Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Antimicrobianos: compostos sintéticos ou naturais capazes de
destruir ou inibir agentes infecciosos.
- antibacterianos;
- antifúngicos;
- antiprotozoários;
- anti-helmintícos;
- antivírais.
Antibacterianos:
2
CARACTERÍSTICAS DO ANTIMICROBIANO IDEAL
• Ação bactericida;
• Menor MIC;
• Menos tóxico;
• Mais barato.
3
CLASSES DE ANTIBIÓTICOS
•Penicilinas (1°, 2°, 3° e 4° geração)
•Aminoglicosídeos
•Tetraciclinas
•Sulfonamidas
•Macrolídeos
•Fluoroquinolonas
5
Estima-se que o corpo humano que contém cerca de 10 trilhões de
células seja rotineiramente portador de aproximadamente 100 trilhões
de bactérias.
6
MECANISMOS DE DEFESA DOS HOSPEDEIRO
Sistema imune
• Imunocompetente
• Imunodeprimido
7
FATORES LOCAIS
8
9
PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS
11
PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS
12
PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS
13
PARÂMETROS FARMACOLÓGICOS
15
MECANISMOS DE AÇÃO
17
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
( Bactericidas)
Componentes da Parede Celular Bacteriana
PEPTIDEOGLICANO (procariotos)
→N-ACETILGLICOSAMINA (NAG)
→ÁCIDO N-ACETILMURÂMICO (NAM)
18
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
19
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
Penicilinas
Mecanismo de ação: Inibidores de parede celular,
desorganização da estrutura das membranas e perdem a
semi-permeabilidade.
Penicilinas
Classificação
- Penicilinas Naturais: Penicilina G (cristalina, procaína e
benzatina), Penicilina V.
- Penicilinas penicilinase-resistentes: Oxacilina
- Aminopenicilinas: Ampicilina (Amoxicilina, amoxicilina-
clavulanato e ampicilina-sulbactam)
- Penicilinas de espectro ampliado: Carboxipenicilinas
(carbenicilina, ticarcilina e ticarcilina-clavulanato)
21
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
22
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
23
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
Cefalosporinas de primeira geração – consistem nas
primeiras cefalosporinas com espectro de atividade mais
estreito do que as de 2ª e 3ª geração, sendo eficazes contra
micróbios como os estreptococos, Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae e Proteus mirabilis. Embora possua boa atividade
contra os cocos gram-positivos e algumas cepas de
estafilococos, os enterococos e os estafilococos resistentes à
meticilina não são sensíveis a este grupo de fármacos.
Constituem alternativa às penicilinas antiestafilocócicas ou
antiestreptocócicas quando o paciente é alérgico à penicilina
Usadas em infecções leves a moderadas do trato respiratório,
do trato urinário, da pele e ósseas quando são provocadas por
microrganismos sensíveis.
24
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
25
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
26
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
27
1. Agentes que inibem a síntese da parede celular
30
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese
proteica
(bactericida /bacteriostático)
31
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese
proteica (bactericida /bacteriostático)
32
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese
proteica (bactericida /bacteriostático)
Aminoglicosídeos
Unem-se irreversivelmente a uma ou mais proteínas receptoras
específicas dos ribossomos do microrganismo (unidade 30S), o que
provoca leitura errada do DNA, resultando na biossíntese de
proteínas não-funcionais, o que causa a morte do microrganismo,
com ação bactericida, embora a maioria dos demais antibióticos que
interferem na síntese de proteínas sejam predominantemente
bacteriostáticos.
34
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese
proteica (bactericida /bacteriostático)
Macrolídeos
35
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese
proteica (bactericida /bacteriostático)
36
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese proteica
(bactericida /bacteriostático)
Tetraciclinas
São inibidores específicos do ribossomo procariotico (bacteriano).
Elas bloqueiam o receptor na subunidade 30S que se liga ao t-RNA durante a
tradução gênica.
Como o ribossomo das células humanas é diferente, não é afetado. A síntese de
proteínas é, portanto, inibida na bactéria, o que impede a replicação e leva à
morte celular.
Há algumas estirpes resistentes por um de dois mecanismos que adquirem
através de genes em plasmídeos de outras bactérias. Um desses genes codifica
uma proteína que ativamente expulsa a tetraciclina da célula. O outro codifica
uma proteína que se liga ao ribossoma não permitindo a ação do antibiótico.
Os principais fármacos deste grupo são: tetraciclina (Tetrex), oxitetraciclina
(Terramicina), doxiciclina (Vibramicina), minociclina (Minomax).
37
3. Agentes que afetam a função ribossomal/síntese proteica
(bactericida /bacteriostático)
38
4. Agentes que afetam metabolismo de ácidos nucléicos
39
4. Agentes que afetam metabolismo de ácidos nucléicos
Quinolonas
•A enzima denominada DNA girase ou topoisomerase II é a
responsável pela iniciação da síntese de DNA na bactéria, enquanto
os quinolônicos interferem na ação desta enzima, inibindo a
duplicação do DNA necessária à duplicação do microrganismo.
40
4. Agentes que afetam metabolismo de ácidos nucléicos
Quinolonas
•Quinolônicos não fluorados são: ácido nalidíxico (Wintomylon);
ácido oxolínico (Urilin); ácido pipemídico (Balurol) (Pipram)
Pipurol); e, rosoxacino (Eradacil).
• Os quinolônicos fluorados, também denominados
fluoroquinolônicos ou fluorquinolonas, são: Ciprofloxacino
(Ciflox) (Procin); gatinofloxacino (Tequin); levofloxacino
(Levaquim) (Tavanic); lomefloxacino (Maxaquin); moxifloxacino
(Avalox); norfloxacino (Floxacin) (Respexil); ofloxacino (Floxstat)
(Oflox); pefloxacino (Peflacin).
41
4. Agentes que afetam metabolismo de ácidos nucléicos
Quinolonas
•Quinolônicos não fluorados são: ácido nalidíxico (Wintomylon);
ácido oxolínico (Urilin); ácido pipemídico (Balurol) (Pipram)
Pipurol); e, rosoxacino (Eradacil).
• Os quinolônicos fluorados, também denominados
fluoroquinolônicos ou fluorquinolonas, são: Ciprofloxacino
(Ciflox) (Procin); gatinofloxacino (Tequin); levofloxacino
(Levaquim) (Tavanic); lomefloxacino (Maxaquin); moxifloxacino
(Avalox); norfloxacino (Floxacin) (Respexil); ofloxacino (Floxstat)
(Oflox); pefloxacino (Peflacin).
42
4. Agentes que afetam metabolismo de ácidos nucléicos
43
5. Agentes antimetabólitos
44
RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA
3.Resistência adquirida
• Mutação
Sítio de clivagem
pela penicilase
bacteriana ou por
ácido
47
48
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
49
USO CORRETO DOS ANTIMICROBIANOS
50
USO CORRETO DOS ANTIMICROBIANOS
52
TERAPIA ESPECÍFICA
53
USO DE TESTES LABORATORIAIS
•Coloração Gram
•Teste de difusão em disco
•Teste de diluição em agar ou caldo
54
TERAPIA PROFILÁTICA
• Posologia inadequada
Doses excessivas
Doses sub-ótimas (seleção de microorganismos resistentes) 56
ANTIMICROBIANOS COMBINADOS
(sinergismo)
Vantagens:
• Prevenção de emergência de resistência
• Tratamento de infecções polimicrobianas
• Bloqueio de dois pontos de uma mesma via
Desvantagens:
• Risco de toxicidade
• Antimicrobianos desnecessários (resistência)
• Maior custo p/ paciente
• Antagonismos de efeito (bacteriostático x bactericida)
57
EFEITOS ADVERSOS
•Efeitos tóxicos
Concentrações superiores à terapêutica .
Ex.: aminoglicosídeos com baixo índice terapêutico
•Efeitos colaterais
Ex. dor epigástrica por efeito irritativo –tetraciclina e eritromicina
•Efeitos secundários
Superinfecção por desequilíbrio da flora normal ou lise de
microrganismos
•Reações de hipersensibilidade
Independente da dose e de difícil previsibilidade
58
59