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No Código Penal, Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio; Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
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No Código Penal, Falsidade ideológica: Art. 299 - Omitir, em documento público ou
particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa
ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante; Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o
documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
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No Código Penal, Uso de documento falso: Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis
falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302; Pena - a cominada à falsificação
ou à alteração.[reclusão de um a cinco anos, e multa, se o documento for particular, e de dois
a seis anos, e multa, se o documento for público]
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consolidada, pesquisas tem evidenciado uma situação contraditória. Moisés
(2007, p. 23) descreve o paradoxo:
Acredito que este sentimento se deve ao fato de que, para a imensa maioria
dos brasileiros, mesmo para os que viveram aquela época, o regime autoritário
pouco afetou seu cotidiano. É de notar-se que a ditadura à brasileira foi, até
certo ponto, “sui generis”, pois o Congresso funcionou praticamente o tempo
todo e sempre houve um partido de oposição.
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Neste contexto, blindado anfíbio sobre rodas para transporte de tropas, utilizado pelo Exército
brasileiro, fabricado pela extinta Engesa.
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Sem querer de forma alguma minimizar o drama vivido pelos familiares dos
mortos e desaparecidos por razões políticas, creio que é possível dizer que a
selvageria do regime militar no Brasil foi incomparavelmente menor do que em
outros países da América Latina. Basta lembrar que a lista de mortos e
desaparecidos durante o regime militar, publicada pela Secretaria Nacional
dos Direitos Humanos em 2007, inclui 382 nomes; na Argentina, cuja
população é cerca de um terço da nossa, houve mais de 30000 mortos e
desaparecidos!
Seja como for, quando as Forças Armadas depuseram João Goulart, existia um
acalorado debate sobre dois modelos alternativos para o país. Eram outros
tempos, havia a disputa entre o capitalismo e o comunismo, a Guerra Fria, a
Cortina de Ferro, o Muro de Berlim, a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas... Tudo isto ficou no passado e já se disse até que teríamos chegado
ao fim da História, tendo sido demonstrado pelos fatos que o capitalismo e a
democracia representativa são o sistema econômico e a forma de governo que
serão adotadas um dia por todos os países.
Não sei se isto irá acontecer tão cedo nas teocracias islâmicas ou nos regimes
tribais que existem na África, mas no Brasil parece-me que a escolha foi feita e
é irreversível. Alguém consegue imaginar seriamente a volta de eleições
indiretas para presidente, governador, prefeitos das capitais e das estâncias
hidrominerais (?!), senadores biônicos, o "Estadão" publicando trechos de "Os
Lusíadas" para preencher o espaço de reportagens censuradas, o balé Bolshoi
tendo sua exibição proibida? Não, o Brasil e os brasileiros não merecem isto.
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Assim, só nos resta aprendermos a ser livres através do exercício da
liberdade.
Bibliografia: