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Mecanismo diabólico – Nicotina - Cigarro

A nicotina provoca alterações fisiológicas insensíveis à força


de vontade do cidadão

Dr. Drauzio Varella,

A SABEDORIA popular diz que o cigarro acalma e dá prazer e que


a dependência é psicológica.

A sapiência botequinesca esquece dos fumantes inveterados que


têm ódio do cigarro, e que a nicotina provoca alterações fisiológicas
insensíveis à força de vontade do cidadão.

Em artigo à revista "Scientific American", Josef DiFranza revê


estudos que explicam as raízes bioquímicas da dependência de
nicotina e contradizem o dogma de que ela levaria anos para
escravizar o usuário.

Trabalhos iniciados por ele em 1997, com centenas de


adolescentes fumantes, demonstraram que sintomas de abstinência
e dificuldade para largar de fumar são detectáveis logo depois dos
primeiros cigarros. Em média, o adolescente ainda fuma apenas
dois cigarros por semana quando eles se manifestam.

Agitação, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade,


queixas características da síndrome de abstinência, surgem em
apenas dois dias em 10% dos que fumaram uma única vez. E, em
25% a 35% dos que fumam ocasionalmente durante um mês.

O aparecimento precoce dessa sintomatologia aumenta 200 vezes


a probabilidade de virar fumante para sempre.

A nicotina age em receptores existentes nos neurônios cerebrais.


Ao ligar-se a eles, são estimulados circuitos que liberam
neurotransmissores: dopamina, serotonina, opióides e
noradrenalina, entre outros. Na falta dela, os receptores ficam
vazios, a concentração de neurotransmissores cai e a crise de
abstinência vem com tudo.

Se medirmos os níveis de atividade metabólica no cérebro de ratos


que receberam uma dose diária de nicotina, durante cinco dias,
observamos que depois da primeira dose ocorre aumento
relativamente limitado da atividade em diversas áreas cerebrais.
Após a quinta, a atividade se torna muito mais intensa e espalhada
pelo cérebro inteiro. Quer dizer, meia dúzia de doses é suficiente
para que o cérebro fique sensibilizado e predisposto à dependência.

Em seres humanos, após o primeiro cigarro a nicotina ocupará 88%


dos receptores existentes. Mas, a repetição do estímulo fará com
que os neurônios aumentem a produção de receptores. Enquanto
no principiante uma pequena dose preenche por um longo intervalo
de tempo praticamente todos os receptores disponíveis, naquele
que fuma um maço por dia a síndrome de abstinência se instala
depois de minutos.

O intervalo livre de sintomas entre o último cigarro e o ataque de


nervos para acender o próximo é chamado de período de latência.
Nos noviços esse período é longo; um único cigarro pode manter a
crise sob controle por uma ou duas semanas. O uso repetitivo,
entretanto, induz o aparecimento de tolerância, fenômeno que
encurta progressivamente a latência.

Enquanto os sintomas de abstinência já são perceptíveis a partir do


primeiro cigarro, a tolerância se desenvolve progressivamente no
decorrer de meses ou anos. É ela, no entanto, que mantém o
fumante nas garras do fornecedor.

Uma vez instalada, a tolerância finca raízes sólidas nos neurônios


cerebrais. Depois de anos, quando o ex-usuário julga haver
subjugado o vício e decide fumar apenas um cigarrinho, ela
ressurge das cinzas: em poucos dias ele estará fumando como
antes; senão mais.

Quem já fumou, como eu, tem direito de considerar-se ex-usuário


de nicotina, ex-dependente jamais. Em algum canto do cérebro, a
serpente da dependência estará à espreita do primeiro deslize.
Aqueles que conseguiram abster-se por apenas três meses ou
passaram décadas em abstinência, quando recaem voltam com a
mesma rapidez ao número de cigarros diários anteriormente
consumidos. A dependência de nicotina é uma doença crônica,
incurável, o cérebro do fumante nunca mais voltará ao estado
original.
A farmacologia não conhece droga que cause tamanha
dependência química.

A nicotina não vicia por causar sensações inacessíveis aos mortais


que enfrentam o cotidiano de cara limpa. Inundar o cérebro com ela
não faz você experimentar a alegria do álcool, a onipotência da
cocaína, o relaxamento da maconha ou as visões do LSD. Não
existe barato nem viagem. Você fuma apenas para aplacar as crises
de abstinência que a própria droga provoca a cada trinta minutos.

O único prazer de quem fuma é sentir a paz de volta ao corpo


suplicante, até que a próxima crise bata à porta para enlouquecê-lo.
Parece invenção de Satanás.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2405200833.htm

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Cigarro mata 80 mil por ano no Brasil


Nicotina vicia mais do que LSD, maconha ou cocaína

Graziela Lindner,

Joinville - As campanhas publicitárias insistem em mostrar gente


bonita, saudável, espoetiva e inteligente, além de belas paisagens e
cenários, mas os médicos garantem: fumar faz mal - e muito mal
mesmo - à saúde. No mundo, 3,5 milhões de pessoas morrem, por
ano, por causa de problemas provocados pelo cigarro e dos 33
milhões de brasileiros que mantém o vício, 80 mil perdem a vida
anualmente.

O pneumologista Jaime Ferreira, de Joinville, diz que na maioria


dos casos o vício é iniciado ainda na infância, principalmente entre
moradores da área rural. "As crianças começam a fumar por se
espelharem nos adultos. Em 90% dos casos agem por imitação",
comenta o médico, lembrando que pesquisas realizadas nos
Estados Unidos e Chile alertam para os riscos do tabagismo e, no
Brasil, a Sociedade Brasileira de Pneumologia vem desenvolvendo
campanhas de conscientização.
Em adolescentes, por exemplo, o cigarro compromete o
condicionamento físico prejudicando o desenvolvimento dos
pulmões, aumenta em sete vezes as chances dos jovens terem
excesso de pelo no rosto, torna duas vezes mais comum a tosse
acompanhada por catarro ou sangue e três vezes mais freqüente a
falta de fôlego. Além disso, a pulsação cardíaca nos adolescentes
que fumam aumenta de duas a três batidas por minuto em relação
aos não fumantes e as chances de contrair o vírus da gripe são
cinco vezes maiores.

De acordo com Ferreira a nicotina é uma droga, causa dependência


e vicia mais do que a morfina, LSD, maconha ou cocaína. "Por isso,
é tão difícil abandonar o cigarro", explica. O problema, esclarece o
especialista, é que a nicotina pode causar doenças graves como
câncer de pulmão, de laringe, faringe, boca, pâncreas e esôfago,
infarto, impotência sexual ou frigidez, efisema e bronquite. E não é
só isso.

Mesmo diante das dificuldades para vencer o vício, o pneumologista


afirma que isso é possível se houver força de vontade,
determinação, fé e apoio psicológico de familiares e amigos. "Além
disso, o não fumante, ou fumante passivo, deve lutar pelo direito ao
ar puro já que o cigarro é o maior poluidor de ambientes fechados",
anuncia. Para combater o tabagismo, ele diz que o primeiro passo é
estar consciente e disposto a mudar os hábitos de vida.

"O fumante deve estar convencido que o cigarro é prejudicial,


precisa ter força de vontade para dizer não ao vício e ter confiança
em si. Buscar a ajuda de Deus também é importante", sugere. Além
disso, beber muito líquido, fazer um controle alimentar, praticar
exercícios físicos regularmente, tomar banhos mornos durante o dia
e manter-se ocupado pode ajudar a combater o vício.

Mulheres sofrem maior dependência do fumo do


que homens
Embora as causas ainda não estejam comprovadas, as mulheres
fumam mais do que os homens e têm mais dificuldades para
combater o vício. "De cada cinco homens que param de fumar,
apenas uma mulher consegue fazer o mesmo. Não sabemos ainda
se é um problema hormonal ou psicológico, mas vale lembrar que o
câncer de pulmão é mais grave nas mulheres", anuncia Jaime
Ferreira.

Nas mulheres fumantes, o risco de câncer de mama ou de útero é


de três a cinco vezes maior, a pele fica áspera e fria e o
envelhecimento é precoce. "Aquelas que associam o uso de
anticoncepcional e o cigarro têm 300 vezes mais chances de ter
varizes e trombose venosa se comparadas às mulheres que só
tomam o comprimido", avisa o pneumologista, lembrando que o
tabagismo é a maior causa evitável de doença no mundo.

Homeopatia ameniza efeitos desagradáveis


em ex-fumantes
"Nem todos os medicamentos disponíveis no mercado são tão
eficazes quanto apregoam ser. Não há fórmula mágica para deixar
de fumar". O alerta é da médica homeopata Dúnia Heusi Silveira,
especialista em acupuntura. Segundo ela, não há medicamentos
homeopáticos específicos para deixar de fumar. "O que a
homeopatia pode fazer é ajudar a amenizar os efeitos
desagradáveis que ocorrem no organismo quando a pessoa
pára de fumar", explica.

Assim como o pneumologista Jaime Ferreira, a homeopata Dúnia


Heusi diz que o fundamental para vencer o vício é ter determinação
e apoio da família e amigos. "Qualquer mudança de hábitos requer
força de vontade. No caso do tabagismo, que causa dependência
física, o fumante pode utilizar os adesivos à base de nicotina para
auxiliar no tratamento e amenizar os efeitos causados no
organismos pela suspensão da substância", avalia.

Técnicas como a acupuntura ou acompanhamento psicológico,


continua a médica, também são instrumentos válidos para auxiliar
no abandono ao cigarro, mas não são imprescindíveis. "Nada pode
substituir a disposição interior de largar o vício", considera. Na
avaliação do pneumologista, Jaime Ferreira, não há mal algum em
o fumante aliar a determinação com os produtos disponíveis no
mercado. "Se achar que faz bem se apegar em algo, então faça.
Tudo é válido para largar o vício", comenta.

Apesar disso, ele alerta para o uso de adesivos à base de nicotina.


"Se usar adesivos de nicotina e conviver em ambientes repletos de
fumantes, o indivíduo estará duplicando a dose no organismo e
aumentando ainda mais os riscos de doenças", adverte, sugerindo
a utilização de ansiolíticos (tranqüilizantes) para controlar a
síndrome da abstinência, caracterizada basicamente por agitação e
tremores. (GL)

Fonte:
http://www1.an.com.br/1999/nov/21/0ger.htm

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Como vencer o vício do cigarro


Dos cerca de 1,25 bilhões de fumantes no mundo, mais de 40
milhões são brasileiros. Ainda são muitos, mas o número vem
reduzindo no país. O volume de cigarros queimados por aqui caiu
32% em dez anos.

Deixar de fumar é um desafio que poucos conseguem vencer.


Segundo um estudo publicado pela revista New Scientist, 85% dos
que param voltam a dar suas baforadas depois de um ano. Alguns
recaem antes. Só 3% conseguem, de fato, abandonar o vício.
Quem procura ajuda médica, toma remédio e faz terapia aumenta
sua chance de sucesso para 20%. O Brasil é um dos recordistas em
motivação para largar o cigarro. Um estudo feito pela psiquiatra
Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, mostra que 81% dos
fumantes brasileiros querem parar. É um percentual só comparável
ao dos suecos, com 85%.

Mas o índice de tentativas frustradas entre os brasileiros é


igualmente alto: cada um já tentou parar cinco vezes, em média -
sem sucesso. Difícil é, mas vale a pena. O tabaco causa 50 tipos de
doença. As mortes anuais em virtude de seu uso chegam a 5
milhões no mundo, 200 mil no Brasil.
O sucesso e o fracasso na empreitada contra a fumaça pode ser o
estado emocional. Ter muita vontade e escolher o momento
apropriado são fatores importantes. Pesquisas revelam ainda que,
embora pareça chato, um dos pontos mais importantes para fazer
alguém parar de fumar é o incentivo dos familiares.

Considerada uma droga poderosa, a nicotina atua no sistema


nervoso central e chega ao cérebro em apenas 7 segundos. Após a
tragada, a fumaça é inalada para os pulmões e distribui-se para o
sistema circulatório. Dessa forma, as cerca de 4.700 substâncias
tóxicas espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase
igual a de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa.
Além das mais conhecidas, como nicotina, alcatrão e monóxido de
carbono, a fumaça contém também substâncias radioativas, como
polônio 210 e cádmio (encontrado nas baterias de carro).
A dependência começa um ano após as primeiras tragadas, devido
a causas físicas e psicológicas.

Na prática, a maioria dos fumantes desconhece seu perfil e,


consequentemente, não sabe o que pode ajudar. No livro Fumar É
Gostoso… Parar É ainda Melhor, a médica cardiologista Jaqueline
Issa descreve os cinco comportamentos mais típicos:

• Quem fuma para reduzir a tensão precisa de um


antidepressivo e atividades que diminuam o estresse, como
ioga e natação.
• Aquele que faz fumaça sempre em determinadas situações
vai ter de passar por um descondicionamento - só mudando
de hábito conseguirá abrir mão do cigarro.
• O fumante que enfrenta menos dificuldade para parar é
aquele que dá umas tragadas quando se sente bem, como
após as refeições, o ato sexual ou acompanhando uma
bebida alcoólica. Nesse caso, o paladar e o olfato mais
apurados servirão de ajuda.
• Se o que importa é segurar o cigarro, o tratamento pode ser
apenas manter as mãos ocupadas com outras coisas.
• Finalmente, há quem fume para driblar o desânimo, porque
está sobrecarregado ou para se sentir estimulado a iniciar
uma tarefa. É o grupo mais vulnerável à sensação de prazer
provocada pela nicotina. Para este, a receita são os remédios
que induzem um quadro de bem-estar.
E se parar de fumar agora:

• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam


ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu
paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação
melhora
• após 5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de
quem nunca fumou

A síndrome de abstinência

O organismo volta a funcionar normalmente sem a presença de


substâncias tóxicas, mas alguns fumantes podem apresentar
sintomas de abstinência como a vontade intensa de fumar, dor de
cabeça, tonteira, irritabilidade, alteração do sono, tosse,
indisposição gástrica e outros. Esses sintomas podem durar de 1 a
2 semanas.

É normal a fome aumentar. Com a melhora do paladar e a


normalização do metabolismo, é comum um ganho de peso de até
2 kg. O ideal é manter uma dieta equilibrada e evitar café e bebidas
alcoólicas, que são um convite ao cigarro.

Métodos para parar de fumar

1 - Parada Imediata: largar o vício de uma só vez dever ser sempre


a primeira opção.

2 - Parada gradual: Pode ser feita de duas maneiras: reduzindo o


número de cigarros diariamente ou retardando a hora do primeiro
cigarro todos os dias até que consiga ficar sem fumar um dia, dois,
três e assim por diante. Esse processo não deve durar mais de
duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de
parar de fumar. Caso não consiga sozinho, o ideal é procurar
orientação médica.

Dicas
A vontade de fumar não dura mais que alguns minutos. Para conter
o impulso, o site do Inca (Instituto Nacional de Câncer) traz algumas
dicas: chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água
gelada ou comer uma fruta. Manter as mãos ocupadas com um
elástico, pedaço de papel, rabiscar alguma coisa ou manusear
objetos pequenos. Não ficar parado, conversar com um amigo ou
fazer algo diferente que distraia a atenção.

Fumar cigarros de baixos teores não trazem resultado, pois eles


fazem tanto mal quanto os outros.

E cuidado. Alguns ex-fumantes acabam voltando ao vício por


estarem se sentindo tão bem que acham que podem fumar apenas
um cigarro ou a acender o de um amigo.

TRATAMENTO

ACUPUNTURA
A aplicação de agulhas em um ponto na orelha libera substâncias
que ajudam a atenuar os sintomas da falta de nicotina, diminuindo a
síndrome de abstinência.

HOMEOPATIA
Não oferece pílulas específicas para deixar de fumar, mas
defensores dizem que consegue amenizar os efeitos desagradáveis
que ocorrem no organismo, evitando recaídas.

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Santos, 19.10 - 26.10 de 1996

Largar o cigarro é a decisão inteligente


Por Kátia Locatelli
O ato de fumar está associado ao prazer. Isso gera dependência,
daí a dificuldade de largar o vício. Afinal, não vivemos todos atrás
de tal sensação? Pena que essa seja tão fugaz e precise de
intermináveis baforadas para se renovar.

Fumar alivia a ansiedade, diminui a fome, bem como aumenta a


concentração e a memória. Em oito segundos, através da nicotina
inalada, ocorre a liberação de dopamina e adrenalina (estimulantes)
e de beta-endorfina (relaxante).

A psicóloga Oleni Lobo explica que a boca é uma grande fonte de


prazer. Comemos, beijamos e nos comunicamos por meio dela.
Segundo Oleni, o cigarro está ligado à fase oral (do nascimento aos
18 meses), que é quando percebemos a importância da
alimentação: sobreviver. A amamentação é o mecanismo natural e
mais adequado para saciarmos tal necessidade porque vem
acompanhada do calor humano, fundamental a nossa existência.
Aspirar fumaça seria, pois, um modo de resgatar essa primeria
etapa de desenvolvimento.

Para ela, fumar depende, entre outros fatores, do grupo a que a


pessoa pertence. Muitos ligam o ato de fumar à virilidade (nos
homens) e à sedução (nas mulheres). "A publicidade reforça isso,
além de relacionar o cigarro a esporte, fazendo o indivíduo aderir à
idéia de saúde inconscientemente". Dificilmente alguém se vicia
antes dos 20 anos, por isso, o alvo das indústrias do tabaco são os
adolescentes.

Inspirar e expirar profundamente, por mais incoerente que pareça,


organiza a respiração, contornando situações estressantes. "É um
mecanismo de defesa; enquanto os pulmões se enchem de fumaça,
a cabeça esvazia".

Entre os médicos, o coro é unânime - a nicotina é uma droga


porque causa dependência física e psicológica. É mais fácil ficar
dependente da nicotina do que de certas drogas, como a heroína.
Embora o tabagismo não seja classificado como doença pela
Organização Mundial de Saúde, como o alcoolismo, é tratado
clinicamente como tal. Consumidores rotineiros de bebidas
alcoólicas habitualmente fumam, o que não significa que os
fumantes sejam, na maioria das vezes, alcoólatras.
Em média, alguém junto a um fumante, num ambiente fechado,
fuma o equivalente a um terço da fumaça que polui o ambiente.
Segundo a alergista Maria Amélia Prandoni, a exposição passiva ao
cigarro pode aumentar sintomas pré-existentes (tosse, rinite, asma
brônquica etc.) e também a incidência de câncer de pulmão e
outras doenças relacionadas ao tabaco.

O risco de mortalidade é proporcional ao número de cigarros


consumidos diariamente, à idade em que se começou a fumar e ao
tempo que se fumou. Mas, o modo de fumar também conta: a
profundidade e a frequência das tragadas, a permanência do
cigarro nos lábios entre tragadas, a retenção da tragada nos
pulmões antes de soltá-la e o tamanho do cigarro. Dois cigarros
fumados pela metade intoxicam menos do que um cigarro fumado
até o final.

De acordo com Mônica Corso Pereira, pneumologista do Hospital


das Clínicas da Universidade de Campinas (UNICAMP), o fumo é
responsável por 90% da ocorrência de câncer de pulmão. "A
UNICAMP tem seis ambulatórios, sendo quatro só para tratar de
doenças derivadas do tabagismo. São por volta de 130 pessoas
atendidas por semana".

PELO MENOS ALGUMA COISA NÓS TEMOS EM COMUM

CRIMINOSO NOS EUA – O promotor de justiça Nelson Caruso


Conserino, largou o vício em 94, após 28 anos fumando três maços
por dia. "Comecei aos 19 anos fumando um maço". Uma viagem
aos Estados Unidos foi decisiva para que ele parasse. "Comprar
cigarros lá era uma dificuldade. A reação contra os fumantes
impressiona, eu me sentia um criminoso, precisava esconder-me
para fumar". Certa vez, trocou o cigarro pelo cachimbo, achando
que era menos prejudicial. Ledo engano. Ainda que a pessoa não
inale a fumaça, o fumo utilizado em cachimbos e charutos supre o
organismo de nicotina em escala suficiente para criar dependência
porque são feitos de um fumo mais alcalino. Apesar disso,
Conserino acabou voltando para o cigarro.

BOLÃO E CIGARROS DE PLÁSTICO – Assim que parou de fumar,


Conserino ficou muito tenso. "O gesto de fumar é um ritual,
escraviza". Ficou três meses tendo crises de tosse seca e pigarro
pela manhã. Mas, para ele, valeu a pena. "Até para subir escadas
eu ficava ofegante". Perder a direção do carro, queimar roupas e
estofados são outras lembranças desagradáveis do antigo hábito.
"Meu vício chegou a ser objeto de aposta entre alunos do curso em
que leciono - eles faziam `bolão´ para ver quantos cigarros eu
acenderia durante a aula". Logo que largou o cigarro, Conserino
utilizou cigarros de plástico com leve sabor de menta. "Isso me
ajudou demais; vinham cinco cigarros numa caixa. Depois de quatro
meses, não encontrei mais o produto". Devorador de balas de
hortelã, antes não percebia o cheiro do fumo mesmo num ambiente
fechado. "Agora, sou o primeiro a ter aversão a esse odor".

ROMEU E JULIETA - O ex-fumante tomava de 15 a 20 "cafezinhos"


por dia. Ele atribui a isso as tonturas que sentia todo o final de
tarde. "Café e cigarro é como Romeu e Julieta". A cafeína,
substância presente no café, estimula o consumo do cigarro. É daí
que surgiu a expressão "bico de pito". Para o promotor, um colega
de profissão, Ivan da Silva, foi quem melhor definiu o cigarro:
bastonete cilíndrico que tem numa ponta uma brasa e na outra
ponta, um idiota. O cardiologista Anésio Ignácio Dau começou a
fumar aos 16 anos. "Fumava quando tinha dinheiro". Com o tempo,
passou para quatro maços diários. Após 22 anos de vício, não põe
um cigarro na boca há oito. Com 61 anos, aprendeu a nadar esse
ano. A taquiarritmia cardíaca (batidas do coração rápidas e
descompassadas) que sentia quando fumava, certamente impediria
esse feito. Já o engenheiro Antônio Rubens Chambrone, fumante
por 33 anos, acredita que a pessoa só pára quando está equilibrada
emocionalmente, caso contrário, "no terceiro dia dá desespero". A
primeira coisa que Chambrone eliminou foi o bolso da camisa. "Era
automático pegar o maço no bolso".

FUMANDO AOS SEIS ANOS - A empregada doméstica Maria da


Conceição foi iniciada no vício pelo próprio picotina (Licotina) há
três meses, devido a um enfisema pulmonar. Ela vem diminuindo o
número de cigarros aos poucos e está feliz por participar do
programa, coordenado pelos médicos Hugo José Anteghini, Rui
Pereira Coelho e Márcia Rodrigues Anteghini.

O atendimento ambulatorial, iniciado em maio desse ano, objetiva


prevenir e combater o tabagismo (vício de fumar). Visa também
lutar pela limitação dos locais para fumantes a fim de evitar
malefícios para os que não fumam. Trinta estudantes de Medicina
estão envolvidos no projeto, sob supervisão dos coordenadores.
Segundo os médicos, "eles aprendem e tornam-se agentes
multiplicadores do antitabagismo, orientando 16 pessoas por
semana". A idéia surgiu da constatação de que é melhor prevenir,
uma vez que, dependendo do caso, a pessoa fica incapacitada ou
chega à morte. De acordo com Coelho, ninguém desistiu do
tratamento até agora. "Mas, para ser considerado não fumante é
preciso ficar um ano sem fumar".

Hugo Anteghini também dirige um grupo na Igreja do Carmo.


"Atualmente participam em torno de dez pessoas, que trocam
experiências acompanhadas de psicóloga". No momento, ele está
organizando atendimento personalizado no consultório, aberto a
empresas e escolas. "São nove semanas unindo terapia médica,
psicológica, alimentar e avaliações laboratoriais". Ensinam-se
técnicas de resistência à recaída, opções diferentes para largar o
vício, bem como a utilização correta de drogas que diminuem a
depressão e outros sintomas da ausência da nicotina no organismo
(síndrome de abstinência).

Fumar atrapalha para arrumar emprego também. Algumas


empresas, como Shell, Ford e IBM só contratam não fumantes. O
fumante é um empregado caro: falta mais ao serviço, geralmente
aposenta-se mais cedo e pára de trabalhar várias vezes ao dia para
dar suas pitadas.

BONITINHA MAS ENRUGADA - O geriatra (especialista em idosos)


Weldon José Rosa Lima afirma que o tabagismo acelera o
envelhecimento. Em seu consultório, 25% dos pacientes eram
tabagistas ou portadores de doenças relacionadas ao fumo.
Segundo ele, os pacientes esperam ter alguma complicação grave
para abandonar o vício.

A pele do fumante perde a elasticidade, em geral é pálida,


ressecada e escurecida, aumentando a presença de rugas.
Tratamentos estéticos não trazem resultados satisfatórios quando
se fuma. Até para a realização de cirurgia plástica, recomenda-se
parar de fumar um mês antes da operação e seis meses depois
para que a cicatrização não seja prejudicada.

Mau hálito, dentes escuros e grande quantidade de tártaro são as


características mais comuns entre fumantes, segundo a dentista
Elizabeth Braun Pacheco. A pessoa fuma, não escova os dentes e
com o tempo, forma-se uma camada endurecida. "Parece cola; são
necessárias de duas a três sessões de limpeza".
O professor de Educação Física Gilberto Monteiro dos Santos,
afirma que a dificuldade na entrada e saída do oxigênio é o principal
problema do fumante que se exercita. Além isso, predisposição
genética e fumo é uma receita infalível para quem quer ter celulite e
estrias. Segundo ele, antigamente era comum esportistas fumarem,
mas atualmente, a conscientização é bem maior. "Todo curso nessa
área enfatiza a importância de não fumar".

A UTI DA SANTA CASA E O CIGARRO Luiz Fernando Gomes da


Silva, médico-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral da
Santa Casa de Santos revela que 50% dos pacientes da UTI tem
história de uso crônico de tabaco. A insuficiência respiratória é um
dos principais problemas observados e grande parte dos pacientes
morre por apresentarem grave comprometimento dos pulmões pela
ação do fumo. “Estudos demonstram que, após 15 anos de
abandono do vício, o risco de aparecimento de câncer do aparelho
respiratório iguala-se ao dos não fumantes”.

VOCÊ SABIA? – que a infusão das folhas de nicotina serve para


matar parasitas? – que no Brasil, o cigarro mata mais que acidentes
de carro, homicídios e alcoolismo somados? – que hoje, a iniciação
ao tabagismo se dá em torno dos oito anos? – que a pílula
anticoncepcional unida ao cigarro aumenta em 700% o
aparecimento de varizes e de arteriosclerose (entupimento das
artérias)? – que é mais difícil para as mulheres largarem o vício, por
questões hormonais e medo de engordar?

Cinco grupos essenciais compõem a fumaça do cigarro: a) nicotina


e derivados - responsável pela dependência e gera efeitos sobre os
sistemas nervoso e circulatório; b) monóxido de carbono - interfere
no transporte de oxigênio aos tecidos; c) irritantes da mucosa
respiratória, atingindo brônquios e alvéolos; d) compostos
cancerígenos; e) substâncias adventícias - aditivos empregados no
tabaco, do cultivo à manufatura.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: A Licotina (Liga de Combate à


Nicotina) fica no Hospital Guilherme Álvaro - Rua Oswaldo Cruz,
197, ala de Pediatria, salas 2, 3 e 4. Atende às 3as feiras, das 12h
às 14h. A Igreja do Carmo fica à Rua Egídio Martins, 168 e o grupo
antitabagismo reúne-se às 3as feiras, das 20h30 às 22h. Livro:
"Yoga para nervosos" - autor: Hermógenes - Ed. Nova Era. Ensina
a combater tensão, dores e depressão através da respiração.
Apresenta exercícios específicos para fumantes.
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Teste antecipa diagnóstico de câncer


pulmonar em fumante
Para pesquisador, exame sangüíneo deve chegar ao mercado
em até sete anos

A pesquisa acompanhou 2.500 fumantes sem câncer


preexistente por dois anos; média de idade dos participantes
foi de 65 anos

CLÁUDIA COLLUCCI
ENVIADA ESPECIAL A CHICAGO

Um teste molecular de sangue poderá identificar precocemente o


câncer de pulmão em fumantes, revela um estudo divulgado ontem
no maior congresso de câncer do mundo, que acontece em
Chicago, nos Estados Unidos. O exame está sendo desenvolvido
por pesquisadores alemães e foi financiado por institutos do
governo da Alemanha, sem a indústria farmacêutica.

Segundo o médico que coordenou o estudo, Thomas Zander, da


Universidade de Colônia (Alemanha), a previsão é que o teste seja
comercializado dentro de cinco a sete anos.

A pesquisa acompanhou 2.500 fumantes sem câncer preexistente


por dois anos. A idade média dos participantes era de 65 anos. No
final, 12 pessoas desenvolveram câncer. No trabalho, os
pesquisadores puderam identificar pelo RNA ("primo" do DNA) dos
participantes as moléculas precursoras do tumor. O teste teve
sensibilidade de 75% para detectar o câncer de pulmão e de 85%
para identificar as pessoas que não desenvolveriam câncer.
Zandler explica que, no futuro, o teste poderá ser oferecido à
população alemã fumante gratuitamente. A expectativa é que,
diagnosticado precocemente, o tratamento da doença seja mais
eficaz. "Temos muito o que fazer ainda, mas é uma ótima notícia. É
o primeiro teste com esse número pessoas e com uma população
que ainda não desenvolveu a doença", afirmou.
A médica oncologista Julie Gralow, que moderou os debates sobre
o estudo, disse que o resultados são preliminares, mas muito
otimistas. "O câncer de pulmão é um dos que mais matam no
mundo."

Remédio

Também ontem, no congresso da Associação Americana de


Oncologia Clínica, que reúne 30 mil oncologistas do mundo todo, foi
apresentada uma pesquisa que mostra como o tratamento do
câncer de pulmão, especialmente os tumores avançados, está
longe do ideal, seja pela eficácia, seja pelo custo.

Os resultados do estudo Flex, com 1.200 pacientes e financiado


pela Merck, mostraram que o uso de uma droga de última geração
(Erbitux) associada à quimioterapia só conseguiu aumentar a
sobrevida em um mês e dois dias, em média, em relação aos
pacientes que receberam apenas a quimioterapia.

Ainda assim, os pesquisadores se disseram otimistas com os


resultados porque havia dez anos que não surgiam drogas que
resultassem em alguma sobrevida ao pacientes com tumores
avançados de pulmão.

“...o melhor caminho é as pessoas pararem de


fumar”
A oncologista brasileira Maira Calef saiu de lá convicta de que
o melhor caminho é as pessoas pararem de fumar. "Gastaram
US$ 650 mil por paciente [no estudo] para um ganho de um mês de
vida. A melhor relação custo e benefício é largar o cigarro o
quanto antes."
A jornalista CLÁUDIA COLLUCCI viajou com as despesas
parcialmente pagas pela Merck

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0206200816.htm

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“A prática regular de Atividade Física é uma excelente opção


para se ter saúde e qualidade de vida”.
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Homeopatia: Eficiente ou enganosa?


Carla Farnesi e Renata Passos

Regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina há


dezesseis anos, a homeopatia diariamente conquista mais adeptos.
Nenhum dos princípios da Biologia ou da Química justificam essa
terapia, mas aumentam os casos de cura comprovada.

A homeopatia é baseada na "Lei dos Semelhantes", ou seja, utiliza


substâncias capazes de curar nos doentes os mesmos sintomas
que provocam nas pessoas com saúde. Por exemplo: o
medicamento homeopático "coffea cruda" (café) é utilizado para
curar insônia, pois o mesmo pode causar insônia em determinados
indivíduos.

A maioria dos médicos alopatas (que utilizam a medicina


convencional), não acredita na eficácia da homeopatia. É
comprovado cientificamente que o medicamento faz o corpo acionar
suas defesas naturais, enquanto que a alopatia visa o combate
imediato da dor, sendo que muitas vezes suas reais causas não são
tratadas como deveriam.

Para a pediatra e homeopata Dalmar de Castro Lorena, nos casos


de emergência a alopatia é necessária, mas depois de sanado o
problema imediato, ela aconselha o tratamento homeopático. "Não
há doença do corpo que não afete a mente, nem doença da mente
que não afete o corpo. Corpo e mente são inseparáveis. Por isso,
as longas conversas entre médico e paciente são cruciais", declara.

Existem muitas divergências entre os pacientes que já se trataram


com remédios homeopáticos. Para a paciente Ieda Medeiros, a
homeopatia não obteve resultados positivos. "O tratamento é
demorado e com pouca melhora. Joguei meu dinheiro fora." Mas
para a representante comercial Leila Marise Ferreira os resultados
foram diferentes: "Tem que ter muita paciência porque o tratamento
é muito lento. No princípio parece que os sintomas estão piorando,
mas vale à pena pois nunca mais tive crises de bronquite."
Fonte:
http://www.stcecilia.br/pages/online/191096/ciencia.html

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Nota: O tratamento homeopático não é demorado, como muitas


pessoas pensam. O que é preciso, é encontrar o medicamento
“certo”, aquele que vai de encontro às características físicas,
mentais e psicológicas do paciente. A homeopatia é muito segura, e
oferece todas as possibilidades terapêuticas de que necessitamos.
Mas, como em várias outras enfermidades, o vício do cigarro,
intoxica o organismo em alto grau, e acaba por comprometer vários
órgãos, como os pulmões, o coração, o cérebro, o sistema nervoso,
o fígado etc, e junto com o tratamento homeopático, é muito
importante um tratamento com um médico especializado em
medicina ortomolecular, para que também sejam administrados os
suplementos (suplementos não são “remédios sintéticos”,
fabricados pelos laboratórios farmacêuticos, que fazem muito mal
para o organismo...), vitaminas, aminoácidos, minerais se
necessário etc. A Medicina Ortomolecular oferece recursos bastante
importantes, para corrigir os distúrbios metabólicos e orgânicos,
eliminando os terríveis radicais livres, as toxinas, sejam as do
cigarro, dos pesticidas, da poluição, dos agrotóxicos, dos metais
pesados, do cloro e flúor da água de torneira etc. Os recursos
terapêuticos da Medicina Ortomolecular (assim como da Medicina
Homeopática), quando aliada aos bons hábitos: prática regular de
atividade física, alimentação equilibrada, sono-reparador, meditação
etc, trazem imensos benefícios para o nosso organismo. Hoje,
devemos encarar de forma inteligente o que denominado de
“Prevenção”, quando abordamos o tema saúde e qualidade de
vida.
Estamos no século XXI, o século em que a verdadeira medicina irá
se mostrar da maior importância, principalmente quando praticada
no sentido preventivo.
Recomendo uma visita e leitura dos artigos que estão no site do Dr.
Wilson Rondó Junior http://www.drrondo.com/inst/clinica.htm,
bem como a leitura do seu livro “Prevenção: A Medicina do
Século XXI”, A Guerra ao Envelhecimento e às Doenças, A terapia
molecular irá diminuir a incidência de câncer, doenças
cardiovasculares, envelhecimento e muito mais,Dr. Wilson Rondó
Junior, Editora Gaia, São Paulo, SP.

Outros Livros recomendados:-


"A Verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos", Dra Marcia
Angell, 319 páginas,Editora Record,Rio de Janeiro/ São Paulo,
2007;

"Leite: Alimento ou Veneno?" do cientista Robert Cohen, 354


páginas, Editora Ground, 2005.

Peter Rost, "The Whistleblower: Confessions of a Healthcare


Hitman" (O Denunciante: Confissões de um Combatente do
Sistema de Saúde), lançado em 2006 nos EUA e inédito no Brasil.

“Fique mais jovem a cada ano” Chege aos 80 anos com a saúde,
o vigor e a forma física de um cinqüentão; Chris Croeley e Henry S.
Lodge, M.D. – Editora Sextante, 2007.

“O Leite que ameaça as mulheres”, um documento explosivo: o


consumo de derivados do leite teria uma influência preponderante
sobre os cânceres de mama; Raphaël Nogier, Ícone Editora Ltda,
São Paulo, 1999.

“As Alergias Ocultas nas Doenças da Mama”, Raphaël Nogier,


Organização Andrei Editora Ltda,1998.

“Alimentação que evita o Câncer e outras doenças”,


Dr. Sidney Federmann/ Dra. Miriam Federmann – Editora
Minuano”

“Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba”,


Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group. Inc., 576
páginas, Spain, 2007 (Edição em português publicada pela LTVM,
S.A.) (pedidos pelo tel: 012-11-3527-1008 ou
www.gigashopping.com.br/ )

“Técnicas de Controle do Estresse”, Dr. Vernon Coleman, Imago


Editora, 116 páginas (O Livro Explica Como, Porque e Quando o
Estresse Causa Problemas Alem de Mostrar Formas Eficientes de
Controlar e Minimizá-lo em sua Empresa.)
“Fazendo as Pazes com Seu Peso”, Obesidade e
Emagrecimento: entendendo um dos grandes problemas deste
século, Dr. Wilson Rondó Jr., Editora Gaia, São Paulo, 3ª Edição,
2003.

“Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao


Envelhecimento e às Doenças, A terapia molecular irá diminuir a
incidência de câncer, doenças cardiovasculares, envelhecimento e
muito mais; Dr. Wilson Rondó Junior, 240 páginas, Editora Gaia,
São Paulo, 2000.

“A dieta do doutor Barcellos contra o Câncer” e todas as


alergias, Sonia Hirsch - uma publicação Hirsch & Mauad, Rio de
Janeiro, 2002, www.correcotia.com

"Atividade Física e Envelhecimento Saudável", Dr. Wilson Jacob


Filho, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do
Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas (SP), Editora Atheneu.

“O Fator Homocisteína”, A revolucionária descoberta que mostra


como diminuir o risco da doença cardíaca, Dr. Kilmer McCully e
Martha McCully, 231 páginas, Editora Objetiva, Rio de Janeiro,
2000.

“Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso, diminua a pressão


arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. –
Editora Campus, 2000.

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