a imediaticidade da

aplicação dos conhecimentos na vida quotidiana;

• Aprendizagem como resolução de problemas.

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 PEDAGOGIA VS ANDRAGOGIA

Pedagogia Andragogia

A pedagogia implica que o professor A andragogia implica que o formando

ensine conhecimentos curriculares aprenda a agir mais eficazmente

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 PEDAGOGIA VS ANDRAGOGIA (CONT.)

Professor: MESTRE Formador: GUIA Formando: Aprendente por

iniciativa

Aluno: Discípulo

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PEDAGOGIA VS ANDRAGOGIA (CONT.)

Pedagogia Andragogia
Aprendizagem
Centrada nos conteúdos Centrada nos processos

Professor – centro Aluno - centro

Relação professor/aluno

Currículo padronizado Aplicação prática

Razões da aprendizagem

Motivação Extrínseca Intrínseca

Desvalorizada
Experiência do aluno Fonte rica de aprendizagem

Utilidade para a vida

Vontade de aprender Êxito; progressão escolar
pessoal e profissional

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 CICLO ANDRAGÓGICO

Estabelecimento
do clima

Avaliação e Diagnóstico
Re-diagnóstico necessidades

Experiências Formulação dos objetivos

educativas programáticos

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

1- Estabelecimento do Clima

• Clima institucional (espaço físico e recursos materiais);

• Clima psicológico – conduz à aprendizagem

Condições para atingir este objetivo:

• Clima de respeito mútuo;
• Clima de colaboração;
• Clima de suporte;
• Confiança mútua;
• Clima empático;
• Clima humano.
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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

2 - Diagnóstico das Necessidades

• Envolvimento do aprendiz no processo de diagnóstico; professor como
facilitador

• Construção de um modelo ideal de desempenho;

• Diagnóstico de experiências anteriores;

• Consciencialização dos aprendizes das suas competências.

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

3 - Formulação dos Objetivos Programáticos

• Envolvimento do aprendiz na planificação da sua aprendizagem;

• Professor como guia processual e fonte de conhecimento;

• Tradução das necessidades diagnosticadas em objectivos educacionais

específicos.

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

4 - Experiências Educativas

• Um dos critérios essenciais para o sucesso nesta fase é o envolvimento

mútuo ao longo do ciclo;

• Concretização dos objetivos propostos;

• Nesta fase, deverão estar incluídas experiências grupais, subgrupais e

projetos individuais de aprendizagem.

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

5 - Avaliação e Re-Diagnóstico

• Avaliação subjetiva (qualitativa);

• Envolvimento ativo do aprendiz no processo de avaliação das suas
aprendizagens.

A avaliação é composta por:

• Avaliação da reação;
• Avaliação da aprendizagem;
• Avaliação dos comportamentos;
• Avaliação dos resultados;
• Re-diagnóstico das necessidades de aprendizagem.

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

Resumo do Modelo Andragógico

Relaxado, Confiante, Respeito Mútuo,

Clima Informal, Colaborativo e Apoiante

Mútua, entre o aprendiz e o guia

Planificação

Mútua valorização
Diagnóstico de necessidades

Fixação dos objetivos Negociação mútua

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 CICLO ANDRAGÓGICO (CONT.)

Resumo do Modelo Andragógico (cont.)

Desenho do plano de Contratos de aprendizagem e Projetos
aprendizagem de aprendizagem
Projetos de investigação, Estudos
Actividades de
independentes, Técnicas de
aprendizagem
experiências

Evidenciada pelo educando, validada

pelos seus companheiros, professores e
Avaliação peritos. Referida a critérios.

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Definição

•Conjunto de atividades que promovem essencialmente a

aquisição e/ou o desenvolvimento das capacidades práticas, dos
conhecimentos e das atitudes requeridas para o exercício das
funções de uma profissão ou função específica.

•Para além de complementar a preparação para a vida ativa, visa

uma integração dinâmica no mundo do trabalho pela aquisição
de conhecimentos e de competências profissionais.
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• Integração e realização sócio-profissional dos
indivíduos;
• Promoção da igualdade de oportunidades, no acesso à
profissão e ao emprego e da progressão de carreira;
• Adequação entre o trabalhador e o posto de trabalho;

• Modernização e desenvolvimento integrado das

organizações, da sociedade e da economia;
• Fomento da criatividade, da inovação, do espírito de
iniciativa e da capacidade de relacionamento.
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 OS 3 PILARES DA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL

Saber Especialista Formação Geral

Saber fazer Instrutor Especialização

Saber ser Educador Adaptação

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 INICIAL CONTÍNUA

 De Base  Aperfeiçoamento
 Especialização  Reconversão
 Reciclagem
 Promoção
 Desenvolvimento
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Formação necessária ao início de uma
profissão

 De Base – Programa mínimo ao exercício da

profissão
 Especialização profissional – visa aprofundar
matérias específicas, inerentes ao
desempenho de uma função/profissão
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• Mudanças ao nível científico e tecnológica (electrónica, informática;
bioquímica; manipulação genética…);
• Mutações políticas e económicas ( inovação constante e competitividade);
• As organizações adaptam-se às alterações do meio envolvente de forma: Pró
– activa e Reactiva;
• Os colaboradores das organizações têm de estar motivados e serem
qualificados.

Formação Profissional é um agente de mudança fundamental no processo de ajustamento

das qualificações profissionais e das competências dos indivíduos às exigências da
sociedade/mercado de emprego ; Novas tecnologias
Melhoria da qualidade
Melhoria da produtividade
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 A Formação Profissional representa um instrumento estratégico, de
política económica, social e de emprego:

• Política Económica – permite elevar o nível da actividade económica em quantidade e

qualidade;
• Política Social – permite o desenvolvimento dos indivíduos numa perspectiva de formação
contínua;
• Política Emprego – permite dinamizar o emprego numa perspectiva de desenvolvimento.

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 Diagnóstico das Necessidades
de Formação

Conceção do Sistema
Avaliação do Sistema

Gestão do Sistema
Organização, coordenação e animação do
sistema (ações de formação)

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 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

1 - A Conceção do Sistema

• Espaços e equipamentos;

• Recursos pedagógicos, financeiros e humanos;

• Organização administrativa e funcional;

• População – alvo;

• Análise dos conteúdos…

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 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

2 – A Gestão do Sistema

• Recolha de informações;

Preparação
• Elaboração do plano de formação;
Administrativos e
coordenadores
• Acolhimento; pedagógicos

• Negociação.

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 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

2 – A Gestão do Sistema (cont.)

• Avaliação formativa;

o
Desenvolviment
• Avaliação sumativa;
Formador(es)
• Preparação das sessões;

• Animação das sessões;

• Avaliação das ações.

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 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

2 – A Gestão do Sistema (cont.)

• Elaboração do relatório;

Saída
Coordenador
• Controlo e avaliação do processo responsável pela
ação de formação

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 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

3 - Organização e coordenação do sistema (ações

de formação)

• O formador desempenha um papel fulcral

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Mod.DFRH.110/03
 AS FASES DO SISTEMA DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

4 – Avaliação do Sistema
• Recolha e tratamento de dados

• Alterações da atitude do trabalhador

• Alterações no desempenho individual do trabalhador

Apreciação ativa
• Mudanças nos níveis de satisfação coletiva
• Mudanças nos resultados da organização
• Mudanças nos níveis de satisfação pessoal do trabalhador

• Relatório de análise (preliminar)

• Desenvolvimento metodológico
• Relatório final

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O Ciclo da Formação

Existe uma necessidade de formação;

há um problema ou oportunidade onde
a formação pode dar o seu contributo

O uso do que aprenderam

acrescenta valor Cria-se um programa
de forma viável

Os formandos usam o
que aprenderam
Realiza-se a formação

Os formandos aprendem
o previsto
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 TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL

1. Formação inicial com certificação escolar

2. Formação inicial para qualificação profissional

3. Formação profissional contínua

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 TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (CONT.)

1 - Formação inicial com certificação escolar

• Jovens em idade escolar

• Dupla certificação

• Entrada no mercado do trabalho

• Inserida no sistema educativo regular, cursos tecnológicos

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Mod.DFRH.110/03
 TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (CONT.)

2 - Formação inicial para qualificação profissional

• Jovens ou adultos

• Certificação profissional a curto prazo

• Entrada no mercado do trabalho

• Inserida no sistema educativo, escolas profissionais

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Mod.DFRH.110/03
TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (CONT.)

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Mod.DFRH.110/03
 EM SÍNTESE

Os 3 Pilares da FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Especialização
(O Saber Fazer)

(O Saber Ser)
Adaptação
Formação Geral
(O Saber Saber)

Saber Saber - Conhecimentos (Domínio Cognitivo)

Saber Fazer - Capacidades (Domínio Psicomotor)
Saber Ser – Atitudes (Domínio Afetivo)
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Mod.DFRH.110/03
 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O
SISTEMA EDUCATIVO

Em Portugal a formação profissional inserida no sistema educativo tem

sofrido alterações ao longo do tempo de acordo com a realidade política,
económica e social de cada período

Articulação entre a educação e a formação profissional

Comunilog Consulting 46
Mod.DFRH.110/03
 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O
SISTEMA EDUCATIVO (CONT.)
ENSINO FORMAÇÃO PROFISSIONAL
NÍVEIS
-UNIÃO
TIPOS Anos Designação EUROPEIA

BÁSICO Ensino básico recorrente

1º CICLO 1º ao 4º Curso de educação e formação profissional I
2º CICLO 5º e 6º Cursos de orientação I
3º CICLO 7º , 8º e 9º Cursos de qualificação inicial II
Curso secundário tecnológico
Ensino secundário recorrente
SECUNDÁRIO Cursos das escolas profissionais
10º ao 12º Cursos de aprendizagem III
Cursos de qualificação inicial
SUPERIOR
5 anos IV/V
UNIVERSITÁRIO
3/4 anos IV/V
POLITÉCNICO
3/4 anos IV/V
MILITAR
1 ano
PÓS-GRADUAÇÃO
preparação
1 ano
MESTRADO
dissertação
1 ano preparação + 4 anos
DOUTORAMENTO
dissertação
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Mod.DFRH.110/03
 ÁREAS E MODALIDADES DA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
Área Designação Área Designação
Administração, serviços e
1 9 Hotelaria e turismo
comércio
Agroalimentar e produção Informação, comunicação,
2 10
aquática documentação

3 Ambiente e recursos naturais 11 Informática

4 Artes do espectáculo 12 Intervenção pessoal e social

5 Artes gráficas 13 Metalomecânica

Património cultural e produção
6 Construção civil 14
artística
7 Design e desenho técnico 15 Química
8 Eletricidade e eletrónica 16 Têxtil, vestuário e calçado

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Mod.DFRH.110/03
ÁREAS E MODALIDADES DA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (CONT.)

I. SEM equivalência escolar

Modalidades da
II. COM equivalência escolar
Formação
III. Formação de formadores
IV. Formação de gestores e
quadros

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Mod.DFRH.110/03
 I - FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM
EQUIVALÊNCIA ESCOLAR
MODALIDADE DESIGNAÇÃO TIPO DE FORMAÇÃO CERTIFICAÇÃO
jovens e adultos, primeiro emprego, Certificado de formação
formação inicial para a
com escolaridade obrigatória (não profissional de nível 2 ou
Qualificação inicial qualificação profissional
inferior ao 6º ano) 3

jovens e adultos, primeiro emprego, Diploma de

titulares de um curso de ensino
Especialização
secundário e /ou de uma habilitação
tecnológica
na área de especialização tecnológica
formação inicial, para a especialização
qualificação profissional tecnológica e qualificação
profissional de nível 4

ativos empregados, em risco de

Certificado de formação
Qualificação e desemprego, semiqualificados ou sem formação profissional
profissional de nível 2 ou
reconversão qualificação, 6º ano de escolaridade contínua
3
profissional (mínimo)

ativos empregados, em risco de

desemprego, desempregados que
Reciclagem, formação profissional Certificado de formação
necessitem de reciclar, atualizar ou
actualização, contínua profissional
aperfeiçoar as competências, 6º ano
aperfeiçoamento de escolaridade (mínimo)

ativos empregados, em risco de

formação profissional Certificado de formação
Especialização desemprego, que pretendem
contínua profissional
profissional aprofundar as suas competências,

ativos empregados ou desempregados

formação profissional Certificado de formação
Formação de ativos com qualificações de nível superior ou
contínua profissional
qualificados intermédio

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Mod.DFRH.110/03
II - FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM
EQUIVALÊNCIA ESCOLAR

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Mod.DFRH.110/03
 III E IV - FORMAÇÃO DE FORMADORES E
DE GESTORES

• Consiste em adquirir competências a nível pedagógico, técnico e

organizativo para um bom desempenho e aumentar a qualidade da
formação.

• Consiste em adquirir competências a nível da gestão, recursos

humanos e da organização de empresas.

52
Mod.DFRH.110/03
 53
Mod.DFRH.110/03
 CONCEITOS DE FORMADOR

Decreto Regulamentar n.º 66/94

de 18 de Novembro
Artigo 2º

Entende-se por formador o profissional que, na realização de uma ação de formação, estabelece
uma relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e
competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento,
adequados ao desempenho profissional.

“O formador é, antes de mais nada, um comunicador por excelência e um ator por

essência”. (Abílio Tarrinha)

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Mod.DFRH.110/03
 CONCEITOS

Formador
Aquele que devidamente certificado, intervém na realização de
uma ação de formação:

• Intervenções teóricas ou praticas para formandos

• Prepara, desenvolve e avalia sessões de formação
• Técnicas e materiais didácticos adequados aos objetivos da ação,
com recurso às suas competências técnico-pedagógicas
• Monitor, animador, tutor.

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Mod.DFRH.110/03
 CONCEITOS

Quanto ao regime de ocupação:

1. Eventuais;
Quanto ao vínculo:
2. Permanentes.
1. Internos;

2. Externos.

Quanto à componente de formação:

1. De formação teórica;

2. De práticas profissionais.
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Mod.DFRH.110/03
 O FORMADOR E A SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM

Formador

Objetivos e programa Condições físicas

Métodos e Técnicas
Recursos didáticos
Pedagógicas

Avaliação da aprendizagem Avaliação da formação

Formandos

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Mod.DFRH.110/03
 O FORMADOR E A SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM

Aprender está na base do triângulo: FORMADOR

formador/ formando/ Conteúdo = como
demonstrar o saber fazer?
ANIMAR ENSINAR

Animar = comunicação /

FORM ANDO

C O N TE ÚD O
comportamentos / atitudes

Ensinar = transmissão dos APRENDER

conhecimentos

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Mod.DFRH.110/03
AS ATIVIDADES DO FORMADOR

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Mod.DFRH.110/03
AS COMPETÊNCIAS PSICOSSOCIAIS DO
FORMADOR

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Mod.DFRH.110/03
 AS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS DO
FORMADOR
Ser capaz de compreender e integrar-se
no contexto técnico em que se insere
Ser capaz de se adaptar a diferentes contextos
organizacionais e grupos de formandos
Técnicas
Ser capaz de planificar e preparar sessões de
formação
Ser capaz de conduzir o processo de
formação/aprendizagem em grupos de
formação
A população ativa, o mundo do trabalho e os sistemas de formação,
o objeto técnico-científico e/ou tecnológico da formação;
A família profissional da formação, o papel e o perfil do formador;
Os processos de aprendizagem e a relação pedagógica;
A conceção e organização de cursos ou ações de formação.
Analisar o contexto específico das sessões: objetivos, programa,
perfis de entrada e de saída, condições de realização;
Conceber planos das sessões e definir objectivos pedagógicos;
Analisar e estruturar os conteúdos de formação;
Selecionar os métodos e as técnicas pedagógicas;
Conceber e elaborar suportes didáticos e instrumentos de avaliação.
Desenvolver os conteúdos de formação;
Desenvolver a comunicação no grupo e motivar os formandos;
Gerir os fenómenos de relacionamento interpessoal e de dinâmica do grupo;
Gerir o tempo e os meios materiais necessários à formação;
Utilizar os métodos, as técnicas, os instrumentos e os auxiliares didáticos.
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Mod.DFRH.110/03
 AS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS DO
FORMADOR (cont.)

Ser capaz de gerir a progressão na aprendizagem Efetuar a avaliação formativa informal;

Efetuar a avaliação formativa formal;
dos formandos
Efetuar a avaliação final ou sumativa.
Técnicas

Avaliar o processo formativo;

Ser capaz de avaliar a eficácia da formação Participar na avaliação do impacto da formação nos desempenhos
profissionais.

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Mod.DFRH.110/03
 EM SUMA…

Explicitar os objetivos
da formação

Avaliar a aprendizagem Analisar o perfil de

e reajustar a formação entrada dos
formandos

O formador
deve…
Selecionar os
métodos e
,
Animar, estar técnicas
atento ao grupo pedagógicas

Planificar e elaborar
recursos didáticos

63
Mod.DFRH.110/03
 SÍNTESE FINAL:
PRINCIPAIS IDEIAS A RETER

• Na formação profissional os objectivos situam-se a três níveis:

• saber-saber;
• saber-fazer;
• saber estar.

• O formador é uma figura central no processo pedagógico, devendo centrar-se

sobre o perfil dos formandos, as necessidades de aprendizagem e as estratégias
pedagógicas.

• O formador é um facilitador da aprendizagem.

• O formador é um animador, isto é, um líder e gestor da dinâmica formativa.

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Mod.DFRH.110/03
 SÍNTESE FINAL:
PRINCIPAIS IDEIAS A RETER
Em síntese, o formador é quem:
• Procura comunicar com clareza;
• Domina e conhece os objetivos a seguir;
• Sabe escolher os métodos, as técnicas e os meios mais adequados;
• Se centra nas pessoas e no grupo;
• Cria dinâmicas de grupo;
• Provoca a discussão, o trabalho individual e o trabalho em equipa;
• Cria um clima de confiança sem competitividade;
• Utiliza a pedagogia do sucesso e não as práticas do erro;
• Procura continuamente o seu próprio aperfeiçoamento;
• Utiliza a sua capacidade de dinamismo para motivar;
• Gere de forma eficaz os fenómenos de grupo;
• Prepara as suas sessões e avalia-as.
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Mod.DFRH.110/03
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