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BRASIL
No século XIX eram muitos os problemas graves e urgentes enfrentados pelas cidades.
O aspecto sanitário era um deles, como a precariedade dos hospitais, a não existência de
cemitérios, os enterros, as prisões, etc.
Naquele tempo era costume se enterrar os mortos nas igrejas. Mas isso apresentava
graves inconvenientes sanitários, sobretudo nas cidades onde a população crescia e
assim diminuía a oferta disponível de sepulturas.
Nas igrejas, nos conventos e nas capelas particulares, sepultavam-se os mortos da
nobreza rural e da burguesia urbana. Não se usava caixões e o defunto era envolto numa
mortalha e conduzido em uma padiola.
O objetivo maior desse ritual era chamar atenção dos vivos para a riqueza do morto.
Apesar dos grandes males sanitários que os sepultamentos nas igrejas provocavam , o
preconceito para enterrar mortos em cemitérios construídos só para tal fim, era muito
grande, tanto entre a população como entre os religiosos.
As paredes das sepulturas das igrejas não apresentavam dimensões adequadas à vedação
completa das catacumbas, o que deixava passar sempre o mau cheiro e as pessoas não
podiam ficar muito tempo nos templos.