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Desde o incio da dcada de 80, experimenta-se no Brasil uma insero cada vez maior da temtica do meio ambiente em diferentes

espaos sociais. Universidades, escolas, emp resas, organizaes no governamentais, movimentos sociais e polticas pblicas, no so mais criadas ou pensadas sem que se levem em conta os tipos de impactos que suas ativ idades podem causar ao meio ambiente ou mesmo como esses grupos articularam seus interesses polticos e ambientais com o que se convencionou denominar de Questo Amb iental. Nas ltimas duas dcadas do sculo XX, a Questo Ambiental alcanou status de problema glo bal e mobiliza no somente a sociedade civil organizada, mas tambm governos de toda s as regies do globo (ALONSO & COSTA, 2000). No entanto, muito embora se tenham ampliado as discusses sobre a temtica ambiental em agendas e fruns internacionais, os mesmos no convergem em um consenso em torno de solues prticas. Pelo contrrio, na medida em que se ampliam os debates acerca do tema, tornaram-se mais agudas discusses e problemticas as solues dos conflitos oriun dos dessa falta de consonncia (ALONSO & COSTA, 2000). Recentemente, a Cpula dos Povos, evento paralelo a Conferncia da ONU sobre Desenvo lvimento Sustentvel, a Rio +20, reuniu, segundo fontes oficiais do evento, mais 3 50 mil pessoas ao longo dos oito dias de sua programao. Na ocasio, a sociedade civi l organizada se fez representar por meio de ONGs, movimentos sociais e ambiental istas. Tais entidades, articuladas em torno de plenrias e assembleias durante o evento, produziram ao final do mesmo um documento prprio, que se contrapunha ao a presentado pelos chefes de Estado na Conferncia das Naes Unidas.

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