ACADÊMICAS: BÁRBARA, DÉBORA, ELLEN,

MARIA E TALINE.
 As informações sobre configurações e usos passados, muitas vezes
estão escondidas no edifício
A pesquisa mais profunda pode ser feita por meio de prospecções,
seguindo critérios de pesquisa arqueológica
Prospecções: os acabamentos (pinturas, adornos, etc.) e os revestimentos (emboço, reboco, enchimentos, etc.)
deverão ser removidos, camada por camada, buscando identificar os diferentes elementos existentes, desde a
camada superficial até o tipo de alvenaria. Buscar, sempre que possível, executar prospecções com formas
regulares.

PROSPECÇÃO ARQUITETÔNICA
IGREJA DE SÃO JOÃO DOS
MILITARES OLINDA

Estudar os
Fundamentar a aspectos
história do Dois os físicos,mecânicos Exame visual identificou
edifício através objetivos da , biológicos e das perdas de argamassa
de sua prospecção químicos das
evolução envolvendo a Vista do interior da
arquitetônica nave com alguns
vergas de concreto.
espacial e estrutura
pontos de prospecção
construtiva arquitetônica
Fontes: www.diarionline.com.br/i.php=static/arquivo
Edifício Centenário
Restauração e recuperação do
prédio
A etapa de prospecção pictórica é
fundamental para “mensurar” o
tamanho do restauro que deve ser
feito.
Identifica-se as pinturas que
existiram dentro e que precisam
ser preservadas e restauradas para
a nova utilização do prédio.
Restauro das esquadrias de madeira
da fachada, que garantiram o fim da
deterioração do espaço pela água.
Museu Paulista – Restauração do Pavilhão
Diagnóstico
Havia portas e janelas em alumínio e de tipologia diferente da
original de ferro. As vergas e peitoris de argamassa
encontravam-se parcial ou totalmente descaracterizados por
reparos mal executados que ocasionaram a perda de detalhes
dos frisos.
Intervenção
Substituição das esquadrias de
Nova Esquadria (porta do pavilhão)
alumínio por outras de ferro de mesma
tipologia das originais, conforme
modelo existente no Pavilhão da Luneta
Equatorial de 46 cm.
Nas fachadas, essas janelas aparecem
contornadas por vergas e peitoris de
argamassa. Plantas e fotos antigas
confirmam a similaridade de projeto das
esquadrias desses pavilhões. A
reconstituição das molduras de
argamassa realizou-se na fase da obra
civil do pavilhão.
Pintura das esquadrias com tinta esmalte
sintético/
1. Investigação e
pesquisa sobre o
estado da esquadria:

• Levantamento - Linha do tempo

fotográfico da época
da construção,
-Estilo arquitetônico
Exemplo:Fábrica Bangu
comparativo com o
Bangu, Rio de Janeiro 
fotográfico do início
do restauro
- Adições com o tempo
• Obtenção de
documentos - Tipologia das esquadrias

Fonte: *Jean Manzon, o gênio da revista

O Cruzeiro, circa 1950.
•www.banguweb.com.br/historia/
•materias/fabrica/fabrica.html
Fontes:*www.deinfra.sc.gov.br/downloads/
relatorios_e_documentos/documentos_tecnicos/
engenharia_de_edificacoes/
Projetos_de_Restauracao_de_Edificacao.pdf
*www.ingenium.arq.br

2. Levantamento métrico e
gráfico (bandeiras, folhas,
forras, postigos e ferragens)

• DEINFRA – escala 1:10

com representação das
vistas internas e externa,
corte horizonal e vertical

Projeto Restauro fase 2: Levantamento

métrico e relatório de danos das
Esquadrias da casa Franklim Sampaio
Petrópolis RJ
Fontes: www.ingenium.arq.br

3. Prospecção para detectar cor original;

4. Exames para detectar patologias: congênitas e
adquiridas, com relatório escrito e mapeamento gráfico
de danos;
5. Mapeamento das adições (materiais, fechamento de
esquadrias...);
6. Proposta de restauro com levantamento de gastos.

Baseado na pesquisa fotográfica

anterior detecta-se o que foi
adquirido, o que foi degradado.

Mapeamento de danos das fachadas da antiga Fabrica Bangu - RJ

Fonte: http://www.pmf.sc.gov.br/mais_informacoes/mercado/7.pdf

• Iconológicas
• Iconográficas
• Depoimentos
Mercado Municipal de
Florianópolis
• Encontrado apenas 1 par de
portas com características
originais.
• Ocorrência de variadas
dimensões e tipos de esquadrias
• Esquadrias alteradas,
consagradas visualmente;
• Restauração de peças
existentes;
• Restauração integral somente
em casos extremos de
degradação;
Fontes:
http://www.solardojambeiro.com.br/rest_esquadria.htm

Solar do Jambeiro
Diagnóstico
Janelas
• Madeira de pinho de riga
• Verga reta
• Caixilhos envidraçados em sistema de guilhotina,
algumas folhas quebradas ou deformadas.
Parte superior composta por bandeira de vidros
vermelhos e verdes (formas curvas)
• Folhas internas almofadadas encaixam-se nas
alvenarias.
• Panos de peito, revestidos com lambri almofadado e
aduelas frisadas, encaixadas nos rodapés.
Ataque de cupins nas esquadrias, concentrado nos
batentes e nos lambris.
Superfícies das esquadrias ­pintadas ou
envernizadas ­estavam desgastadas
Ferragens em mau estado de conservação.
Portas externas
Mesma tipologia das janelas
Portas internas
• Folhas almofadadas e bandeiras de
vidro
• No vestíbulo social, distinguem-se
os vãos com vergas curvas, pilar
central, largas aduelas circulares e
bandeiras com treliças rendilhadas,
formando uma bífore. (intervenção
originária da reforma em 1920,
revelando influência orientalista)

Janela tipica do solar, com bandeira

decorada com vidros coloridos
 Solar do Jambeiro
Detalhada prospecção do prédio associada a minucioso levantamento documental e iconográfico
estabeleceram as referências históricas para o partido adotado na concepção do projeto

Intervenção As peças comprometidas foram substituídas por novas, de mesmas dimensões e

tipologia.
As esquadrias faltantes foram confeccionadas seguindo tipologia e dimensões
existentes.
Para garantir a integridade das peças, foi aplicada uma camada de selador antes do
acabamento final de pintura, no pavimento superior, e de verniz, no térreo
As ferragens foram limpas e removidas a pintura, tratamento de banho de cobre e
pátina, na cor bronze antigo. Novas ferragens foram fundidas, de tipologia idêntica às
originais, para completar.

Remoção das camadas de

pintura com soprador
térmico

Remoção das Esquadria deteriorada pela ação Restauração da esquadria com

Restauração da
camadas de da umidade inserção de nova peça inxertada
esquadria com remoção
de partes deterioradas
verniz
ACADÊMICAS: BÁRBARA, DÉBORA, ELLEN,
MARIA E TALINE.
 ASSOALH
O: Réguas de madeira maciça com comprimento,
espessura e larguras variáveis.

Poderá ser colado diretamente no contrapiso ou fixado

por meio de barrotes e parafusos..
Tábuas
Barrotes devem ser fixados com
50cm argamassa perpendicular às
máximo réguas de madeira

...ou com parafusos ou cavilhas

• Encaixe macho e fêmea.
• A colocação pode ser feita também em diagonal.
Preços A partir de R$ 70/m².

Largura: 6 / 10 / 15 / 19 cm
Comprimento: 1,5 a 5,5 m
Espessura: 2 cm
 TACOS:
Pequenas placas de madeira maciça com tamanhos
variáveis.
Corte do assoalho São iguais em cada obra

As peças individuais são coladas uma de cada vez sobre um

contrapiso de concreto bem alinhado.
Instalação: camada de 3 a 4 mm de cola branca na base.

Várias composições

Largura: 3 / 6,5 / 7 / 10 cm
Comprimento: 35 / 42 / 50 / 66 cm
Espessura: 2cm
 PARQUETES

Placas de 50x50cm Tacos rejuntados Moscaicos

As peças são colocadas uma ao lado da outra sobre um

contrapiso de concreto bem alinhado.
Nunca são encaixados

• Requer manutenção mínima e possibilita a

restauração ao invés da substituição.

Largura: 6 / 10 / 15 / 19 cm
Comprimento: 1,5 a 5,5 m
Espessura: 2 cm
 LADRILHO HIDRAULICO:
Palácios europeus no século XIX  Moda por aqui na época da
imigração italiana nos anos 20.

Revestimento de pisos, e eventualmente de paredes

Bastante resistente a É necessário proteger o piso com um

impacto e desgaste impermeabilizante, a fim de evitar manchas

A produção é
moldes metálicos (ferro, cobre ou latão),
extremamente
artesanal
uma fôrma externa moldes internos p/ realização das
diferentes formas e desenhos.

Preços 25 reais o m2 dos modelos mais simples,

50 reais o m2 dos lisos
60 a 180 reais o m2 dos decorados
 LADRILHO HIDRAULICO:
Areia + pigmentos + cimento Portland

O ladrilho é composto normalmente por três camadas:

decorativa, com cerca de 2 mm de espessura
cimento com cerca de 2 mm
corpo do ladrilho, composta por argamassa com 1,5 cm a 2
cm
O ladrilho é mais grosso que a cerâmica, portanto sua espessura deve ser levada em
conta no preparo do contrapiso.
 GRANILITE:
Agregados rochosos de cores variadas e de granulometria
diversas ( 0-1-2 )
Cimento+água+areia
Pedaços mármore e granito

Pode-se acrescentar pó colorido, dependendo

do efeito desejado.

• Coordenando as cores, é possível também criar belos mosaicos, com

a resistência de pedras nobres e a um custo reduzido

•Alta resistência à abrasão por tráfego leve e de média intensidade.

• Anti-poeira indicado para qualquer tipo de finalidade.
• Pode compor o piso inteiro ou apenas o rodapé.. 
  
 CIMENTO QUEIMADO:

Madeira, mármore ou
Mosaicos com Juntas de dilatação de alumínio e plástico
Maior nobreza

• Pó de mármore
Cores • Pigmentos
• Marca do cimento (cinza a verde)

• Econômico e de fácil manutenção

• A superfície pode receber silicone (sem brilho) ou cera incolor
(alto brilho). 
 RESTAURAÇÃO DA SALA DO INSTRUMENTO DO PAVILHÃO
DO CÍRCULO MERIDIANO GAUTIER – MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS/ RJ
- MAST
• As origens do Observatório remontam a 15 de
outubro de 1827, com a assinatura de um decreto
que
criava um observatório astronômico, no Rio de
Janeiro;

• O prédio pertencia ao Ministério da Guerra e

nesta época, o ecletismo se fazia bastante presente Pavilhão da luneta meridiana de Gautier no
nas construções da cidade; campus, década de 1920. Fonte: Arquivo MAST).

• O projeto de restauração foi desenvolvido por

uma equipe multidisciplinar, a partir de pesquisa
histórica sobre o pavilhão, num período de dois
anos;

• Foi incluído também a museografia da área, para

informar o público visitante sobre as
intervenções realizadas. Fase de finalização da obra no pavilhão da
Gautier (Fonte: Arquivo MAST).
Fonte: Arquivo MAST.

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS/ RJ - MAST

• O piso da sala do instrumento era formado por uma

laje apoiada por vigas metálicas, revestido com
ladrilhos hidráulicos nas cores vermelho, cinza e
branco, formando um mosaico;

• Os ladrilhos perderam a camada de verniz e

encontravam-se bastante deteriorados e cerca de 25%
deles haviam se perdido com a ruína da laje;
• Algumas peças originais foram resgatadas e
guardadas para exposição e novos ladrilhos foram
confeccionados, nos moldes do original.
• Foi necessário assentar o piso em cerca de 90% de
sua totalidade, antes de construir a cobertura;
• Optou-se por proteger o piso com uma camada de
papelão corrugado, seguida de uma camada de
gesso que variou de 2cm a 3cm de espessura;
Piso protegido com gesso, 2005.
Essa camada foi sendo gradativamente
danificada em suas extremidades devido aos
equipamentos pesados utilizados para montar e
erguer a estrutura em ferro.
Em dias chuvosos, uma lona plástica grossa era
colocada por cima de todo o piso na tentativa de
minimizar o acúmulo e o carreamento de pó
de ferro para o gesso e conseqüentemente para o
piso.
Fonte: Arquivo MAST.

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS/ RJ - MAST

• Com a finalização da obra de cobertura e a retirada da camada de proteção, pode-se perceber

os danos que o pó de ferro havia provocado em parte do piso, apresentando manchas em tom
avermelhado pela penetração de pó de ferro nos poros do ladrilho hidráulico;

• Terminada a cura, o piso foi lavado com água abundante para retirar todo o pó acumulado.

Essa limpeza é necessária para a realização do primeiro teste com uma solução utilizada pelo
IPHAN para tirar manchas ferruginosas em materiais pétreos (com bicarbonato de sódio,
bicarbonato de amônio, em compressas de 5mm, por 30minutos, com enxágüe abundante após
aplicação);
Como a aderência do emplastro não ficou • Com pouco tempo para realização do trabalho de limpeza,
perfeita, a eficiência ficou comprometida, procurou-se uma outra solução: uma mistura de pasta
uma vez que a retirada das manchas não para limpeza (ácido graxo animal e vegetal, alcalinizante
se dava uniformemente. espessante e essência) e bicarbonato de amônia, com
aplicação manual e empregando, concomitantemente,
escovão de enceradeira.

• Após a aplicação, o piso foi lavado com água em

abundância, produzindo um resultado satisfatório.
Aplicação de solução com emplastro no
ladrilho hidráulico
Fonte: Arquivo MAST
MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS/ RJ -
MAST
Para retirar as manchas mais resistentes, utilizou-se
uma solução de ácido oxálico, aplicada diretamente
no piso e retirada após 10 a 15 minutos
aplicação, sendo o piso lavado, em seguida, com
água abundante.
Após a limpeza concluída, o piso recebeu
aplicação de resina acrílica como tratamento de
proteção.
Antes e depois da aplicação do ácido oxálico
CONCLUSÃO
• O teste preliminar realizado com solução utilizada
pelo IPHAN produziu resultados animadores,
porém ao ser aplicado em todas as áreas do piso
afetadas pela ferrugem não produziu resultado
satisfatório. Isto não significa que o método seja
impróprio, entretanto, só deve-se respeitar o
acúmulo de sujidade impregnada em cada ladrilho
individualmente;
• A aplicação de escovão e enceradeira, juntamente
com cera para limpeza e bicarbonato de amônio foi
capaz de reduzir as manchas em 60% com isto, o
processo de limpeza do piso ganhou rapidez.
• O resultado final após a aplicação do ácido oxálico
foi uma limpeza de cerca de 90% e o resultado
considerado adequado.
Fonte:www.depa.ensino.ep.br/Sala%20Aula%20Modelo%20CPMA_CPMA_Especif_Restaur.pdf

IMUNIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
Piso de PARQUET • Lixamento
Materiais Quantas vezes forem necessárias;
• Cupinicida tipo Jimo Cupim, Pentox ou
Lixamento cruzado.
similar.
• Selador monocomponente à base de
emulsão acrílico-uretânica.
• Verniz bicomponente à base de emulsão
de poliuretano, acabamento acetinado.
Descupinização e
imunização

Troca de madeiras
deterioradas • Descupinização e Imunização

Aplicação de verniz
biocomponente
 IMUNIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
• Restauração • Aplicação do Selador
Todas as mdeiras deterioradas devem ser
restauradas; Aplica-se o
Selador com 1
demão uniforme
e, após 4 horas,
lixa-se com lixa
Mistura de cola branca Preenchidas em todas no 220 e retira-
com serragem de as rachaduras. se todo o pó.
madeira.
• Aplicação do Verniz
Revisão do barroteamento.

Aplica-se 2 demãos de
Verniz, como rolo 329/5.
Esperar no mínimo 4
Madeiras deterioradas horas entre demãos.
que encostadas na Reforçadas com manta
paredes. asfáltica.