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10° Módulo PRIMEIROS SOCORROS

PARADA RESPIRATÓRIA;
PARADA CARDÍACA;
QUEIMADURAS;
FRATURAS;
Como Agir!

• ISOLAR A ÁREA, EVITANDO O ACESSO DE CURIOSOS


• OBSERVAR A VÍTIMA, VERIFICANDO ALTERAÇÕES OU
AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO, HEMORRAGIAS,
FRATURAS, COLORAÇÕES DIFERENTES DE PELE,
PRESENÇA DE SUOR INTENSO, EXPRESSÃO DE DOR
• MANTER A CALMA, ASSUMINDO A LIDERANÇA DAS
AÇÕES
• CONHECER OS PROCEDIMENTOS
• RAPIDEZ
• IMPROVISAÇÃO
• SOLIDARIEDADE
Como Agir!

SABER O QUE ACONTECEU


MANTER A VÍTIMA CALMA
AGASALHAR SE NECESSÁRIO
EVITAR COMENTÁRIOS E AGLOMERAÇÃO
NÃO DAR ESTIMULANTES OU BEBIDAS
ALCOÓLICAS
PREPARAR PARA TRANSPORTE
MECANISMO DA RESPIRAÇÃO

Respiração é a função pela qual o


organismo realiza a troca gasosa, através
do sangue que passa pelos pulmões, que
se divide em dois movimentos distintos:

 Inspiração
 Expiração
CAUSAS DE PARADA RESPIRATÓRIA

• Corpo Estranho
• Afogamento
• Choque alérgico
• Envenenamento por ingestão de sedativos,
produtos químicos ou medicamentos
• Abalos violentos resultantes de explosão ou
pancada na cabeça, tórax e cervical
• Soterramento (sufocamento)
• Gases e fumaças
PARADA DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS

SINAIS DE
PARADA
RESPIRATÓRIA

CIANOSE
(Cor azulada dos lábios, língua e unhas)
PARADA CARDÍACA

Interrupção
prolongada ou
permanente da
atividade contráctil
do músculo cardíaco.
AUSÊNCIA DOS BATIMENTOS
CARDÍACOS

SINAIS DE
PARADA
CARDÍACA

AUSÊNCIA DE MIDRÍASE
PULSO (DILATAÇÃO DA PUPILA)
O QUE É RCP E QUAL A SUA FINALIDADE?

Ressucitação cardio pulmonar são as manobras realizadas na tentativa


de reanimar uma pessoa vítima de parada cardíaca "e/ou"
respiratória.

Ela tem como finalidade fazer com que o coração e pulmão a voltem
as suas funções normais
COMO SE FAZ RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL ?

Abra a boca da vítima e retire qualquer objeto que


possa estar obstruindo a passagem do ar.
Estenda o pescoço da vítima colocando a cabeça da
vítima para trás para estender o pescoço.

Tampe o nariz da vítima, para que o ar que você


assoprará na boca não saia pelo nariz dela.
Abra-lhe a boca....
COMO SE FAZ RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL ?

Inspire profundamente e expire


na boca da vítima, forçando o ar
para dentro dos pulmões dela.
Duas insuflações.
COMO SE FAZ RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL ?

Para que a massagem seja efetiva :

Posicione-se de preferência a esquerda


da vítima, procure o final do osso
"esterno", apoie uma mão sobre a outra
neste ponto, mantenha os braços
esticados, comprima e solte o tórax
mantendo um ritmo de no mínimo 100
vezes por minuto, com 5 cm de
profundidade, faça 30 massagens,
contar em voz alta, facilita a sequência

Repita novamente a sequência:


2 insuflações e 30 massagens
QUEIMADURAS

Toda e qualquer lesão decorrente da ação:

De Substâncias Químicas: Do calor e do frio

Cáusticas Ácidas
CAUSAS DE QUEIMADURAS

•Contado direto com chama, brasa ou fogo.

•Vapores quentes.

•Sólidos superaquecidos ou incandescentes.

•Substâncias químicas (ácidos, soda cáustica, fenol, etc.).

•Emanações ionizantes (bronzeamento artificial, raios x).

•Radiações infravermelha e ultravioleta (aparelho ou raios solares).

•Eletricidade
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

• Quanto a
profundidade

• Quanto a extensão

1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

1º GRAU

As queimaduras de primeiro grau


afetam apenas a epiderme e
caracterizam-se por serem
avermelhadas e dolorosas , porém no
caso das queimaduras de grandes
extensões como as queimaduras por
exposição solar. O indivíduo tem
muita dor e quase sempre
acompanhada desidratação,
principalmente em crianças e idosos.
Estas queimaduras saram
geralmente em 01 semana sem
cicatrizes.
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
2º GRAU

As queimaduras de segundo grau,


também definida como queimaduras
de espessura parcial e ainda podem
ser dividas em superficiais e
profundas. São lesões que envolvem
a epiderme e partes variadas da
derme subjacente.
Essas queimaduras formam bolhas
ou áreas brilhantes e úmidas e são
dolorosas. Freqüentemente há
resquícios de derme e isto facilita sua
recuperação que ocorre em 2 a 3
semanas.
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

3º GRAU
Neste grau de lesão as feridas
aparecem como queimaduras
espessas, secas, esbranquiçadas e
com aspecto de couro, não
importando a coloração da pele e
nos casos graves, a pele tem uma
aparência carbonizada com
trombose visível dos vasos
sanguíneos
A dor pode estar presente porque
estas queimaduras geralmente são
circundadas por lesões de 2º Grau.
As queimaduras dessa profundidade
podem ser incapacitantes e ter risco
de vida.
COMO PROCEDER LOGO APÓS O
ACIDENTE

Lavar o local com água fria e corrente


imediatamente, e, se possível, deixar alguns
minutos na água para diminuir a temperatura
local. Deve-se a seguir avaliar a lesão e tentar
classificar a queimadura.

1º GRAU: após lavar o local, colocar compressas


frias para diminuir a dor e o edema. Aplicar
pomadas ou cremes de corticóides leves 3 vezes
ao dia por 3 a 5 dias. Observar se não aparecem
bolhas posteriormente. Caso isso ocorra, passe a
seguir as orientações da queimadura de segundo
grau.
COMO PROCEDER LOGO APÓS O
ACIDENTE
2º GRAU: após os cuidados iniciais, cobrir as bolhas com gaze e
vaselina líquida estéril, mantendo curativos diários até a total
cicatrização.

Observar sinais de possível infecção local como piora da dor,


eritema e edema persistente e presença de secreção amarelada
ou pus. Em caso de lesão nos membros mantenha a região
queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o
inchaço. Deve-se ingerir bastante líquido e, se houver muita dor,
um analgésico.

Algumas lesões necessitam acompanhamento médico posterior.


Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre
consideradas sérias e receber imediata atenção médica. Se a
queimadura atingir grande área corporal, procure um médico
imediatamente.
COMO PROCEDER LOGO APÓS O
ACIDENTE

3º GRAU: Os cuidados iniciais dependerão da gravidade


do caso. Em lesões de pequeno porte proceder como nas
lesões acima e imediatamente procurar auxílio médico.

Se houver queimaduras com produtos químicos, plásticos


ou algo que esteja aderido a pele e não saia com
facilidade, não tente remover, apenas lave
abundantemente com água fria e cubra com pano limpo
molhado, encaminhando o doente ao pronto socorro mais
próximo.

Tente remover anéis, cintos, sapatos e roupas antes que


o corpo inche.
IMPORTANTE

Nunca aplique nenhum produto caseiro como: sal, açúcar, pó de café, pasta da
dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente,
pois eles podem complicar a queimadura e dificultar um diagnóstico mais
preciso.

Não aplique gelo diretamente sobre o local pois isso pode piorar a queimadura.

Evite também pomadas ou remédios naturais, assim como qualquer medicação


que não for prescrita por médicos.
Em caso de ingestão de produtos caústicos ou queimaduras em boca e olhos,
lavar o local com bastante água corrente e procurar o pronto-socorro.

Não toque a área afetada.

Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em


volta da roupa que está aderida a pele queimada.
Não cubra a queimadura com algodão .
QUEIMADURAS NOS OLHOS

Lavar os olhos com água em


abundância ou, se possível,
com soro fisiológico, durante
vários minutos.

Vedar os olhos com gaze ou


pano limpo.

Levar ao médico
imediatamente.
TIPOS DE LESÃO

• Contusão
• Luxação
• Entorse
• Fratura
LESÃO

Uma lesão é um termo não-específico


para se referir a um local do corpo que
recebe uma pancada, sofre uma
contusão ou recebe um ferimento.

Tais anomalias podem ser causadas por


doenças, traumas ou simplesmente pela
prática de
esporte, por exemplo.
ENTORSE
O entorse é uma lesão
dos ligamentos de uma
articulação sem
deslocamento das
superfícies articulares.

Distensão violenta dos


ligamentos de uma
articulação.
FRATURA
É a ruptura total ou
parcial de um osso,
com ou sem desvio
dos fragmentos
CAUSAS DE FRATURA

Traumas

Entorses
Quedas
TIPOS DE FRATURA

1- Fratura Fechada
2- Fratura Aberta
3- Fratura Completa
4- Fratura Incompleta
SINAIS E SINTOMAS DE FRATURAS

• Dor intensa que aumenta com o


movimento
• Inchação do ponto fraturado
• Deformidade de contorno
• Perda de função (Dificuldade de
movimento)
• Posição anormal do membro fraturado
• Mobilidade insólita de um ponto, como se
ali houvesse uma nova articulação
• Sensação de creptação
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS

• Caso não possa fazer imobilização, cubra e


aqueça a vítima;

• Em caso de hemorragias, faça compressão sobre


o sangramento com pano limpo;

• Imobilize todas as fraturas, usando talas


improvisadas;

• Chame a ambulância ou remova imediatamente


para o ambulatório de acidentados.
PRIMEIROS SOCORROS

• Não mover o paciente antes de conhecer a


lesão;

• Não lhe permitir levantar-se ou sentar-se;

• Não lhe dar álcool ou estimulantes;

• Não remover a vítima, sem uma prévia


imobilização.
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
11° Módulo

Noções sobre AIDS


Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS.
Conceito
• Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em
conjunto, caracterizam uma doença.

Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para
se proteger contra microorganismos invasores, tais como:
vírus, bactérias, protozoários, etc.

• Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A
AIDS não é causada espontaneamente, mas por um fator
externo (a infecção pelo HIV).
• Os pacientes tornam-se suscetíveis a doenças
potencialmente letais chamadas infecções oportunistas,
causadas por microrganismo (micróbios) que habitualmente
não causam doenças em pessoas saudáveis.
• Transmissão:

Meio de Transmissão Processo de Transmissão

Sexo Vagina, vulva, pênis, reto e boca.

Transfusão de sangue, seringas


Sangue contaminadas e outros
instrumentos

Drogas Endovenosas Uso de seringas contaminadas


Transmissão Vertical

Denomina-se transmissão vertical do HIV a situação em que a


criança é infectada pelo  vírus da AIDS durante a gestação, o parto
ou por meio da amamentação.
No entanto, a criança, filha de mãe infectada pelo HIV, tem a
oportunidade de não se infectar pelo HIV. Atualmente, existem
medidas eficazes para evitar o risco de transmissão, tais como: o
diagnóstico precoce da gestante infectada, o uso de drogas anti-
retrovirais, o parto cesariano programado, a suspensão do
aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula
infantil) e outros alimentos, de acordo com a idade da criança.
Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve  realizar o
teste HIV.
Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na
gestante, maiores são as chances de evitar a transmissão para o
bebê. O tratamento é gratuito e está disponível no SUS.
Grupo de Risco

Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo


fato da AIDS atingir, principalmente, os homens
homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os
hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de
risco.

Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não


mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar
de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses
grupos específicos. Por exemplo, o número de
heterossexuais contaminados por HIV tem aumentado
proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos,
principalmente entre mulheres.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – AIDS .
Prevenção

A única maneira de prevenir a infecção pelo HIV


é evitar os comportamentos de risco, como
compartilhar agulhas e seringas ou sexo sem
proteção.

Não há como saber se o parceiro está infectado,


a não ser que ele submeta-se testes repetidos
para detecção do vírus e não possua qualquer
comportamento de risco.

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