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INVERSOR DE

FREQUÊNCIA
Disciplina: maquinas elétricas
Professor: José Achiles Mozambani
Aluno: Roberto Da Silva
INVERSOR DE FREQUENCIA

Os inversores de frequência são dispositivos elétrico/eletrônicos cuja


função é proporcionar um controle mais avançado nos motores, é uma
das partidas mais utilizadas na indústria e apresenta inúmeros
benefícios tanto ao motor como para a aplicação.
É um tipo de controlador que aciona um motor elétrico e promove a
variação da frequência e da tensão que é fornecida a esse motor,
dominando a sua velocidade e a potência consumida.
A função de um inversor é alterar a frequência da rede que alimenta o motor
e, assim, variar a velocidade de rotação desse motor. Essa alteração da
frequência ocorre na faixa de 0,5 a 400 Hertz (Hz).

Uma outra tarefa atribuída a eles é manter o torque constante para não
provocar alterações na rotação quando o motor estiver com carga.

Sem esse controle o motor gira em velocidade máxima e fixa.

Com ele, o giro do motor é acelerado ou reduzido, conforme a necessidade,


por isso é um dispositivo bastante utilizado no ambiente industrial.

O trabalho de aumentar ou diminuir a velocidade do motor, a fim de atender


às exigências da operação, não seria possível utilizando apenas um redutor
mecânico
O inversor de frequência converte um sinal de tensão elétrica senoidal em um
sinal de onda quadrada, através de uma modulação chamada PWM – Pulse
Width Modulation (Modulação por Largura de Pulso), esse sinal de entrada é
tratado por alguns blocos que compõem esses equipamentos.
 Ponte retificadora
Ao alimentarmos o nosso inversor em um rede elétrica, recebemos um sinal do
tipo senoidal (50/60Hz).A ponte retificador é composta pela associação de diodos
que possuem a função de cortar (retificar) o semiciclo negativo do sinal, deixando
passar somente o ciclo positivo.
 Filtro CC
Este filtro é composto pela associação de indutores e capacitores a fim de
transformar esse sinal em um mais próximo de um sinal DC ou sinal contínuo,
elevando assim a tensão de pico.
 Ponte Inversora
Esta etapa é composta pela associação de transistores do tipo IGBT (Transistor
Bipolar de Porta Isolada) onde eles recebem este sinal quase DC, e convertem
para um sinal modulado pela largura de pulso (PWM). Dada a largura que esses
pulsos apresentam, ocorre uma variação na tensão/corrente e assim replicando
na variação da velocidade do motor. Outro ponto que deve ser considerado é a
frequência de chaveamento destes transistores, ao aumentarmos esta frequência
de chaveamento, temos um sinal mais limpo ao motor, reduzindo ruídos e
distorções, porém isto implica em um aumento na geração de harmônicas na rede
elétrica. Logo ao parametrizarmos o nosso drive, devemos levar em conta este
aspecto.
 O inversor de frequência é compostos por duas partes, sendo elas: parte de
controle e parte de potência.

 Parte de controle
Os sistemas de controle são compostos pela IHM (Interface Homem-Máquina),
entradas e saídas digitais/analógicas, rede de comunicação. Com esta parte, o
usuário consegue comandar o inversor, selecionando a maneira em que irá
controlar o motor (via IO, IHM, entre outros), poderá criar lógicas ou utilizar de
funções específicas no gerenciamento da aplicação, poderá ter o feedback da
aplicação, entre outros aspectos.

 Parte de potência
Esta parte é composta por todos os filtros, retificadores, e a parte do IGBT, onde
tratará o sinal senoidal em um sinal modulado por largura de pulso, possibilitando
a variação de velocidade do motor. Além de tratar as distorções harmônicas que
são geradas pelo chaveamento dos transistores.
Existem dois tipos de inversores de frequência e conhecê-los fará toda
a diferença na implantação em seu projeto:

 Inversor de Frequência Escalar:


A lógica de controle é a manutenção da relação V/F (Tensão /
Frequência) constante. Esses modelos apresentam um desempenho
dinâmico limitado e são empregados em tarefas simples, como o
controle da partida e da parada do motor e a manutenção da
velocidade em um valor constante.

Alguns exemplos: bombas, ventiladores e máquinas simples, que


necessitam apenas de variação de velocidade e partidas suaves
 Inversor de Frequência Vetorial
Os inversores vetoriais possuem um controle mais complexo que os
escalares e um desempenho dinâmico maior. Utilizam algoritmos
inseridos no software que alteram a relação entre tensão e frequência
para ajustar o torque.

Este necessita da programação de todos os parâmetros do motor,


como: resistências elétricas, indutâncias, correntes nominais do rotor
e estator.

São aplicados em elevadores, guinchos e máquinas operatrizes, que


demandam variação de velocidade, controle de torque, operações em
baixas rotações e alta velocidade de resposta.
Vantagens do inversor de frequência:

 Instalação simples;
 Economia de energia;
 Precisão nos processos;
 Partida e parada suave do motor;
 Excelente regulador de pressão e vazão;
 Comunicação avançada e aquisição de dados;
 Substituição de variadores mecânicos e eletromagnéticos;
 Eliminação de elementos de partida pesados e complicados;
 Automatização, segurança e flexibilização dos processos fabris.
Desvantagens do inversor de frequência:

 Custo inicial relativamente alto;


 Grande quantidade de componentes sofisticados que requerem
técnicos especializados para a manutenção;
 Limitação do uso em sistemas de bombeamento de líquido com
partículas em suspensão.
CONCLUSÃO

 Foi possível ver como esse fantástico equipamento reduz o consumo


da energia elétrica e o nível de ruído, aumenta a vida útil dos
motores, provê segurança e muito mais.

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