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Dimensionamento
de Canais e
Massalotes
Reduzir turbulência.
Não aspirar gases ou ar.
Não gerar erosão.
Controlar o tempo de enchimento adequado a peça.
Gerar gradiente térmico favorável à alimentação.
Eliminar aspectos subjetivos da prática do vazamento.
Projeto do sistema de alimentação
(canais e massalotes)
O sistema de alimentação se refere a todos canais e
reservatórios a qual o metal líquido passa para preencher a
cavidade do molde.
Sendo que:
O primeiro número representa o módulo da área transversal da base do canal descida.
O segundo número representa o módulo da área transversal do canal de distribuição. O
terceiro número representa o módulo da área transversal do(s) canal(s) de ataque.
De acordo com as relações de áreas em uso o sistema de canais pode ser do tipo
convergente ou divergente.
Elementos dos sistemas de canais
RELAÇÃO DE ÁREAS
•O sistema DIVERGENTE é
recomendado para as ligas com grande
tendência a oxidação e absorção de gases, as
quais necessitam de baixas velocidades nos
canais de distribuição e ataques, em geral
são as ligas de Al; Mg; Cu+Al, Mg, Cr, Si.
•O sistema CONVERGENTE é
recomendado quando se prioriza o
rendimento metálico, enchimento rápido,
são ligas com baixa tendência a oxidação.
Ex. ferros fundidos cinzentos.
Sistema Pressurizado e
Despressurizado
É importante que o canal de descida possua uma conicidade para evitar o descolamento do
metal e apareçam bolhas de ar, oxidação e erosão.
De acordo com a lei da continuidade, a vazão na base do funil (Qf) e na base do canal de
descida (Qd) são iguais, sendo assim, é possível calcular a área da base do funil.
Canal de descida
Roteiro para Cálculo de
Massalotes
1. Determinação do Módulo(ou dos módulos parciais) da Peça
a. Cálculo dos Módulos Parciais
b. Estabelecimento da Ordem de Solidificação na Peça
c. Determinação dos Pontos Quentes
2. Definição das Partes da Peça a serem Alimentadas
3. Determinação do Número de Massalotes
Uso da Regra da Zona de Ação ou Distância de Alimentação
4. Dimensionamento do Massalote: Requisitos térmicos e
volumétricos;
5. Distribuição dos massalotes ao longo da peça
6. Cálculo do Rendimento Metalúrgico.
Regra dos Módulo
O cálculo dos Módulos Parciais de uma peça é utilizado para:
- Determinar a sequência de solidificação dos vários elementos da peça.
- Determinar a localização de todos os massalotes.
M = módulo (cm).
V = volume da peça ou seção (cm3).
S = superfície de resfriamento da peça ou seção (cm2).
Mm = módulo do massalote.
Mp = módulo da peça ou seção.
k = coeficiente de segurança encontrado na prática
Posicionamento dos Massalotes
Posicionamento dos Massalotes
Posicionamento dos Massalotes
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
Relação entre o diâmetro Dm e a sua altura Hm;
- Considerando os três massalotes em seguida, que possuem o mesmo
módulo de resfriamento, Mn = 2,82cm. A única diferença entre eles á a
relação entre a sua altura e diâmetro. O massalote (c) é o mais vantajoso
pois possui o menos volume. Porém, existe a possibilidade do rechupe
entrar na peça.
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
Relação entre o diâmetro Dm e a sua altura
Hm;
Lm = 0,314Dm2
h = Dm
Lm = 0,314.Dm2
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
Seção de ligação estrangulada;
Regra da Contração
O coeficiente de contração r.
BIBLIOGRAFIA
Mariotto, C. L. Albertin, E. Fuoco, R. Sistemas de Enchimento e Alimentação de Peças
Fundidas, 1a edição, Associação Brasileira de Metais (ABM), São Paulo, 1987.