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RESUMO
Este trabalho aborda a universidade brasileira, e sua contribuição para o
desenvolvimento humano, a sua importância como agente de transformação
social. A analise trata do homem, a cultura e a educação, fato este que requer a
emancipação, ou melhor a liberdade pelo esclarecimento como a necessidade da
educação que promove o homem e desmistifica a barbárie.
INTRODUÇÃO
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*Artigo apresentado pelas autoras como parte da avaliação final do curso de
Especialização em Prática Docente do Ensino Superior promovido pelas Faculdades
Integradas Campo Real.
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As idéias fora do lugar, que serviu para lembrar-nos de que ...com mil formas e nomes, o
favor afetou no conjunto a existência nacional... Esteve presente por toda parte,
combinando-se às mais variadas atividades, mais e menos afins dele, como
administração, política, indústria, comércio, vida urbana, Corte etc. Mesmo profissões
liberais, como a medicina, ou qualificações operárias, como a tipografia, que, na acepção
européia, não devia nada a ninguém, entre nós eram governadas por ele. E assim como
o profissional dependia do favor para o exercício de sua profissão, o pequeno
proprietário depende dele para a segurança de sua propriedade e o funcionário para o
seu posto. (p. 56)
Sabe-se que, em alguns cursos, muitas defesas de tese são rituais meramente formais,
viciados por práticas de favores, compadrio e corporativismo. Hoje, a composição da
banca de examinadores é uma atribuição do orientador, que escolhe aqueles que
deverão julgar seu orientado. Trabalhos acadêmicos, que deveriam ser apreciados
segundo critérios de impessoalidade e mérito, podem continuar subordinados a
interesses de grupos e panelas.(FRIGOTTO, 1997)
O esforço dos trabalhadores para terem poder sobre o processo de trabalho esbarra com
a rápida obsolescência do seu saber técnico e com a insuficiência dos conhecimentos
obtidos. Daí a necessidade que tem o movimento operário de recuperar e transformar a
função da escola e da ciência. (1999, p. 43)
Sabe-se que o setor privado também tem crescido muito nos últimos anos,
mas a grande maioria que se encontra na faixa etária para ingressar no ensino
superior não possui poder aquisitivo suficiente para freqüentá-la.
Finalmente nos últimos tempos a universidade pública tem deixado de ser
elitista e seu acesso tem se tornado mais democrático a todas as classes sociais
e etnias, como índios e negros que possuem um número de vagas garantidas.
Evidentemente que isto representa um grande passo, mas não é tudo, pois temos
muito que avançar para que a universidade cumpra seu papel como mola
propulsora do conhecimento no meio social. Assim ela poderá contribuir para o
desenvolvimento da sociedade, pois é de dentro da universidade que saem os
profissionais qualificados, as lideranças empresariais e políticas que irão interagir
diretamente com os meios de produção dinamizando a sociedade. Eis então o
seu grande desafio neste contexto turbulento, frenético e competitivo de aldeia
global em que convivemos.
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Não somos alienistas nem ‘donos do mundo’. Somos educadores que procuram
caminhar na estrada solidária do conhecimento, da afeição. Busco, como bandeirante,
encontrar não nas grandes vias, mas nos pequenos atalhos, as grandes pedras
preciosas da construção de um novo tempo, marcado pelo avanço da ciência e da
tecnologia, dos novos interesses do homem, com seus desejos, emoções e paixões.
(Grinspun, p. 52, 1998)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LAZARTE, Rolando. Max Weber: Ciência e Valores. São Paulo: Cortez, 1996.
NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, saber e produção em Marx e Engels. 2a. ed.
São Paulo: Cortez, 1990.