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Dimensionamento de

Massalotes
Roteiro para Cálculo de
Massalotes
1. Determinação do Módulo(ou dos módulos parciais) da Peça
a. Cálculo dos Módulos Parciais
b. Estabelecimento da Ordem de Solidificação na Peça
c. Determinação dos Pontos Quentes
2. Definição das Partes da Peça a serem Alimentadas
3. Determinação do Número de Massalotes
Uso da Regra da Zona de Ação ou Distância de Alimentação
4. Dimensionamento do Massalote: Requisitos térmicos e
volumétricos;
5. Distribuição dos massalotes ao longo da peça
6. Cálculo do Rendimento Metalúrgico.
Regra dos Módulo
 O cálculo dos Módulos Parciais de uma peça é utilizado para:
- Determinar a sequência de solidificação dos vários elementos da peça.
- Determinar a localização de todos os massalotes.

M = módulo (cm).
V = volume da peça ou seção (cm3).
S = superfície de resfriamento da peça ou seção (cm2).

Mm > Mn > M1 > M2 > M3


Regra dos Módulo
 Se o módulo do massalote é igual ao módulo da peça (Mm = M) não há
garantia que o massalote solidifique depois da peça. Para garantir que o
massalote solidifique depois da peça ou seção o módulo do massalote é
multiplicado pelo coeficiente de segurança “k”.

Mm = módulo do massalote.
Mp = módulo da peça ou seção.
k = coeficiente de segurança encontrado na prática
Posicionamento dos Massalotes
Posicionamento dos Massalotes
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
 Relação entre o diâmetro Dm e a sua altura Hm;
- Considerando os três massalotes em seguida, que possuem o mesmo
módulo de resfriamento, Mn = 2,82cm. A única diferença entre eles á a
relação entre a sua altura e diâmetro. O massalote (c) é o mais vantajoso
pois possui o menos volume. Porém, existe a possibilidade do rechupe
entrar na peça.
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
 Relação entre o diâmetro Dm e a sua altura
Hm;

- Massalotes abertos sem cobertura de pó


isolante.

- Massalotes abertos com cobertura de pó


isolante ou com luva exotérmica.

- Massalote direto cego.


Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
 Relação entre o diâmetro Dm e a sua altura
Hm;

- Massalotes lateral abertos sem cobertura de


pó isolante ou exotérmico.
Lm = 0,314Dm2

- Massalotes lateral abertos com cobertura


de pó isolante ou exotérmico.

Lm = 0,314Dm2

- Massalote lateral cego.

h = Dm
Lm = 0,314.Dm2
Cálculo das Dimensões dos
Massalotes
 Seção de ligação estrangulada;
Regra da Contração

 O massalote deve ter uma quantidade mínima de metal


liquido suficiente para compensar a contração que a
peça sofre ao ser resfriada.
r = Coeficiente de Contração
Volumétrica
k’ = Coeficiente de Segurança (depende das
condições de
funcionamento do Massalote)
Vc = Volume da cavidade da peça ou
elemento da peça a ser alimentada
Regra da Contração

 O Volume da cavidade Vc.

dS = densidade no estado sólido dL =


densidade no estado líquido Vp =
Volume da peça
P = Peso da peça
Regra da Contração

 O coeficiente de contração r.
BIBLIOGRAFIA
Mariotto, C. L. Albertin, E. Fuoco, R. Sistemas de Enchimento e Alimentação de Peças
Fundidas, 1a edição, Associação Brasileira de Metais (ABM), São Paulo, 1987.

Campbell, J. Castings, Oxford, 1995.

Webster, P. D. Fundamentals of Foundry Technology, Norwich, 1980.

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Determinação dos Sistemas de


Massalotes e Canais. Volumes I a VI. Belo Horizonte, 1987.

Fundição: Mercado, Processos e Metalurgia. Gloria de Almeida Soares. UFRJ. Abril de


2000.

The Foundry Process. Acesso em 03 de set. 2012.


http://www.castingstechnology.com/public/documents/000000000000129.pdf

Fundição: Processos e Tecnologias Correlatas. Roquemar de Lima Baldam e Estéfano


Aparecido Vieira. 2ª. ed. rer. São Paulo: Editora Érica, 2014.

ASM Handbook - Volume 15 Casting - Editora ASM (ISBN: 0871700212)

Material de aula: Prof. Guilherme O. Verran. Disciplina: Fundição. UDESC, 2014.

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