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I.

A- Inteligência Artificial
A sua história…
* Apesar de relativamente recente como Inteligência Artificial, esta ciência é a
realização de um sonho do homem que remonta à Antiguidade Clássica. (Época
em que se iniciou a construção de "máquinas" para auxílio do homem nas suas
actividades.) No Renascimento, e com a expansão de um espírito prático e
quantitativo, surge a mecânica e, com ela uma nova concepção do homem. (Em
que Descartes introduz a ideia de que “eu sou uma máquina que pensa, os meus
músculos são comandados pelo cérebro através do sistema nervoso” Com efeito,
ele acreditava que certas actividades humanas poderiam ser realizadas por
máquinas, mas com algumas restrições.) Ele nega-lhes a capacidade de
compreender de modo a responder ao sentido de tudo o que se diz na sua
presença.
* Imprescindíveis para o avanço da I.A. foram também os trabalhos dos
matemáticos dos séculos XVII a XIX. (Quando surge a primeira máquina de
calcular com Pascal) No séc. XIX, surge a figura de Alan Turing mas só em 1956 é
que a Inteligência Artificial começa a ser reconhecida como ciência.
* O seu desenvolvimento avançou lado a lado com a evolução dos computadores
que, ao longo do tempo foram fazendo com que se começassem a encarar essas
máquinas como inteligentes alterando mesmo o nosso conceito de inteligência e
aproximando os conceitos ‘máquina’, tradicionalmente não inteligente da
‘inteligência’, capacidade antes destinada exclusivamente ao homem.
* O seu desenvolvimento avançou lado a lado com a evolução dos
computadores que, ao longo do tempo foram fazendo com que se
começassem a encarar essas máquinas como inteligentes alterando mesmo o
nosso conceito de inteligência e aproximando os conceitos ‘máquina’,
tradicionalmente não inteligente da ‘inteligência’, capacidade antes destinada
exclusivamente ao homem.
* No entanto o seu objecto de estudo continua rodeado de um certo mistério,
no sentido em que o homem ainda não possui uma definição suficientemente
satisfatória de inteligência e para se compreenderem os processos da
inteligência artificial e da representação do conhecimento terão de se dominar
os conceitos de inteligência humana e conhecimento.
Assim a história da I.A. é povoada de diferentes paradigmas que se
contrapõem, de teorias que se defendem e abandonam, e que são
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL  
Existem dois pontos de partida para definir a I.A. - sonho e tecnologia
A Inteligência Artificial é por um lado uma ciência, que procura estudar e
compreender o fenómeno da inteligência e por outro um ramo da engenharia,
na medida em que procura construir instrumentos para apoiar a inteligência
humana. A I.A. é inteligência como computação, tenta simular o pensamento
dos peritos e os nossos fenómenos cognitivos.

Os estudos em I.A. actualmente dividem-se em quatro ramos fundamentais.


Distingamos assim uma área ligada ao estudo das redes neuronais e ao
conexionismo que se relaciona também com a capacidade dos computadores
aprenderem e reconhecerem padrões. Um outro ramo ligado à biologia
molecular na tentativa de construir vida artificial. Um terceiro relacionado com
a robótica, ligada à biologia e procurando construir máquinas que alojem vida
artificial. E finalmente o ramo clássico da I.A. que se liga desde o início à
Psicologia, desde os anos ’70 à epistemologia e desde os anos ’80 à sociologia,
e que tenta representar na máquina os mecanismos de raciocínio e de procura.
APLICAÇÕES PRÁTICAS DA
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

PLANEAMENTO- O planeamento está intimamente ligado ao raciocínio. Um


programa com capacidade de planear é capaz de fazer escolhas hipotéticas,
estabelecer compromissos e ordenar as suas escolhas segundo os critérios que
melhor servem os seus objectivos. O planeador consegue ainda avaliar se os
compromissos tomados até então conduzem a um plano completo e coerente.
Um exemplo de um excelente planeador é o Deep Blue, o programa da IBM que
venceu o campeão mundial de xadrez Kasparov em 1997. O programa foi capaz
de elaborar planos estratégicos e adaptá-los às novas situações de jogo que
foram surgindo.
Assim funciona um planeador, ele fixa um objectivo, e atinge-o supervisionando
um ou mais dispositivos capazes de realizar acções no mundo real. Este tipo de
programas vem muitas vezes substituir os programas de procura que tentam
passar de uma situação inicial (dados), através de sucessivas aplicações de
transformações à representação dos dados do problema, para uma situação
final (objectivos).
VISÃO COMPUTACIONAL - A primeira abordagem sobre o reconhecimento dos
caracteres ópticos remonta já aos anos ’50. E esta área assume-se hoje como
uma área científica de excelência que engloba grandes volumes de informação
(variada e complexa) relacionados entre si.
Os sistemas de visão que conhecemos hoje são capazes de construir descrições
do ambiente que os envolve, processar e reconstruir imagens.
A visão está muito ligada à ideia de percepção computacional e do facto de a
máquina reconhecer o seu ambiente e comportar-se de acordo com este. Assim
encontramos a percepção visual computacional relacionada com os movimentos
dos agentes, com a sua coordenação motora, o controlo dos seus movimentos e
não podemos deixar de falar em robótica ao abordarmos esta nova concepção.
XADREZ - Este é um dos problemas preferidos da I.A. Ao longo dos anos
têm-se desenvolvido um sem número de programas de jogo de xadrez.
Em 1957 Allen Newell e Herbert Simon chegaram mesmo a prever que
num prazo de 10 anos um programa de computador venceria o campeão
mundial de xadrez, mas essa previsão ainda demoraria 40 anos a
efectivar-se.
Mas a investigação em xadrez impulsionou as técnicas para a resolução
de problemas combinatórios e foi desenvolvendo as técnicas heurísticas
em grandes espaços de conhecimento onde a procura precisa de ser
guiada, avaliada e controlada.
Assim o xadrez foi desde cedo a bancada de trabalho para técnicas de
procura, representação, planeamento, heurísticas, concepção de agentes
inteligentes …
FALA - A compreensão e o reconhecimento da língua natural foi também
desde cedo um dos desafios colocados à I.A. então jovem ciência, com a
proposta da tradução automática (um dos primeiros objectivos da I.A. que
fracassou redondamente).
Mesmo depois de 40 anos de evolução estamos ainda um pouco longe de
conseguir que programas computacionais reconheçam e reproduzam a
língua natural, isto apesar do recente sistema CYC que trabalha já com a
manipulação de conceitos, este programa entende o significado das
palavras e já não trabalha exclusivamente com caracteres verdadeiro e
falso.
QUINTA GERAÇÃO- Os computadores de 5ª Geração representam uma
importante área de aplicações da I.A. Eles seriam já programados em
PROLOG e ligariam a compreensão teórica das questões a processos de
programação em lógica, à representação do conhecimento a técnicas de
resolução dos problemas, articulando grandes bases de dados em
paralelismo.
Assim essas grandes máquinas pensantes seriam capazes de articular
teorias da decisão com métodos estatísticos e lógicos, com a filosofia a
psicologia cognitiva e as ciências da gestão de conhecimentos. Isto seria
então o reflexo da automatização do raciocínio (aproximado,
probabilístico) assegurando a manutenção da verdade através de lógicas

não monótonas.
SINERGIAS- As sinergias combinam a inteligência com as capacidades
de memória. É, de certa forma a fusão tecnológica no sentido da
optimização das pesquisas em informação.
Assim o próximo desafio encontra-se no domínio do desenvolvimento de
estratégias apropriadas para representar a informação e de conseguir
chegar a raciocínios sintéticos ao longo de diferentes bases de
conhecimentos.
As interfaces de língua natural para bases de dados dotadas de regras de
inferência gramatical, possuem heurísticas de discurso adaptadas a vários
ambientes de programação.
Uma outra área em que os esforços se têm redobrado nos últimos anos é
a da aprendizagem computacional, a possibilidade de os computadores
aprenderem com os erros e de irem actualizando a sua própria
informação agindo sobre a mesma, mas apesar dos contínuos progressos,
nesta e noutras áreas ainda estamos longe do computador que tenha a
perfeita modelização do homem e da sua inteligência, o que não implica
que não continuemos a pesquisar.
ROBÓTICA: Muitos cirurgiões agora utilizam robôs assistentes em micro
cirurgias. O HipNav é um sistema emprega técnicas de visão computacional
para criar um modelo tridimensional da anatomia interna de um paciente, e
depois utiliza controle robótico para orientar a inserção de uma prótese de
substituição do quadril.
Reconhecimento de linguagem e resolução de problemas: O PROVERB é um
programa computador que resolve quebra-cabeças de palavras cruzadas
melhor que a maioria dos seres humanos, utilizando restrições sobre possíveis
preenchimentos de palavras, um grande banco de dados de quebra-cabeças
anteriores e uma variedade fonte de informações que incluem dicionários e
bancos de dados on-line..
Lógica incerta: uma técnica para raciocinar dentro de incertezas, tem sido
amplamente usada em sistemas de controlos industriais.

Reconhecimento de linguagem e resolução de problemas: O PROVERB


é um programa computador que resolve quebra-cabeças de palavras cruzadas
melhor que a maioria dos seres humanos, utilizando restrições sobre possíveis
preenchimentos de palavras, um grande banco de dados de quebra-cabeças
anteriores e uma variedade fonte de informações que incluem dicionários e
bancos de dados on-line..
Lógica incerta: uma técnica para raciocinar dentro de incertezas, tem sido
amplamente usada em sistemas de controlos industriais.

Sistemas especialistas: vêm sendo usados a uma certa escala industrial.


Sistemas tradutores, têm sido largamente usados (no entanto, os resultados
não são ainda comparáveis com tradutores humanos).

Redes Neurais: vêm sendo usadas em uma larga variedade de tarefas, de


sistemas de detecção de intrusos a jogos de computadores.

Reconhecimento de escrita a mão: é usado em milhões de Assistentes


Pessoais Digitais (PDA).
Sistemas de álgebra computacional: são bons exemplos de aplicações de IA na
solução de problemas algébricos.

comuns na Internet.
Desvantagens da Inteligência
Artificial
- Menos empregos disponíveis para a população em geral;
- Menor movimentação financeira, devido ao baixo fluxo de dinheiro decorrente
da retirada de pessoal do mercado formal;
- A longo prazo provoca queda na qualidade de vida, se não houver uma
política de controlo muito forte.
 
Porque nem toda a evolução tecnológica é uma evolução
social.
Trabalho Realizado por:

Catarina Pinto nº7


Daniela Costa nº9
Daniel Oliveira nº11
Daniel Emídio nº10
Fábio Rita nº 12

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