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Brasileira da UFC
Os educadores-palhaços do Grupo
Fantasia: o que aprendem e o que nos
ensinam sobre educação moral
Doutrina Espírita;
investigar os interesses e princípios do grupo diante da
do abrigo.
Questões norteadoras
Como surgiu o interesse do Grupo Fantasia pelo desenvolvimento
de atividades educativas?
Por que a opção pela educação moral e quais as necessidades e
interesses por esta proposta?
Quais as concepções dos educadores-palhaços sobre educação
moral?
Como a metodologia de trabalho foi sendo formatada ao longo
dos oito anos de existência do grupo?
Que contribuições o Grupo Fantasia oferece aos educadores
populares?
Quais as consequências do trabalho realizado para a formação
pessoal de cada membro do grupo?
Metodologia
Combinação de duas metodologias qualitativas de pesquisa:
todos;
aprende-se a lidar com a dor e com as dificuldades, vendo-as sob outro prisma;
vivência prática da doutrina;
incentivo à transformação íntima. Percebem a mudança em si: aperfeiçoamento
intelectual e moral;
saber que é um apoio para a criança que sofre;
abertura para corrigir os erros na atuação (atitude reflexiva) e aprendizado contínuo;
sentem o respeito e têm a aprovação dos familiares.
Autonomia
O respeito unilateral dá lugar ao respeito mútuo, pois neste momento os indivíduos são
capazes de atribuir valores equivalentes uns aos outros, inicialmente pelo
compartilhamento de opiniões, gostos e valores. Adiante, esse respeito se desenvolve
também por aqueles que não compartilham das mesmas afinidades que ele. É nesse
companheirismo e nas relações cooperativas que surgem as relações de amizade. Nesta
fase, o sujeito descobre que ele é capaz de instituir normas, ao invés de apenas seguir
as já instituídas, e compreende que nem sempre o que a norma determina é justo, aí se
elabora mais profundamente um conceito de justiça.
Kholberg
Seis estágios para o desenvolvimento moral
Pré-convencional
Estágio 1 – Orientação para a punição e obediência ou a moral do
castigo: o que determina a ação do indivíduo não é o bem-estar
comum, mas sim a consequência física daquela ação. O medo do
castigo e a obediência à autoridade fazem parte de seu comportamento.
Estágio 2 – Orientação instrumental-relativista ou a moral do
interesse: as relações sociais se assemelham às comerciais. O
individuo vê uma ação justa como aquela em que há uma troca
instrumental, em que ele é beneficiado quando, ocasionalmente,
beneficia o outro. Os indivíduos perseguem seus interesses e aceitam
que os outros façam o mesmo.
Convencional
A Lei que o grupo defende refere-se muitas vezes às Leis de Deus, que
inclui tanto o conceito de não roubar quanto o de defender a vida.
Podemos constatar isso nas seguintes justificativas da pergunta I, se
devemos obedecer às leis:
Sim. Às leis Divinas, pois são imutáveis. As leis humanas podem ser
submetidas à análise e admitirem exceções.
Não. As leis dos homens, assim como ele próprio, não são perfeitas. E se essa
lei prejudica o bem-estar do ser, ela não deve ser seguida.
NORMAS/JUSTIFICATIVA DOS
ARGUMENTOS
Vida 30%
Lei 19%
Pergunta: Os palhaços devem realizar a visita? Por que sim ou por que não?
Respostas: Sim (8) e Não (2)
Dilema sobre igualdade e autoridade – segundo Piaget