Você está na página 1de 66

Sejam

bem-vindos!
AMBIENTES COMPUTACIONAIS E CONECTIVIDADE

2023.1
Sumário

Unidade 1
Fundamentos dos Sistemas Operacionais
Modernos (DL): Fundamentos e Funções
dos Sistemas Operacionais.
Sistemas Operacionais

Conjunto de programas que


se situa entre os softwares
aplicativos e o hardware.

• Software especial que “acorda” a máquina e faz com que ela


reconheça a CPU, a memória, o teclado, o sistema de vídeo e as
unidades de discos;
• Oferece ao usuário a facilidade de se comunicar com o computador.
3
Sistemas Operacionais

Usuário Programas

Sistema
Operacional

Sistema de
Hardware
Arquivos

• Núcleo do mecanismo que faz o computador funcionar;


• Intermediário entre as solicitações dos usuários e dos programas;
• Gerencia e orienta o hardware do computador e as transferências de
dados de e para as unidades de disco.
4
Características de um Sistema Operacional

• Multitarefa (Multitask): Capacidade de executar,


ao mesmo tempo, duas ou mais aplicações
residentes na memória;
• Multiprogramação (Multithread): Capacidade
de executar dois ou mais programas, no mesmo
intervalo de tempo, de maneira concorrente;
• Multiprocessamento (processamento paralelo):
Capacidade de usar e gerenciar mais de um
processador simultaneamente;
• Multiusuário: Permite que mais de um
usuário acesse o computador ao mesmo tempo.
5
Características desejáveis de um Sistema Operacional

• Eficiência: Baixo tempo de resposta, pouca ociosidade da UCP e alta taxa


de processamento.
• Confiabilidade: Pouca incidência de falhas e exatidão dos dados
computados.
• Mantenabilidade: Facilidade de correção ou incorporação de novas
características.
• Pequena dimensão: Simplicidade e baixa ocupação da memória;
• Concorrência: Capacidade de manutenção de tarefas concorrentes
• Compartilhamento de recursos: Gerencia de recursos de hardware e
software compartilhados.

6
Componentes de um Sistema Operacional

• Kernel: Núcleo do sistema operacional. Sempre permanece na memória do


computador (residente). Contém o código de baixo nível que se comunica
com o hardware: gerencia a memória e os dispositivos, inicializa
aplicativos.
• Shell: Assume o controle do programa, recebe as inserções do usuário, as
interpreta e atua sobre elas:
✓Escalonador de processos: determina quando e por quanto tempo um
processo é executado em um processador.
✓Gerenciador de memória: determina quando e como a memória é
alocada aos processos e o que fazer quando a memória principal estiver
cheia.
7
Tarefas Básicas do Sistema Operacional

8
Funções dos Sistemas Operacionais

• Gerenciamento da memória;
• Gerenciamento do sistema de
armazenamento e de arquivos;
• Gerenciamento e configuração de
dispositivos;
• Gerenciamento e suporte a outros
programas;
• Interfaceamento com o usuário;
• Programação de tarefas;
• Controle da rede;
• Monitoração do desempenho. 9
Sistemas operacionais – onde se encaixam
Tipos de Sistemas operacionais

Batch
Time Sharing

Tempo real
Sistemas Operacionais Multiprocessados
Funções do SO

• Gerência de Processos
– processo é um programa em execução, entidade ativa;
tem um program counter (PC - registrador) associado.
– um processo executa sequencialmente até sua
terminação
– dois processos podem estar executando o mesmo
programa - duas sequencias independentes de execução
– sistema consiste de coleção de processos
• alguns do SO, outros do usuário
– processos executando de maneira concorrente,
disputando CPU
Funções do SO
• Gerência de Memória
– programas são carregados na memória para
execução
– para maximizar o uso de CPU, vários processos
são mantidos na memória, chaveando o
contexto entre os mesmos
– Sistema operacional deve:
• controlar quais regiões de memória são utilizadas e
por qual processo
• decidir qual processo deve ser carregado para a
memória, quando houver espaço disponível
• alocar e desalocar espaço de memória
Funções do SO

• Gerência de E/S
– O SO deve “esconder” as peculiaridades de
dispositivos de hardware específicos;
– device drivers para os dispositivos específicos fazem parte
do SO;
– Atividades:
• instalação e desinstalação lógica de dispositivo
• leitura, gravação
Funções do SO

• Gerência de Arquivos
– oferece a abstração de arquivos (e diretórios)
– atividades suportadas:
• criação e deleção de arquivos e diretórios
• primitivas para manipulação
• mapeamento para memória secundária
Aspectos Básicos de um SO: Interrupção

• Interrupção
– Uma interrupção é um evento externo (HW) que causa o
processador ter de parar a execução do programa corrente e
desviar a execução para um bloco de código chamado rotina
de interrupção
• gerado pelo programa (exceção (SW) - interno ao processo)
– divisão por zero, referência a memória fora do espaço permitido, etc.
• timer
• entrada e saída - sinalização de final de operação de E/S ou
condição de erro
• falha de hardware
Referência

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES, David R. Sistemas


Operacionais - 3ª edição. Pearson.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos - 3ª edição.


Pearson.
Sumário

Unidade 2

Redes de Computadores, tipos de redes,


topologias lógica e física e cabeamento
estruturado (DL)
CABEAMENTO ESTRUTURADO

• O cabeamento de rede é o meio físico por onde circulam os sinais entre o


servidor, as estações de trabalho e os periféricos.
• Um conjunto de opções para projeto e instalação adequada de cabeamento de
uma rede;
• Um conjunto de cabos e produtos de conectividade que integra serviços como
voz, dados, vídeo e outros sistemas de administração de edifício, tais como
alarmes, sistemas de segurança, sistemas de energia e de controle de ambientes;
• Em conjunto com a padronização do cabeamento:
• Aumenta o tempo de vida de projetos de cabeamento;
• Melhora o processo de aquisição de cabos;
• Dá suporte integrado a tráfego multimídia.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: NORMAS
CABEAMENTO ESTRUTURADO
CABEAMENTO ESTRUTURADO

Datacenter do Google, em Council Bluffs, Iowa (EUA).


CABEAMENTO ESTRUTURADO
CABEAMENTO ESTRUTURADO: PROBLEMAS E CONSEQUÊNCIAS
Padrões de Normas para Cabeamento Estruturado

Normas brasileiras

• ABNT NBR 14565:2019 – Cabeamento estruturado para edifícios comerciais (baseada na ISO/IEC 11801-1)
• ABNT NBR 16264:2016 – Cabeamento estruturado residencial (baseada na ISO/IEC 15018)
• ABNT NBR 16415:2015 – Caminhos e espaços para cabeamento estruturado (baseada na ISO/IEC 14763-2 e
ISO/IEC 18010)
• ABNT NBR 16521:2016 – Cabeamento estruturado industrial (baseada na ISO/IEC 24702)
• ABNT NBR 16665:2019 – Cabeamento estruturado para data centers (baseada na ISO/IEC 11801-5)
• ABNT NBR 16869-1:2020 – CE – Parte 1: Requisitos para planejamento (baseada na ISO/IEC 14763-2)
• ABNT NBR 16869-2:2021 – CE – Parte 2: Ensaio do cabeamento óptico (baseada na ISO/IEC 14763-3)
CABEAMENTO ESTRUTURADO

Subsistemas do Cabeamento Estruturado - ANSI/TIA 568-C

1. Entrada de telecomunicações;
2. Sala de equipamentos;
3. Cabeamento vertical;
4. Armários de Telecomunicações;
5. Cabeamento horizontal;
6. Área de trabalho.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CONECTORES
Padrão de crimpagem 568a e 568b
Padrão de crimpagem 568a e 568b
Crimpando conector RJ45

1 2 3

4 5 6
Crimpando conector RJ45

Certo Errado
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA ESTRELA
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA ESTRELA
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA BARRAMENTO

Também chamada de topologia de backbone,


bus ou linha, orienta os dispositivos ao longo de
um único cabo que vai de uma extremidade da
rede à outra.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA ANEL

Os nós são configurados em um padrão circular.


Podem ser configuradas como anel único (half-
duplex) ou anel duplo (full-duplex) para
permitir que o tráfego flua em ambas as
direções simultaneamente.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA ÁRVORE

Um nó central conecta hubs secundários.


O eixo central é como o tronco da árvore, onde
as ramificações se conectam estão os hubs
secundários ou nós de controle e, em seguida,
os dispositivos conectados são anexados aos
branches.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA MALHA

Os nós são interconectados.


Os modos full-mesh conectam todos os
dispositivos na rede diretamente.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: TOPOLOGIA HÍBRIDA

Usa várias estruturas de topologia.


CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABOS COM BLINDAGEM

Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples.

Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem
individual para cada par de cabos.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABOS COM BLINDAGEM

Os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também chamados de SFTP (Screened Foiled
Twisted Pair), que combinam a blindagem individual para cada par de cabos com uma
segunda blindagem externa, envolvendo todos os cabos, o que torna os cabos especialmente
resistentes a interferências externas.
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABOS SEM BLINDAGEM
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABO COAXIAL
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABO COAXIAL
CABEAMENTO ESTRUTURADO: CABO COAXIAL
CABEAMENTO ESTRUTURADO: FIBRA OPTICA
Referências

ROSS, Keith e KUROSE, JAMES. Redes de Computadores e a Internet: Uma nova


abordagem, Ed. Addison Wesley.

TANENBAUM, Andrew. S.. Redes de computadores. Ed. Campus. 5ª Edição.


Sumário

Unidade 3

ARQUITETURAS DE REDES OSI E TCP/IP E


PROTOCOLOS (DL)
Redes de
Computadores
Internet
Modelo OSI x Modelo TCP/IP

• O Modelo de protocolos genérico OSI (Open Source Interconnect – Interconexão de Código


Aberto) é habitualmente utilizado para descrever as comunicações em rede.
• Essas comunicações de dados entre diferentes redes não são possíveis se não houver
regras comuns para transmissão e recepção dos pacotes de dados, regras que são
conhecidas como protocolos.
• É um modelo conceitual caracterizado por padronizar a forma como diferentes
componentes de software e hardware envolvidos em uma comunicação de rede dividem
o trabalho e interagem uns com os outros, sendo formado por sete camadas.

• O Modelo TCP/IP também um modelo de referência para definição de camadas, entretanto


resumido a apenas quatro camadas. É formalmente conhecido como TCP/IP por conta dos
conjuntos de protocolos Internet. É usualmente conhecido como TCP/IP por conta dos
protocolos fundamentais serem TCP e IP, embora não sendo apenas eles os utilizados neste
modelo.
Modelo OSI
Modelo de referência OSI da ISO
Modelo OSI
Modelo OSI

Vantagens do modelo de referência OSI:

• Reduz a complexidade por ter sido concebido em camadas;


• Padroniza as interfaces, especificamente tratando-as com o conceito das camadas;
• Facilita a engenharia modular, ou seja, desenvolvedores e fabricantes podem criar
seus produtos especificamente para as camadas;
• Garante a tecnologia interoperável, ou seja, garante a interação entre cada camada
e entre as camadas adjacentes de cada sistema interconectável;
• Acelera a evolução, ou seja, fabricantes e desenvolvedores podem investir em
novas soluções e melhorias;
• Simplifica o ensino e o aprendizado, ou seja, desmistifica a complexidade
resumindo os estudos para as funcionalidades das camadas.
Modelo OSI
Comunicação entre hosts

Computador 1 Computador 2

Aplicação Aplicação
Cada camada, passa para
Apresentação a imediatamente inferior. Apresentação

Sessão Sessão

Transporte Transporte

Rede Rede
Cada camada, passa para a
Enlace imediatamente superior. Enlace

Física Física

Meio Físico
Modelo OSI
Modelo OSI

Camada de Aplicação (7)


• Faz a interface entre a pilha de protocolos e o aplicativo que pediu
ou irá receber a informação;
• Exemplos: HTTP(Web), FTP(Transferência de arquivos),
• SMTP(Email);
Camada de Apresentação (6)
• Converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um
formato comum a ser usado na transmissão do dado, ou seja, um
formato estendido pelo protocolos usado;
• Conversão do padrão de caracteres (web) quando o dispositivo
transmissor usa um padrão diferente do ASCII
• Está diretamente relacionada à sintaxe e à semântica das
informações;
• Criptografia e compressão de dados;
Modelo OSI

Camada de Sessão (5)


• Permite que duas aplicações em computadores
diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação;
• Diferentes usuários conectados;
• Sincronização;
Camada de Transporte (4)
• Pegar os dados vindos da camada de Sessão, dividi-los em
segmentos e enviar para camada de Rede;
• Camada de comunicação fim-a-fim;
• Process-to-process;
Controle de fluxo e ordem;
Modelo OSI

Camada de Rede (3)


• Endereçamento lógico dos pacotes;
• Tradução de endereços lógicos em endereços físicos;
• Qualidade de serviço(QoS):
• Prioriza a entrega de determinado pacote;
• Determinação da rota
• Baseia-se em condições de tráfego e prioridades;
Modelo OSI

Camada de Enlace (2)


• Também chamada Link de Dados;
• Pega os pacotes oriundos da camada de Rede e transforma em:
• Quadros(Ethernet – tamanho variável) Células(ATM
– tamanho fixo)
• Fornecer informações sobre os endereços físicos de origem e
destino(MAC Addres) do quadro;
• Controlar o acesso ao canal compartilhado;
Modelo OSI

Camada Física (1)


• Pega os quadros enviados pela camada de Enlace e os transforma
em sinais compatíveis com o meio;
• Meio elétrico(0s e 1s convertidos em pulsos elétricos
• transmitidos pelo cabo)
• Meio óptico(0s e 1s convertidos em sinais luminosos)
• Papel desempenhado pela placa de rede; Quantidade de pinos
deve ter o conector de rede e qual a finalidade de cada um
deles;
Modelo OSI x Modelo TCP/IP
Modelo TCP/IP
Modelo OSI x Modelo TCP/IP
Referências

ROSS, Keith e KUROSE, JAMES. Redes de Computadores e a Internet: Uma nova


abordagem, Ed. Addison Wesley.

TANENBAUM, Andrew. S.. Redes de computadores. Ed. Campus. 5ª Edição.

Você também pode gostar