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PRODUTIVIDADE

O CASO MICROSOFT
Princípio 1

Entre cedo nos mercados de massa


ou estimule novos mercados com
produtos “bons”, que fixem os
padrões da indústria.
Mercados de massa
Linguagens de programação

Sistemas Operacionais para desktop

Programas de aplicativos desktop


Desenvolvimento de aplicativos corporativos
e ferramentas para servidores
Sistemas Operacionais de rede

Programas de comunicações em rede

Sistemas de rede on-line

Sistemas de rede on-line

Ferramentas e servidores de rede on-line

Aplicativos de rede on-line


Princípio 2
Aperfeiçoe incrementalmente os
novos produtos e, periodicamente,
torne obsoletos os velhos produtos.

P&De Introduz
Constante refinamento periodicamente novas
de produtos gerações de produtos
Princípio 3
Impulsione as vendas em grandes
volumes e os contratos exclusivos,
para garantir que os produtos da
empresa tornem-se padrão na
indústria e assim permaneçam.
Em 1981, Bill Gates discutindo a
conexão estratégica entre
volume e padrões:
Por que precisamos de padrões?
É somente através do volume que você pode oferecer um
software razoável por um preço baixo.
A padronização conduz, na categoria de produto individual, a
um monopólio natural: sempre que alguém documenta de
modo adequado, treina adequadamente, promove do modo
adequado um pacote específico e, aproveitando-se daquele
momentum, da lealdade do usuário, da reputação, força de
vendas e preços, firma uma posição muito sólida com aquele
produto.
Fixar o preço

Licencia e dá suporte

Promove as vendas
por volume de modo
agressivo

Oferece descontos
para gerar
crescimento
exponencial de
mercado
“Tudo se resume a economia de escala e participação de mercado. Se você lança um
milhão de unidades do Windows por mês, pode gastar US$ 300 milhões por ano em seu
aperfeiçoamento e ainda vendê-lo a um preço mais baixo.”
-Bill Gates
“Tudo se resume a economia de escala e participação de mercado. Se você lança um
milhão de unidades do Windows por mês, pode gastar US$ 300 milhões por ano em seu
aperfeiçoamento e ainda vendê-lo a um preço mais baixo.”
B ill Gates
“Tudo se resume a economia de escala e participação de mercado. Se você lança um
milhão de unidades do Windows por mês, pode gastar US$ 300 milhões por ano em seu
aperfeiçoamento e ainda vendê-lo a um preço mais baixo.”
Bill Gates
“Os negócios de software são
todos de custos fixos. Portanto,
o volume é tudo, porque é
preciso amortizar os custos fixos
o máximo possível.”

Steve Ballmer
vice-presidente executivo
“Ao restringirmos a habilidade da IBM em competir conosco no licenciamento
do MS-DOS a outros fabricantes de computadores, lançamos mão do ponto
fundamental de nossa negociação. Queríamos ter certeza de que somente nós
pudéssemos licenciá-los. Fizemos o acordo com eles a um preço
razoavelmente baixo, na esperança de que isso ajudasse a popularizá-lo.
Depois, poderíamos tomar nossas medidas porque insistíamos para que tudo
mais referente ao negócio ficasse em nosso poder. Sabemos que todo bom
produto da IBM é geralmente imitado, portanto, não era preciso ser muito
inteligente para ver que, mais tarde, acabaríamos por licenciar o DOS para
outras empresas. Sabíamos que, se quiséssemos ganhar muito dinheiro com o
DOS, teria de ser com o pessoal responsável pela fabricação de computadores
compatíveis, e não da IBM. Eles nos pagaram um valor fixo pelo DOS. Não
ganhamos royalty. Assim, sempre era vantajoso para nós - o mercado cresceu
e outros fabricantes de hardware puderam vender suas unidades.
Subseqüentemente, vieram os clones do DOS, e havia quem aparecesse com
sistemas operacionais completamente novos. Mas nós já havíamos
capturado o volume, por isso podíamos atribuir-lhe um preço baixo e
continuar com as vendas”

- Bill Gates
Princípio 4
Aproveite o fato de ser o
provedor de padrões lançando
novos produtos e fazendo
ligações de produtos.
Quem é que entende do negócio de padrões melhor do que Bill Gates e a
Microsoft? A Microsoft não está realmente no negócio do software; ela está no
negócio de padrões. A Microsoft é uma empresa bem-sucedida não porque
escreve o melhor código, mas porque estabelece os melhores padrões. O
Windows da Microsoft foi cultivado e desenvolvido para ser um padrão, e não
apenas um outro sistema operacional. O objetivo da Microsoft não era, de
modo explícito, a maximização da receita e nem mesmo a participação de
mercado; seu objetivo era a criação de relacionamentos com clientes,
desenvolvedores de sofwtare e empresas de microprocessadores, como a
Intel, para que houvesse assim razões de sobra para dar apoio – estratégico,
financeiro e técnico – aos sistemas operacionais da Microsoft. Essas redes de
relacionamentos é que tornam um padrão algo mais do que um produto. O
padrão não é produto de uma empresa; é subproduto dessas redes. Gerenciar
padrão significa gerenciar essas redes.

Michael Schrage
colunista de inovações
Princípio 5
Integre, amplie e simplifique os
produtos para alcançar novos
mercados de massa

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