GAIA SEMEAR LTDA

Manejo Arbóreo na Cidade de

São Paulo

José Daniel Barbosa de Barros

Engº Agrônomo
 Conceitos e Definições
Licenciamento Ambiental: procedimento
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de

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empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental, considerando as disposições
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso. (Art. 1º da Resolução CONAMA 237 de 22/12/97)
 Conceitos e Definições
TCA: Termo de Compromisso Ambiental é o instrumento
de gestão ambiental a ser elaborado no âmbito do
Município de São Paulo, celebrado entre o Poder Público

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Municipal e pessoas físicas ou jurídicas, resultante da
negociação nos casos de autorização prévia para supressão
de espécies arbóreas. Instituído pelo artigo 251 e seguintes
da Lei nº 13.430 de 13/09/2002 (Plano Diretor) e
regulamentado pelo Decreto Municipal nº 53.889 de
08/05/2013.
 Conceitos e Definições
Árvore: Vegetal de porte arbóreo, lenhoso, com Diâmetro do
Caule à Altura do Peito – DAP – maior ou igual a 5,0 cm.

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DAP: Diâmetro à Altura do Peito - é o diâmetro do caule da
árvore medido à altura de aproximadamente 1,30 m do solo.

Densidade Arbórea: Os Projetos de Compensação Ambiental

deverão contemplar a densidade arbórea final igual ou
superior à densidade arbórea inicial. Manter quantidade de
árvores cadastradas originalmente.
 Conceitos e Definições

TAC: Termo de Ajustamento de Conduta – é o acordo

firmado entre o poder público e o causador do dano

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ambiental, com o intuito de reparar o dano.

Área Verde: São espaços de uso público, não

impermeabilizáveis, com cobertura vegetal, visando
contribuir para a melhoria da qualidade de vida em área
urbana.
 Conceitos e Definições
Quota Ambiental (QA): Conjunto de regras de
ocupação dos lotes objetivando qualificá-los

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ambientalmente, tendo como referência uma medida da
eficácia ambiental para cada lote, expressa por um índice
que agrega os indicadores de cobertura vegetal e
drenagem.

Árvores Isoladas: são aquelas situadas fora de

fisionomias vegetais nativas sejam florestais ou de cerrado,
cujas copas ou partes aéreas não estejam em contato
entre si, destacando-se da paisagem como indivíduos
isolados.
 Legislação aplicada
- Constituição Federal, Artigos 24, 35 e 235;
- Lei Federal 12.651/12 – Código Florestal;
- Lei Federal 11.428/06 – Mata Atlântica;

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- Lei Federal 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais;
- Decreto Federal 6.514/08 – Infrações Ambientais;
- Lei Federal 6.938/81 – SISNAMA;
- Decreto Estadual 30.443/89 – Patrimônio Ambiental;
- Resolução SMA 31/09 – ;
- Deliberações Normativas CONSEMA 01/14 e 02/14;
- Lei Municipal 10.365/87 - ;
- Decreto Municipal 53.889/14;
- Lei Municipal 16.050/14 – Lei de Uso e Ocupação do Solo;
- Portaria 130/SVMA-G/2013;
 Legislação aplicada
- Lei Federal 6.766/79 – Parcelamento do Solo Urbano;
- Resolução Conjunta SMA/IBAMA/SP nº 001/94 – Fragmentos;
- Decreto Federal 6.660/08 – Regulamenta Mata Atlântica;

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- Decisão de Diretoria 287/2013/V//C/I – Árvores Isoladas;
Estudos de Viabilidade

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 Documentação Legal para Manejo
- TCA;
- Alvará de Aprovação de Edificação Nova;
- Alvará de Execução;

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- Eventualmente, autorização do CONPRESP, CONDEPHAAT,
IPHAN e CETESB.

Manter na obra cópias autenticadas da Planta de PCA,

alvarás e TCA.
Licenciamento – Etapas e cuidados
As etapas de aprovação de um empreendimento
necessitam de um plano de ação desde de a sua concepção
até a entrega do empreendimento.

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Este plano de ação compreende:
1ª) Após cadastramento arbóreo, cuidar da guarda do terreno,
evitando despejo de entulhos, cortes indevidos das árvores e
até mesmo invasões;
2ª) Demolição – deve ser feita com extremo cuidado, pois é o
momento onde ocorrem problemas com árvores que
‘somem’. Deve-se ter fiscalização direta da Obra neste serviço.
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Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – só autorizado após obtenção dos alvarás de
aprovação e execução e assinatura do TCA.
A empresa contratada para executar os manejos deverá:

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a) Indicar um responsável técnico, com emissão de ART;
b) Comunicar formalmente o início dos serviços de manejo
arbóreo à SVMA/DEPAVE/DPAA;
c) O responsável técnico elaborará um relatório fotográfico
de cada etapa do transplante, que também deverá ser
protocolado;
d) A eventual entrega de mudas ao Viveiro Manequinho
Lopes deve ser programada com o órgão em até 30 dias
após publicação do alvará de execução.
Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – e) Instruções contidas no TCA:

Não é permitida a poda da parte aérea visando à redução do

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volume, somente será permitida a poda de limpeza;
2.  Antes da poda deve ser realizada adubação foliar (com
micronutrientes na dosagem de 300 cm³ em 100 ml de água);
3.  Nos cortes e incisões deverá ser aplicada solução fungicida
de calda bordalesa (sulfato de cobre + cal ou látex);
4. Marcar o norte magnético no tronco da árvore com tinta
látex, para que a árvore seja plantada na mesma posição; 
5. Escavação – deve ser efetuada escavação em forma de
trincheira em volta da árvore, com raio mínimo de 4 vezes a
medida de DAP da árvore; 
Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – e) Instruções contidas no TCA:

Providenciar o tutoramento da árvore com tirantes de cabo

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6.
de aço, no caso das árvores maiores e tutores de madeira
nos casos das menores;
7.  Escavar a trincheira com profundidade mínima de 4 vezes a
medida de DAP;
8.  O espaço da trincheira deverá ser preenchido com folhas
secas ou palha, misturado com terra de boa qualidade;
9.  Irrigar o torrão de forma que as raízes permaneçam úmidas
(manter o solo na capacidade de campo por 2 meses);
10.  A sangria (corte de raízes) deve ser feita com antecedência
de 2 meses;
Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – e) Instruções contidas no TCA:

O transplante deve ser realizado quando aparecerem novas

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11.
raízes no torrão, nos meses mais quentes do ano (cerca de 2
meses após o corte das raízes);
12.  Antes da supressão da árvore, por equipamento adequado
ao seu porte, o tronco deve ser protegido com tiras de
borracha de pneus ou cintos apropriados ao peso do
conjunto.
Obs.: O transplante até o local deverá ser realizado com uso
de transporte adequado ao tamanho da árvore, de modo a
não danificar o torrão
Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – e) Instruções contidas no TCA:

13. A cova que receberá a árvore deverá apresentar a

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profundidade e o diâmetro de 1 (um) metro maiores que as
dimensões do torrão;
14. O substrato a ser utilizado deve ser uma mistura de terra,
adubos químicos, orgânicos e calcário.
15. Transplante – preencher o fundo da cova com substrato
suficiente para que a superfície do torrão fique no nível do
terreno em volta. Manter o solo na capacidade de campo
durante 2 (dois) meses, através de irrigação. Os espaços
vazios devem ser preenchidos com substrato e a cada 20cm
apiloar e irrigar bem, até o completo preenchimento e
nivelamento da cova com seu entorno;
Licenciamento – Etapas e cuidados
3ª) Manejo Arbóreo – e) Instruções contidas no TCA:

Após o transplante, a árvore deve ser escorada de forma a

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16.
manter sua estabilidade.
17.  Após o transplante:
- retirar a proteção de borracha dos troncos;
- a árvore deve ser irrigada copiosamente até seu perfeito
pegamento;
- efetuar 1 adubação foliar por semana;
18.  As árvores transplantadas deverão ser protegidas com
tapumes ou alambrados, durante a realização das obras.
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Licenciamento – Etapas e cuidados
4ª) Entrega da Ordem de Serviço – Após a conclusão do manejo
arbóreo o terreno é liberado para a obra por meio de uma
Ordem de Serviço, neste momento é entregue uma pasta

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com todos os documentos necessários e, um relatório
fotográfico de toda vegetação existente – árvores preservadas
e transplantadas.
Estas árvores ficam sob a responsabilidade da Obra que
deverá cuidar de seu estado, proteção e desenvolvimento até
a conclusão do empreendimento.
Licenciamento – Etapas e cuidados
5ª) Proteger com o uso de alambrados todas as árvores –
preservadas e transplantadas, garantindo sua integridade e
condições de desenvolvimento.

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A distância mínima do tronco à proteção (portaria nº
26/SVMA.G/08) varia conforme o porte da espécie quando
adulta (bom senso):
a) Grande porte: 3 m do tronco
b) Médio porte: 2 m do tronco
c) Pequeno porte: 1 m do tronco

Fotos a seguir
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Licenciamento – Etapas e cuidados
6ª) Movimento de terra:
Após a proteção das áreas verdes e dos exemplares arbóreos
inicia-se o movimento de terra. Esta etapa deve ser executada

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com um plano de contenções, visando evitar o soterramento
das áreas verdes, árvores preservadas e, faz-se necessário
também que a retirada de entulho seja totalmente legalizada.
As etapas que se seguem de montagem de canteiro e
execução de tapume devem seguir o mesmo critério.
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Administração do TCA – Riscos Legais
A lei de Crimes Ambientais – Lei Federal nº 9.605 de 12/02/98 dispõe
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente. No seu artigo 2º e 3º temos:

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“Art. 2º. Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de
conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou
mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de
outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la”.
“Art. 3º. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil
e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de
seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
  Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a
das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato”.
Administração do TCA – Riscos Legais
O Compromisso firmado com o órgão ambiental – SVMA –, por meio do
TCA, torna o empreendedor responsável pela manutenção e integridade
dos exemplares arbóreos, tanto preservados como transplantados, apesar
disso já estar previsto em lei.

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A fiscalização tem sido muito rígida e, decorrente disso, muitos processos
em trânsito na SVMA/DEPAVE têm sido suspensos, face ao não
cumprimento do TCA e/ou legislação. Em casos mais graves, onde várias
irregularidades são notadas, o empreendimento certamente será
embargado.
Caso o processo seja suspenso, a sua reativação depende da assinatura de
um TAC no Departamento de Controle da Qualidade Ambiental – DECONT
–, que pode demorar mais de ano para ser concretizada. Enquanto isso
nenhum documento ou providência terá andamento no DEPAVE, tais
como: autorização para qualquer alteração de manejo; aditivo ao TCA em
função de projeto modificativo; e principalmente, pedido de Certificado
Provisório para Habite-se.

A seguir ilustraremos situações que podem ocasionar problemas ambientais.

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 Projetos de Calçada Verde
Legislação
- Decreto Municipal 27.505/88

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- Instruções de Projeto 02 e 03 – SIURB
- Decreto Municipal 45.904/05
- Lei 13.923/02
- Lei 13.646/03
- Portaria
Intersecretarial 05/02
- Portaria 26 SVMA.G/08
- Manual de Arborização Urbana
Etapa Final – Habite-se
O plantio compensatório deverá ser realizado conforme PCA
e, antes do Habite-se.É conveniente que a área para plantio
seja liberada com 6 meses de antecedência ao termino da

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obra.
Atentar para que não haja nenhuma irregularidade quando da
solicitação do Certificado Provisório, pois neste momento o
empreendimento será vistoriado por técnico do
DEPAVE/DPAA, que poderá anotar alguma irregularidade,
fazendo com que o processo seja suspenso e encaminhado ao
DECONT, com as conseqüências já mencionadas.
Habite-se – Fotos de área liberada
Área liberada correta:

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Habite-se – Fotos de área liberada
Área liberada de maneira incorreta

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Projetos de Calçada Verde

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 Legislação Ambiental
• Constituição Federal
Artigos que tratam do Meio Ambiente: 24, 35 e 235

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• Leis Federais
Lei 4.771 de 15/09/65 – Código Florestal
Lei 6.938 de 31/08/81 – Política Nacional do Meio
Ambiente – PNMA
Lei 9.605 de 12/02/98 – Lei de Crimes Ambientais
 Legislação Ambiental
Convênio Estado (SMA) e Município (SVMA)
limites de atuação para SVMA em área urbana:

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1. Supressão de árvores isoladas;
2. Supressão de espécies ameaçadas de extinção;
3. Supressão de vegetação em Estágio Inicial de Regeneração
(CONAMA nº 01/94);
4. Supressão de Vegetação considerada Patrimônio Ambiental
(Decreto Estadual 30.443/89);
5. Intervenção ou Supressão de vegetação nativa em estágio
[pioneiro, inicial ou médio] em APP, para implantação de
Área Verde.
 Legislação Ambiental
Leis, Decretos e Portarias de nosso Município
• Lei Municipal 10.365 de 22/09/87: Disciplina corte e poda de

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vegetação em São Paulo;
• Decreto Municipal 47.145 de 29/03/06: Regulamenta o TCA;
• Portaria Intersecretarial 01/SEHAB/SVMA de 09/12/03: Estabelece
roteiro de análise entre SVMA/SEHAB;
• Portaria 126/SMMA.G de 06/11/02: Disciplina o procedimento para
Levantamento da Vegetação Arbórea em maciços com 5.000 m² ou
mais;
• Ordem Interna 2/SVMA.G de 19/01/06: Disciplina critérios para
determinação do Fator Multiplicador – FM –, para cálculo da
compensação ambiental;
• Portaria 26/SVMA.G de 20/03/08: Disciplina os procedimentos de
compensação ambiental pelo manejo por corte/transplante; TCA;
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Engº Agrº José Daniel Barbosa de Barros

Engº Agrº Marcelo Ferreira Ramos

Rua Vicente Leporace, 1.341 cj. 2 Campo Belo São Paulo SP 04619-033
Fones: 5042-375 / 3876-7781
contato@gaiaassessoria.com.br
www.gaiaassessoria.com.br
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