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18/01/2016

Prof.: Aarão F. Lima Neto

ESTRUTURAS DE AÇO -
Ligações – Dimensionamento
de Ligações Parafusadas

1. Conceitos Gerais
O termo LIGAÇÃO se aplica aos detalhes construtivos que
promovem a união de partes da estrutura. Um ponto importante na
etapa de projeto é a definição do sistema de ligação a ser adotado
entre os elementos que compõem a estrutura metálica como: vigas,
pilares e contraventamentos.

As ligações devem ser convenientemente concebidas de modo que


as mesmas se comportem em termos de rotações e deslocamentos
conforme consideradas na análise da estrutura.

É fundamental que os elementos de ligação (chapas, parafusos,


soldas, etc.) apresentem resistência mecânica compatível com o
aço utilizado na estrutura.

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1. Conceitos Gerais

A escolha criteriosa entre um sistema de ligação soldado e/ou


parafusado, pode significar uma obra mais econômica e tornar a
montagem mais rápida e funcional.

Se a intenção do projeto for deixar as estruturas aparentes, o


desenho das ligações assume uma importância maior. O formato,
posição e quantidade de parafusos, chapas de ligação e nervuras de
enrijecimento, são alguns dos itens que podem ter um forte apelo
estético se convenientemente trabalhados pelo arquiteto em conjunto
com o engenheiro calculista.

1. Conceitos Gerais

Aspectos importantes para a escolha:

condições de montagem no local da obra;

grau de dificuldade para fabricação da peça;

padronização das ligações.

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2. Classificação das ligações quanto à rigidez

LIGAÇÕES RÍGIDAS ENGASTADAS

LIGAÇÕES SEMI-RÍGIDAS

LIGAÇÕES FLEXÍVEIS ROTULADAS

Na realidade não existem ligações perfeitamente rígidas ou


perfeitamente flexíveis.

Agrupamos as ligações em RÍGIDAS ou FLEXÍVEIS de acordo


com o seu “GRAU DE RIGIDEZ” (ou de ENGASTAMENTO)

2. Classificação das ligações quanto à rigidez

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2. Classificação das ligações quanto à rigidez

2.1 Propriedades das ligações flexíveis

As LIGAÇÕES FLEXÍVEIS são caracterizadas por NÃO


APRESENTAREM RESTRIÇÃO À ROTAÇÃO, devendo
permitir uma rotação relativa da ordem de 80% ou mais, daquela
teoricamente esperada, se ela fosse livre a girar.

Este tipo de ligação TRANSMITE APENAS ESFORÇO


CORTANTE, sendo muito utilizada, entre outros motivos, devido ao
seu MENOR CUSTO.

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2.1 Propriedades das ligações flexíveis

Exemplo de ligação flexível com cantoneira na alma e placa de


extremidade:
Não é possív el exibir esta imagem no momento.

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2.1 Propriedades das ligações flexíveis

Exemplo de ligação flexível com cantoneira na alma e placa de


extremidade:

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2.1 Propriedades das ligações flexíveis

Exemplo de ligação flexível com apoio no flange

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2.2 Propriedades das ligações rígidas

As LIGAÇÕES RÍGIDAS são caracterizadas por IMPEDIR A


ROTAÇÃO RELATIVA ENTRE A VIGA E O PILAR. Após o
carregamento da estrutura, deverá existir na ligação, uma restrição
igual ou superior a 90% daquela teoricamente necessária à ocorrência
de nenhuma rotação.

É MAIS ONEROSA EM COMPARAÇÃO ÀS FLEXÍVEIS,


pois TRANSMITE, ALÉM DO ESFORÇO CORTANTE,
MOMENTO FLETOR. No entanto, pode tornar-se interessante do
ponto de vista da economia global da estrutura.

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2.2 Propriedades das ligações rígidas

Exemplo de ligação rígida com chapa de extremidade soldada na


viga e parafusada no pilar:

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2.2 Propriedades das ligações rígidas

Exemplo de ligação rígida com cantoneiras parafusadas na alma:

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3 Ligações parafusadas

Independentemente do tipo (rígida ou flexível), as ligações podem


ser executadas utilizando-se SOLDAS ou CONECTORES. Neste
item estudaremos a união de peças estruturais utilizando-se
PARAFUSOS.

3.1 Tipos de parafusos


Parafusos comuns ASTM A307 ou A307

Apresentam baixa resistência mecânica, sendo, portanto, utilizados


em ligações de pequenas treliças, estruturas leves, peças secundárias
como guarda-corpos, corrimãos, terças e outras pouco solicitadas.

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3.1 Tipos de parafusos


Parafusos de alta resistência

Especificados para ligações de maior responsabilidade. Devido à


característica de alta resistência, as ligações geralmente têm um
número mais reduzido de parafusos e chapas de ligação menores

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3.1 Tipos de parafusos


Parafusos de alta resistência
Por atrito A325-F e A490-F (F Friction)

Neste tipo de parafuso é dada uma protensão que é medida pelo


torque dado na porca. A protensão faz com que as chapas a serem
ligadas tenham uma grande resistência ao deslizamento relativo.

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3.1 Tipos de parafusos


Parafusos de alta resistência
Por contato A325-N e A490-N (N Normal)

No parafuso tipo N (Normal) a rosca do parafuso se encontra no


plano de corte da ligação. Como a área da seção transversal do
parafuso na região da rosca é menor que a área do corpo, sua
resistência é menor que a do parafuso tipo (X).

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3.1 Tipos de parafusos


Parafusos de alta resistência
Por contato A 325-X e A490-X (X eXcluded)

No parafuso tipo X (excluded) a rosca do parafuso está fora do


plano de cisalhamento do parafuso.

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


Para o dimensionamento das peças parafusadas deve-se verificar se a
solicitação na peça ultrapassa a sua capacidade resistente para os
diversos modos de ruptura, respeitados os coeficientes de segurança.
Dessa forma a condição de estabilidade será dada por:

Ft,Sd ≤ Ft,Rd

Ft,Sd solicitação de cálculo


Ft,Rd resistência de cálculo dada em função do tipo de ruptura a
que a peça está sujeita (corte do conector, pressão no apoio,
rasgamento na chapa ou ruptura à tração do conector).

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


NBR 8800/2008 – item 6.1.5.2:

Ligações sujeitas a uma força solicitante de cálculo, em qualquer


direção, inferior a 45kN, excetuando-se diagonais e montantes de
travejamento de barras compostas, tirantes constituídos de barras
redondas, travessas de fechamento lateral e terças de cobertura de
edifícios, devem ser dimensionadas para uma força solicitante de
cálculo igual a 45kN, com direção e sentido da força atuante.

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


NBR 8800/2008 – item 6.1.5.3:

Recomenda-se, a critério do responsável técnico pelo projeto, que as


ligações de barras tracionadas ou comprimidas sejam dimensionadas
no mínimo para 50 % da força axial resistente de cálculo da barra,
referente ao tipo de solicitação que comanda o dimensionamento da
respectiva barra (tração ou compressão).

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


NBR 8800/2008 – item 6.1.11.1:

Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência com


protensão inicial em ligações por contato ou por atrito nos seguintes
casos:

a) emendas de pilares nas estruturas de andares múltiplos com mais


de 40 m de altura;

b) ligações de vigas com pilares e com quaisquer outras vigas das


quais depende o sistema de contraventamento, nas estruturas com
mais de 40 m de altura;

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


NBR 8800/2008 – item 6.1.11.1:

c) ligações e emendas de treliças de cobertura, ligações de treliças


com pilares, emendas de pilares, ligações de contraventamentos de
pilares, ligações de mãos francesas ou mísulas usadas para reforço de
pórticos e ligações de peças-suportes de pontes rolantes, nas
estruturas com pontes rolantes de capacidade superior a 50 kN;

d) ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos ou


tensões reversas.

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


NBR 8800/2008 – item 6.1.11.2:

Para os casos não citados em 6.1.11.1, as ligações podem ser feitas


com parafusos de alta resistência sem protensão inicial ou com
parafusos comuns.

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3.2 Dimensionamento de ligações parafusadas


Para o dimensionamento de ligações parafusadas precisamos
determinar a menor resistência entre a peça (na região com e sem
furos) e:

a) o cisalhamento no corpo do parafuso;


b) a pressão de contato nos furos (esmagamento e rasgamento).

Para os parafusos do tipo (F) devemos verificar a resistência ao


deslizamento e, caso essa resistência seja superada, verificar os itens
(a) e (b) como se fosse parafuso do tipo (N).

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3.2.1 Tipos de ruptura em ligações com conectores


Ruptura por
Ruptura por esmagamento
corte do fuste da chapa na
do conector superfície de
apoio do fuste
do conector
Ruptura por
rasgamento da Ruptura por
chapa entre o tração da
furo e a borda chapa na
ou entre dois seção
furos transversal
consecutivos líquida

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3.2.2 Dimensionamento de parafusos Tração


NBR8800/2008 – item 6.3.3.1.

A força de tração resistente de cálculo


de um parafuso tracionado ou de uma
barra redonda rosqueada tracionada é
dada por :
fub é a resistência à ruptura do material do parafuso ou barra redonda
rosqueada à tração, especificada no Anexo A;
Abe é a área efetiva, definida em 6.3.2.2.

No caso de barras redondas rosqueadas, a força resistente de


cálculo não deve ser superior a Ab f y / γa1.

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3.2.3 Área efetiva do parafuso ou barra redonda


rosqueada, para tração (NBR8800/2008 – item
6.3.2.2)

Abe = 0,75*Ab

Ab = 0,25*π*db2

Abe é a área resistente ou área efetiva de um parafuso ou de uma barra


redonda rosqueada, para tração;
Ab é a área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou barra redonda
rosqueada db.

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3.2.4 Dimensionamento de parafusos ao


cisalhamento NBR8800/2008 – item 6.3.3.2.

A força de cisalhamento resistente de cálculo de UM parafuso ou


barra redonda rosqueada é, POR PLANO DE CORTE, igual a:

Para parafusos de alta resistência e barras


redondas rosqueadas, quando o plano de
corte passa pela rosca e para parafusos
comuns em qualquer situação:

Para parafusos de alta resistência e barras


redondas rosqueadas, quando o plano de
corte não passa pela rosca:

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3.2.4 Dimensionamento de parafusos ao


cisalhamento NBR8800/2008 – item 6.3.3.2.

Onde:

fub é a resistência à ruptura do material do parafuso ou barra


redonda rosqueada à tração, especificada no Anexo A da NBR
8800/2008;
Ab é a área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou barra
redonda rosqueada db, dada no item 6.3.2.2 da NBR 8800/2008.

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3.2.4 Dimensionamento de parafusos ao


cisalhamento NBR8800/2008 – item 6.3.3.2.

Os coeficientes γa2 são fornecidos no item 4.8.2 da NBR 8800/2008


(para o ELU)

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3.2.4 Dimensionamento de parafusos ao


cisalhamento NBR8800/2008 – item 6.3.3.2.

No caso de cisalhamento duplo multiplicar Ae por 2

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3.2.5 Dimensionamento da pressão de contato em


furos NBR8800/2008 – item 6.3.3.3
A força resistente de cálculo à pressão de contato na parede de um
furo, Fc,Rd, já levando em conta o rasgamento entre dois furos
consecutivos ou entre um furo extremo e a borda, é dada por (deve
ser atendido também o exposto no item 6.3.3.2 da NBR 8800/2008):

No caso de furos-padrão, furos alargados, furos pouco alongados em


qualquer direção e furos muito alongados na direção da força:

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3.2.5 Dimensionamento da pressão de contato em


furos NBR8800/2008 – item 6.3.3.3
Quando a deformação no furo para forças
de serviço for uma limitação de projeto.
Quando a deformação no furo para forças
de serviço não for uma limitação de
projeto.
No caso de furos muitos alongados na
direção perpendicular à da força:

lf é a distância, na direção da força, entre a borda do furo e a borda do furo adjacente ou a


borda livre;
db é o diâmetro do parafuso;
t é a espessura da parte ligada;
fu é a resistência à ruptura do aço da parede do furo.

3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4

O DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO É DIFERENCIADO.

Não deve ocorrer


CONDIÇÃO BÁSICA deslizamento entre
os componentes da
ligação

A força cortante no parafuso deve ser menor que a resistência ao deslizamento.


Caso ocorra o deslizamento o parafuso irá se comportar como um parafuso do tipo
(N) devendo então ser verificada a resistências ao cisalhamento conforme abordado
em 3.2.4.

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3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4
O projeto de ligações por atrito com parafusos de alta resistência precisa
levar em conta se o deslizamento é um estado-limite de serviço ou um estado-
limite último.

Nas ligações com furos alargados e furos pouco alongados ou muito


alongados com alongamentos paralelos à direção da força aplicada, o
deslizamento deve ser considerado estado-limite último (ver NBR 8800/2008 -
item 6.3.4.3).

Nas ligações com furos-padrão e furos pouco alongados ou muito alongados


com alongamentos transversais à direção da força aplicada, o deslizamento
deve ser considerado estado-limite de serviço (ver NBR 8800/2008 - item
6.3.4.4).

3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4
Nas situações em que o deslizamento é um ESTADO-LIMITE
ÚLTIMO, a força resistente de cálculo de um parafuso ao
deslizamento, Ff,Rd, deve ser igual ou superior à força cortante
solicitante de cálculo no parafuso, calculada com as combinações
últimas de ações conforme NBR 8800/2008 – item 4.7.7.2.

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3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4

FTb é a força de protensão mínima por parafuso, conforme NBR


8800/2008 – item 6.7.4.1;
Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo no parafuso que reduz a
força de protensão, calculada com as combinações últimas de ações
conforme NBR 8800/2008 – item 4.7.7.2;
ηs é o número de planos de deslizamento;
γe é o coeficiente de ponderação da resistência, igual a 1,20 para
combinações normais, especiais ou de construção e 1,00 para combinações
excepcionais;

3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4
µ é o coeficiente médio de atrito, definido a seguir:
0,35 para superfícies classe A, isto é, superfícies laminadas, limpas,
isentas de óleos ou graxas, sem pintura, e para superfícies classe C, isto
é, superfícies galvanizadas a quente com rugosidade aumentada
manualmente por meio de escova de aço (não é permitido o uso de
máquinas);
0,50 para superfícies classe B, isto é, superfícies jateadas sem pintura;
0,20 para superfícies galvanizadas a quente;
Ch é um fator de furo, igual a:
1,00 para furos-padrão;
0,85 para furos alargados ou pouco alongados;
0,70 para furos muito alongados.

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3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4
Nas situações em que o deslizamento é um ESTADO-LIMITE
DE SERVIÇO (ver NBR 8800/2008 – item 6.3.4.2), a força
resistente nominal de um parafuso ao deslizamento, Ff,Rk, deve ser
igual ou superior à força cortante solicitante característica, calculada
com as combinações de ações raras de serviço, conforme NBR
8800/2008 – item 4.7.7.3.4, ou, simplificadamente, tomada igual a
70% da força cortante solicitante de cálculo.

3.2.6 Dimensionamento de parafusos em ligações


por atrito NBR8800/2008 – item 6.3.4

Ft,Sk é a força de tração solicitante característica no parafuso que


reduz a força de protensão, calculada com as combinações de
ações raras de serviço, conforme NBR 8800/2008 – item 4.7.7.3.4,
ou, simplificadamente, tomada igual a 70% da força de tração
solicitante de cálculo. Todas as considerações feitas anteriormente,
relacionadas a acabamento de superfície e calços, permanecem
válidas.

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3.2.6 Dimensionamento de parafusos a tração e


cisalhamento combinados NBR8800/2008 – item
6.3.3.4
Quando ocorrer a ação simultânea de tração e cisalhamento,
deve ser atendida a seguinte equação de interação:

Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo por parafuso ou barra redonda rosqueada;
Fv,Sd é a força de cisalhamento solicitante de cálculo no plano considerado do parafuso
ou barra redonda rosqueada;
Ft,Rd e Fv,Rd são dados respectivamente em 6.3.3.1 e 6.3.3.2.

3.2.6 Efeito de alavanca NBR8800/2008 – item


6.3.5

6.3.5.1 Na determinação da força de tração solicitante de cálculo em


parafusos e barras redondas rosqueadas, deve-se levar em conta o
efeito de alavanca, produzido pelas deformações das partes ligadas
(Figura 17).

6.3.5.2 Caso não se façam análises mais rigorosas, pode-se considerar


que o efeito de alavanca tenha sido adequadamente considerado se
for atendida pelo menos uma das exigências a seguir:

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3.2.6 Efeito de alavanca NBR8800/2008 – item


6.3.5

a) na determinação das espessuras das chapas das partes ligadas (t1 e


t2 – ver Figura 17), for empregado o momento resistente plástico (Zfy)
e a força de tração resistente de cálculo dos parafusos ou barras
redondas rosqueadas for reduzida em 33 %;

b) na determinação das espessuras das chapas das partes ligadas (t1 e


t2 – ver Figura 17), for empregado o momento resistente elástico
(Wfy) e a força de tração resistente de cálculo dos parafusos ou barras
redondas rosqueadas for reduzida em 25 %.

3.2.6 Efeito de alavanca NBR8800/2008 – item


6.3.5

Adicionalmente, a dimensão a não pode ser inferior à dimensão b


(Figura 17).

Ao se determinarem as espessuras das chapas das partes ligadas,


deve-se tomar a força atuante em um parafuso e a sua largura de
influência na chapa, p, obtida conforme indicado na (Figura17).

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3.2.6 Efeito de alavanca NBR8800/2008 – item


6.3.5

4. Exercício de Aplicação
Duas chapas de 204 mm x 12,7 mm em aço ASTM A36 são emendadas
com chapas laterais de 9,5 mm e parafusos comuns (A307)Φ22 mm. As
chapas estão sujeitas às forças Ng = 200 kN, oriunda de carga permanente, e
Nq = 100 kN, oriunda de carga variável decorrente do uso da estrutura.
Verificar a segurança da emenda no estado limite último em combinação
normal de ações.

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4. Exercício de Aplicação

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FIM!

OBRIGADO!

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