DIAGNÓSTICO DA NECESSIDADE DE

DRENAGEM
 INTRODUÇÃO

O DIAGNÓSTICO DEVERÁ RESPONDER AS SEGUINTES QUESTÕES

PARA O AMBIENTE EM ESTUDO

• EXISTE NA ATUALIDADE OU HÁ POSSIBILIDADE DE NO FUTURO

PRODUZIR-SE UM EXCESSO DE ÁGUA?

• QUAL A FONTE DO EXCESSO DE ÁGUA?

• EXISTE UMA SAÍDA ADEQUADA PARA ELIMINAR O EXCESSO DE

ÁGUA?

• OS SOLOS PODEM SER ADEQUADAMENTE DRENADOS?

• QUE QUANTIDADE DE ÁGUA DEVE SER REMOVIDA?

• QUE SISTEMAS DE DRENAGEM DARÁ MELHORES RESULTADOS

DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO E AMBIENTAL?
Dreno e Franja capilar

http://www.cnps.embrapa.br/sibcti/fotos/pocos.htm
ESTUDOS NECESSÁRIOS DIAGNÓSTICO

• RECONHECIMENTO DA ÁREA POR MEIO DE VISITAS DE

CAMPO

• ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

• ESTUDOS DO SOLO

• ESTUDOS DOS NÍVEIS FREÁTICO

Lençol freático

www.ige.unicamp.br/~lrdg/nova_pagina_5.htm

www.abas.org.br/educacao.php
 Poços

http://www.geralpocos.com.br/images/foto_pocos.gif
POÇO DE OBSERVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTI CO

• PARA CADA POÇO A SER INSTALADO DEVE SER FEITO:

• ANOTAÇÃO DA DATA DE INSTALAÇÃO, LOCALIZAÇÃO,
• DESCRIÇÃO DO PERFIL: COR DAS CAMADAS DE SOLO,
• TEXTURA, ESTRUTURA, CONSISTÊNCIA, PRESENÇA DE
MOSQUEADO A, CONCREÇÕES,
• ALTURA DO LENÇOL ESTABILIZADO E POSSÍVEL
PRESENÇA DE BARREIRA, QUANDO ATINGIDA OU
CONHECIDA.
TIPOS DE POÇOS

• 1. POÇO PROVISÓRIO
• PARA SOLOS ESTÁVEIS E ESTUDO TEMPORÁRIO
PODERÁ SIMPLESMENTE SER FEITO UM FURO DE TRADO
PARA SERVIR COMO POÇO DE OBSERVAÇÃO.
QUANDO NECESSÁRIO PARA O PREPARO DE MAPA DE
FLUXO DO LENÇOL É RECOMENDÁVEL INSTALAR
PIQUETES PRÓXIMO DA “BOCA” DE CADA POÇO, OS QUAIS
DEVERÃO SER COTADOS.
• PARA SOLOS INSTÁVEIS E LEITURAS DE CURTO
PERÍODO
O POÇO PODERÁ CONSTAR DE UM FURO DE TRADO ONDE É
COLOCADO UM TUBO DE TIPO ESGOTO, DE 50 mm,
CONTENDO PERFURAÇÕES OU CORTES DE SERRA DE 2mm
PARA PERMITIR QUE SEJAM FEITAS LEITURAS.
TIPOS DE POÇOS

• POÇO PERMANENTE
PODERÁ CONSTAR DE UM FURO DE TRADO REVESTIDO COM
TUBO, TIPO ESGOTO, DE DIÂMETRO INTERNO DE 50mm, OU
DE TUBO DOMÉSTICO COM UM DIÂMETRO INTERNO DE
32mm.
O TUBO DEVERÁ SER RECORTADO COM SERRA DE 2 mm, ATÉ
UM MÁXIMO DE 1,0 m DA SUPERFÍCIE DO TERRENO,
DEVENDO SER FEITOS CERCA DE 30 CORTES POR METROS
DE TUBO.
NA PARTE SUPERIOR DO TUBO OU POÇO DEVE SER FIXADA
UMA LUVA LISO-ROSCA ONDE É ATARRAXADO UM TAMPÃO
TIPO PLUG.
POÇO DE OBSERVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO
INSTALAÇÃO DE POÇOS DE OBSERVAÇÃO
INSTALAÇÃO DE POÇOS DE OBSERVAÇÃO


INSTALAÇÃO DE POÇOS DE OBSERVAÇÃO
POÇO DE OBSERVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO
LEITURAS DE POÇOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

• LEITURAS
AS LEITURAS PODERÃO SER: DIÁRIAS, SEMANAIS,
QUINZENAIS OU MENSAIS. DEPENDENDO DA UTILIZAÇÃO A
SER DADA ÀS INFORMAÇÕES REQUERIDAS.
EM CASOS DE FLUTUAÇÕES DO LENÇOL FREÁTICO, EM
ÁREAS ONDE SE DESEJA AVALIAR O DESEMPENHO DO
SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA PODEM, INCLUSIVE,
SER FEITAS VÁRIAS LEITURAS POR DIA.
EM ESTUDOS DO LENÇOL FREATICO, EM ÁREAS IRRIGADAS,
AS LEITURAS PODEM SER SEMANAIS OU MENSAIS. SENDO
MAIS COMUM FAZER LEITURAS MENSAIS POR PERÍODO DE
ALGUNS MESES, OU DE ACORDO COM O CICLO DA PLANTA,
OU ENTÃO COMPLETAR UM CICLO DE UM ANO.
LEITURAS DE POÇOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
POÇO DE OBSERVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO

http://www.cnps.embrapa.br/sibcti/fotos/pocos.htm
POÇO DE OBSERVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO

http://www.cnps.embrapa.br/sibcti/fotos/pocos.htm
LEITURAS DE POÇOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

• LEITURAS
AS LEITURAS PODERÃO SER: DIÁRIAS, SEMANAIS,
QUINZENAIS OU MENSAIS. DEPENDENDO DA UTILIZAÇÃO A
SER DADA ÀS INFORMAÇÕES REQUERIDAS.
EM CASOS DE FLUTUAÇÕES DO LENÇOL FREÁTICO, EM
ÁREAS ONDE SE DESEJA AVALIAR O DESEMPENHO DO
SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA PODEM, INCLUSIVE,
SER FEITAS VÁRIAS LEITURAS POR DIA.
EM ESTUDOS DO LENÇOL FREATICO, EM ÁREAS IRRIGADAS,
AS LEITURAS PODEM SER SEMANAIS OU MENSAIS. SENDO
MAIS COMUM FAZER LEITURAS MENSAIS POR PERÍODO DE
LEITURAS DE POÇOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

• PLOP
A maneira mais prática é com utilização de um “plop” fixado a uma
trena de fibra de vidro, fita metálica ou equivalente.
Ao baixar o “plop” no poço, cuja a ponta passa a corresponder ao zero
da trena, este ao tocar a água produz um som característico, daí a
denominação.
O “plop” nada mais é que um peso suficiente para manter a trena
esticada, cuja a principal característica é produzir o referido som que
indica o nível da superfície d’água.

• DISPOSITIVO ELÉTRICO
Pode ser usado ainda equipamento munidos a dispositivos elétrico que
ao tocar na água permite medir a profundidade do lençol. Este
equipamento não é prático como o “plop”.
LEITURAS DE POÇOS

• ESSES EQUIPAMENTOS MEDEM A PROFUNDIDADE DO

LENÇOL EM RELAÇÃO AO TOPO DO POÇO.

• DE POSSE DESTE DADO E TENDO-SE A COTA DA

PLATAFORMA DO POÇO OU DO PIQUETE, SITUADO JUNTO
AO FURO, OBTÊM-SE A PROFUNDIDADE DO LENÇOL EM
RELAÇÃO À SUPERFÍCIE DO TERRENO E TAMBÉM A
COTA DO LENÇOL FREÁTICO, O QUE PERMITE PREPARAR
HIDROGRAMAS DO LENÇOL, SEÇÃO TRANSVERSAL DE
LINHAS DE POÇOS, BEM COMO MAPA DE
ISOPROFUNDIDADE (ISÓBATA) E MAPA DE FLUXO DO
LENÇOL (ISOHIPSA).
FICHA PARA LEITURAS DE NÍVEL FREÁTICO

PRO JETO: LOCALIDADE:

OPERADOR: DATA:
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
NÚMERO COTA DO LEITURA COTA DO COTA DO PROFUND. PROFUND.
DO POÇO TOPO DO LENÇOL LENÇOL TERRENO DO DO POÇO
(NPO) TUBO FREÁTICO FREÁTICO NATURAL LENÇOL (PPO)
(CTT) (LLF) (CLF) (CTN) FREÁTICO
(PFL)
PERFIL OU SEÇÃO TRANSVERSAL DO LENÇOL

• SERVE PARA DAR UMA IDÉIA DO GRADIENTE

HIDRÁULICO,
• INDICAR ZONAS DE RECARGA E DESCARGA E
• INDICAR DRENOS INTERCEPTORES.
PERFIL DO LENÇOL FREÁTICO

http://geografia.igeo.uerj.br/xsbgfa/cdrom/eixo3/3.4/310/310.htm
MAPA DE ISOYPSAS DO LENÇOL

• INFORMA A COTA DO LENÇOL FREÁTICO.

• CONFECCIONA-SE INTERPOLANDO AS COTAS DO LENÇOL
FREÁTICO OBTIDAS ATRAVÉS DE LEITURAS DOS POÇOS
DE OBSERVAÇÕES.
• A ESCALA VAI DEPENDER DO NÍVEL DE ESTUDOS E DO
MATERIAL CARTOGRÁFICO EXISTENTE.
• EM ESTUDOS DE NÍVEL DE PROJETO BÁSICO OU A NÍVEL
DE DETALHE PODE-SE TRABALHAR COM ESCALAS DE:
1:2.000; 5.000; 10.000 OU 25.000 E ISOLINHAS DE O,20; O,50 OU
1,00 m.
• AS ISOLINHAS OU ISOHYPSAS PODEM ESTAR A UMA
EQUIDISTÂNCIA QUE VARIA ENTRE 0,20m E 0,50m,
SEGUNDO OS GRADIENTES IDRAULICOS DISPONÍVEIS.
• DO MAPA DAS ISOHYPSAS PODEMOS OBTER VÁRIAS
CONCLUSÕES:
• 1) DIREÇÃO DO FLUXO
• 2) GRADIENTE HIDRAULICO
• 3) ÁREAS DE RECARGA OU DESCARGA
• 4) VALOR RELATIVO DA CONDUTIVIDADE HIDRAÚLICA
ELEVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO
COM RELAÇÃO AO NÍVEL DO SOLO
MAPA DE ISOPROFUNDIDADE (ISÓBATAS)
• É preparado a partir de dados da profundidade do lençol em relação
à superfície do terreno, obtidos a partir de leituras dos poços de
observações.
• Pode também ser preparados marcando-se a interseção das linhas de
fluxo do lençol freático com as cotas da superfície do terreno, quando
superpostas.
• A seguir une-se pontos de mesmas profundidades e obtêm-se linhas de
mesma profundidade do lençol em relação a superfície do terreno
(isóbatas).
• Como exemplo, pode-se trabalhar com faixas de profundidades de
planos de níveis freáticos que vão de 0 a 0,50 m; 0,50 a 1,00 m; 1,0 m
a 1,50 m; 1,50 a 2,0 m. A partir da escala pré-fixada são feitas
interpolações para a obtenção das isóbatas.
• Este é o mapa mais importante para mostrar áreas com problemas de
drenagem subterrânea. (Figura a seguir)
 CURVAS DE NÍVEIS DA PROFUNDIDADE DO LENÇOL
FREÁTICO
16 16

14 14

12 12

10 10

8 8

6 6

4 4

2 2

0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Janeiro Fevereiro
 CURVAS DE NÍVEL DA
ELEVAÇÃO DO LENÇOL
FREÁTICO
 Mapa de Profundidade à Camada Impermeável

• CONSTATANDO-SE UMA “BARREIRA” OU ESTRATO

LIMITANTE GRAVITACIONAL DA ÁGUA QUE ÀS VEZES
ENCONTRA-SE A POUCA PROFUNDIDADE, FACILMENTE
RECONHECÍVEL, INCLUSIVE NOS MAPAS DE SOLO.
• CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE BARREIRA:
– LUTHIN (1965): CONSIDERA QUE, QUANDO A PERMEBILIDADE DO
SUBSOLO É DE APROXIMADAMENTE 1/10 DA PERMEABILIDADE
DO SOLO SUPERFICIAL, PODE-SE CONSIDERÁ-LO IMPERMEÁVEL
– BUREAU OF RECLAMATION (1964): EXPRESSA QUE UM
DETERMINADO EXTRATO É CONSIDERADO “A BARREIRA” SE A
CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA FOR MENOR QUE 1/5 DA
CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA PONDERADA DOS EXTRATOS POR
SOBRE O MESMO. OBEDECENDO A SEGUINTE FÓRMULA:
K3 < K1 * H1 + K2 * H2 : “BARREIRA”
5 (H1 + H2)
• O MAPA DE PROFUNDIDADE À “BARREIRA” É PREPARADO
INTERPOLANDO-SE ISOLINHAS COM BASE NOS PONTOS
SITUADOS NO MAPA.
• QUANDO A PROFUNDIDADE À “BARREIRA” ESTÁ PRÓXIMA A
SUPERFÍCIE E FOI ALCANÇADA NA MAIOR PARTE DOS POÇOS
DE OBSERVAÇÃO, O NÚMERO DE DADOS DISPONÍVEIS E
SUFICIENTES PARA TRAÇAR ISOLINHAS NA MESMA ESCALA
DO MAPA, QUANDO A PROFUNDIDADE É GRANDE E SOMENTE
10% DOS POÇOS PERMITEM RECONHECÊ-LA, OS DADOS
DISPONÍVEIS SÃO ENTÃO POUCOS E DIFICILMENTE PODE-SE
CONFECCIONAR O MAPA.
 PERFIS PIEZOMÉTRICOS
• PERMITEM DEFINIR DIREÇÃO E GRADIENTE DO FLUXO DO LENÇOL
• EMPREGADOS COMUMENTE PARA PESQUISAS ESPECIAIS COM A FINALIDADE DE LOCALIZAR
ÁREAS DE RECARGA E DESCARGA.
• LEITURAS DE PIEZÔMETROS INSTALADOS EM DIFERENTES PROFUNDIDADES:
• AS ISOLINHAS DE IGUAL PRESSÃO ASSINALAM QUE ESTAS DIMINUEM ATÉ O DRENO E EM
CONSEQÜENCIA HÁ UM FLUXO RADIAL QUE MOSTRA A EFETIVIDADE DO
FUNCIONAMENTO DO MESMO.
• ESTE PROCEDIMENTO SE EMPREGA IGUALMENTE NO CASO DE UM DRENO ARTIFICIAL OU DE UM
CURSO ARTIFICIAL:
RIOS QUE PASSAM A ATUAR COMO TAL.
• COM FLUXO EM DIREÇÃO CONTRÁRIA AO LENÇOL O QUE
ASSINALA QUE O MESMO ESTÁ ATUANDO COMO UMA ÁREA
DE RECARGA DOS AQÜÍFEROS. PODE EM TAL CASO TRATAR-SE
DE UM LEITO NATURAL: RIO, DE UM CANAL DE IRRIGAÇÃO, DE
UM DESÁGÜE SUPERFICIAL, OU, INCLUSIVE, DE UM DRENO
QUE CONDUZ ÁGUA DE EXCEDENTES SUPERFICIAIS, E QUE, NO
PERÍODO DE BAIXO NÍVEL FREÁTICO RECARREGA OS
AQÜÍFERO.
 HIDROGRAMAS

• SÃO REPRESENTAÇÃO DO NÍVEL DE ÁGUA EM FUNÇÃO

DO TEMPO.
• HIDROGRAMAS DE VARIAÇÕES DOS NÍVEIS FREÁTICOS,
EM FUNÇÃO DE POSSÍVEIS FONTES DE EXCESSO DE
ÁGUA, PODEM AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE
DRENAGEM.
• A INFORMAÇÃO É PONTUAL PODENDO SER FEITAS
LEITURAS DIÁRIAS, SEMANAIS, QUINZENAIS OU
MENSAIS.
• EM UM SÓ GRÁFICO PODEM SER INCLUÍDOS, COMO
FORMA DE VISUALIZAR O PROBLEMA, OS DIAGRAMAS
DO POÇO E DAS FONTES DE RECARGA.
 FICHA DE CAMPO PARA LEITURA DO LENÇOL
FREÁTICO

DATA NÚMERO DO POÇO LEITURA OBSERVAÇOES

RESPOSÁVEL PELA LEITURA VISTO