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Resumo .............................................................................................................. 2
1. Introdução ................................................................................................... 3
1.1. Caracterização da Obra ....................................................................... 4
1.2. Plano de Segurança e Saude............................................................... 5
1.3. Plano de Protecções Individuais .......................................................... 6
1.4. Plano de Protecções Colectivas........................................................... 7
1.5. Plano de Monitorização e Prevenção................................................... 9
2. Análise de Riscos ...................................................................................... 10
2.1. Delimitação Física da Obra ................................................................ 10
2.2. Organização da Circulação ................................................................ 10
2.3. Retroescavadora ................................................................................ 10
3. Avaliação dos Riscos ................................................................................ 11
3.1. Estimativa dos Riscos ........................................................................ 12
3.1.1. Nível de Deficiência (ND) ................................................................... 12
3.1.2. Nível de Exposição (NE) .................................................................... 14
3.1.3. Nível de Probabilidade (NP) ............................................................... 15
3.1.4. Nível de Severidade (NS)................................................................... 17
3.1.5. Nível de Risco (NR)............................................................................ 18
4. Medidas de Prevenção.............................................................................. 21
4.1. Delimitação Física da Obra ................................................................ 21
4.2. Organização da Circulação ................................................................ 21
4.3. Retroescavadora ................................................................................ 22
5. Conclusões................................................................................................ 23
6. Bibliografia................................................................................................. 25
Agradecimentos................................................................................................ 26
ANEXOS
Anexo A – Legislação consultada
1
Resumo
O objectivo deste trabalho consiste na Análise de Riscos, Avaliação de
Riscos e Medidas de Prevenção na implantação de infra-estruturas de
saneamento (emissários e condutas elevatórias).
Na Parte final do Trabalho é feita uma analise critica dos resultados obtidos
na matriz de avaliação de risco e são propostas algumas medidas de
prevenção para os riscos mais elevaados.
2
1. Introdução
O presente trabalho pretende apresentar as actividades desenvolvidas na
componente Prática em Contexto Real de Trabalho (PCRT) relativa ao curso
de Técnico Superior de Higiene e Segurança ministrado pela Conforturis.
3
1.1. Caracterização da Obra
A empreitada respeita às infra-estruturas de saneamento (emissários e
condutas elevatórias) que irão permitir que as águas residuais do Concelho da
Moita (Figura 1), sejam encaminhadas para tratamento na Estação de
Tratamento de Águas Residuais (ETAR do Barreiro/Moita) do Sistema
Multimunicipal da SIMARSUL1, actualmente em construção, contribuindo para
o tratamento de efluentes correspondentes a 290.000 habitantes equivalentes.
1
A SIMARSUL, S.A., constituída em 8 de Novembro de 2003, é uma sociedade anónima que
tem como accionistas a Águas de Portugal - SGPS, S.A. e os Municípios de Alcochete,
Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.
4
Prevê-se que, no ano horizonte do projecto (ano 2035), esta infra-estrutura
venha a tratar os efluentes de uma população estimada de cerca de 290 000
habitantes. Em termos de população servida, a ETAR irá tratar cerca de 90%
do Concelho do Barreiro e 92% do Concelho da Moita.
5
1.3. Plano de Protecções Individuais
Nos termos do Dec-Lei 441/91, de 14 de Novembro a protecção dos riscos
devem ser feito na origem e deve ser dada prioridade à protecção colectiva em
relação à protecção individual.
EPI
Parte do corpo a proteger Riscos a proteger
6
•Protectores auriculares Proteger os ouvidos de
Ouvidos
ruídos.
Inalação de poeiras e
•Filtro facial
Vias respiratórias substâncias toxicas e
câncerisnas
7
Tabela 2 - Tipo de equipamento de protecção colectiva a utilizar nos trabalhos
a realizar.
Execução de
valas.
Passadiços Queda em Altura; Execução de
tabuleiros.
Demolições
Abertura e
tapamento de
• Soterramento Valas.
Entivações
• Aluimento Escavações;
Execução de
sapatas
Delimitar zonas
de trabalho
PMP’S • Atropelamento
Proteger
Protecções móveis de • - Colisão com
estruturas
plástico estruturas
metálicas
(cimbres, etc..).
Na utilização de
Pimenteiros Electrocussão; equipamentos
eléctricos
8
Em todas as
máquinas.
Extintores Incêndio
Nos estaleiros.
Nos geradores;
9
2. Análise de Riscos
2.1. Delimitação Física da Obra
Choque de viaturas;
2.3. Retroescavadora
Queda de altura;
Soterramentos;
10
3. Avaliação dos Riscos
A avaliação dos riscos consiste num processo que permite identificar os perigos (situações
que podem originar danos à segurança ou à saúde), avaliar a probabilidade de ocorrência de
um acidente, devido a esse perigo, e estimar a probabilidade da sua ocorrência e as suas
possíveis consequências e, com base nos níveis de risco (o risco é a conjugação da
probabilidade de ocorrência do acidente e a estimativa das suas consequências expectáveis)
propor medidas que permitam minimizar e/ou controlar os riscos avaliados como não aceitáveis
(ou graves, usando a terminologia da legislação).
Existem vários métodos para avaliar riscos. Determinados riscos específicos, relativos a
certos agentes físicos, químicos ou biológicos, devem ser analisados e quantificados de acordo
com o estipulado em legislação própria e, na maior parte dos casos com recurso a
equipamentos e metodologias muito especificas, pelo que têm de ser efectuadas por técnicos
especializados.
Danos Físicos
Danos Materiais
11
Este método dinâmico de Avaliação/Gestão de Riscos é totalmente dirigido para
salvaguarda da segurança, higiene e saúde dos trabalhadores, decorrente dos perigos
existentes, visando eliminar ou minimizar os riscos associados.
No caso concreto deste trabalho foi estimado o risco apenas para 3 actividades: Delimitação
Física da Obra, Organização da Circulação e a utilização da Retroescavadora. Pretende-se
aqui demonstrar o método e não fazer um estudo exaustivo do risco envolvido em todas as
actividades e processos construtivos presentes na empreitada.
O processo de Estimativa dos Riscos foi conduzido tendo em conta os seguintes níveis:
Atropelamento; 2
12
Choque de viaturas; 2
Queda de altura; 2
Soterramentos; 2
13
3.1.2. Nível de Exposição (NE)
O nível de exposição (NE) é uma medida da frequência em que se está exposto ao risco.
Atropelamento; 3
Choque de viaturas; 3
Queda de altura; 3
Soterramentos; 3
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O nível de exposição é estimado de acordo com o descrito na tabela.
NP = ND x NE
10 MA -40 MA - 30 A - 20 A – 10
6 MA - 24 A - 18 A - 12 M–6
15
Tabela 8 – Nível de Probabilidade obtido através da formula NP = ND x NE
Riscos ND NE NP
Atropelamento; 2 3 6
Choque de viaturas; 2 3 6
Queda de altura; 2 3 6
Soterramentos; 2 3 6
Nesta análise dos níveis de probabilidade obtidos destaca-se o risco alto de esmagamento
por viaturas, sendo os restantes riscos considerados médios e baixos.
16
Na tabela abaixo encontram-se os Significados dos diferentes Níveis de Probabilidade
Ambas as categorias devem ser consideradas de forma independente, tendo sempre mais
peso os danos físicos que os danos materiais.
Atropelamento; 100
17
Choque de viaturas; 25
Queda de altura; 25
Soterramentos; 60
As situações consideradas mais graves foram mais uma vez foram situações relacionadas
com a movimentação de viaturas e também a existência de infra-estruturas encontradas na
escavação de valas para colocação de tubagem, nomeadamente cabos com corrente eléctrica.
NR = NP x NS
A matriz do nível de risco indica a prioridade de intervenção a qual é expressa em quatro
níveis:
18
Tabela 12 – Significado dos valores obtidos na Matriz do Nível de Risco obtida
através da formula NR = NP x NS
Nível de Probabilidade (NP)
40-24 20-10 8-6 4-2
Risco Risco Risco Risco
Nível de Severidade (NS)
Riscos NS NP NR
Delimitação Física da Obra
19
Queda de altura; 25 6 150
Soterramentos; 60 6 360
20
4. Medidas de Prevenção
4.1. Delimitação Física da Obra
Medidas de Prevenção
Escolher o tipo e a cor do material de vedação de acordo com os
condicionalismos do meio envolvente e do tipo de obra;
Medidas de Prevenção
Escolher um traçado de vias, tendo presente quer o "lay out" da produção
quer o cronograma de execução da obra, de modo a que as vias se tornem,
o mais possível, definitivas e que o seu traçado não inviabilize a
simplificação das tarefas a exercer no estaleiro;
21
queda de objectos de altura;
4.3. Retroescavadora
Medidas de Prevenção
A máquina deverá estar equipada com protecção ROPS e FOPS2;
2
ROPS - rollover protective structures
FOPS - falling object protective structure
22
5. Conclusões
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um adequado plano de sinalização rodoviária temporário. As actividades que
se inserem dentro da classe de risco inaceitável foram: atropelamento e o
esmagamento por viaturas. Estas duas actividades requerem a mais elevada
prioridade de intervenção aqui presente.
No final deste estágio posso dizer que de alguma forma todas as actividades
directamente ou indirectamente levadas a cabo durante o periodo de estágio
contribuiram para um enriquecimento da experiencia no ambito do que deve
ser a função do Tecnico de Higiene e Segurança na área da construção civil e
obras de engenharia.
24
6. Bibliografia
Acordo Específico de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Edição
Ministério do Trabalho, 1991
Pettit, T.A. e Linn, H.E. —A guide of safety in confined spaces. DHHS (NIOSH),
1987
25
Agradecimentos
A realização deste trabalho e as actividades realizadas no qual se baseia não
teria sido possível sem a preciosa ajuda, colaboração e disponibilidade das
seguintes pessoas: Eng.º Paulo Coelho, Eng.ª Gisela Inocêncio, Eng.º Filipe
Balau, Eng.º Francisco Medeiros e Sr. Silvério.
Muito obrigado.
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