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Geologia Geral: Universidade Federal Do Pará Instituto de Geociências Faculdade de Geologia
Geologia Geral: Universidade Federal Do Pará Instituto de Geociências Faculdade de Geologia
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
FACULDADE DE GEOLOGIA
GEOLOGIA GERAL
II Sem./2011
1
O CURSO DE GEOLOGIA
Principais Características =
Excursão Avaliação
Livros Diversos
Material Didático:
5
A avaliação da disciplina será feita baseada nos seguintes parâmetros:
1. Conceitos em trabalhos que serão realizados pelos alunos, tendo como
base o conteúdo teórico de cada capítulo (CT);
2. Conceitos na apresentação de seminários pelos alunos, após cada um dos
capítulos do programa, onde será demonstrado o que foi assimilado de cada
assunto (CS);
3. Conceito em debates que serão realizados sobre temas relevantes (C D);
4. Conceito em exercícios que serão realizados durante as aulas práticas
(CEP);
5. Conceito referente ao percentual de freqüência nas aulas (C F);
6. Conceito baseado na nota das provas (Teórica e Prática) (CPF )
CF = ________________________________________________________________________
30
10
- Hutton (1726-1797) - Recusou-se a imaginar a Terra
criada a partir do dilúvio (um evento repentino e único).
Examinando rochas sedimentares, encontrou evidências de
repetidas perturbações nas rochas em alternância com
longos períodos de colunas de sedimentos.
Princípio do Uniformitarismo:
17
Capítulo 2- A Terra: Um Planeta Dinâmico
19
Como estudar o interior da Terra?
* Ondas Secundárias
(S) = transversais (tipo
onda luminosa)
* Ondas Superficiais
Rayleigh e Love
(destruição)
Fig. 02
20
Fig. 03 -Características
das ondas produzidas
por abalos sísmicos.
24
Em termos do envoltório mais superior, a crosta, algumas
características são importantes. (Tabela 1.2)
camada granítica
10 Km
desc. de Conrad
Crosta
Moho
70 Km
Manto
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II - Deriva Continental
a)Histórico
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Busca de evidências a favor da teoria:
Principais evidências:
1 - Cadeias de montanhas semelhantes (África-Buenos Aires)
Fig. 8 - Cadeias de
montanhas com aspectos
geológicos semelhantes em
ambas as margens do
Oceano Atlântico.
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2 - Formações rochosas semelhantes África-Brasil ( cretáceo)
Europa-América do Norte
Fig. 09
30
3 - Localização das principais cadeias de montanhas no globo
em regiões preferenciais - bordas dos continentes (Fig. 10) se
adequando à teoria de migração dos continentes;
Fig. 10
31
4 - Ocorrência de geleiras em regiões equatoriais Fig. 11
Fig. 11 - Distribuição da
glaciação a 300 m. a. As
setas indicam a
movimentação do gelo (a).
Simulação de como seriam
as geleiras se os continentes
estivessem juntos (b).
(Teixeira et ali., 2000).
Fig. 12
33
* Reconstituição dos Continentes segundo a Teoria da Deriva Continental.
350 Ma
Fig. 13 -
Reconstituição da
história da
fragmentação do
Pangéia em diversas
porções continentais.
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Formação das cadeias de montanhas: Teoria Existente
Enrugamento superficial da Terra em função do resfriamento
terrestre - analogia com o enrugamento da maçã.
1- Semelhança questionada
* Transformação em Teoria da
Tectônica de Placas
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Fig. 16 - Esquema das correntes de convecção do manto e a movimentação
dos blocos rígidos sobrejacentes, segundo o modelo de A. Holmes.
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III - Teoria da Tectônica de Placas
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Americana
Pacífica
Índica
Africana
Euro-Asiática
Antártica
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Bordas Passivas:
Ex: borda leste da Placa Sul-Americana
* movimentação divergente
* processo de “spreading”: formação e
espalhamento de fundo oceânico
* formação da crosta (borda construtiva)
* relativa ausência de fenômenos tectônicos
Bordas Conservativas:
Ex: Falha de Santo André (EUA)
* movimentação lateral
* conservação da crosta
* zonas de intensos terremotos
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Limites das Placas Tectônicas
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Fig. 17 - Modelo esquemático da representação dos
limites das placas.
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Evidências a Favor da Teoria da Tectônica de Placas
1- Epicentros de Terremotos
Uma das principais evidências a favor da Tectônica de Placas é a distribuição
dos epicentros dos terremotos sobre a superficie terrestre. Essa distribuição se
verifica segundo um padrão regular. Esse padrão estaria relacionado com os
limites das placas tectônicas.
A Figura 18 mostra a
distribuição mundial dos
epicentros dos terremotos
ocorridos durante uma
faixa de tempo e percebe-
se, que essa distribuição
dos sismos na superfície
da terra permitem
perceber a configuração
das principais placas
tectônicas e a
identificação das dorsais
meso-oceânicas
45
Fig. 19- Distribuição das placas litosféricas maiores. Limites
endendatos correspondem às zonas de subducção.
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Figura 20 - As principais placas da Terra e as respectivas designações.
As direções dos grandes movimentos relativos estão indicadas com setas e
as respectivas velocidades dos movimentos. 47
2- Paleomagnetismo
Paleomagnetismo: as massas fundidas de magma quando experimentam diminuição
de temperatura em suas subidas desde as profundezas da Terra até sua superfície,
ao ultrapassarem determinada temperatura, adquirem a direção do campo
magnético da Terra naquele momento e guardam esse registro (magnetismo fóssil).
Com é sabido que existem as chamadas reversões nas posições do N e S magnético da
Terra com o decorrer dos tempos, as rochas essas variações em seus registros de
magnetismo fóssil.
Figura 21 –
Esquema das
inversões de
polaridade nas
cadeias meso-
oceânicas
48
O paleomagnetismo e a datação da velocidade do movimento das placas e
do espalhamento dos fundos oceânicos como são conhecidas as épocas
em que a Terra experimentou reversões nos campos magnéticos, é
possível que se date as velocidades de espalhamento dos oceanos e a
própria velocidade de movimento das placas tectônicas.
Fig. 22 - 49
4- Datação das Rochas do
Assoalho Oceânico
50
Fig. 24 - Distribuição das idades geocronológicas do fundo oceânico do
Atlântico Norte, onde se observam as idades (em Ma) mais jovens próximas
à dorsal meso-oceânica.(Teixeira et al, 2000)
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Polos de Rotação de Placas
Podia-se pensar, em um primeiro momento, que as velocidades das placas
litosféricas fossem as mesmas em qualquer ponto sobre uma mesma placa.
Esta afirmação seria verdadeira se as placas fossem planas e deslizassem
sobre uma superfície chata e aplainada, como uma balsa desliza sobre a água.
Na verdade as placas são convexas e deslizam sobre uma superfície
esférica em torno de um eixo e de um pólo, denominado de eixo de rotação
da placa e pólo de expansão, que nada tem a ver com o eixo de rotação da
Terra e os pólos norte e sul geográficos.