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MICROPROCESSADORE

Diogo Alexandre Nâmbua Rochinha


SDAC
Agrupamento Escolas João de Barros
O que é um microprocessador
O microprocessador, geralmente chamado apenas de
processador, é um circuito integrado que realiza as funções de
cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os
computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para
executar funções, podemos dizer que o processador é o cérebro
do computador por realizar todas estas funções.

MCS-51
Unidade de Gestão de Memória

A unidade de gestão de memória é um dispositivo de


hardware que transforma endereços virtuais em
endereços físicos e dá suporte para o sistema
operativo gerir a alocação da memória principal do
computador entre os diversos programas em
execução no computador.
Registradores
Os registradores são pequenas memórias velozes que
armazenam comandos ou valores que são utilizados
no controle e processamento de cada instrução.
Unidade de controle
A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa
de controle das ações a serem realizadas pelo
computador, comandando todos os outros
componentes.
Unidade lógica e aritmética
A Unidade lógica e aritmética (ULA) é a responsável
por executar efetivamente as instruções dos
programas, como instruções lógicas, matemáticas,
desvio, etc.
Primeira geração dos microprocessadores

A empresa Intel lançou a primeira geração de


microprocessadores em 1971. Eram processadores de 4 bits,
nomeadamente o Intel 4004. A velocidade do processador era de
740 kHz, com 60k instruções por segundo. Tinha 2300
transístores e 16 pinos no seu interior.
Construído num único chip, era útil para operações aritméticas e
lógicas simples. Havia uma unidade de controlo para
compreender as instruções da memória e executar as tarefas.
Segunda geração de microprocessadores

A segunda geração foi lançada em 1973 pela Intel como o primeiro


microprocessador de 8 bits. Era útil para operações aritméticas e lógicas em
palavras de 8 bits. O primeiro processador foi o 8008 com uma velocidade de
relógio de 500kHz e 50k instruções por segundo.
Seguiu-se o microprocessador 8080 em 1974, com uma velocidade de 2 MHz
e 60 mil instruções por segundo. Por fim, surgiu o microprocessador 8085 em
1976, com uma capacidade de 769230 instruções por segundo e uma
velocidade de 3 MHz.
Terceira geração de microprocessadores

A terceira geração começou com os


microprocessadores 8086-88 em 1978, com
velocidades de 4,77, 8 e 10 MHz e 2,5 milhões de
instruções por segundo. Outras invenções importantes
foram o Zilog Z800 e o 80286, que foi lançado em
1982 e podia ler 4 milhões de instruções por segundo
com 68 pinos no interior.
Quarta geração de microprocessadores

A Intel continuava a ser a líder, uma vez que muitas empresas lançaram
microprocessadores de 32 bits por volta de 1986. A sua velocidade de relógio
variava entre 16 MHz e 33 MHz com 275k transístores no interior.
Um dos primeiros foi o microprocessador Intel 80486 de 1986, com uma
velocidade de relógio de 16-100 MHz e 1,2 milhões de transístores com 8 KB
de memória cache. Seguiu-se o microprocessador PENTIUM em 1993, com
uma velocidade de relógio de 66 MHz e 8 bits de memória cache.
Quinta geração de microprocessadores

Iniciado em 1995, o processador Pentium foi um dos primeiros


processadores de 64 bits com velocidade de relógio de 1,2 GHz a
3 GHz. Tinha 291 milhões de transístores e 64kb de instruções
por segundo.
Seguiram-se os microprocessadores i3, i5 e i7 em 2007, 2009 e
2010, respetivamente. Estes foram alguns dos pontos-chave
desta geração.
Arquitetura de um sistema tipo
A arquitetura de um sistema refere-se à estrutura
fundamental que orienta a organização de
componentes e interações dentro de um ambiente
computacional. Um sistema bem projetado deve ser
eficiente, escalável, modular e atender aos requisitos
funcionais e não funcionais.
Camadas
 Interface do Usuário (UI): Esta camada lida com a
interação direta do usuário. Aqui, elementos gráficos e de
interação são projetados para proporcionar uma
experiência amigável e eficiente.
 Lógica de Aplicação ou Negócios: Responsável pela
execução das regras de negócios e pela lógica de
processamento. Aqui, ocorre o processamento de dados e
a aplicação das funcionalidades específicas do sistema.
 Persistência de Dados: Armazena e recupera dados.
Bancos de dados e sistemas de armazenamento são
componentes fundamentais desta camada.
Modelo Cliente-Servidor
 Cliente: Geralmente a interface do usuário,
interagindo com o usuário final e enviando
solicitações para o servidor.
 Servidor: Gerencia os recursos e fornece serviços
em resposta às solicitações dos clientes.
Arquiteturas comuns
 Monolítica: Todas as funcionalidades estão contidas em
um único bloco de código. É simples, mas pode ser
menos escalável.
 Microservices: Divide o sistema em serviços
independentes, cada um executando uma função
específica. Promove escalabilidade e manutenção mais
fácil, mas requer uma infraestrutura de suporte.
 SOA (Service-Oriented Architecture): Semelhante aos
microservices, mas os serviços geralmente se
comunicam por meio de uma camada de comunicação
centralizada.
Segurança
 Autenticação e Autorização: Garante que apenas
usuários autorizados acessem recursos específicos.
 Criptografia: Protege a integridade dos dados
durante a transmissão e armazenamento.
 Auditoria: Registra atividades importantes para
fins de monitoramento e conformidade.
Escalabilidade e Desempenho:
 Balanceamento de Carga: Distribui o tráfego
entre vários servidores para otimizar o
desempenho.
 Cache: Armazena dados frequentemente acessados
para reduzir o tempo de resposta.
Integração e Comunicação:
 APIs (Interface de Programação de Aplicações):
Permite a comunicação entre diferentes
componentes e sistemas.
 Middleware: Facilita a comunicação entre
aplicativos e serviços.
Gerenciamento de Erros e Logs:
 Monitoramento: Acompanha o desempenho e
identifica problemas antes que afetem o usuário.
 Logs: Registra eventos importantes para análise e
resolução de problemas.
Arquitetura de um sistema
Em resumo, a arquitetura de um sistema é um aspecto
crucial do desenvolvimento de software, pois define a
base para a eficiência, escalabilidade e manutenção
contínua do sistema ao longo do tempo. Cada escolha
arquitetônica deve ser alinhada com os objetivos e
requisitos específicos do projeto.
Organização da Memória
Tipos de endereçamento
 Endereçamento Absoluto:
Neste método, cada local de armazenamento na memória possui
um endereço único e fixo.
Facilita o acesso direto a locais específicos da memória, mas pode
ser inflexível em termos de expansão e realocação de programas.
 Endereçamento Relativo:

Utiliza endereços relativos à posição atual, em vez de endereços


absolutos.
Facilita a relocação de programas, tornando-os mais flexíveis,
especialmente quando a posição exata na memória não é
conhecida antecipadamente.
Tipos de endereçamento
 Endereçamento Indireto:
Os endereços reais dos dados ou instruções são
armazenados em outra localização de memória.
Proporciona flexibilidade, pois os endereços podem ser
alterados sem modificar diretamente o código.
 Endereçamento por Registradores:

Utiliza registradores da CPU para armazenar endereços


de memória.
Agiliza o acesso à memória, pois os registradores são
mais rápidos que a memória principal.
Tipos de endereçamento
 Endereçamento por Registradores-Índice:
Combina endereçamento absoluto e por registradores,
utilizando um índice somado a um registrador-base.
Eficiente para acessar elementos de estruturas de dados, como
arrays.

 Endereçamento por Registro-Base e Deslocamento:


Similar ao endereçamento por registradores-índice, mas utiliza
apenas um registro-base e um deslocamento.
Útil para estruturas de dados que não requerem um índice
variável.
Tipos de endereçamento
 Endereçamento por Pilha:
Os dados são armazenados e recuperados da pilha, uma
estrutura de dados do tipo LIFO (Last In, First Out).
Comumente utilizado para gerenciar chamadas de
procedimentos e armazenar variáveis locais.
 Endereçamento por Registro-Direto:
Utiliza o conteúdo de um registrador como endereço.
Reduz a necessidade de acessos à memória, tornando as
operações mais rápidas.
Tipos de endereçamento
 Endereçamento por Hashing:
Os endereços são gerados aplicando uma função hash aos
dados, o que distribui os elementos de maneira eficiente.
Amplamente utilizado em estruturas de dados como tabelas de
dispersão.
 Endereçamento por Conteúdo (ou Endereçamento por
Memória):
Os dados são acessados diretamente pelo seu conteúdo, sem
a necessidade de um endereço específico.
Muito utilizado em linguagens de programação de alto
nível.

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