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CIRÚRGICO
Estrutura Física
Tarsia Gadelha
Janeiro 2016
DEFINIÇÃO
Cirurgia ou operação é o
tratamento de doença, lesão ou
deformidade externa e/ou interna
com o objetivo de reparar, corrigir
ou aliviar um problema físico
LOCALIZAÇÃO
Segurança necessária às técnicas assépticas
Distante da grande circulação de pessoas
Distante de poeira e ruído
Próximo às unidades de internação, pronto-
socorro e UTI
intervenção imediata e melhor fluxo
de pacientes
ESTRUTURA FÍSICA
quanto ao risco:
Não-restrita: as áreas de circulação livre (vestiários,
corredor de entrada e sala de espera de acompanhantes)
Semi-restrita: pode haver circulação tanto do pessoal
como de equipamentos, sem contudo provocarem
interferência nas rotinas de controle e manutenção da
assepsia (salas de guarda de material, administrativa, copa
e expurgo)
Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação das
mãos e sala de operação (SO), para evitar infecção
operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos
e materiais.
VESTIÁRIOS
COPA
Área destinada a lanches para que os mesmos não sejam
realizados em locais inadequados. A refeição é levada até
o CC. Compõem o local cadeiras, poltronas e sofás
SALA DOS CIRURGIÕES E
ANESTESISTAS
Destinada aos relatórios médicos, controle
administrativo do CC
Deve ser de fácil acesso e boa visão de todo o
conjunto do setor
SALA DE ENFERMAGEM
Reservada ao controle administrativo do CC
Deve estar em local de fácil acesso e boa visão de
todo o conjunto do setor
SALA DE RECEPÇÃO DE
PACIENTES
Espaço para receber os pacientes
Aqui eles são avaliados clinicamente antes da
cirurgia ou receber pré-anestésico
Deve ser o mais calmo possível a fim de diminuir o
estresse operatório
Últimas orientações
Acompanhantes
SALA DE MATERIAL DE
LIMPEZA
Destinado à guarda dos materiais utilizados na
limpeza do centro cirúrgico
SALA PARA GUARDA DE
EQUIPAMENTOS
Área para guarda e recebimento de equipamentos
como monitores, respiradores, circuitos de
respiradores
Sempre em condições de uso
e utilização imediata
SALA PARA GUARDA DE
MEDICAMENTOS
Farmácia do CC
Sempre em condições de uso e utilização imediata
Reposição dos carrinhos de Anestesia
Responsável: Auxiliar de farmácia
SALA PARA ARMAZENAMENTO
DE MATERIAL ESTÉRIL
Destinado ao armazenamento e distribuição dos
artigos estéreis para uso nas salas de cirurgia
EXPURGO
Local para o desprezo de secreções das salas de
cirurgia
Deve estar provida de um vaso sanitário apropriado
para descarga e uma pia para lavagem dos artigos
utilizados nas cirurgias
APOIO TÉCNICO E
ADMINISTRATIVO
O CC conta com o apoio imprescindível de alguns
setores ligados direta ou indiretamente a ele e que
deve estar prontamente preparados para atendê-lo
para seu funcionamento:
-Banco de sangue
-RX
-Laboratório
-Anatomia Patológica
-Engenharia Clínica e Equipamentos
-Farmácia
NORMATIZAÇÃO
Portaria MS nº 400/77 (Brasília, 1994)
Aprova as normas e padrões sobre construções e
instalações de serviços de saúde
Portaria GM/MS 1889/94 - Norma para projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde
Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002
- Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.
SALA DE OPERAÇÃO
A capacidade do centro cirúrgico é estabelecida
segundo a proporção de leitos cirúrgicos e Salas de
operação
A RDC nº307/2002 da Anvisa determina:
Exigências NBR nº 7256/82
Filtros de ar específicos high efficiency particulate air
(HEPA): 99,9% eficiência na retenção de partículas de
até 5 micra de diâmetro
Importância no fornecimento de ar em condições
adequadas, remoção do acúmulo de gases anestésicos,
controle de temperatura e umidade do ambiente, e
principalmente a prevenção da contaminação aérea da
ferida operatória. Deve abranger três aspectos
fundamentais:
VENTILAÇÃO/AR CONDICIONADO
1) prover o ambiente de aeração com condições
adequadas;
2) remover as partículas potencialmente
contaminantes liberadas no interior das salas de
operações;
3) impedir a entrada no ambiente cirúrgico de
partículas potencialmente concomitantes,
oriundas de áreas adjacentes ao centro cirúrgico
VENTILAÇÃO/AR CONDICIONADO
Recomenda-se 20-25 renovações completas do ar da
sala, no espaço de uma hora
A SO deve ter pressão levemente mais elevada que nos
demais compartimentos do CC
Temperatura ambiente de conforto e segurança para o
paciente 18º e 22º
A umidade entre 45 a 60%, não deve ultrapassar 70%
para não se tornar um ambiente propício para a
proliferação de microrganismos
VENTILAÇÃO/AR CONDICIONADO
Fonte de microrganismos: pessoas na
sala cirúrgica:
Gotículas de ar expirado
Descamação de células da pele
Partículas transportadas nos sapatos
REDE DE GASES
Oxigênio (verde emblema)
Ar comprimido (Amarelo)
Vácuo Clínico (Cinza claro)
Óxido Nitroso (Azul Marinho)
LAVABOS
Pia de aço inoxidável
Uma pia para cada 2 SO
2 torneiras de acionamento por pé, joelho, braço
Espaço suficiente para 2 pessoas lavarem
simultaneamente
Dispensadores de produtos antissépticos (mesmo
princípio das torneiras
CARRINHO DE ANESTESIA
O QUE DEVE CONTER UMA
SALA DE OPERAÇÃO?
Banco giratório
Carrinho de anestesia
Balde para Lixo
Hamper
Bisturi elétrico
Aspirador
Escada 2 degraus
Focos auxiliares e principais
Mesa de Operação
Ombreiras
Mesa auxiliar para acondicionar pacotes e aventais
Mesa de mayo
Cardioversor
Monitor multiparâmetros