Italo Bruno S.

de Sousa
Matrícula: 201822200025

Treliça de MÖrsch
O modelo de Ritter-MÖrsch criado em meados de 1900, propõe que a resistência
de uma viga em estádio 2 pode ser associado a uma treliça. Inicialmente o modelo não foi
muito utilizado e caiu em desuso, mas ao decorrer dos anos com a melhoria dos materiais
na engenharia civil (aumento da resistência dos concretos e barras de aço rugosas mais
resistentes, logo as barras lisas ficaram obsoletas em estruturas de concreto armado.) Viu-
se que o modelo Ritter-MÖrsch com algumas correções descrevia de forma muito
eficiente o comportamento de vigas fissuradas, assim atualmente este modelo é bastante
útil no dimensionamento de armaduras de vigas.

No excel foram calculadas as tensões σ₁ e σ₂ em todos os 81 pontos da viga, notou-

se que a parte de cima é comprimida enquanto a parte inferior é tracionada, de acordo
com o que, o modelo Ritter-MÖrsch sugere.

Figura 1 – Tensões principais (σ₁)

Figura 2 – Tensões principais (σ₂)

 Podemos observar que a medida que vai se aproximando dos apoios os ângulos
das tensões vão acentuando em comparação com o centro e nos apoios que são
basicamente nulos.

Figura 4 – ângulos das tensões principais (σ₂)

Traçando as linhas de fluxo ao longo da viga, devemos ter algo assim:

Figura 2 – Fluxo de tensões

Em caso de rompimento da viga, é mais provável que ocorra na parte inferior, pois as
vigas apresentam pouca resistência à tração nessa região. Assim para combater esses esforços
deve-se posicionar as armaduras (tanto longitudinalmente, quanto transversalmente) e
dimensiona-las de forma correta levando em consideração o espaçamento entre os estribos e bitola
do aço a ser utilizada para essa determinada solicitação. Outra medida usual para diminuir o risco
de fissuras neste caso, é a utilização de contra flecha de acordo com a NBR 6118.
Referências

Maxwell. Puc – Rio. Treliça de Mörsch. Disponivel em: https://www.maxwell.vrac.puc-

rio.br/4423/4423_3.PDF. Acesso em 27 de agosto de 2022.