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Universidade Federal do Paraná

Curso de Engenharia Industrial Madeireira

ELEMENTOS DE MÁQUINAS
AT-429

M.Sc. Alan Sulato de Andrade

alansulato@gmail.com

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:

ƒ Uniões moveis são aquelas que se caracterizam pela


possibilidade de separar as peças previamente
unidas sem danificar o conjunto.

União de dois elementos


Tentativa de separação

A A

B
B

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UNIÕES MÓVEIS:

Junção de peças por rebite

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UNIÕES MÓVEIS:

Junção de peças por parafusos, porca e arruela.

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UNIÕES MÓVEIS:

ƒ Os elementos que são mais utilizados e que


merecem destaque são:

ƒ Rebite,
ƒ Parafusos,
ƒ Chavetas,
ƒ Anéis de retenção,
ƒ Pinos (Cavilhas).

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ A união por rebites é um dos primeiros sistemas de


união mecânica de materiais metálicos utilizado pela
industria de manufatura.
Processo de execução simples, barato e que resulta
em peças extremamente resistentes são
características desse tipo de procedimento.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Os rebites podem ser maciços ou ocos:

Rebites maciços e ocos – Cortesia N.P.N - PARAFUSOS .

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Maciços:

Rebite maciço

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Rebites ocos:

Rebite oco

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

Processo a quente e a frio

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

Golpeamento manual ou automático

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tipos de ligação:

A B C

A - superposição, B - cobertura simples e C - cobertura dupla

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Os rebites podem ser empregados em uniões com


elevada resistência para estruturas de aço; junções
estanques de elevada resistência para caldeiraria;
junções estanques em recipientes de pequena altura
como: chaminés, tubos de descarga e tubulações
sujeitas à baixas pressões; junções de
responsabilidade chapas de revestimento: aviões,
navios.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Vantagens e desvantagens:
ƒ As junções rebitadas são mais simples e baratas
que as soldadas;
ƒ Possibilitam um controle de qualidade mais
simples que as soldadas;
ƒ As junções rebitadas são mais pesadas e seu
campo de aplicação não é tão vasto quanto o das
junções por solda;
ƒ Acarretam uma redução da resistência do material
da ordem de 13 a 42%, devido à redução de área
pela furacão para os rebites, contra uma redução
de 10 a 40% para as junções soldadas;

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Solicitações e dimensionamento de junções


rebitadas:
Quando uma força de tração é aplicada na junção de
um par de chapas unidas por rebites ocorre uma
força de atrito até que ocorra o deslizamento entre as
duas chapas; após o deslizamento, ocorre o contato
entre a superfície cilíndrica do furo e a haste do
rebite solicitando: o rebite por cisalhamento e
compressão; o furo que aloja o rebite por
compressão. Esses esforços pode levar a união a
apresentar diversos tipos de falhas.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Solicitações e dimensionamento de junções


rebitadas:

Solicitação

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Falhas em uniões rebitadas:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Cisalhamento dos rebites:


O fator cisalhamento nos rebites previne o corte das
seções dos rebites entre duas chapas. Estas seriam
as seções chamadas de seções de corte ou seções
resistentes.
Considerando:
n - número de rebites que resiste à carga P
m - número de seções resistentes por rebite.
d - diâmetro dos rebites

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Cisalhamento dos rebites:


A força P é resistida por "n" rebites com "m" seções
resistentes cada um. Então a área resistente total nos
casos de uma ligação rebitada é:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Cisalhamento dos rebites:


Sendo τreb a tensão admissível ao cisalhamento do
material do rebite, a tensão tangencial desenvolvida
não pode ultrapassar a admitida. A condição de
segurança para o cisalhamento nos rebites expressa
de uma forma analítica seria:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:


A força exercida nas chapas, e estando a ligação em
equilíbrio estático, cria uma zona comprimida entre as
paredes dos furos dos rebites e o próprio rebite. Esta
compressão pode ser tão grande a ponto de esmagar
as paredes dos furos e colocar em risco toda a
ligação rebitada. Deve-se portanto descartar esta
possibilidade.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:


Sejam duas chapas ligadas entre si por um rebite de
diâmetro "d",conforme figura:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:


Observam-se zonas comprimidas nas duas chapas
devido à ação do rebite sobre elas, sendo na vista de
cima, representada a ação do rebite na chapa
superior. À fim de facilitar-se o cálculo destas
compressões substitui-se a área semi cilíndrica, da
parede do furo, por sua projeção, que seria uma área
equivalente ou simplificada ficando:

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:


Como nos casos de ligações rebitadas existem n
rebites, podemos generalizar a expressão:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Compressão nas paredes dos furos:


Sendo σchapa a tensão de compressão admissível
para o material da chapa ou dos cobre juntas, então
para que o projeto funcione com segurança, a
condição expressa analiticamente ficaria:

As tensões de compressão não se distribuem de


maneira exatamente uniforme, entretanto assim se
admite.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


Quando se perfura as chapas para a colocação de
rebites elas são enfraquecidas em sua seção
transversal. Quanto maior for o número de furos em
uma mesma seção transversal, mais enfraquecida
ficará a chapa nesta seção, pois sua área resistente à
tração fica reduzida.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


Antes da furação a seção transversal da chapa que
resistia à tração era:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


Supondo que se façam dois furos em uma mesma
seção transversal de chapa para a colocação de
rebites. A nova área resistente será:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


A nova tensão de tração desenvolvida será:

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


Para generalizar criamos uma grandeza, n1 que
reapresenta o número de rebites colocados em uma
mesma seção transversal.

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Tração nas chapas enfraquecidas:


A condição de segurança expressa analiticamente
será:

Onde σT representa a tensão de tração admissível


para o material das chapas ou cobertunras

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Considerações práticas:
ƒ Material.
Os materiais para a confecção de rebites são normalizados;
De um modo geral, os rebites que são utilizados na fabricação
de estruturas de aço, de reservatórios e na caldeiraria, utilizam-
se de aço mais tenaz;
Os componentes básicos dos materiais dos rebites e da chapas
devem ser idênticos a fim de evitar dilatações térmicas
diferentes e o surgimento de pilhas galvânicas, que provoca
respectivamente afrouxamento das uniões e corrosão;
Desta forma, no processo de rebitagem de chapas de alumínio
usa-se rebites de alumínio, de chapas de aço rebites de aço,
ele.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Considerações práticas:
ƒ Nas estruturas de aço:
Não devem ocorrer maiores deformações das chapas nem
escoamentos das junções rebitadas;
Os valores experimentais das tensões dos rebites se encontram
tabelados em normas;
ƒ Nas construções de caldeiras:
Não devem ser ultrapassados os limites de deslizamento entre
as chapas;
Os valores das tensões são também tabelados;
ƒ Para solicitações dinâmicas:
Não se devem ultrapassar o limite de deslizamento da junção
rebitada nem o de resistência permanente da chapa;

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Considerações práticas:
ƒ Superfície da chapa rebitada:
Quanto mais áspera for a superfície da chapa rebitada tanto
maiores serão a resistência ao deslizamento e o limite de
resistência permanente.
Experiência mostra que chapas de aço pintadas com zarcão
apresentaram uma resistência ao deslocamento 50% inferior
àquelas que foram limpas com gasolina;
ƒ Nas junções rebitadas de chapas sobrepostas:
Essas junções são solicitadas também por flexão pois sofrem
efeitos do momento fletor;
As forças aplicadas às chapas sobrepostas não agem
integralmente para gerar o momento fletor, sendo parte da força
transmitida de uma chapa a outra;

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Considerações práticas:
ƒ Nas junções rebitadas:
Quando se utiliza um par de laias de junção, a resistência ao
deslizamento é menor pois, se as espessuras das duas chapas
não forem exatamente iguais, se aplicará menor pressão à
chapa de menor espessura;
ƒ Havendo várias fileiras sucessivas de rebites:
O limite de deslizamento é atingido nas fileiras externas antes de
o ser na internas, de modo que, para três fileiras de rebites,
tensão dever ser reduzido;
Mais de três fileiras de rebites devem ser evitadas sempre que
possível;

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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES

ƒ Considerações práticas:
ƒ Comprimento do rebite:
Quanto maior a soma das espessuras das chapas rebitadas
uma a outra, tanto maior o comprimento das hastes dos rebites
utilizados e, portanto, tanto maiores as respectivas contrações
de resfriamento, o que resulta em maior resistência ao
deslizamento;
ƒ Execução:
A rebitagem feita à máquina apresenta um limite de
deslizamento maior e mais uniforme entre as chapas rebitadas
que o obtido na rebitagem feita à mão;
Entre as propriedades dos dois tipos de rebitagem acima citados
se situam as propriedades da rebitagem feita com martelo de ar
comprimido.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ União por parafusos consiste num tipo de união


móvel mais prática que a união por rebites, sendo
sua montagem e desmontagem extremamente
simples.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Utilizado nos mais diversos campos:

Campos de aplicação

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Porém os parafusos são utilizados tanto para manter


elementos unidos, como no caso de parafusos de
fixação, quanto para mover cargas, como no caso
dos chamados parafusos de potência, ou parafusos
de avanço.

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Parafusos usados para fixação podem ser arranjados


para resistir a cargas de tração, de cisalhamento, ou
ambas.
Desta forma, uma questão importante é levantada, e
se referente ao fato que estes elementos precisam
se manter juntos e apertados.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Há diversas características que devem ser


analisadas antes de responder essa questão como:
ƒ Quais as características de um bom material para
parafusos e porcas e porque?
Materiais resistentes (aço, ferro fundido, outros
metais). Materiais inoxidáveis entre outros.

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Há diversas características que devem ser


analisadas antes de responder essa questão como:
ƒ Aperta-se indefinidamente um parafuso é
adequado?
(Nunca apertar indefinidamente, a tensão gerada
pode ser superior a tensão admissível do material
que é construído o elemento)

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Há diversas características que devem ser


analisadas antes de responder essa questão como:
ƒ Qual o aperto máximo de um parafuso?
Deve ser o suficiente para fixar os elementos,
normalmente se utiliza uma chave de torque
reguladora)

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


O elemento comum entre os vários fixadores é a
rosca. Em termos gerais, a rosca é uma hélice que
faz com que o parafuso avance sobre o material ou
porca quando rotacionado.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:

ƒ As roscas podem ser externas (parafusos


atarrachantes) ou internas (porcas ou furos
rosqueados)

A A

B B

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


As formas de roscas originalmente eram diferentes para
cada um dos países fabricantes, porém, após a Segunda
Guerra Mundial, foram padronizadas na Inglaterra,
Canadá e nos Estados Unidos no que é conhecido hoje
como Unified National Standard(UNS). Na Europa, o
padrão é definido pela ISO. Ambas possuem
essencialmente a mesma forma, porem não são
intercambiáveis.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


Sendo os parafusos normalizados, estes apresentam
uma nomenclatura própria:
ƒ passo (pitch): representa a distância entre pontos
correspondentes de filetes adjacentes, medidos
paralelamente ao eixo da rosca
ƒ o diâmetro maior ou nominal (major), médio
(mean) e menor ou da raiz (minor), representam o
maior diâmetro, a média entre o diâmetro maior e
o da raiz, e o menor diâmetro, respectivamente;

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


Sendo os parafusos normalizados, estes apresentam
uma nomenclatura própria:
ƒ o diâmetro médio também é conhecido como
diâmetro primitivo.
ƒ a raiz (root) e a crista (crest) correspondem ao
ponto mais baixo e o mais alto do filete da rosca,
respectivamente;
ƒ o ângulo da rosca (thread angle) é o angulo
formado entre duas faces da rosca. (60º ISO e UNS)

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


d
dp
dr

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


ƒ o avanço (l), é a distância que a porca avança
paralelamente ao eixo da rosca quando é girada
uma volta,
ƒ rosca simples (ou de uma entrada): o avanço é
igual ao passo;
ƒ roscas de múltiplas entradas: possuem mais de
um filete cortado um ao lado do outro; têm avanço
proporcionais ao passo e ao número de entradas.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


As geometrias das roscas apresentam três padrões
principais, sendo elas:
ƒ Padrão unificado: apresenta um ângulo da rosca
de 60º e apresenta suas dimensões em
polegadas (EUA e Inglaterra) e milímetros para o
resto do mundo; possuí padronização própria.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


ƒ rosca quadrada e rosca Acme: são utilizados em
roscas de potência; cada aplicação é um caso
especial; não há uma necessidade de
padronização.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:

ISO e UNS

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:

Rosca quadrada

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:

Rosca ACME

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


São padronizadas em função dos diâmetros
nominais e do passo ou número de filetes de cada
rosca;
Na literatura especializada há tabelas que
apresentam o diâmetro padronizado e o passo para
as roscas;
Quando se especifica parafusos para um sistema,
deve-se ficar restrito a estas roscas.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


A especificação das roscas unificadas ( EUA e a
Inglaterra) é feita pelo diâmetro nominal, o número
de filetes por polegada a série e a classe:
UNC (passo grosso), UNF (passo fino) e UNEF
(passo ultrafino)
Classe 1 (tolerância mais larga – comercial) , 2
(tolerância estreita) e 3 (precisão).
1/4-20 UNF-1

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Padrões de rosca e definições:


Para o sistema métrico, especifica-se as roscas pelo
diâmetro nominal e o passo em milímetros:
M12x1,75

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Outros padrões
O padrão unificado não é o único, mas é o mais
utilizado. Outros padrões que merecem ser citados
são:
ƒ Whitworth: esse era o padrão utilizado nos EUA e
na Inglaterra antes da adoção do padrão
unificado; o que difere este padrão do unificado é
o fato do ângulo da rosca ser de 55° ao invés dos
60°.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Outros padrões
NPT: a rosca NPT possui a mesma inclinação do
sistema unificado, diferindo por possuir uma
inclinação de 1º47'27" na direção axial da rosca; a
rosca NPT é considerada uma rosca cônica o que a
torna recomendável para: tubulações de ar
comprimido, gás. vapor, água e similares. A sua
especificação é feita de forma similar a do padrão
unificado utilizado nos EUA e Inglaterra.

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Área sob tração


Se uma barra rosqueada é submetida a uma carga
de tração pura, é de se esperar que a sua resistência
seja limitada pela área do seu diâmetro menor (dr).
Contudo testes mostraram que a resistência à tração
é melhor definida pela média entre os diâmetros
menor e primitivo.
F

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Área sob tração


Assim área sob tração At é definida como:

2
π  dp + dr 
At =  
4 2 

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Cisalhamento
F
A

A tensão devida a uma carga cisalhante F definida


como:
F
σc =
At

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ O parafuso de potência é um dispositivo utilizado em


máquinas para transformar o movimento angular e
movimento linear e, usualmente, para transmitir
potência.
Estes parafusos são usualmente utilizados em
tornos, prensas, macacos entre outras aplicações.
Aplicando-se um torque à extremidade do parafuso,
movimentando-se a outra extremidade que realiza
trabalho;

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Uma rosca de parafuso é essencialmente um plano
inclinado enrolado ao redor de um cilindro de forma a
criar uma hélice. Se desenrolássemos uma volta da
hélice, esta pareceria como um plano inclinado.

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


A próxima figura apresenta uma parafuso de
potência com:
ƒ rosca quadrada;
ƒ uma entrada;
ƒ características geométricas: - diâmetro médio dm,
passo p e ângulo de hélice λ;
ƒ carregado por uma força axial de compressão F.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Para o caso de levantamento do peso, as forças nas
direções x e y:
ΣFx=0 e ΣFy=0

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


A força atrito é claro sempre se opõe ao movimento
( µ - coef. de atrito)
Assim:

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Torque em função de λ:

Torque em função de l

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Torque requerido para girar o colar:

Onnde: dc é o diâmetro médio do colar, µc é o


coeficiente de atrito no rolamento

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


A mesma análise pode ser feita para o caso de abaixar
a carga. Os sinais das forças aplicada e do atrito
mudam.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


O torque para a baixar a carga é:

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Deseja-se encontrar o torque necessário para levantar
e abaixar a carga.
Deve-se então analisar as forças atuantes na porca,
podedso estas ser mostradas como um diagrama de
corpo livre.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Desta forma o torque total para levantar a carga:

Tts= s + c

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Análise de força e torque em parafusos de potência


Desta forma o torque total para abaixar a carga:

Ttd= d + c

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Parafusos auto-retentor
Quando o avanço é suficientemente grande ou o atrito
suficientemente pequeno, a carga abaixa sem o
emprego de qualquer força externa. Em tais casos, o
torque T é negativo ou nulo.
Quando se obtém um torque positivo dessa equação,
diz-se que o parafuso é auto-retentor.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Parafusos auto-retentor
A condição de auto-retenção definida como:
l
µ≥ cos α
πdp
µ ≥ tan λ cos α

Quando a rosca for do tipo quadradaα=0º, cos α=1


l
µ≥
πdp
µ ≥ tan λ

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Eficiência dos parafusos


Pode-se determinar a relação entre o torque
necessário para movimentar a carga caso não
houvesse atrito (To) e o torque necessário quando há
atrito; Desta forma, a eficiência para se levantar a
carga pode ser escrita como:

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA

ƒ Observações finais
Todas as equações precedentes foram obtidas para o caso de se
considerar roscas quadradas: as cargas normais aos flancos são
paralelas ao eixo do parafuso;
No caso da rosca Acme ou da unificada, isso não é verdade devido ao
ângulo da rosca 2α;
Se o ângulo de hélice for muito pequeno, sua inclinação poderá ser
desprezado e somente o efeito do ângulo da rosca deverá ser
considerado;
O efeito do ângulo a é aumentar a força de atrito por ação da cunha dos
filetes;

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tipos de parafusos
Há diversas formas de se classificar os parafusos.
Aqui se ficará restrito a classificação segundo a forma
do corpo e tipo de cabeça.

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
ƒ Tipos de parafusos
Em relação à forma corpo, um parafuso pode ser:

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tipos de parafusos
Em relação as cabeças, os parafusos podem ser
classificados das mais diversas formas:

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

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UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS

UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Normalização do parafusos sextavado

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Normalização do parafusos sextavado internos

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Roscas soberbas
Este tipo de rosca é uma rosca cônica de auto fixação
e é muito utilizado para fixação de madeiras e, com
auxílio de buchas plásticas, para a fixação de
elementos em bases de alvenaria.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Roscas soberbas

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Uma vez determinada à força transmitida pelo
parafuso de rosca quadrada, pode-se determinar a
tensão que atua no filete da rosca. Há principalmente
dois tipos de solicitações agindo nos filetes das
roscas; cisalhamento e compressão.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Cada carga aluará numa área específica do parafuso;
A área para o cisalhamento será a área do perímetro
da rosca;
A área para a compressão será a área transversal da
rosca;

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Tensão de Cisalhamento
Supondo que a carga seja uniformemente distribuída
sobre a altura h da porca e que os filetes da rosca do
parafuso falharão no diâmetro menor, a tensão média
de cisalhamento nos filetes da rosca será:

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Tensão de Cisalhamento
Se os filetes falharem no diâmetro maior, a tensão
será:

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Tensão de Cisalhamento
Para a determinação das tensões médias considerou-
se que os filetes distribuem a carga igualmente. Em
muitos casos essa suposição pode acarretar erros
grosseiros e fatores de segurança fortes (maiores que
2) devem ser usados durante o projeto.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Tensão de compressão
A tensão de compressão na rosca será:

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PARAFUSOS

ƒ Tensões nos filetes


Tensão de compressão
Este também é uma tensão média, pelo fato da força
ter sido considerada uniformemente distribuída sobre a
face dos filetes. Realmente, pode haver alguma flexão
na rosca, o que faz com que, também neste caso, se
empregue um fator de segurança elevado.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas
O perfil da rosca varia de acordo com o tipo de
aplicação que se deseja;
As porcas usadas para fixação geralmente têm roscas
com perfil triangular;
As porcas para transmissão de movimentos têm
roscas com perfis quadrados, trapezoidais, redondos e
dente de

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PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas

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PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas
As cabeças das porcas podem se apresentar nos mais
variados tipos, tanto para aperto manual quanto para
apertos com ferramentas. Usualmente as porcas
manuais possuem um dispositivo para aplicar o Iorque
de aperto necessário com as mãos (borboletas,
recartilhados, ets). As para aperto com ferramenta, o
formato da cabeça é o requerido para fazer o encaixe
com a ferramenta (sextavados, fendas, etc).

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PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas

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PARAFUSOS

ƒ Tipos de porcas

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruelas
As arruelas têm a finalidade de promover uma pré-
tensão nos parafusos mais uniforme, evitando assim
que os parafusos se afrouxem;
Usualmente um sistema de fixação por parafuso
possuem três componentes principais, o parafuso
propriamente dito, uma porca e uma arruela

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa
tem, também, a função de melhorar os aspectos do
conjunto;
A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada
em uniões de máquinas que sofrem pequenas
vibrações.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela lisa

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de
conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços
e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona,
também, como elemento de trava, evitando o
afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito
empregada em equipamentos que sofrem variações
de temperatura (automóveis, prensas etc.)

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela de pressão

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes
vibrações, mas com pequenos esforços, como,
eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos
de refrigeração etc. O travamento se dá entre o
conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das
arruelas formam uma mola quando são pressionados
e se encravam na cabeça do parafuso.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela dentada

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela serrilhada
A arruela serrilhada tem as mesmas funções da
arruela dentada, mas suportam esforços maiores;
É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela
dentada.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela serrilhada

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela ondulada
A arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicada
para superfícies pintadas, evitando danificação do
acabamento;
É adequada para equipamentos que possuem
acabamento externo constituído de chapas finas.

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Arruela ondulada

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Outros tipos

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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS

ƒ Outros tipos

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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Normalmente chavetas, anéis de retenção e cavilhas


são utilizadas para fixar elementos como engrenagens
ou polias, de modo que se possa transferir Iorque
entre eles;
Uma cavilha pode ter dupla finalidade, a de transferir
torque e a de prevenir o movimento axial relativo entre
as peças que se encaixam. Esse movimento também
pode ser impedido usando-se pressão ou montagem
forçada, parafusos ou anéis de retenção.

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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Chavetas

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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Chavetas
O tamanho da chaveta é de um quarto do diâmetro da
árvore. O comprimento da chaveta é ajustado em
função do comprimento do cubo e a resistência
requerida;
Algumas vezes, é necessário usar duas chavetas para
se obter a resistência exigida.

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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Chavetas
Na determinação da resistência da chaveta, considera-
se que as forças se distribuem uniformemente ao
longo do comprimento;
Esta suposição, provavelmente, não é verdadeira uma
vez que a rigidez da árvore, usualmente, é menor que
a do cubo, causando grandes forças em uma das
extremidades da chaveta e pequena na outra.

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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Chavetas
As chavetas são classificadas de acordo com a sua
forma: chavetas de cunha; chavetas paralelas;
chavetas de disco.

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ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

ƒ Chavetas

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ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS

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