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LIGAÇÕES

 Detalhes construtivos que promovem a união de


partes da estrutura entre si ou com elementos
externos a ela.

Elementos de ligação:
Chapas de ligação; placas de base; cantoneiras; enrijecedores.

Dispositivos de ligação
Soldas; parafusos; barras redondas rosqueadas; pinos.
2
 Ligação viga-viga

3
 Ligação viga-pilar

4
 Ligação de nós de treliças

5
 Ligação de nós de treliças

7
 Ligação pilar-fundação

8
 Tão importante quanto o dimensionamento dos perfis estruturais, se
faz o dimensionamento das ligações entre eles e o meio externo
(fundações, por exemplo)

 O correto dimensionamento proporciona a transmissão dos esforços


atuantes até o solo, sem a ocorrência de Estados Limite (ELU ou ELS)

 A falha das ligações pode implicar na falha de toda a estrutura:


“Uma corrente é tão forte quanto o mais frágil dos seus elos”

9
Fonte: https://www.osha.gov/doc/engineering/2012_r_04.html 10
Colapso da estrutura como corpo
rígido devido à falha da ligação
de base dos pilares

Fonte: https://www.osha.gov/doc/engineering/2012_r_04.html 11
 Concepção estrutural
Concepção e projeto das ligações
devem estar de acordo com as
hipóteses de funcionamento do
sistema estrutural

12
 Aspectos econômicos
– Redução do consumo de
materiais
– Racionalização do processo de
fabricação e montagem

13
 Aspectos Construtivos
Um bom projeto das ligações deve prever:
– Acesso para instalação de
parafusos
– Acessos para soldagem
– Facilidade de proteção
contra fogo e corrosão
– Facilidade para manutenção
e montagem
14
• Quanto ao dispositivo de ligação:
 Parafusadas
 Soldadas
 Mistas

16
• Quanto à rigidez:
Rigidez: capacidade de impedir o deslocamento ou rotação entre os
elementos estruturais

Articulação Nó rígido
17
1. Rígida 1

2. Flexível
3. Semirrígida

3 18
• Quanto à rigidez:
O comportamento da estrutura é bastante afetado pela rigidez das
ligações, de modo que o detalhamento da ligação deve ser coerente com o
modelo mecânico idealizado para a estrutura.

Premissa básica: o projeto das ligações deve ser compatível com o


sistema estrutural idealizado.

19
19
Detalhamento

Ligação flexível

Articulação no nó viga-pilar

Ligação rígida

Modelo mecânico
Continuidade entre viga-pilar

Detalhamento
Modelo mecânico
20
20
Ligação semirrigida
K
Mola no nó viga-pilar: K?

Modelo mecânico
Detalhamento

21
21
(Articulação)

(Articulação)

22
(nó rígido)

23
24
25
Porca Cabeça
Fuste
db
Cabeça Porca
Fuste

Diâmetro nominal Rosca

27
Parafuso sextavado + Arruela (ao menos uma) + Porca (ao menos uma)
 Arruela tem a função de distribuir os esforços no aperto
 O aperto é feito pela porca (e não pela cabeça do parafuso)

28
• Parafusos comuns
 Fabricados em aço de baixo carbono

Fabricante

ASTM A307: fu = 415 MPa

ISO 4.6: fu = 400 MPa

Especificação

29
• Parafusos de alta resistência
 Fabricados em aço de médio carbono temperado
 Instalados com esforço de tração inicial (protensão)

ASTM A325: fu ≥ 725 MPa


ASTM A490: fu = 1.035 MPa
ISO 8.8: fu = 800 MPa
30
c

• Propriedades Mecânicas dos Aços dos parafusos

Comuns

Alta resistência

31
c

•Especificações
de um parafuso

32
Bastante difundido devido à aquisição por parte de grandes e médios
fabricantes de equipamentos CNC (Comando Numérico Computadorizado).
Assim, o corte e furação são automatizados com grande precisão.

Os equipamentos podem ser utilizados para furação em perfis e em chapas.

33
c
 Dimensões dos furos (item 6.3.6):

36
c
 Espaçamento mínimo entre furos (item 6.3.9):

Entre furos: smin ≥ 2,7db (preferível 3,0 db)


Entre furo e borda: emin ≥ 1,5db (preferível 2,0 db)
37
c

38
c
 Espaçamento máximo entre furos (item 6.3.10):

a)Elementos pintados a mão ou não sujeitos à corrosão:


smax = 24t ≤ 300 mm
b)Elementos não pintados, sujeitos a corrosão atmosférica, em aços sujeitos a corrosão:
smax = 14t ≤ 180 mm

 Distância máxima do centro de um parafuso à borda (item 6.3.12):

emax = 12t ≤ 150 mm

sendo t a menor espessura entre as partes ligadas 39


c
 Resumo:

40
 Abordaremos inicialmente as ligações com parafusos de baixo carbono ou parafusos
comuns

 Estes parafusos trabalham em conexões por contato.

 Não se pode contar com a força de atrito entre chapa e parafuso. Este deve apenas
garantir que as partes envolvidas na ligação permaneçam em contato (transmissão dos
esforços) → ver item 6.7.3.1 da NBR 8800:2008

41
• Transferência por CONTATO
tensão de corte
cisalhamento

pressão
folga
tensão de
contato

42
• Transferência por CONTATO

43
• Transferência por CONTATO

corte ou cisalhamento tração

cisalhamento + tração 44
• Transferência por CONTATO

Parafusos
tracionados
MV

Parafusos
cisalhados

F
cisalhamento + tração
45
 Cisalhamento: pode ser simples (apenas 01 plano de corte) ou duplo. A resistência é
calculada por plano de corte.

CISALHAMENTO SIMPLES
46
 Cisalhamento: pode ser simples (apenas 01 plano de corte) ou duplo. A resistência é
calculada por plano de corte.

F/2
F
F/2

F/2 F/2
F F
CISALHAMENTO DUPLO F/2 F/2

47
 Cisalhamento: pode ser simples (apenas 01 plano de corte) ou duplo. A resistência é
calculada por plano de corte.

CISALHAMENTO DUPLO
CISALHAMENTO SIMPLES

48
 Cisalhamento: pode ser simples (apenas 01 plano de corte) ou duplo. A resistência é
calculada por plano de corte.

F/2
F F

F/2

49
 Tração: tende a ocorrer ruptura do parafuso na região da rosca

50
 Esforços Combinados: pode haver ainda a combinação de tração e cisalhamento

51
• Transferência por CONTATO
 Falha do parafuso por cisalhamento e/ou tração
 Falha do metal-base* por rasgamento, esmagamento ou
ruptura da seção líquida

• Transferência por ATRITO


 Escorregamento (caso não seja admissível)

52
*Metal-base: chapa de ligação ou perfil que serve como elemento de ligação
• Falha do parafuso

Por cisalhamento Por tração

53
• Falha do metal-base

Esmagamento Rasgamento
(deformação excessiva do furo)

54
• Falha do metal-base

Ruptura da seção líquida


(dimensionamento de peças tracionadas)

55
O dimensionamento consiste em verificar a segurança dos parafusos e de todos os
elementos conectados (chapas de ligação e perfis estruturais)

O esforço resistente de cálculo deverá ser maior ou igual a:


• Esforço solicitante de cálculo (condição de resistência)
• Porcentagem do esforço resistente da barra (condição de coerência) - item 6.1.5.3

ABNT NBR 8800 - item 6.1.5.3:


“Recomenda-se, a critério do responsável técnico pelo projeto, que as ligações de barras tracionadas ou
comprimidas sejam dimensionadas no mínimo para 50% da força axial resistente de cálculo da barra,
referente ao tipo de solicitação que comanda o dimensionamento da respectiva barra (tração ou
compressão).”
CONTRAVENTAMENTO!
56
 Item 6.3.3.1 NBR 8800:2008:

Abe f ub
FRd ,t  , com Abe  0,75 Ab
 a2

Abe – área efetiva (área da rosca / área nominal)


Ab – área calculada com o diâmetro nominal, db (“fora da rosca”)

bolt

57
 Área efetiva do parafuso:

58
 Resistência do parafuso para 01 plano de corte (item 6.3.3.2):

um plano dois planos


59
 Resistência do parafuso por plano de corte:
N – “iNcluded”
1) Rosca no plano de corte (A325-N) e parafuso comum (A307):

0, 4 Ab fub
FRd ,v  , com  a 2  1,35
 a2
X – “eXcluded”
2) Rosca fora do plano de corte (A325-X):

0,5 Ab fub
FRd ,v  , com  a 2  1,35
 a2
60
 Esforços combinados (tração + cisalhamento):

Deve-se atender ao item 6.3.3.4:

62
𝐹, CURVA DE INTERAÇÃO
𝐹,

1,0

𝐹,
1,0 𝐹,

63
𝐹,
𝐹,

1,0
Alternativa

𝐹,
1,0 𝐹,

64
 Modos de falha associados à pressão de contato dos parafusos:

65
 Pressão de contato em furos – item 6.3.3.3:

A força resistente de cálculo à pressão de


contato na parede de um furo considera o
rasgamento ou o esmagamento do metal-
base entre dois furos consecutivos ou
entre um furo extremo e a borda, no caso
de furos-padrão, furos alargados, furos
pouco alongados em qualquer direção e
furos muito alongados na direção da força.

66
 Resistência do metal-base ao esmagamento e rasgamento:
a) quando a deformação do furo é uma limitante do projeto:
𝑙 𝑑 𝑙 𝑑 𝑙 𝑑 𝑙

rasgamento esmagamento

A resistência da chapa à pressão de apoio dada pela expressão acima está relacionada a uma restrição da ovalização do furo a 6 mm, valor que pode 67
ser excedido para tensões de apoio maiores que 2,4 fu, sem, contudo, haver colapso.
 Resistência do metal-base ao esmagamento e rasgamento:
b) quando a deformação do furo NÃO é uma limitante do projeto:

rasgamento esmagamento

Nas situações em que a deformação da ligação decorrente de ovalização do furo for aceitável para cargas em serviço (por exemplo, nos casos em 68
que as cargas permanentes sejam predominantes e as contraflechas possam ser executadas), a resistência da chapa assume valor ligeiramente maior.
 Resistência do metal-base ao esmagamento e rasgamento:
c) furo muito alongado perpendicular à força:

rasgamento esmagamento

69
 Representação gráfica da pressão de contato em furos:

70
1. Aplica-se torque (momento torsor) na porca, de modo que a cabeça do
parafuso sofre um torque reativo;
2. O fuste do parafuso é tracionado;
3. As arruelas auxiliam na distribuição uniforme dos esforços;
4. Os elementos de ligações são pressionados uns contra os outros,
causando atrito entre as partes

Os esforços cisalhantes serão resistidos pelo atrito:


• Quanto mais torque, mais tração
• Quanto mais tração, mais atrito
• Quanto mais atrito, mais resistência
71
 Aplicáveis apenas a parafusos de alta resistência

 Atrito depende, sobretudo, das características (rugosidade) das


superfícies que estarão em contato

 Existe uma correlação empírica entre o torque aplicado e o


esforço de tração desenvolvido

72
Na instalação dos parafusos deve ocorrer o controle do torque,
através de:
• rotação da porca (item 6.7.4.3 e tabela 16)
• chave calibrada ou torquímetro (item 6.7.4.4)
• indicador direto (itens 6.7.4.5 e 6.7.4.6)

73
- chave calibrada
- chave pneumática ou torquímetro

74
*As chaves devem ser calibradas pelo menos uma vez por dia de trabalho
- indicador direto (parafuso com controle de torque)

twist-off bolt
75
- indicador direto (parafuso com controle de torque)

https://www.youtube.com/watch?v=3atVsn-4M1o
https://www.youtube.com/watch?v=2g72fg_nXt8 76
- indicador direto (parafuso com controle de torque)

77
- indicador direto (arruela com indicador direto de tensão)

78
Ou seja, a força de protensao mínima no aperto (FTb) é igual a:

79
80
81
• NBR 8800 – item 6.7.1.2:

Ligações destinadas a transmitir forças paralelas à superfície de contato,


cujo deslizamento é altamente prejudicial e aquelas sujeitas a forças
repetitivas com inversão de sentido, devem ser por ATRITO.

82
CONTATO tensão de corte ATRITO protensão
fricção

folga
tensão de folga
contato
cisalhamento

pressão 83
Deslizamento
Fase a: Atrito
F
F/2 F/2
Fu
d

b c
F
a Fases c e d: Contato
Ligação
d
du
Comportamento força-deslocamento
84
• As exigências de ligação por contato devem ser satisfazer todos os
estados limite aplicáveis

•Adicionalmente aos estados limite das ligações por contato, nas


ligações por atrito deve-se verificar a resistência ao deslizamento

•Verificar se a configuração da ligação faz do deslizamento um


ELU (item 6.3.4.3) ou ELS (item 6.3.4.4)

85
• Resistência de projeto:

m – coeficiente de atrito
Ch – Fator de furo
Ftb – Força de protensão mínima (Ftb = 0,70 Abe fub)
ns – número de planos de deslizamento
γe – coeficiente de ponderação da resistência (γe =1,20 p/ combinações normais) 86
• Resistência de projeto:

Força de tração solicitante, característica, no parafuso, determinada com combinação


, rara de ações, ou 70% da força de tração solicitante de cálculo

87
m = coeficiente médio de atrito (função do acabamento)
m = 0,35 – superfícies laminadas, limpas e sem pintura
m = 0,50 – superfícies jateadas e sem pintura
m = 0,20 – superfícies galvanizadas a quente

Ch – Fator de furo
Ch =1,0 – furos-padrão
Ch =0,85 – furos alargados ou pouco alongados
Ch =0,70 – furos muito alongados
88
• Região de pintura para considerar o coeficiente de atrito:

89
95
1) Dimensionamento dos parafusos:
• Tração ( )
• Cisalhamento ( )
• Esforços combinados (Tração + Cisalhamento)

2) Dimensionamento dos metais-base:


• Esmagamento ( )
• Rasgamento ( )
• Deslizamento (em ligações por atrito, se aplicável)

96
97
Determine a carga máxima suportada pela ligação.
Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.;
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
• Furação padrão. 40 75 35

40

70

40

P/2
P
P/2

Dimensões em milímetros 98
Para a resolução do Exercício 1, faça o que se pede:

1) Calcule a resistência de um parafuso considerando:


a) Rosca no plano de corte;
b) Rosca fora do plano de corte;
c) Compare os valores fornecidos pela tabela.

2) Calcule a resistência da chapa ao esmagamento e ao rasgamento

3) Determine a resistência total da ligação e o modo de falha mais provável

99
Dados:
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
40 75 35
1) Resistência dos parafusos
40
1.1) 𝑑 = 7/8" = 7/8 . 25,4𝑚𝑚 = 22,225 𝑚𝑚
70
0, 4 Ab f ub
1.2) FRd ,v  , com  a 2  1,35 40
 a2 P/2
P
𝜋𝑑 P/2
1.2.1) 𝐴 = = 387,95 𝑚𝑚
4
10 𝑁 10 𝑁 Resistência de 01 parafuso
1.2.2) 𝑓 = 825 𝑀𝑃𝑎 = 825 = 825 = 825 𝑁/𝑚𝑚 para 01 plano de corte!
𝑚 10 𝑚𝑚
0,4𝐴 𝑓 0,4. 387,95 825
1.2.3) 𝐹 , = = = 94 830 𝑁 = 94,83 𝑘𝑁
𝛾 1,35
100
1.2.4) Resistência dos parafusos: F , × 2 planos × 4 parafusos = 94,83 ∗ 8 = 𝟕𝟓𝟖, 𝟔𝟒 𝐤𝐍
Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.; 40 75 35
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
𝑙 𝟏 𝑙 𝟐 40
• Furação padrão.
𝟏 𝟐 70
2) Resistência dos metais − base
40

, P/
P 2
P/
rasgamento esmagamento 2

2.1) 𝑑 = 𝑑 + 1,5 𝑚𝑚 = 22,225 + 1,5 = 23,725 𝑚𝑚


𝑑 ( ) 1,5 𝑙 𝑡 𝑓 1,5 28,14 8 450
2.2) 𝑙 = 40 − = 28,14 𝑚𝑚 ≤ 2𝑑 → 𝑟𝑎𝑠𝑔 𝐹, = = = 112,56 𝑘𝑁
2 𝛾 1,35
2.3) 𝑙 = 75 − 𝑑 = 51,28 𝑚𝑚 > 2𝑑 → 𝑒𝑠𝑚𝑎𝑔 1,5 𝑙 𝑡 𝑓 1,5 (51,28) 8 450
( )
𝐹, = = = 205,12 𝑘𝑁
2.4) 𝑡 = 8𝑚𝑚, 𝑓 = 450 𝑀𝑃𝑎 = 450 𝑁/𝑚𝑚² 𝛾 1,35
Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.; 40 75 35
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
𝑙 𝟏 𝑙 𝟐 40
• Furação padrão.
𝟏 𝟐 70
2) Resistência dos metais − base
40

, P/
P 2
P/
rasgamento esmagamento 2

( ) 1,5 𝑙 𝑡 𝑓 1,5 28,14 8 450 ( ) 3,0 𝑑 𝑡 𝑓 3,0 22,225 8 450


𝐹, = = = 𝟏𝟏𝟐, 𝟓𝟔 𝒌𝑵 𝐹, = = = 177,8 𝑘𝑁
𝛾 1,35 𝛾 1,35

( ) 1,5 𝑙 𝑡 𝑓 1,5 (51,28) 8 450 ( ) 3,0 𝑑 𝑡 𝑓


𝐹, = = = 205,12 𝑘𝑁 𝐹, = = 𝟏𝟕𝟕, 𝟖 𝒌𝑵
𝛾 1,35 𝛾
Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.; 40 75 35
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
𝑙 𝟏 𝑙 𝟐 40
• Furação padrão.
𝟏 𝟐 70
2) Resistência dos metais − base
40

, P/2
P
P/2
rasgamento esmagamento

𝐹, = 2 × 𝑟𝑎𝑠𝑔𝑎𝑚 1 + 2 × 𝑒𝑠𝑚𝑎𝑔 (2) × 2 𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑠

𝐹, 𝑡 = 8 = 2 × 112,56 + 2 × 177,8 × 2 = 1161,44 𝑘𝑁


Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.; 40 75 35
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N; 𝟏 𝑙 𝟐𝑙
• Furação padrão. 40

𝟏 𝟐 70
2) Resistência dos metais − base
40

, P/
P 2
P/
rasgamento esmagamento 2

2.1) 𝑑 = 𝑑 + 1,5 𝑚𝑚 = 22,225 + 1,5 = 23,725 𝑚𝑚


𝑑 1,5 𝑙 𝑡 𝑓
2.2) 𝑙 = 35 − = 23,14 𝑚𝑚 ≤ 2𝑑 → 𝑟𝑎𝑠𝑔 ( ) 1,5 23,14 20 400
2 𝐹, = = = 205,7 𝑘𝑁
𝛾 1,35
2.3) 𝑙 = 75 − 𝑑 = 51,28 𝑚𝑚 > 2𝑑 → 𝑒𝑠𝑚𝑎𝑔
( ) 3,0 𝑑 𝑡 𝑓 3,0 (22,225) 20 400
2.4) 𝑡 = 20𝑚𝑚, 𝑓 = 400 𝑀𝑃𝑎 𝐹, = = = 395,1 kN
𝛾 1,35
Dados:
• Chapa de aço ASTM A572 grau 50, para chapa de 8mm;
• Chapa de aço ASTM A36, para chapa de 20mm.; 40 75 35
• Parafuso ϕ 7/8”, A325-N;
𝑙 𝟏 𝑙 𝟐 40
• Furação padrão.
𝟏 𝟐 70
2) Resistência dos metais − base
40

, P/2
P
P/2
rasgamento esmagamento

𝐹, = 2 × 𝑟𝑎𝑠𝑔𝑎𝑚 2 + 2 × 𝑒𝑠𝑚𝑎𝑔 (1) × 1 𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎

𝐹, 𝑡 = 20 = 2 × 205,7 + 2 × 395,1 = 𝟏𝟐𝟎𝟏, 𝟔 𝐤𝐍


Determine a carga máxima suportada pela ligação.
• Resistência dos parafusos: 𝟕𝟓𝟖, 𝟔𝟒 𝐤𝐍
𝐹, 𝑡 = 8 = 1161,44 𝑘𝑁

𝐹, 𝑡 = 20 = 𝟏𝟐𝟎𝟏, 𝟔 𝐤𝐍
40 75 35

40
• P : 𝟕𝟓𝟖, 𝟔𝟒 𝐤𝐍
70

40

P/2
P
P/2

Dimensões em milímetros 106


Verifique a segurança da ligação cantoneira - chapa de topo.

Dados:
• Cantoneiras: ASTM A36
• Chapa AR 350
• Parafusos: ISO Classe 8.8
=𝑁

Dimensões em milímetros 107


 Dimensões dos furos (item 6.3.6):

108
• Propriedades Mecânicas dos Aços dos parafusos

Comuns

Alta resistência

109
1) Resistência dos parafusos
Parafuso: Rosca no plano de corte (A325-N)
0,4 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑓
𝐹 , =
𝛾

1.1) Parafusos: ISO Classe 8.8  = 800 MPa = 800 N/mm²

𝜋. 𝑑 𝜋. 20
1.2)𝐴 = = = 314,16 𝑚𝑚²
4 4
0,4 ⋅ 314,16 𝑚𝑚 ⋅ 800 𝑁/𝑚𝑚² Dimensões em milímetros
1.3)𝐹 , = = 74 467𝑁 𝑜𝑢 74,47 𝑘𝑁
1,35
1.4) Resist. total parafusos = 𝐹 , ∗ 2 paraf ∗ 2 planos de corte = 297,87 𝑘𝑁

1.5) Resist. total parafusos ≥ 𝑁 , = 160 𝑘𝑁 → 297,87𝑘𝑁 > 160 𝑘𝑁 → é 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎!

111
2) Resistência das cantoneiras

2.1) Cantoneiras: ASTM A36  = 400 MPa = 400 N/mm²

2.2) = 6,35 mm (com base na especificação do perfil)

2.3) = 20 mm (dado do problema) Dimensões em milímetros

2.4) (furo padrão)


𝑙 d 𝑙 d 𝑙 d 𝑙
2.5)

112
2) Resistência das cantoneiras
2.6) Resistência ao rasgamento e esmagamento:

, 1 2

Resistência de 01 cantoneira:
Resist Furo1 + Furo2 =

2.7) Segurança da ligação: Resist 01 cantoneira ≥ = 80 kN ou multiplicar resistência por 2 cantoneiras


Verifique a segurança da ligação cantoneira - chapa gusset.

Dados:
• Cantoneiras: ASTM A36
• Chapa AR 350
• Parafusos: ASTM A325
• Solda Eletrodo E70XX
Dimensões em milímetros
114
Verifique a segurança da ligação console-pilar.

Dados:
• Chapas: ASTM A572, grau 50
• Parafusos: ASTM A325; F22mm

Dimensões em milímetros

115
Calcule a força solicitante de projeto, Pd, que pode ser aplicada ao tirante indicado.
Admitir aço MR-250 e parafusos comuns ASTM A307.

Dimensões em milímetros 116


Dimensione a emenda de uma cantoneira tracionada, L 64x64x6,3 (Ag = 7,67 cm²).
Dados:
• Parafusos ASTM A307 (fu = 415 MPa)
• Metal base ASTM A36 (fu = 400 MPa)
• Nd = 140 kN

117
Projetar a ligação parafusada do nó indicado da treliça. Para cada barra:
a) Determinar a bitola dos parafusos com o auxílio da tabela de furação de cantoneiras;
b) Calcular a resistência ao cisalhamento para 01 parafuso;
c) Calcular o número de parafusos necessários para cada situação;
d) Verificar a resistência da chapa ao esmagamento e rasgamento;
e) Desenhar a ligação com as cotas.

Dados:
• Chapa de ligação: t = 8mm, aço MR 250.

Barra Nd Perfil

01 120 kN Duplo L 60x4


180 kN
02 100 kN Duplo L 50x3
Nó 1
03 180 kN Duplo L 60x5

118
Projetar a ligação parafusada do nó indicado da treliça. Para cada barra:
a) Determinar a bitola dos parafusos com o auxílio da tabela de furação de cantoneiras;
b) Calcular a resistência ao cisalhamento para 01 parafuso;
c) Calcular o número de parafusos necessários para cada situação;
d) Verificar a resistência da chapa ao esmagamento e rasgamento;
e) Desenhar a ligação com as cotas.

Dados:
• Chapa de ligação: t = 8mm, aço MR 250.

180 kN

Nó 1

119
fub Resist 𝑵𝒅
Barra Nd Perfil ϕ Parafuso Aço Qtde =
[MPa] [kN] 𝟐.𝑹𝒅

A307 415 15,57 3,85 ≈ 4


120 Duplo L
01 1/2” A325-N 825 30,96 1,94 ≈ 2
kN 60x4
A490-N 1035 38,85 1,54 ≈ 2
A307 415 15,57 4 180 kN
100 Duplo L
02 1/2” A325-N 825 30,96 2 Nó 1
kN 50x3
A490-N 1035 38,85 2
A307 415 15,57 6
180 Duplo L
03 1/2” A325-N 825 30,96 3
kN 60x5
A490-N 1035 38,85 3
Aço MR250
0, 4 Ab f ub t = 6 mm
FRd ,v  , com  a 2  1,35
 a2
60x5 mm

𝜋. 12,7 𝑘𝑁
0,4 4 . 0,415
𝑚𝑚
𝐹 , = = 15,57 𝑘𝑁 Detalhe NÓ 1
1,35
Projetar a ligação parafusada do nó central da treliça. Para cada barra:
a) Determinar a bitola dos parafusos com o auxílio da tabela de furação de cantoneiras;
b) Calcular a resistência ao cisalhamento para 01 parafuso;
c) Calcular o número de parafusos necessários para cada situação;
d) Verificar a resistência da chapa ao esmagamento e rasgamento;
e) Desenhar a ligação com as cotas.

121
Diagrama de esforços
normais da treliça

122
Esforços normais [kN] Esforços normais [kN]
Combinação 1 – Sobrecarga Combinação 3 – V0

- Banzo inferior: |-85.411|


- Diagonais: |-10.537|
- Montante: |+11.296|

Duplo L 2 ½” x ¼”
0,4 Ab fub
5/8" ∗ 25,4 = 15,875 𝑚𝑚 FRd ,v  , com  a 2  1,35
 a2
Nd fub Resistência 𝑵
Barra Perfil ϕ Parafuso Aço Qtde = 𝟐.𝑹𝒅
(kN) [N/mm²] [kN] 𝒅

1/2” 15,57 2,74 ≈ 3


01 85,411 Duplo L 2 ½” x ¼” A307 415
5/8” 24,33 1,76 ≈ 2
1/2” 15,57 0,34 ≈ 2
02 10,537 Duplo L 2 ½” x ¼” A307 415
5/8” 24,33 0,22 ≈ 2
1/2” 15,57 0, 𝑋𝑋 ≈ 2
03 11,296 Duplo L 2 ½” x ¼” A307 415
5/8” 24,33 0, 𝑋𝑋 ≈ 2
123
GEOMETRIA DA LIGAÇÃO

2L 2 ½” x ¼”

2L 2 ½” x ¼” 2L 2 ½” x ¼”

25 50 50 25

Todos os parafusos possuem db = ½”


124
1) Verificação da segurança dos parafusos (falha por cisalhamento):
0, 4 Ab fub
FRd ,v  , com  a 2  1,35
 a2
𝜋. 12,7𝑚𝑚 𝑘𝑁
0,4. . 0,415
4 𝑚𝑚
𝐹 , = = 15,57 𝑘𝑁
1,35

F , = 15,57 kN × 3 paraf × 2 planos de corte = 93,42 kN

F , = 93,42 kN > F , = 85,411 kN

125
2) Dimensionamento dos metais-base:
• Esmagamento ( , )
• Rasgamento ( , )

126
2) Dimensionamento dos metais-base:

Cantoneira: t = ¼” = 6,35 mm
Aço dos perfis: ASMT A572, grau 50:

1,5 𝟏𝟕, 𝟕𝟓 𝒎𝒎 6,35 𝑚𝑚 0,450 𝑘𝑁/𝑚𝑚²


𝐹 , 𝐿 = = 56,35 𝑘𝑁
1,35

1,5 𝟑𝟓, 𝟓 𝒎𝒎 6,35 𝑚𝑚 0,450 𝑘𝑁/𝑚𝑚²


𝐹 , 𝐿 = = 112,7 𝑘𝑁
1,35

3,0 12,7 𝑚𝑚 6,35 𝑚𝑚 0,450 𝑘𝑁/𝑚𝑚²


𝐹 , 𝑒𝑠𝑚𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 80,65 𝑘𝑁
1,35
127
2) Dimensionamento dos metais-base:

• Resistência total de 1 cantoneira:

1° furo: rasgamento ,

2° furo: esmagamento ,

3° furo: esmagamento ,

• Resistência total da ligação:

128
 PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço:
dimensionamento prático de acordo com a NBR 8800:2008. 8 ed.
Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 357 p.

 SALMON, Charles G.; JOHNSON, John E.. Steel structures: design


and behavior : emphasizing load and resistance factor design. 5 ed.
New York: HarperCollins College Publishers, 1996. 1024 p.

129

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