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fnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educao. O genial literato deixou textos inditos que, por sua vontade, somente foram publicados aps a sua morte. Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:
"A morte no o fim de tudo. Ela no seno o fim de uma coisa e o comeo de outra.
Que digam esses que atravessam a hora fnebre, a ltima alegria, a primeira do luto.
Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao tmulo no o meu eu, o meu ser.
A vida o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.
O ponto de reunio no infinito. Aquele que dorme e desperta, desperta e v que homem. Aquele que vivo e morre, desperta e v que Esprito.
Victor Hugo
Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada verdadeira desgraa, quando, em verdade, morrer no finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.
Assim, diante dos que partiram na direo da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossegue em sua jornada na Terra sem adiar as realizaes superiores que lhe competem. Pois elas sero valiosas, quando voc fizer a grande viagem, rumo madrugada clarificadora da eternidade.