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LIGAS DE
ALUMINIO
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SENAI. - CETEF
SUMÁRIO
PÁG
o Último dígito (apÓs o ponto) é utilizado para descrever a natureza da liga. Assim, o
dígito "O" indica os limites de composição química para uso em fundição: dígito "1" e "2"
indicam respectivamente. pi~çafundida e lingote com composição pré-ajustada.
Variaçães na composi'.;:àoquímica original, normalmente no nível de impu~ezas, são
indicadascom uma lctra maiÚsculaantes do número da liga (Ex.: 356, A356, B356 ). A
tabelaI representa :}:,ligas registradas pela American Association e SAE.
As ligas das i~imílias 3xx.x e 4xx.x são. sem dúvida. as de maior importância
comercial devido à boa combinação de propriedades mecânicas, de corrosão e de fundição
que exibem. As ligas d'~ssas famílias, que utilizam o silício como principal elemento de
liga. respondem por mais de 90% da produção de peças fundidas.
As outras familias de ligas apresentam baixa fundibilidade. mas tem vantagens
específicas. tais como elevadas propriedades mecânicas (2xx), resistência a corrosão (5xx)
ou usinabi1idad€..(';\'xx,7xx e8xx\.
s Propriedades térmicas
Fusão °e Ebulição De
AI 659 2500
Ab03 2000 3500
. Massa específica
AI (sólido a 20 DC)- 2,7 kg/drn'
AI (líquido) --- 2.38 kg/dm'
A1203 (20 DC)- 3,7 a 4 kg/dm'
. Propriedades mecânicas
resistência à tração - 10 N/mm2
alongamento - 45%
dureza Brinell-- 16 HB
4
3. LIGAS DE ALUMíNIO
Parte das ligas de alumínio de fundição podem ser tratadas termicamente, conseguindo-
se, com isto, considerável melharia de propriedades mecânicas.
Existe uma grande variedade de ligas de alumínio, cujas propriedades variam
consideravelmente com sua composição. A maior parte destas ligas se classifica em seis
grandes famílias caracterizadas pela presença dominante de certos elementos de adição.
Estas famílias podem ser assim divididas:
. alumínio-silício
.. aJumínio.,.cob[e.-
,.. ---. -
. alumínio-magnésio
.. alumínio-zinco
8 alumínio-manganês
. . alumínio-estanho
. São ligas de muito boa fluidez e melhores aptidões à moldação, principalmente para as
composições variando de 5 a 14% de silício. A liga eutética AI-Si 13 possui' utilizações
infinitamente variadas. .
Com tratamentos termiCOS, aigumas iigas hipoeutéticas, como Ai-Si 7 r\.~ge AI-Si 10 Mg,
adquirem melhores propriedades mecanicas.
As ligas compostas de 15 a 25% de silício possuem baixo coefiCiente de dilatação e
boas propriedades de a~ílto a quente. Como elas contêm grãos de siiíCiO livres, que são
Origens de melhores propnel1ades de atnto, as ferramentas de corte reltas de carbonetos
perdem o corte facilmente, sendo, portanto, preciso utilizar ferramentas de diamante
sintetizado na uSlnagem dessas ligas, como é o caso das ligas AI-Si 17 Cu 4 e AI-Si 22 Ni Co.
Uma importante aplicação destas ligas e em pistões para motores de combustão interna.
ü sucesso da utilizaç50 destas ligas cieve-se ao seu baiXO peso específico e elevada
condutibilidade térmica.
3.2. ALUMINIO-COBRE
3.3. ALUMíNIO-MAGN~SIO
numerosas substâncias químicas. Possuem, ainda, uma boa uSinabilldade, excelente aptidão
ao polimento, à anodlzação de proteção ou de decoração natural ou colonda.
São normalmente apiicadas em ferragens para aViões, estruturas para vagões de
uassagelros e peças diversas. E a iiga de aiumínio de menor densidade.
3.4. ALUMíNIO-ZiNCO
3.6. ALUMíNiO-ESTANHO
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o refino químico da fase a tem como principal objetivo o de reduzir o tamanho das
dendritas, melhorando principalmente as condições de alimentação, as propriedades
mecânicas e a estanqueidade das peças fundidas, bem como reduzindo a tendência à
formação de trincas à quente.
De uma forma geral, a ação dos refinadores diminui a formação de grãos colunares
(dendritas alongadas ) e aumenta a tendência à formação de grãos equiaxiais ( dendritas
pouco alongadas ).
O tratamento mais utilizado para este refino compõe-se de adições de titânio ou titânio e
boro aos banhos pouco antes do vazamento. Normalmente, estas adições são feitas através de
pré-ligas AI-Ti ( 3 a 10% Ti ) ou AI-Ti-B ( 3 a '10% Ti e 0,2 a 1% B ) ou ainda através de fluxos
ou pastilhas contendo estes elementos.
O máximo efeito refinado!" é alcançado após 5 a 10 minutos da adição nos banhos. Seu
efeito não é permanente, observando-se uma redução na intensidade do refino a partir de 45
minutos após a adição. Após este período, readições são necessárias para manter as
condições metalúrgicas da adição nos banhos.
O mecanismo pelo qual o titãnio e o boro agem sobre a liga durante a solidificação ainda
é incerto. As teorias mais aceitas pelos pesquisadores consideram que ocorre a formação de
compostos TiB2 e TiB3 através de uma reação peritética, e que estas fases serviriam como
substrato para nucleação da fase 11.
As adições típicas são de 0,05 a 0,15% de titânio para ligas com relação Ti : B de 5/1.
O controle do tamanho de grão é normalmente feito através de macrografia ou de
metalografia quantitativa. Considerando-se as dificuldades envolvidas nestes testes, bem como
o tempo necessário, algumas empresas utilizam-se de um método apenas qualitativo para este
fim; a,anáHse térmiea~
Embora não previstas nos diagramas de equilíbrio AI - Si, em ligas com composição
próxima da eutética podem ser encontradas dendritas de fase a.
, As partículas de fase 13 podem ter três mortologias distintas: estrela, poliédrica e
dendrftica dependendo da composição química local e das condições de solidificação. Com tais
mortologias as ligas apresentam dificuldades de alimentação, baixas resistências mecânicas e
baixa resistênciaao desgaste. '
O fósforo é o elemento mais utilizado para o refino da fase 13.Com sua adição o tamanho
médio das partículas é reduzido, incrementando a capacidade de alimentação, as propriedades
mecânicas e a resistência ao desgaste.
A adição de fósforo é feita por meio de pré-ligas ( normalmente Cu-8% P ) ou fluxos. O
rendimento de tais adições é baixo, em torno de 20%. O teor de fósforo residual é importante
para a obtenção do máximo refino. Níveis da ordem de 0,006 % P resultam em menores
partículas de fase p. A perda de efeito dessa adição é lenta, mas não desprezível.
10
,.; adição de cert.os elementos como o sódio, o estrôncio, o cálcio e o antimônio afetam a
formação das céluias eutéticas de ligas AI-Si.
O sódio e o estrôl1cio são os elementos comercialmente utilizados como efetivos
modificadores do eutético. Estes elementos quando adicionados em quantidades adequadas
alteram a rnorfoiogia da fase B do eutéticode acicularou lamelargrosseirapara fibrosa.
Esta alteração mortológica acarreta melhorias substanciais nas propriedades mecânicas
do material notadamente na dutilidade.
Os rnecanisrnos que atuam na modificação ainda não são totalmente conhecidos. As
explicações mais aceitas consideram que os elementos modificadores inibem a nucleação da
fase [3 do eutético por absorverem as partículas de AIP ( núcleos naturais desta fase) e
interferem na forma de crescimento desta fase. Como consequências da modificação, a
temperatura de formação do eutético é abaixada ( 2 a 1Qoe ) e as células eutéticas formadas
Si30 em menor número e muito maiores que no caso de ligas não modificadas.
O grau de modificação obtido por estes tratamentos é função da reação entre teor do
elemento modificador e o teor de fósforo residual da liga, bem como da velocidade de
resfriamento.
Normalmente, o teor de fósforo é lim~tadoem 7 ppms para ligas que serão modificadas.
O nível residual de elementos modificadores deve estar entre 0,005 e 0,015 % para o Sódio.
A modificaçEio com sódio é feita através de adições de sódio metálico ou de fluxos
contendo este elemento. Na modificação com sódio metálico os rendimentos são baixos,
exigindo..se adições de cerca de 0,10% deste elemento, com o uso de sino.
O sódio é um modificador mais enérgico que o estrôncio, promovendo normalmente
melhores graus de modificação. Entretanto, devido à maior tendência à vaporização, o seu
efeito modificador perdH-se com mais rapidez que no caso do estrôncio. Em banhos
modificados com sódio o efeito modificador permaneee-por cerca-de. 30 minutos ( manutenção'
em fornos sem agitação ). Para o estrôncio, nas mesmas condições, o efeito modificador
permanece por mais de 1 hora. .
As perdas de estrôncio e, particularmente, de sódio são ainda maiores caso a operação
de desgaseificação seja feita posteriormente à de modificação.
Os eiementos sódio e estrôncio são compatíveis entre si, não havendo problemas devido
à contaminação de retornos ou sucatas.
Um cuidado importante deve ser tomado quando se utiliza cargas constituídas total ou
parcialmente de sucata, uma vez que ligas hipereutéticas normalmente são refinadas com
fÓsforo,podendo contaminar o banho com este elemento e, consequentemente,prejudicar a
modificação. .
Comparativamente às ligas não modificadas, as ligas tratadas com sÓdio ou estrôncio
apresentam uma maior propensão à formação de microporosidades e uma menor tendência à
formação de macrorrechupes em regiões mais grossas.
Tecnologicamente, esta característica das ligas modificadas permite a produção de
peças com menores necessidades de massalotagem. Ao mesmo tempo, é praticamente
impossível a eliminação das microporosidades que se formam generalizadamente em todas as
seções da peça.
11
Para os casos em que as microporosidades não são toleradas, banhos modificados com
sódio ou estrôncio não devem ser utilizados. Nestas aplicações o uso de ligas não modificadas
promove uma maior sanidade às peças, por outro lado, exigindo alimentação ( massalotagem )
de todas as regiões mais grossas onde se concentram os macrorrecilupes.
As ligas tratadas com antimônio desenvolvem sanidade ainda maior que as ligas não
modificadas.
O antimônio não é considerado um modifícador, como o sódio e o estrôncio, por
promover rnicroestruturas do eutético com fase ~ formando uma rede contínua de lamelas
refinadas.
Ligas tratadas com antimônio apresentam propriedades mecânicas no estado bruto de
fundição intermediárias entre a de ligas não modificadas e modificadas. Entretanto, após
tratamento térmico são equivalentes às modificadas.
Nos tratamentos de refino utilizam-se adições de antimônio metálico ao banho em níveis
entre 0,10 e 0,50%. A exemplo do que ocorre com o estrôncio, o antimônio exige um tempo de
incubação de cerca de "15minutos, principalmente para banhos com pouca agitação. ,
í\lém do grau de sanidade, o antimônio apresenta como vantagens o menor custo
quando comparado com a modificação e um caráter permanente de refino do banho, não se
perdendo com o tempo ou mesmo com refusões. Esta última característica o qualifica como
potencial refinador de banhos utilizados em máquinas de baixa pressão.
Os principais problemas com a utilização de antimônio ~ão:
. o máximo grau de refino só é alcançado para altas velocidades de resfriamento; ,
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. Houver fusão da carga, transferência de metal para outro forno ou panela de transferência;
. Adição de retorno, lingo.tes ou peças no banho metálico;
. Carregamento de fornos de espera.
11. DESGASEIFICAÇÃO
f\baixo temos um gráfico preparado com dados da tabela elaborada por Ransley e Neufeld.
Solubilidade do H 2 no Alumínio
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12;~MÉTODOS DE DESGASELFI6AÇÃO
o principal fluxo sólido para remoção do l-h é o Hexacloretano C2C16,um sólido cristalino
que remove o H2 através de reação química.
A eliminação do Hidrogênio, se dá através de uma reação química gerando HCI - gás
clorídrico, sendo que quando a bolha gerada nesta reação sobe em direção à superfície do
banho arrasta consigo os óxidos e inclusões que estejam em suspensão, e também há a
formação do CI3AI - Cloreto de Alumínio, fumaça branca que elimina os óxidos e o hidrogênio
por arr'aste mecânico.
A adição deste tipo de fluxo também promove a eliminação de alguns elementos
indesejáveis nas ligas de Aiumínio, como cálcio, sÓdio e rnagnésio.
A introdução deste produto em geral é feita através de um sino de imersão, de aço
especial, em quantidades que variam de 0,2 até 1,0% dependendo muito das características de
forno e liga, forçados até o fundo do banho metálico, onde se processa a reação do' produto.
/\tualmente consegue-se uma combinação nas misturas de sais com hexacloretanos que
diminuem sensivelmente a emissão de fumaça e forte odor característicos do hexacloretano,
elimmando assim riscos à saúde dos operadores e danos ambientais, reclamações constantes
quando se faz uso do hexacloretano puro.
. Cloro (CI ),
. Nitrogênio (N),
. J~rgÔnio ( Ar ) e
~ Misturas de Gases.
12.3. CLORO
Este gás é armazenado em cilindros ou tanques, que mantém o Cloro sob alta pressão,
fazendocom que ele fique no estado líquido. .
O gás Cloro é introduzido no banho através de um tubo de grafite ou aço protegido com
tinta refratária, ou ainda combinado com Nitrogênio através de rotor, sendo que ao entrar em
contato com o metal líquido o cloro reage com o H2, removendo-o através de reação química.
Obs1: a ação do Cloro não deve ser muito violenta para não haver excessiva turbulência
no metal.
Obs2: o único incoveniente da utilização do gás Cloro é o fato de o mesmo ser tóxico e
corrosivo, devendo seu manuseio ser o mais cuidadoso possível.
16
. Houverfusão da carga,
. Houver transferência de metal para outro forno ou panela de transferência,
. Adição de retorno,lingotesou peças no banhometálico,
. . Carregamento de fornos de espera,
. Aconselha-se desgaseificar também ligas para injeção por alta pressão que serão utilizadas
em peças de segurança ou que sofrerão usinagem posterior, como carcaças de câmbio, etc.'
17
13.1. MICROPOROSIDADES:
13.2. RECHUPES
As ligas de alumínio são muito suceptíveis à formação de óxidos. Como estes óxidos têm
densidade seme!hant.e à liga (A1203- 3,97 g/cm\ sua separação no sistema de canais é
praticamente impossível, exceto pelo uso de filtros. Mesmo neste caso, a aplicação destes
elementos exige o redirnensionamento de todo o projeto de canais para impedir a. re-oxidaçã6
da liga após a filtragern.
f.\ presença de Óxidos no metal líquido é indubativelmente a maior causa de problemas
de vazamento em peças fundidas. A melharia na estanqueidade dos componentes fundidos
depende principalmente de um elevado grau de limpeza dos banhos e de um eficiente projeto
de canais. Normalmente associa-se altos graus de limpeza a banhos desgaseificados com rotor
( arrastam a maior parte dos óxidos para a superfície dos banhos onde podem ser separados ).
Ern fundições. onde não se usa rotor desgaseificador, o nível de inclusão dos óxidos
deve ser elevado. Em particular, na fundição por gravidade, particularmente quando utilizam-se
moldes com partição vertical ( com grande altura do canal de descida) a turbulência no
vazamento deve também contribuir para um elevado índice de óxidos nas peças fundidas. .
Para estes C8E,QS.o projeto de canais deve ser cuidadoso, procurando-se limitar as
zonas de turbulência. O uso de moides basculantes pode auxiliar neste sentido.
As principais formas de oxidação dos banhos de alumínio são a oxidação direta pelo oxigênio
do ar e a redução do vapor d'água. corno mostram as reações a seguir:
As ligas de alumínio tem uma designação própria para os tratamentos térmicos usuais:
.. O ou T2 - recozido ( com tensões aliviadas)
t) T4 - solubilizado
... T5 - envelhecido artificialmente ( precipitado)
s T6 - so!ubilizadoe envelhecido artificialmente
. Ti' - solubilizado e supmenvelhecido
~ T8 - deformado e envelhecido ( para mancais )
quando peças com geometria complexa são utilizadas e distorções. Neste último caso, ajustes
com gabaritos são frequentes, principalmente em peças de paredes finas.
A maioria das ligas de alumínio sofrem precipitação parcial ou total dos elementos
solubilizados na temperatura ambiente. Entretanto, o processo de envelhecimento natural é
pouco utilizado por ser muito lento e não desenvolver as máximas propriedades.
Normalmente, o tratamento de envelhecimento ou precipitação é feito em temperaturas
entre 100 e 2500 C por períodos de algumas horas. O controle do tempo de tratamento evita o
superenvelhecimento, que reduz as propriedades mecânicas. Temperaturas mais baixas de
tratamento exigem maiores tempos, mas desenvolvem propriedades mais elevadas.
No caso particular das ligas AI-Si o principal elemento endurecedor é o magnésio, e
algumas peculiaridades são observadas:
qp o precipitado é um composto de Mg e Si ( Mg2Si );
. o tratamento de solubilização altera a morfologiada fase ~ ( silício ), quebrando a rede
contínua e desenvolvendo uma estrutura com precipitados esféricos isolados.
A quebra da estrutura contínua de silício eleva a dutilidade das ligas. Tal quebra ocorre
com cerca de 2 horas de solubilização em ligas modificadas, cerca de 6 horas para ligas
refinadas com antimônio e, somente, com mais de 16 horas para ligas não modificadas. Este é
um recurso comum para elevação da dutilidade em ligas fundidas ( mesmo em ligas sem
magnésio ).
15. FUNDiÇÃO SOB PRESSÃO
Alguns exemplos de peças produzidas por este processo são: carcaças de caixas de
câmbio, tampas de cárter, tampas de cabeçotes, blocos de motor, carcaças de direção,
carburadores, bombas de água, carcaças de eletrodomésticos, caixas de
microcomputadores, etc.
As máquinas de in,ieção utilizadas na fundição de ligas de alumínio são do tipo
câmara fria, já que em máquinas de câmara quente o ataque do alumínio líquido ao sistema
vazador seria elevado ( figura 1 ). O lay-out típico é de um forno de espera, normalmente
aquecido por resistência elétrica, ao lado de cada máquina injetora. A transferência do metal
do fomo para o êmbolo da injetara é feito manualmente, por meio de braços mecânicos ou
por meio de forno dosador (baixa pressão).
O processo de injeção é constituído de três etapas:
a) primeirafase .. aproximaçãolenta do pistãoobjetivandoexpulsartodo o ar do êmbolo
antes da injeção ( recomenda-se um enchimento entre 30 e 70% do volume total do
êmbolo). No final deste estágio o nível de metal deve chegar até o início do sistema de
canais. É importante que a velocidade neste estágio seja reduzida para evitar a criação
de ondas que possam prender bolhas de ar e criar inclusões de óxidos ( 'figura 2 ).
b) segunda fase - é a injeção propriamente dita, responsável pelo enchimento da cavidade -
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velocidades do metal nos canais de ataque da ordem de 20 a 60 rn/s ( peças menores
utilizam velocidades mais baixas de injeção do que peças maiores ).
c) terceira fase - neste estágio a pressão exercida pelo pistão sobre o metal é máxima,
ocorrendo a alimentação das contrações de canais permanecerem líquidos por mais
tempo do que a peça - solidificação direcional ).
As ligas mais utilizadas em fundição sob pressão são a 380 ( SAE 306 ) e a 413
( SAE 305 ) devido à sua elevada fluidez. Normalmente não são utilizados tratamentos de
banho, tais como refino de grãos e modificação do eutético, mas recomenda-se uma
desgaseificação com rotor ou outra forma de retenção para garantir a limpeza das inclusões
de óxidos. O nível de ferro usual encontra-se entre 0,80 e 1,20 %, como forma de reduzir os
problemas de aderência e erosão às matrizes ( que reduziriam a vida da ferramenta ).
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