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SOLDAGEM

PROF. MAYCON P. COLOMBO


SOLDAGEM

 Processo de Soldagem com eletrodo revestido (SMAW)


Shielded Metal Arc Welding
Características Gerais:
SOLDAGEM

Equipamentos
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 O Processo
 Manual  Eletrodos: de 1,0 a 6,0 mm de diâmetro
 Fonte do tipo corrente constante  Revestimentos: de 1,0 a 5,0 mm
 Tensão em vazio: 50 a 100 V  Soldagem em CC e/ou CA
 Tensão de trabalho: 17 a 36 V
 Taxa de deposição: 1 a 5 kg/h
 Espessuras soldadas: > 2,0 mm
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Porta-eletrodo
 Prender o eletrodo e energizá-lo.
 Isolado – minimizar riscos de choque
 Garras bem limpas e em boas condições – superaquecimento.
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Cabos
 Conduzir a corrente elétrica
 Da fonte ao porta-eletrodo e da peça a fonte.
 Cobre ou alumínio
 Flexível, recoberto com material isolante, resistente a abrasão e à sujeira.
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Consumível
 Vareta metálica (alma) – 23 a 45 cm, recoberta com uma camada de fluxo
(revestimento).
 Soldagem por gravidade têm comprimento entre 55 e 70 cm.
 Processo de fabricação:
 Minerais e compostos diversos – misturado com ligante
 A massa é levada para extrusão juntamente com o arame trefilado e cortado nas
dimensões finais.
 Levados ao forno para secagem e cura do revestimento
• Temperatura e tempo – em função do tipo.
 Preparação da extremidade e classificação.
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 Funções do revestimento
 Estabilizar o arco elétrico;
 Ajustar a composição química do cordão;
 Protege a solda contra contaminação pela atmosfera através da geração de
gases e de uma camada de escória;
 Reduz a velocidade de solidificação;
 Possibilita reações de refino metalúrgico;
 Possibilitar o uso de diferentes tipos de correntes e polaridade;
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 Introduz elementos de liga no depósito e desoxida o metal de solda;


 Facilita a soldagem em diversas posições de trabalho;
 Serve de guia das gotas em fusão na direção do banho;
 Serve como isolante na soldagem de chanfros estreitos, de difícil acesso.
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 Revestimento Oxidante
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 Revestimento Ácido:
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 Celulósico (30 - 40% C6H10O5)


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 Rutílico (45 - 55% TiO2)


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 Básico (25 - 40% CaCO3 e 20 - 25% CaF2)


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 Básico / Rutílico (CaCO3 e TiO2)


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 Tipos de proteção

 Variações
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 Especificações dos eletrodos - AWS


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 Especificações dos eletrodos - AWS


SOLDAGEM
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SOLDAGEM
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 ARMAZENAMENTO
E SECAGEM
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 Parâmetros operacionais
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 Valores de corrente de soldagem


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 Vantagens do processo
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 Desvantagens do processo
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Baixa eficiência de deposição


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 Baixo fator de operação: (tempo de arco aberto/tempo total de soldagem)


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 Segurança
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 Técnicas de operação

Abertura do arco
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Posição do eletrodo
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Arc Length = 3 mm

Técnicas de soldagem com tecimento


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 Técnicas de operação
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Técnicas de soldagem para revestimento


SOLDAGEM
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2F
SOLDAGEM

2F
SOLDAGEM
SOLDAGEM
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 Soldagem: (Welding) é o processo de união de


materiais, a SOLDA (weld) é o resultado deste
processo.
 Metal Base: material da peça que sofre o processo de
soldagem.
 Metal de Adição: material adicionado, no estado
líquido, durante a soldagem (ou brasagem).
 Poça de Fusão: Região em fusão, a cada instante,
durante a soldagem.
 Penetração: Distância da superfície original do metal
de base ao ponto em que termina a fusão.
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 Junta: Região entre duas ou mais peças que serão unidas.


Tipos de juntas: Topo, ângulo, canto, sobreposta e de aresta.

Soldas em juntas de topo e ângulo podem ser com penetração total (penetração em
toda a espessura dos componentes da junta) ou parcial.
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 Chanfro: Corte efetuado na junta para facilitar a soldagem entre duas peças, em
toda sua espessura.
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 Face da raiz, nariz ou encosto (S): parte não chanfrada de


um componente da junta.
 Abertura da raiz, folga ou fresta (f): menor distância entre
as peças para soldar.
 Ângulo de abertura da junta ou ângulo de bisel (β): ângulo
da parte chanfrada de um dos elementos da junta.
 Ângulo de chanfro (α): soma dos ângulos de bisel dos
componentes da junta.
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 Raiz: região mais profunda do cordão de solda, onde em uma região chanfrada corresponde a região do cordão junto da fresta e do
encosto. Tem a tendência a ser a região mais propensa a ter descontinuidades em uma solda.
 Face: superfície oposta a raiz da solda.
 Passe: depósito de material obtido progressão sucessiva de uma só poça de fusão. Uma solda pode ser feita de um único passe u de
vários.
 Camada: conjunto de passos localizados na mesma altura no chanfro.
 Reforço: altura alcançada pelo excesso de material de adição.
 Margem: linha de encontro entre a face de solda e a superfície do metal base.
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 Zona fundida (ZF): soma da parte fundida do metal base e do metal de adição.
 Zona termicamente afetada (ZTA): região do metal base que tem sua estrutura
e/ou suas propriedades alteradas pelo calor de soldagem.
 Cobre/junta: peça colocada na parte inferior da raiz com finalidade de conter
o metal fundido durante a execução da soldagem.
SOLDAGEM
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1F 2F 3F 4F
SOLDAGEM

1G 2G 5G
SOLDAGEM

 Manual: soldagem na qual toda a operação é realizada e controlada


manualmente pelo soldador.
 Semi-automático: soldagem com controle automático da alimentação do metal
de adição, mas com controle manual pelo soldador do posicionamento da tocha
e do seu acionamento.
 Mecanizado: soldagem com controle automático de alimentação de metal de
adição, controle do deslocamento do cabeçote de soldagem pelo equipamento,
mas com posicionamento, acionamento do equipamento e supervisão da
operação sobre responsabilidade do operador de soldagem.
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Automático: soldagem com controle automático de praticamente todas as


operações necessárias. Em alguns casos a definição de um processo
mecanizado/automático não é fácil, em outros, o número de controle de operação,
o uso de sensores, a possibilidade de programar processo indica claramente um
processo de soldagem automático. De uma forma ampla, os sistemas automáticos
de soldagem podem ser divididos em duas classes:
a) Sistema dedicados, projetados para executar uma operação especifica de
soldagem, basicamente com nenhuma flexibilidade para mudanças no processo.
b) Sistemas com robôs, programáveis e apresentando uma flexibilidade
relativamente grande para alterações no processo.
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Símbolos padronizados são usados para indicar a localização, detalhes dos chanfro
e outras informações de soldagem em desenhos de engenharia. Existem sistemas
de símbolos de soldagem desenvolvidos em normas de diferentes países. No Brasil,
o sistema mais usado é o da American Welding Society, através de sua norma AWS
A2.4, Symbols for Welding and Nondestructive Testing. Com tudo, símbolos
baseados em normas de outros países são, também, usados. Como esses símbolos
são similares aos da AWS, mas apresentam diferenças nos detalhes, isto pode levar
a interpretação errada de desenhos.
SOLDAGEM

Um símbolo completo de
soldagem consiste dos
seguintes elementos:
SOLDAGEM

O símbolo básico da solda indica o tipo de solda e chanfros que serão usados. A
figura abaixo mostra os básicos mais comuns.
SOLDAGEM
SOLDAGEM

Exemplo:

 GMAW = MIG/MAG
RT = Radiographic test
SOLDAGEM

A posição do símbolo básico na


linha de referência indica se a
solda será depositada no mesmo
lado ou no lado oposto do local
indicado no desenho pela seta.
SOLDAGEM
SOLDAGEM
SOLDAGEM

Exemplo de símbolos compostos:


SOLDAGEM
SOLDAGEM

Exemplo de um símbolo para uma solda em chanfro de V com dimensões:

Profundidade do bisel Dimensões da solda no chanfro


Garganta efetiva (penetração da solda)
MIG/MAG
MIG/MAG

 Gas Metal Arc Welding(GMAW)


 Soldagem a arco com proteção gasosa
 METAL INERTE GÁS (MIG) Caracterizado pela utilização somente de só gases
inertes que fazem a proteção do metal fundido e não reagem durante a
soldagem (não ferrosos –Al, Cu, Mg, Ni)
 METAL ATIVO GÁS (MAG) Caracterizado pela utilização de gás ativo como CO2 ,
que reage durante a soldagem influenciando na largura e penetração do cordão
de solda. (ferrosos)
MIG/MAG

Eletrodo arame - 0.8 à 2.4 mm


MIG/MAG

2 Roldanas Alimentador e arame

4 roldanas
MIG/MAG

Tocha
MIG/MAG
MIG/MAG

Transferência metálica
O modo de ocorrência da transferência metálica é muito importante na soldagem
MIG/MAG, pois afeta muitas características de processo como por exemplo:
 A estabilidade do arco;
 A quantidade de gases (principalmente hidrogênio, nitrogênio e oxigênio)
absorvida pelo metal líquido;
 A aplicabilidade do processo em determinadas posições de soldagem;
 O nível de respingos gerados.
MIG/MAG

Transferência por curto circuito


 Gota se forma e cresce até tocar a poça de fusão
 Gota é atraída para a poça de fusão por tensão superficial
 Grande instabilidade do arco (respingos)
 Usado em todas as posições, geralmente fora de posição plana e peças de
pequena espessura, baixa energia de soldagem necessária
MIG/MAG

Transferência globular
MIG/MAG

Transferência por Spray


 Forças Eletromagnéticas sobrepõem forças gravitacionais
 Poderia ser utilizado em todas as posições de soldagem mas a poça de fusão é
grande
 Não pode ser utilizado em chapas finas
 Corrente de transição – nível de corrente no qual o tamanho médio das gotas de
metal líquido que se transferem para a peça diminui
 Elevada tensão e intensidade de corrente limitada a soldagem na posição plana
 Sem respingos, cordão suave e regular
 Limitada a certos gases e misturas desses (Ar+O2)
MIG/MAG
MIG/MAG

Oxidante Inerte
Estabilidade
Aço carbono e alguns Alto custo
todos menos aço
aços liga Al, Mg, Cu
MIG/MAG
MIG/MAG
MIG/MAG
MIG/MAG

TÉCNICA DE OPERAÇÃO
 Abertura do arco -toque do eletrodo na peça
 Acionar o gatilho de disparo –inicia alimentação, gás de proteção e energização
 Soltar o gatilho –fim da operação
 Principais variáveis são: tensão, corrente, polaridade, velocidade de
deslocamento, vazão do gás protetor e o diâmetro e comprimento do eletrodo
percorrido pela corrente elétrica “stickout” (pela difícil medição considera-se a
extremidade do bico de contato até a peça).
MIG/MAG

 Quanto maior o stickout maior o aquecimento por efeito joule e então menor
corrente para fundir o arame ou maior deposição sem alteração da corrente.
Corrente alta = maior poça de fusão = maior vazão de gás
Vazão Baixa = porosidade, perda de elementos de liga
Vazão Alta = depressão na poça de fusão
MIG/MAG
MIG/MAG
MIG/MAG

VANTAGENS:
 Alta taxa de deposição (1-15 Kg/h) –comparando com eletrodos revestidos
 Alto fator de ocupação do soldador
 Grande versatilidade de material e espessuras
 Não utiliza fluxo de soldagem (sem escória e limpeza)
 Exige menor habilidade do operador
 Adequados para automação
MIG/MAG

DESVANTAGENS:
 Maior sensibilidade aos parâmetros elétricos (qualidade do cordão de solda)
 Maior custo e manutenção em relação a soldagem por eletrodos revestidos
 Menor variedade de consumíveis
 Não utilizar na presença de corrente de ar
TIG
TIG

ELETRODO NÃO CONSUMÍVEL


 Possibilidade de solda sem metal de adição
 Controle independente da fonte de calor e metal de adição
 Soldagem de peças de pequenas espessuras e chapas finas
 Sem geração de salpico e vapores
 Ótima visibilidade para o soldador
 Uso do metal de base como metal de adição
TIG

SOLDAGEM DE MATERIAIS DE DIFÍCIL SOLDABILIDADE


 Proteção eficiente contra contaminação
 Possibilidade de soldar muitos tipos de metais (alumínio, magnésio,
titânio, cobre e aços inoxidáveis) numa grande variedades de espessuras e
em posições não possíveis por outros processos.
TIG

PRODUTIVIDADE BAIXA (MENOR QUE ELETRODO REVESTIDO)


ARCO ELÉTRICO
 Estável, suave e produz soldas com boa aparência e acabamento
 Processo limpo (exige pouca ou nenhuma limpeza após a operação
OPERAÇÃO
 Normalmente manual
 Fácil mecanização
As fontes TIG são do ponto de vista construtivo e operacional, semelhantes às
fontes para soldagem com eletrodos revestidos, mas em geral apresentam
possibilidade de ajuste de corrente mais preciso e menores valores de corrente
mínima de operação;
TIG
TIG
TIG

DISPOSITIVOS AUXILIARES:
TIG
TIG

A mistura 80% Ar/20% He reúne as melhores características de ambos


TIG
TIG
TIG

 São varetas sinterizadas de tungstênio (W) com adições de óxidos


 Eletrodo de W puro é mais barato; CA; aplicações simples
 Eletrodos com adições de óxido tem maior estabilidade de arco e durabilidade
 Tório é radioativo e têm sido evitado (inalação na fiação)
TIG
TIG
TIG

X
TIG

TÉCNICA DE OPERAÇÃO
TIG
TIG

Al, Mg, Ti Al, Mg, Ti


Aço, Cu, Ag,
(baixas correntes e (maior corrente e
Aço inoxidável
espessuras) espessura)
TIG

VANTAGENS
 Versátil em termos de espessura e ligas soldáveis
 Solda de ótima qualidade
 Controle do calor cedido a peça
 Processo visa estanqueidade
TIG

DESVANTAGENS
 Caro, lento e de baixa produtividade
 Dificuldade de manter proteção em ambientes com vento
 Baixa tolerância a contaminantes
TIG
TIG
OXIACETILENO
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 REGULADOR DE PRESSÃO
OXIACETILENO
OXIACETILENO

 METAIS DE ADIÇÃO
OXIACETILENO
OXIACETILENO

 TÉCNICA
OXIACETILENO
OXIACETILENO
OXIACETILENO
OXIACETILENO
OXIACETILENO
OXIACETILENO
OXIACETILENO

 APLICAÇÃO
OXIACETILENO
OXIACETILENO

 https://www.youtube.com/watch?v=32-q0b1HKSI
OXIACETILENO

 OBRIGADO!!!!
Vídeos de complemento!
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