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ESTACA

FRANKI
Grupo: Alexandre Brandão
Cesar Luiz Ozelame
Otavio Augusto Colatto
Vagner Carbonera
Introdução
 A estaca Franki foi criada por Edgard Frankgnoul
na Bélgica há mais de 90 anos, tendo sua empresa
explorando as patentes registradas entre 1909 e
1925. A ideia era fazer uma estaca moldada “In
loco”, que consistia em cravar um tubo de metal
ao solo pela força de impacto exercida por um
pilão de queda livre sobre um tampão ou fuste de
concreto que fica na parte inferior do tubo, desta
forma, cravando o tubo até a cota necessária para
começar a concretagem.
 A criação da estaca obteve sucesso, pois ela possuía alta
capacidade de carga e podia ser executada em grandes
profundidades, sem ter limite pelo nível do lençol
freático. Apesar disso, sua execução causava grandes
vibrações no solo, muito barulho, demanda por uma
grande área para o bate-estaca e possivelmente
alterações no concreto utilizado no tampão.
 De modo geral, por sua eficiência, o trabalho da
empresa se espalhou pelo mundo, e foi executado no
Brasil pela primeira vez em 1935, na “Casa Publicadora
Baptista” no Rio De Janeiro, e no portal de entrada do
túnel “Nove de Julho” em São Paulo, no ano de 1936. O
método Franki começou a ser utilizado por outras
empresas em 1960, após a expiração da licença de
patente.
Execução
 Marcação do terreno, um círculo com diâmetro igual
ao tubo/camisa (diâmetro da camisa).

 Aprumar o tubo/camisa colocando-o sobre a


marcação e deste ponto fixo juntamente com a guia
da torre de cravação.

 Colocar dentro do tubo/camisa uma mistura de brita


com areia, que constituirá a bucha seca.
 Iniciar o apiloamento(martelo de 3 tons, caindo de
uma altura de 5 metros).

 Ao atingir a cota desejada (“nega” e ou solo


suporte), são colocados os tensores que impedem
a progressão da camisa.

 O tubo é levantado ligeiramente e mantido imóvel


pelos cabos do bate-estacas, expulsando-se a
bucha através de golpes de pilão.
 Nesta fase, introduz-se concreto seco sob golpes de
pilão formando no terreno a base alargada (bulbo).

Obs.: Energia mínima para os últimos 150 litros de


concreto na base alargada:
150tf x m estacas com diâmetro ≥ 450mm
500tf x m estacas com diâmetro < 450 mm.
 Colocação das armações conforme projeto.

Barras longitudinais soldadas a anéis metálicos.

Além da função estrutural a armadura previne a


interrupção do “fuste” quando retira-se o tubo.
 Concreta-se o fuste da estaca apiloando-se concreto
seco em pequenas quantidades ao mesmo tempo em
que o tubo é retirado do terreno.

NA

1ª fa se 2ª fa se 3ª fa se 4ª fa se 5ª fa se
p re p a ra ç ã o c ra va ç ã o c o nfe c ç ã o a rm a d ura c o nc re ta g e m
d a p o nte ira d o b ulb o e re tira d a
(b uc ha se c a ) d o tub o
Característica do concreto
O concreto utilizado para execução dessa
estaca normalmente possui:
 Baixo fator de água/cimento

 Resistência fck≥20 Mpa

 Consumo mínimo de cimento= 300 kg/m³

 Sendo seu traço característico:

Componentes: Bulbo          Fuste


Fator a/c                                 0,25                0,45
cimento (50kg)           1 saco             1 saco
areia (dm3 ) ou ( l )                  90                  90
brita 1 (dm3 ) ou ( l )               -                 80
brita 2 (dm3 ) ou ( l )               140                60  
Vantagens
 De acordo com os aspectos do método de execução,
a estaca frankin se diferencia das demais;

 A cravação da estaca frankin é feito com a ponta


fechada;

 Possui maior resistência de ponta, que as outras


estacas;
 Para solos arenosos o apiloamento da base aumenta
o diâmetro da estaca em todas as direções;

 Em solos argilosos o apiloamento da base expele a


água da argila;

 O apiloamento do concreto contra o solo, aumenta o


atrito lateral;

 O comprimento da estaca pode ser facilmente


ajustada, durante a cravação;
 Boa qualidade de execução;

 Boa e alta capacidade de carga;

 A execução permite um controle

 Os solos coesivos são compactado


durante a cravação

 Possui uma elevada resistência ao


arrancamento se devidamente armada
Desvantagens
 Um dos problemas comuns da estaca Franki, é a
respeito do encurtamento da ferragem, causado pela
concretagem inadequada, e o levantamento de
estacas já executadas, quando da execução de
estacas próximas.

 Em solos de características moles, não é


aconselhável usar as estacas Franki de tipo comum.
 - Grande vibração durante a cravação;

 - Demora no tempo de execução;

 - Custo elevado da mão – de – obra;


 Dificuldade de transporte de equipamentos

 Espaço da obra deve ser grande para permitir o


manuseio no canteiro, do equipamento FRANKI.
Referencias Bibliográficas
 http://balbino.com.br/centro-de-informacoes/estacas-tipo-franki
 http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.
 http://www.helix.eng.br/downloads/estacas_(6).pdf
 http://estacas.com.br/textfranki.swf
 http://serki.com.br/2012/index.php/servicos/fr

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