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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AFONSO DE PAIVA

REGIMENTO INTERNO

BIBLIOTECA ESCOLAR

Ano Lectivo 2010/2011


INTRODUÇÃO

O presente regimento interno diz respeito à Biblioteca Escolar do Agrupamento de


Escolas Afonso de Paiva, da qual faz parte integrante a Biblioteca Escolar da Escola
Básica de São Tiago.
Assim, as regras, que a seguir se definem, servem as duas Bibliotecas. No caso de
haver situações específicas, para cada uma das delas, serão referenciadas ao
longo do texto.

“A BE assume-se hoje como recurso indutor de inovação, com um papel formativo e


com impacto no desenvolvimento curricular e nas aprendizagens. Importa não
apenas fornecer informação ao aluno mas ajudá-lo a adquirir competências para
que seja capaz de transformar essa informação em conhecimento.”

In Modelo de Auto-Avaliação, 2009

“A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o sucesso educativo é hoje um


facto assumido por Organizações e Associações Internacionais que a definem
como “the heart” ou “the hub” da escola e por um conjunto de estudos a nível
internacional que atestam a sua ligação à aprendizagem e ao sucesso educativo
dos alunos.”
Katherine Mansfield, s/d

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Capítulo I – Âmbito e Estrutura

Artigo 1º – Objecto

1.O presente regimento estabelece o conjunto de regras de funcionamento da


Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva.

Artigo 2º - Definição

1. A BE do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva é constituída por duas BE’s,


uma a funcionar na Escola Sede e outra na Escola Básica de São Tiago.

2. As duas BE’s são constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações,


equipamento), humanos (professores, funcionários) e documentais (papel,
audiovisual e informático), organizados de modo a oferecerem à comunidade
escolar recursos pedagógicos quer para as actividades quotidianas de ensino, quer
para actividades curriculares não lectivas/ocupação de tempos livres e de lazer.

3. Mais do que simples serviço de apoio à actividade lectiva ou espaço autónomo


de aprendizagem e ocupação de tempos livres, a BE constitui um instrumento
essencial ao desenvolvimento do currículo e respectiva avaliação, devendo as suas
actividades estar integradas nas restantes actividades da escola, contribuindo para
a prossecução das metas do projecto educativo.

4. Destina-se a todos os alunos, Professores e Auxiliares de Acção Educativa do


Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva.

Artigo 3º - Localização

Uma BE localiza-se na Sede do Agrupamento citado no art.º1, no 1º piso, ala B e


dispõe de 3 espaços distintos: gabinete de trabalho, câmara escura/arrecadação
e espaço de biblioteca, ocupando uma área de aproximadamente 213 m2. A BE
da escola básica de S. Tiago, situa-se no 1º piso do edifício e conta com uma sala
de trabalho (presentemente ocupada como sala de apoio) e dispõe de uma área
de m2.

Artigo 4º – Organização funcional do espaço

A BE da Sede Agrupamento oferece aos utentes uma sala única com:

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- Área de recepção e atendimento;

- Área de leitura informal onde existe um expositor de publicações periódicas e


estantes de literatura infanto-juvenil.

- Área de leitura silenciosa/estudo/pesquisa que pode ser utilizada como área de


trabalho, leitura e consulta presencial de documentos.

- Área lúdica e audiovisual, que funciona como espaço de lazer.

- Área de informática.

- Área de animação de leitura;

- Área de trabalho/aula.

Cada um destes espaços tem regras próprias, que se enunciam no presente e que
deverão ser respeitadas por quem delas usufruir.

A BE da Escola Básica de São Tiago oferece igualmente os serviços supracitados.

Artigo 5º – Horário

1. O horário da BE deverá ser o mais alargado possível, mas sempre com a garantia
do apoio de assistentes operacionais competentes ou de um professor. Neste ano
lectivo o horário é das 8.30h às 17.30h, ininterruptamente.

2. O horário da BE será obrigatoriamente afixado, em cada ano lectivo, junto à


entrada e divulgado nos locais e nas formas habituais, existindo um modelo que
sugere as informações que nele devem constar.

Capítulo II – Objectivos

A BE é parte integrante do Processo Educativo. Assim e conforme o disposto na IFLA


(International Federation of Library Associations and Institutions), os objectivos que a
seguir se enunciam, são essenciais ao desenvolvimento da literacia, das
competências de informação, do ensino, da aprendizagem e da cultura e
correspondem a serviços básicos da BE.

Artigo 6º – Objectivos

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- Promover a leitura e os recursos e serviços da BE junto da comunidade escolar e
do meio;

- Dotar a escola de um fundo documental adequado às necessidades e interesses


das diferentes disciplinas e projectos de trabalho;

- Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e


favorecer a constituição de conjuntos documentais, organizados em função de
diferentes temas;

- Proporcionar oportunidades de produção e utilização de informação para o


conhecimento, compreensão, imaginação e divertimento;

- Apoiar e promover os objectivos educativos delineados de acordo com as


finalidades e curriculum da escola, através da planificação e diversificação das
aprendizagens;

- Desenvolver e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura e da


aprendizagem, e também da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

- Apoiar os estudantes na aprendizagem e prática de capacidades de avaliação e


utilização da informação, independentemente da natureza, suporte ou meio,
promovendo a integração e o diálogo intercultural;

- Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às


oportunidades que exponham os estudantes a ideias, experiências e opiniões
diversificadas;

- Organizar actividades envolvendo a comunidade educativa que favoreçam a


tomada de consciência cultural e social de modo a alcançar as finalidades da
escola;

- Promover a liberdade intelectual e o acesso à informação, essenciais à construção


de uma cidadania responsável e à participação democrática.

Capítulo III – Coordenação

Artigo 7º – Constituição da Equipa Coordenadora

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1.A BE deverá dispor de uma equipa multidisciplinar, adequada em número e com
formação e competências compatíveis com as funções que desempenha.

2.A equipa deverá ser constituída por dois professores bibliotecários, colocados por
concurso, sendo um deles, designado Coordenador, pelo Director do
Agrupamento, o qual terá assento no Conselho Pedagógico. Também deverão
integrar esta equipa duas assistentes operacionais.

3.Os professores que integram a equipa responsável pela BE deverão ser


designados de entre os docentes do agrupamento/escola.

4.Na constituição da equipa responsável pela BE, deverá ser ponderada a


titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do conhecimento de
modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes, preferindo
professores do quadro sem serviço lectivo atribuído ou com horário com
insuficiência de tempos lectivos.

5.O mandato dos membros da equipa será de um ano, renovável. No caso dos
professores bibliotecários será de quatro anos,

Artigo 8º – Funções da Equipa Coordenadora

1. Ao professor coordenador compete:

1.1. Promover a integração da BE na escola (projecto educativo, projecto curricular,


regulamento interno);

1.2. Assegurar a gestão da BE e dos recursos materiais e humanos a ela afectos;

1.3. Definir e operacionalizar, em articulação com a Direcção, as estratégias e as


actividades da política documental da escola;

1.4. Coordenar uma equipa, previamente definida com a Direcção do


Agrupamento;

1.5. Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da


informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;

1.6. Promover o uso da BE e dos seus recursos dentro e fora da escola;

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1.7. Representar a BE no Conselho Pedagógico;

1.8. Representar a BE na Equipa PTE, constituída de acordo com o disposto no


Despacho n.º 700/2009, de 9 de Janeiro.

1.9. Assegurar a gestão das verbas afectas a BE;

1.10. Coordenar o processo de avaliação das actividades e dos serviços da BE;

1.11. Coordenar as actividades do Plano Nacional de Leitura.

2. Os professores que integram a equipa responsável pela BE devem apresentar um


perfil funcional que se aproxime das seguintes competências:

2.1. Competências na área do planeamento e gestão (planificação de


actividades, gestão de fundo documental, organização da informação, serviços de
referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing, gestão de
recursos humanos, materiais e financeiros);

2.2. Competências na área da avaliação;

2.3. Competências de trabalho em equipa.

3. A equipa é, na escola, a responsável pela organização e gestão das instalações,


dos planos de actividades e da implementação da política documental.

4. A equipa será apoiada por professores colaboradores que apresentem perfil


adequado para as respectivas funções, devendo, pelo menos assegurar um mínimo
de duas horas seguidas na BE. A estes docentes serão atribuídas funções conforme
as orientações da Rede de Bibliotecas Escolares. O número de professores
colaboradores deverá ser o mais reduzido possível, assegurando, contudo, um
funcionamento contínuo da BE.

Capítulo IV – Actividades a promover pela BE

Artigo 9º – Domínios de acção

A BE cumpre os objectivos do artigo 6º, desenvolvendo políticas e serviços,


seleccionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso físico e intelectual a

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fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos educativos e
dispondo de pessoal com formação.

Assim, é da competência das BE a intervenção nos domínios:

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular;

B. Leitura e literacia;

C. Projectos, Parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade;

D. Gestão da biblioteca escolar.

Artigo 10º – Apoio ao desenvolvimento curricular

No âmbito da articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os


Docentes, a BE deverá:

a) Desenvolver um trabalho sistemático de cooperação com todos os órgãos


pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento:
Departamentos/Grupos disciplinares; Conselhos de Docentes/de Ano ou de Turma.

b) Colaborar com todos os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares


não disciplinares: Áreas de Projecto; Estudo Acompanhado/Apoio ao Estudo e
Formação Cívica.

c) Assegurar actividades de suporte junto dos docentes responsáveis pelos Apoios


Educativos.

d) Estar integrada, através da disponibilização permanente de espaços, recursos e


actividades.

e) Apoiar os docentes na concretização das actividades curriculares


desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os seus recursos.

f) Rentabilizar a ocupação e utilização de recursos da biblioteca pelos docentes


no âmbito da actividade lectiva.

g) Produzir e difundir materiais de apoio para as diferentes actividades.

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Artigo 11º – Promoção da literacia da informação

No âmbito da promoção da literacia da informação a BE deverá:

a) Organizar actividades de formação de utilizadores com as turmas da escola,


tendo em atenção as necessidades detectadas.

b) Fomentar o ensino em contexto das competências de informação.

c) Promover o uso das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e


comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.

d) Favorecer, com o seu trabalho, o desenvolvimento, de valores e de atitudes


indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem.

Artigo 12º – Promoção da leitura

Para levar a cabo um trabalho sistemático, integrado e continuado de promoção


da leitura, a BE será responsável por:

a) Dinamizar sessões de leitura, de escrita e comunicação, encontros com


escritores/ilustradores, oficinas, entre outros.

b) Articular os seus projectos com os diferentes domínios curriculares, com os


departamentos, com os docentes, a Biblioteca Pública e outras instituições.

c) Criar contextos diversificados de leitura e de produção/comunicação da


informação com recurso a ambientes digitais.

Artigo 13º – Articulação/colaboração

O trabalho da BE deverá integrar-se no plano de desenvolvimento da leitura e da


literacia constante dos Projectos Educativo e Curricular da Escola/Agrupamento:

a) Através da sugestão de prioridades e estratégias para os Projectos Educativos e


Projectos Curriculares da Escola, visando a promoção da leitura, a implicação das
famílias e/ou comunidade bem como a concretização do Plano Nacional de
Leitura;

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b) Ao promover e participar na criação de instrumentos de apoio a actividades de
leitura e de escrita: jornais, blogues, newsletter, entre outros.

Capítulo IV – Organização e Gestão documental

Artigo 14º - Rede

1.O tratamento documental do material livro e não livro decorre de normas


internacionais. Para a gestão de todos os recursos de informação da BE e pesquisa
dos utilizadores utiliza-se um software informático para bibliotecas em formato
Unimarc, o bibliobase.

Artigo 15º - Procedimentos técnico-documentais

1.Os procedimentos técnico-documentais decorrem das normas internacionais


com as adaptações nacionais, sob a responsabilidade da Biblioteca Nacional
para catalogação (Regras Portuguesas de Catalogação) e classificação
(Tabela de Autoridade da CDU, edição abreviada).

2.Relativamente à indexação (quando for iniciada), utilizar-se-á a “Lista de


Cabeçalhos de Assunto para Bibliotecas”, na adaptação portuguesa da obra de
M. Blanc-Montmayeur e F. Danset.

3.Todos os procedimentos da cadeia de tratamento técnico-documental devem


obedecer a critérios de adequação aos perfis de utilizadores, coerência e
unicidade documental. Estes critérios serão definidos no “Manual de
Procedimentos” da rede concelhia a finalizar no presente ano lectivo.

Artigo 16º - Procedimentos

1.A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições e listas de


difusão selectiva da informação de acordo com as necessidades e solicitação dos
utilizadores.

2.Nas instalações da BE deverá existir um computador com utilização preferencial


para consulta do catálogo electrónico (quando este estiver operacional).

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3.Na BE é obrigatório constar informação sobre todos os recursos de informação
existentes na escola.

Capítulo V – Utilizadores

Artigo 17º – Acesso

1. Podem utilizar a BE:

a) Alunos, Professores e Assistentes Operacionais do Agrupamento.

b) Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados.

2. A BE deve ser utilizada para os seguintes fins:

2.1.Actividades relacionadas com o livro e a leitura.

2.2.Investigação/trabalho em grupo.

2.3.Utilização de material audiovisual/multimédia.

2.4.Orientação para o estudo e apoio aos currícula.

2.5.Actividades de dinamização e animação cultural.

Artigo18º - Condições de utilização

1. Tem acesso à utilização do fundo documental da BE, toda a população escolar


do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva.

2. Após a criação do cartão de utilizador, a requisição de materiais livro e não livro


dependerá directamente da apresentação do mesmo, que será emitido pela
equipa coordenadora.

3. A permanência na BE só é permitida enquanto houver lugares disponíveis.

4. Na consulta/requisição de materiais, será dada prioridade aos utentes que


pretendam realizar trabalhos.

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5. O horário de funcionamento deverá abranger a totalidade do tempo útil de
permanência dos alunos na escola (funcionará das 8.30h às 17.30h., de segunda a
sexta-feira, ininterruptamente).

6. Os materiais audiovisuais (quadro interactivo, projector de vídeo, impressora e


computadores) só podem ser utilizados dentro do espaço físico da BE.

7. A utilização da BE para o desenvolvimento de actividades lectivas ou outras,


deverá ser feita mediante a requisição com 24 horas de antecedência, em
formulário próprio da BE.

Artigo 19º - Direitos do utilizador

1.Todos os utilizadores têm o direito a:

-Frequentar a BE e apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da


mesma (caixa de sugestões);

-Usufruir de todos os serviços prestados pela BE e constantes neste Regimento.

-Utilizar os seus recursos segundo as normas (consulte-se guia do utilizador):

a) Todas as publicações podem ser consultadas na BE, em sistema de livre acesso;

b) Todo o material não livro encontra-se em sistema de acesso reservado, pelo


utilizador, após a selecção do documento, deve dirigir-se à assistente operacional
ou professora bibliotecária, a fim de fazer a requisição e recepção do material.

c) Todas as publicações, com excepção de dicionários, enciclopédias e periódicos,


podem ser requisitados.

-Participar em todas as actividades promovidas pela BE.

-Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas diversas zonas funcionais.

Artigo 20º - Deveres do utilizador

1. Todos os utilizadores têm o dever de:

-Cumprir as normas estabelecidas neste regimento.

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-Deixar obrigatoriamente as mochilas à entrada da BE, em espaço próprio;

-Manter e devolver em bom estado de conservação, os documentos que lhes são


facultados. Em caso de perda ou dano do documento, o utilizador deverá repor
exemplar igual ou pagar o seu valor comercial, no prazo de trinta dias.

-Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura
domiciliária.

-Não alterar o posicionamento do fundo documental.

-Colocar, no carrinho para o efeito, os documentos de consulta.

-Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:

a)Entrar ordeiramente.

b)Manter o silêncio.

c)Não consumir alimentos e bebidas.

d)Tirar o boné, chapéu ou gorro, na BE.

e) Não usar telemóveis, mp3, ipod e demais aparelhos, sem solicitar a devida
autorização, no caso único autorizado, de audição de música, com auscultadores
próprios.

f)Aceitar e cumprir as indicações transmitidas pelos responsáveis da BE.

Artigo 21º - Leitura presencial

1. A documentação está organizada conforme o suporte de informação (livro,


jornal, revista, CD, CD-audio, CD-rom, DVD, cassete, cassete áudio, cassete vídeo).

2. Toda a documentação está arrumada por assuntos, segundo a classificação


decimal universal (CDU), devidamente adaptada para o efeito.

3. Todo o fundo documental encontra-se em regime de livre acesso:

- Os periódicos, após consulta, devem ser colocados no local de onde foram


retirados;

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- Os livros consultados deverão ser depositados no carrinho, para posterior
arrumação;

4. Sempre que o utilizador pretenda fazer fotocópias, de acordo com o


estabelecido por lei, deverá fazer requisição junto do responsável da BE.

5. Não é permitido fotocopiar enciclopédias, dicionários ou outros livros de capa


dura, ou livros cujo estado de conservação seja precário.

Artigo22º - Leitura em sala de aula

1. Todo o material livro e não livro pode ser levado para a sala de aula, mediante
requisição a realizar pelo Professor responsável, devendo ser entregue todo o
material requisitado, após a sua utilização, na BE.

Artigo 23º - Leitura domiciliária

1. O empréstimo de material livro e não livro faz-se mediante a apresentação do


cartão de utilizador (após a implementação deste)/preenchimento de uma
requisição.

2. O número de exemplares de material livro que poderá ser requisitado pelos


alunos é de três exemplares (um no caso da BE da Escola Básica de São Tiago); pelo
pessoal docente e não docente é de cinco exemplares. Quanto ao material não
livro os alunos poderão requisitar um exemplar e o pessoal docente e não docente
poderão requisitar dois exemplares.

3. As requisições domiciliárias de material impresso fazem-se por um prazo de 10 dias


úteis para alunos e 20 para docentes e não docentes. No caso de material não
livro, fazem-se por um prazo de 3 dias úteis para alunos e 5 para docentes e não
docentes.

4. Não é permitida a requisição para leitura domiciliária de: periódicos, dicionários,


enciclopédias, obras raras, obras únicas, livros com encadernação de luxo ou livros
em mau estado de conservação.

5. Todos os materiais requisitados deverão dar entrada na BE até quinze dias úteis
antes do termo do ano lectivo, data a partir da qual será interdita a requisição de
qualquer material.

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6.Se o leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo estabelecido,
ficará sujeito ao pagamento de uma multa, por cada dia em atraso, a definir pela
equipa da BE.

7.O leitor é responsável pelo valor dos livros não restituídos, ficando o mesmo
obrigado a repor livro igual, ou na impossibilidade de tal acontecer, o valor
comercial actual do mesmo. Responderá também, pelas deteriorações que não
resultem do uso normal.

8.Escrever nas margens das páginas, nas folhas em branco, sublinhar frases ou
rasgar folhas é considerada uma deterioração voluntária. Se isto se verificar, o
utilizador reporá um exemplar igual e em bom estado, ou o seu valor comercial,
para que a biblioteca proceda à sua reposição.

9.A BE reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores


responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações.

10.Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária, devem ser entregues até
quinze de Junho de cada ano lectivo.

Artigo 24º - Material Multimédia e Jogos didácticos e lúdicos

1. A utilização dos materiais audiovisuais e jogos, carece de requisição própria junto


da assistente operacional ou do professor presente, acompanhada da entrega do
cartão de estudante durante o período de utilização do material.

2. Após a sua utilização, o material requisitado deverá ser devolvido no balcão de


atendimento, à assistente operacional ou ao professor presente, que procederá à
restituição do cartão de estudante.

3. Em caso de danos resultantes da má utilização dos materiais emprestados,


poderá ser interdita a sua requisição ao autor dos danos.

4. A utilização dos audiovisuais não deve perturbar o silêncio que se deve respeitar
no espaço da BE. Existem auscultadores próprios para TV/vídeo que deverão ser
facultados aos utentes.

5. Para a utilização dos materiais na sala de aula, compete ao Professor responsável


proceder à respectiva requisição e entregá-lo no fim da actividade lectiva.

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Artigo 25º - Equipamento informático

1. Os computadores que existem na BE são para utilização de toda a comunidade


escolar e servem para execução de trabalhos, consultas na Internet, jogos
educativos e pedagógicos (para outros jogos, redes sociais online e outras
situações, será necessário solicitar autorização junto à assistente operacional ou ao
professor presente).

2. É necessário proceder à requisição dos mesmos, mediante a apresentação do


cartão de utilizador para que possa usufruir do computador.

3. No acesso aos computadores têm prioridade os alunos que pretendam realizar


actividades de trabalho/estudo. Aos restantes utentes, que pretendam dedicar-se a
actividades de lazer, aplica-se a regra da requisição por ordem de chegada.

4. O computador destina-se à utilização individual. No entanto e a título


excepcional, poderá ser autorizada a presença de um acompanhante, em
actividades relacionadas com a realização de trabalhos.

5. Compete à assistente operacional ou ao professor presente, atribuir um


computador ao aluno.

Artigo 26º - Tempo de utilização

1. O utente dos equipamentos audiovisuais tem direito a 45 ou 90 minutos de


utilização ininterrupta. O prolongamento do tempo de utilização necessita de nova
autorização, que será concedida no caso de não haver outros interessados. Esta
utilização só será concedida quando o aluno não estiver a ter aulas/actividades de
substituição.

2. A utilização dos computadores em caso de trabalho será a considerada


necessária para a execução do mesmo.

3. O tempo máximo de utilização dos computadores, em caso de lazer, é de 15


minutos. No caso de este período de tempo se revelar escasso para a realização da
tarefa, deverá o utente avisar a funcionária de que pretende continuar. A
autorização depende directamente da existência ou não de outros utentes em lista
de espera.

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Capítulo VI – Prazo de vigência deste regimento

Artigo 27º - Disposições finais

1.Este regimento deverá ser revisto no início de cada ano lectivo.

2. Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pelo Professor Bibliotecário e, se


necessário, pela Direcção do Agrupamento.

3.Este regimento entrará em vigor após a data da sua aprovação.

Aprovado em Conselho Pedagógico de 29 de Setembro de 2010

O Director do Agrupamento, Joaquim Abrantes

As Professoras Bibliotecárias, Carla Nunes e Gregória Prata

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