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Urgencia e Emergencia 02
Urgencia e Emergencia 02
Portal Educação
CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 3.0
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CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
MÓDULO II
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO II
5 FERIDAS
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FIGURA 4 – FERIDAS FECHADAS
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FIGURA 5 – FERIDAS ABERTAS
São lesões causadas por perfuração da pele e dos tecidos subjacentes por
um objeto. O orifício de entrada pode não corresponder à profundidade da lesão. As
lesões penetrantes de tórax devem ser ocluídas o mais rápido possível, para evitar a
aspiração de ar para o espaço pleural com a formação de pneumotórax aberto.
Verificar a presença de orifício de saída, mas nunca explorando a ferida. Tratar as
condições que causem risco iminente de vida. As vítimas com lesões penetrantes de
tronco e abdome devem ser removidas o mais rápido possível para o hospital que
disponha de equipe cirúrgica, pelo alto risco de hemorragias internas.
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FIGURA 6 – FERIDAS PERFURANTES
5.4 AVULSÕES
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relacionadas a acidentes industriais e automobilísticos, tendo maior prevalência em
homens jovens. Seu tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que
pode causar a morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro
amputado. O controle da hemorragia é crucial na primeira fase do tratamento. O
membro amputado deve ser preservado sempre que possível, porém a maior
prioridade é a manutenção da vida.
Condutas nas amputações traumáticas:
a) Abrir as vias aéreas e prestar assistência ventilatória, caso necessário;
b) Controlar a hemorragia;
c) Tratar o estado de choque, caso ele esteja presente;
d) Cuidados com o segmento amputado:
• Limpeza com solução salina, sem imersão em líquido;
• Envolvê-lo em gaze estéril seca ou compressa limpa;
• Cobrir a área cruenta (ensanguentada), com compressa úmida em
solução salina;
• Proteger o membro amputado com dois sacos plásticos;
• Colocar o saco plástico em recipiente de isopor com gelo ou água
gelada;
• Jamais colocar a extremidade em contato direto com gelo.
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5.6 EVISCERAÇÃO
FIGURA 8 - EVISCERAÇÃO
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• Irrigação ocular com soro fisiológico durante vários minutos em caso de
lesão por agentes químicos ou na presença de corpos estranhos;
• Não utilizar medicamentos tópicos (colírios e anestésicos) sem
prescrição de um oftalmologista;
• Não tentar remover objetos. Estabilizá-los com curativo apropriado;
• Oclusão ocular bilateral, com gaze umedecida, mesmo em lesões
unilaterais. Esta conduta objetiva reduzir a movimentação ocular e o agravamento
da lesão;
• Em caso de extrusão de globo ocular, não tentar recolocá-lo. Efetuar a
oclusão ocular bilateral;
• A remoção de lentes de contato deve ser efetuada somente em vítimas
inconscientes com tempo de transporte prolongado, que não apresentem lesão
grave.
5.8 ESMAGAMENTO
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tecidual extenso das estruturas subjacentes. Pode ser causa de amputação de
extremidades. Os esmagamentos de tórax e abdome causam graves distúrbios
circulatórios e respiratórios. O profissional de emergência deve preocupar-se com a
síndrome de reperfusão, após a liberação de uma extremidade esmagada, pois pode
ocorrer passagem de toxinas para a circulação.
As condutas são:
• Realizar ABCD;
• Administrar oxigênio em alto fluxo;
• Solicitar autorização ao coordenador médico para iniciar infusão de
soro fisiológico 0,9% IV.
FIGURA 10 - ESMAGAMENTO
6 AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
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vítima é um procedimento que auxilia a identificação das possíveis causas da
doença ou do trauma e ajuda o profissional de emergência a tomar decisões sobre
os cuidados mais adequados. A avaliação orientada para o cuidado é um método
adotado na emergência.
Uma queixa ou problemas podem ser observados, mas inicialmente
procura-se identificar as alterações que colocam em risco a vida da vítima e oferece-
se cuidados de Primeiros Socorros. Se não existe risco de morte o profissional de
emergência busca identificar as condições que poderiam agravar o estado da vítima,
preocupa-se com o conforto e a continuidade da assistência de emergência.
A assistência às emergências é desenvolvida em etapas, tais como:
6.1.1 Segurança
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6.1.2 Mecanismo do Trauma
FIGURA 11 - ACIDENTE
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6.2 AUTOPROTEÇÃO
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• Equipamentos de proteção individual – EPI´s (luvas, óculos);
• Prancha longa com imobilizador de cabeça;
• Colar cervical;
• Oxigênio, bolsa de ventilação, máscaras, cânulas orofaríngeas, aspirador
e cânulas de aspiração;
• Bandagens.
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Observar a presença de corpos estranhos, vômito ou sangue na cavidade
oral, retirar manualmente corpos estanhos, caso necessário. Nunca introduzir os
dedos na boca da vítima que apresente reação. A coluna cervical deve permanecer
estabilizada manualmente até que seja imobilizada por meio de equipamento
apropriado.
6.3.3 Respiração
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c) Iniciar respiração artificial nas vítimas com ausência de movimentos
respiratórios (apneia) ou com respiração lenta e superficial;
d) Administrar oxigênio em todos os pacientes politraumatizados sob
máscara (12 L/min.)
6.3.4 Circulação
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• Verificar se o pulso está fino e avaliar se está lento ou rápido. Pulsos
rápidos e fracos são associados ao quadro de choque;
• Avaliar a temperatura da pele, o choque é sugerido pela presença de
pele fria;
• Iniciar reanimação cardiopulmonar (RCP) na ausência de pulso
carotídeo com massagem cardíaca externa.
• Observar hemorragias discretas;
• Hemorragias externas graves deverão ser controladas sem interromper
o exame primário;
• Testar o enchimento capilar das extremidades superiores, comprimindo
a ponta do dedo e observando o retorno da coloração normal, que se dá em menos
de dois segundos. Este é um sinal precoce de choque.
Na vítima reativa:
Nos pacientes reativos o primeiro pulso a ser avaliado é o radial
bilateralmente, pois o paciente não está em PCR. A sequência descrita é a seguinte
• Inspeção (deformidades, contusões, escoriações, perfurações,
queimaduras, lacerações, inchaço);
• Palpação (dor, instabilidade, crepitação, pulso, motricidade,
sensibilidade);
As figuras abaixo ilustram o ABCD primário.
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FIGURA 14 – SENTINDO A CIRCULAÇÃO
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4. Choque ou sinais ou condições que causam o choque rapidamente;
5. Mecanismo de lesão grave mesmo que a vítima aparentemente esteja
estável.
O paciente mais grave deve receber prioridade no atendimento.
7 RESPIRAÇÃO
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respiração para, o coração também irá parar de bater pouco tempo depois. Quando
isso ocorre, um dano irreversível nas células do cérebro começa dentro de quatro a
seis minutos. Após 10 minutos, as células do cérebro começam a morrer. Em um
período de tempo pequeno, as células de vários órgãos e estruturas do corpo são
destruídas.
A morte das células cerebrais não é um processo reversível. Se muitas
células morrerem, a pessoa também irá a óbito. Por isso, o acesso às vias aéreas
tem prioridade sobre todos os aspectos da reanimação (exceto a desfibrilação).
Deve ter como objetivo manter permeabilidade, evitar a broncoaspiração e efetuar
respiração artificial.
Durante o exame primário a avaliação de vias aéreas e respiração devem
ser completadas em 10 a 15 segundos. As causas de obstrução de vias aéreas
podem ser divididas em dois grandes grupos: causas tratáveis e não tratáveis pelos
profissionais de emergência.
As causas tratáveis são: queda de língua, corpos estanhos, vômitos,
secreções e sangue. Nestes casos o profissional de emergência pode atuar mesmo
totalmente desprovido de equipamentos, por meio de manobras manuais. O simples
reposicionamento da cabeça e do pescoço desloca a língua da parede posterior da
faringe.
As causas não tratáveis com reações alérgicas graves, edema de glote e
infecções de trato respiratório superior com edema. É importante reconhecer estes
quadros precocemente para não perder tempo com tentativas de resolver o
problema no pré-hospitalar.
• Verificar inconsciência;
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• Cruzar o polegar e o indicador;
• Colocar o polegar nos incisivos superiores da vítima e o indicador nos
inferiores;
• Fazer um movimento de abertura em tesoura com estes dois dedos;
• Efetuar limpeza manual da orofaringe.
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FIGURA 16 - INCLINAÇÃO DA CABEÇA E ELEVAÇÃO DO QUEIXO
Essa técnica é indicada para vítimas com queda de língua que possam ter
ou tenham lesão de coluna cervical. A técnica consiste em:
• Posicionar-se atrás da cabeça da vítima em decúbito dorsal;
• Segurar com as mãos os ângulos da mandíbula, deslocando-a para
frente enquanto faz a abertura da boca;
• Estabilizar ao mesmo tempo em que a coluna cervical da vítima.
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7.1.4 Elevação da Mandíbula Modificada
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7.2 RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
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FIGURA 19 – VENTILAÇÃO BOA A BOCA 1
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• Abrir vias aéreas com as manobra anteriormente descritas;
• Ocluir a boca da vítima durante a ventilação, utilizando a mão que segura
o queixo;
• Ventilar a vítima pelo nariz;
• Abrir aboca da vítima nos intervalos da ventilação para facilitar a
expiração.
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7.2.4 Ventilação Bolsa-Máscara (Ambú)
Sempre que possível deve ser executada por dois socorristas, pois é difícil
manter o selamento da máscara com a face usando apenas uma das mãos. O
tamanho da bolsa (ambú) utilizado em adultos é diferente do utilizado em crianças
(ver figura abaixo).
• Um socorrista aplica e fixa a máscara à face do paciente com polegares e
indicadores das duas mãos e eleva a mandíbula com quarto e quinto dedos;
• Outro socorrista comprime a bolsa de ventilação;
• Um socorrista fixa a máscara e abre as vias aéreas;
• O outro comprime a bolsa.
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8 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
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• Fazer compressões abdominais sucessivas, direcionadas para cima,
até desobstruir a via aérea ou o paciente perder a consciência;
• Em mulheres grávidas, obesos e lactentes, as compressões são
efetuadas no tórax, no mesmo ponto da massagem cardíaca externa.
As complicações desta técnica são lesões de vísceras abdominais como:
fígado e o baço e a regurgitação de material do estômago com broncoaspiração.
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• O profissional de emergência deve ficar ajoelhado a cavaleiro sobre a
vítima em decúbito dorsal ou ao seu lado;
• Posiciona as mãos uma sobre a outra entre a cicatriz umbilical e o
apêndice xifoide. Em mulheres grávidas, obesas e lactentes, as compressões são
efetuadas no tórax, no mesmo ponto da massagem cardíaca externa.
• Efetua até cinco compressões abdominais direcionadas para o
epigástrico da vítima;
• Ventilar pacientes duas vezes;
• Varredura digital;
• Remove se possível, o corpo estranho;
• Repete a sequência;
• Prosseguir até remover o corpo estranho ou um médico assumir o
paciente.
9 CIRCULAÇAO
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como bomba. O sangue do corpo é trazido de volta para o coração e posteriormente
vai para os pulmões. Há uma forte relação entre a respiração, a circulação e certas
atividades cerebrais. Esta relação pode ser comprovada de acordo com os seguintes
aspectos:
• Se a respiração cessa o sangue que é bombeado para o cérebro não
terá o oxigênio suficiente. Devido à falha cerebral e a falta de oxigênio em seus
próprios tecidos, o coração funcionará inadequadamente e depois deixará de bater
completamente.
• Quando o coração para de bombear o sangue, a parada respiratória
ocorre quase que imediato.
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As causas secundárias são as disfunções do coração que são causadas por
problemas respiratórios ou por uma causa externa. São as principais causas de PCR
em crianças e vítimas de traumatismos:
a) Oxigenação deficiente: obstrução de vias aéreas e doenças
pulmonares;
b) Transporte inadequado de oxigênio: hemorragias graves, estados de
choque e intoxicação pelo monóxido de carbono;
c) Ação de fatores externos sobre o coração: drogas e descargas
elétricas.
BRADICARDIA SINUSAL – Quando a frequência cardíaca é menor que 60 batimentos por minuto.
TAQUICARDIA VENTRICULAR - Quando a frequência cardíaca é maior que 100 batimentos por
minuto.
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR - A fibrilação ventricular é um tipo de arritmia cardíaca. Acontece
quando não existe sincronicidade na contração das fibras musculares cardíacas (miocárdio) dos
ventrículos. É indicado o uso de desfibrilador automático.
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1. Verificar inconsciência - O paciente está respondendo? Pacientes que
requerem RCP não estarão conscientes;
2. Posicionar o paciente;
3. Desobstruir as vias aéreas;
4. Verificar a respiração – Use o método ver, ouvir e sentir;
5. Ventilar duas vezes, adequadamente – Se houver obstrução nas vias
aéreas, fazer a desobstrução e ventilar duas vezes;
6. Verificar o pulso carotídeo;
7. Se o paciente não respirar e não houver pulso, iniciar a RCP.
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• O esterno deve ser deprimido cerca de 3,8 a 5,1 cm para o adulto
normal. O ideal é verificar se a compressão efetuada é suficiente para gerar um
pulso carotídeo palpável;
• A compressão deve ser aliviada completamente sem que o socorrista
retire suas mãos do tórax do paciente, para que não seja perdida a posição correta
das mãos;
• A compressão deve se mantida por aproximadamente 50% do tempo de
duração do ciclo;
• As compressões torácicas e as respirações artificiais devem ser
combinadas para que a RCP seja eficaz. A relação ventilações/compressões varia
com a idade da vítima e com o número de socorristas;
• O sincronismo das ventilações e massagens cardíacas externas no
adulto realizadas é de duas insuflações (ventilações) e 30 massagens cardíacas
externas (02x30), verificando o pulso a cada cinco ciclos.
• A frequência das compressões torácicas deve ser mantida em 80 a
100/min. Com a pausa que é efetuada para ventilação a frequência real de
compressões cai para 60/min.
Mesmo quando efetuada seguindo os padrões técnicos, as compressões
torácicas podem produzir fratura de costelas em alguns pacientes, especialmente
em idosos. Outras lesões são as separações entre as costelas e o esterno, a fratura
de esterno, pneumotórax, contusões pulmonares e hemotórax. O traumatismo de
órgãos abdominais também pode ser ocasionado por compressões torácicas baixas
sobre o apêndice xifoide.
A prevenção destas complicações é realizada seguindo a técnica correta de
RCP. As mãos devem ser posicionadas no local correto com a identificação precisa
dos pontos de referência. Os dedos do socorrista não devem tocar o tórax do
paciente, a compressão lateral aumenta o risco de lesão na costela. A aplicação de
força excessiva e súbita também aumenta a probabilidade de danos à parede
torácica. Entre as compressões, o socorrista deve aliviar a pressão sobre o tórax
sem perder o contato de sua mão com a parede do tórax.
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FIGURA 26 – COMPRESSÕES TORÁCICAS
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mesmo ponto que se fazem as compressões no adulto. O esterno das crianças deve
ser deslocado de 2,5 a 3,5 cm.
• O sincronismo das ventilações e massagens cardíacas externas na
criança (1 a 8 anos) realizadas é de uma insuflação (ventilações) e cinco massagens
cardíacas externas (1x5), verificando o pulso a cada 10 ciclos.
A posição das compressões externas no bebê é diferente do paciente
adulto. Aplique as compressões no esterno, usando as pontas de um ou três dedos
abaixo de uma linha imaginária entre os mamilos. O esterno de bebê deve ser
deslocado de 1,5 a 2,5 cm.
• O sincronismo das ventilações e massagens cardíacas externas no
bebê realizadas com um socorristas é de uma insuflação (ventilações) e três
massagens cardíacas externas (1x3), verificando o pulso a cada 10 ciclos
(AEHLERT, 2007).
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A primeira Lei de Suporte Básico de Vida (BLS) da América Latina foi
aprovada, tornando obrigatório a estabelecimentos de grande circulação de pessoas
como shopping, rodoviárias, estádios e hipermercados. Também o treinamento de
seu pessoal em (BLS) e a aquisição de, no mínimo, um desfibrilador
semiautomático.
O desfibrilador semiautomático serve para corrigir as disfunções no ritmo
cardíaco por meio do choque, para que em seguida seja ministrada a técnica de
massagem cardíaca, evitando sequelas no paciente. De acordo com a American
Heart Association, a chance de sobreviver ao ataque cardíaco súbito diminui de 7%
a 10% a cada minuto a partir do momento do ataque. Após apenas 10 minutos, as
possibilidades de sobrevivência tornam-se praticamente inexistentes, aumentando o
risco de danos cerebrais irreversíveis.
O equipamento ao ser colocado em contato com a vítima analisa o ritmo
cardíaco, decide se é necessário aplicar um choque e instrui os operadores, em
português, quais ações são necessárias para administrar o choque. O aparelho
mantém a monitoração do batimento cardíaco e pode aplicar choques adicionais, se
necessário. Operadores são instruídos para verificar as vias aéreas e realizar a
ressuscitação cardiopulmonar.
O equipamento também grava o ritmo cardíaco digitalmente que, mais tarde,
pode ser usado para auxiliar médico nos diagnósticos. A desfibrilação precoce é
somente uma parte do tratamento da morte súbita cardíaca. Ela somente terá
sucesso quando estiver ligada ao conceito da Corrente da Sobrevivência. O conceito
dos elos de uma corrente aplica-se tanto a paradas cardíacas no hospital como para
mortes súbitas cardíacas no ambiente pré-hospitalar. Cada conjunto de ações ou
elos dessa cadeia deve ser realizado o mais rápido possível. Se algum anel for
fraco, demorado ou inexistente, as chances de sobrevida e recuperação do paciente
estarão muito diminuídas.
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FONTE: Disponível em: <http://img512.imageshack.us/i/desfibrilador05.gif/>.
Acesso em: 21 set. 2010.
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carotídeo é verificado e, caso ausente, repetir a análise do ritmo (se o aparelho
indicar, reiniciar o choque);
• Em pediatria a desfibrilação é indicada na proporção de 4J/Kg (máximo
de 03 choques) (AEHLERT, 2007);
• Se o pulso estiver presente, avaliar a ventilação do paciente, iniciando
respirações artificiais, se necessário, ou apenas a administração de oxigênio
suplementar.
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A maioria dos afogamentos segue um padrão comum, após um período de
pânico, a vítima tenta se manter em apneia enquanto luta para emergir. É frequente
a deglutição de água que causa distensão do estômago e vômitos. Com a queda da
oxigenação ocorrem respirações involuntárias durante a submersão e aspirações de
quantidade variáveis de água.
A passagem de líquido pela laringe causa nas fases iniciais um intenso
laringoespasmo (oclusão da glote devido à contração dos músculos laríngeos) que
previne a aspiração de maiores quantidades de água.
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Obs.: esta classificação não tem caráter evolutivo.
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• Prevenir a aspiração pulmonar em vítimas com respiração espontânea,
colocando o paciente em decúbito lateral esquerdo (posição lateral de segurança);
• Todas as vítimas de submersão, mesmo as que só necessitaram de
mínima reanimação, devem ser submetidas à avaliação médica. Às vezes a lesão
pulmonar ocorre horas após o episódio de submersão.
11 TRAUMAS
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FIGURA 29 – LESÕES NO COURO CABELUDO
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FIGURA 30 – FRATURAS DE CRÂNIO
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de expansão menor. Podem ser classificados de acordo com a apresentação clínica
em agudos, subagudos e crônicos;
Hematomas intracerebrais: são causados por dano vascular no momento do
impacto. O quadro clínico depende da região do cérebro que foi afetada.
• Avaliar a cena;
• Realizar a sequência ABCD (abertura das vias aéreas, boa ventilação,
verificação da circulação com controle de hemorragias);
• Realizar miniexame neurológico (escala de coma de Glasgow);
• Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
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• Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito
e esquerdo do corpo);
• Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesões. E diminuir a mortalidade das vítimas.
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Resposta Motora Obedece a comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado e conversando 5
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
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11.2 TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
A ideia mais difundida em relação aos acidentes é que “não se deve remover
a vítima”, uma vez que a remoção inadequada pode causar danos irreversíveis. Tal
preocupação é fundada, principalmente, no risco de lesão de coluna vertebral. Essa,
se não reconhecida e adequadamente tratada, pode deixar a pessoa paralítica por
toda a vida ou levá-la à morte imediata.
Este tipo de traumatismo é mais comum em jovens (entre 16 e 35 anos),
tendo como causas mais frequente: acidentes automobilísticos, mergulhões em
águas rasas, acidente de motocicletas e quedas. A proteção da coluna cervical deve
ser uma das prioridades do tratamento pré-hospitalar, a não ser que outra situação
esteja produzindo risco de vida iminente.
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As lesões medulares podem ser classificadas do ponto de vista clínico em
completas e incompletas. As completas resultam em perda total de função, ao
exame o paciente não tem movimentação ou sensações abaixo do nível da lesão;
nas incompletas, há preservação de algumas funções. Mesmo algumas lesões que
parecem completas podem melhorar. Desse modo, todos os pacientes devem ser
tratados com o máximo de cuidado para evitar o segundo trauma e danos
secundários à medula espinhal.
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, boa
ventilação, verificação da circulação com controle de hemorragias, verificarem
déficits neurológicos e exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
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• Observar sinais e sintomas indicativos de lesão da coluna como dor ao
movimento, pontos de maciez, deformidade e defesa;
• Observar sinais e sintomas neurológicos indicativos como paralisia
bilateral, paralisia parcial, fraqueza (paresia), “dormência” do membro, sensação de
fincadas, formigamento e choque neurológico.
• Imobilizar da vítima;
• Adaptar a vítima à prancha longa, em decúbito dorsal e em posição
neutra;
• Reavaliar a imobilização, periodicamente, durante o transporte. Pode
estar “frouxa”, colocando a coluna em risco, ou muito apertada, comprometendo a
circulação nos membros.
Todos os passos devem ser seguidos sem movimentação da cabeça ou
da coluna vertebral. Se há possibilidade de lesão da coluna vertebral, considerar
como certeza até que essa possa ser excluída.
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FIGURA 33 - IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
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11.3.1 Fratura de Costelas
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não tratada adequadamente. O tratamento consiste em medicação para dor e, em
alguns casos, suporte ventilatório por aparelhos.
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11.3.4 Pneumotórax Hipertensivo
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11.3.5 Pneumotórax Aberto
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11.3.7 Tratamento e Condutas
• Avaliação da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da circulação com controle de hemorragias, verificar déficits
neurológicos e exposição da vítima, prevenindo resfriamentos);
• Transporte imediato para centro de saúde de referência.
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FIGURA 38 - TRAUMATISMOS FECHADOS
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11.4.3 Abordagem e Condutas
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da circulação com controle de hemorragias, verificar déficits
neurológicos e exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Administração de oxigênio;
• Imobilização rápida;
• Acesso venoso e infuso de soro (somente com supervisão e/ou
orientação médica);
• Transporte imediato para o centro de saúde de referência.
A avaliação e o tratamento cirúrgico são os elementos básicos para a
redução da mortalidade dessas vítimas. Por isso, qualquer medida que retarde a
chegada da vítima até esse recurso deve ser bem justificada. O tempo de chegada
ao centro de saúde de referência é crucial.
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11.5.1 Fraturas Abertas e Fechadas
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11.5.2 Luxações
FIGURA 42 - LUXAÇÕES
11.5.3 Entorses
São lesões aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, causando
ruptura completa do ligamento. As formas graves produzem perda da estabilidade
da articulação, às vezes acompanhada por luxação.
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FIGURA 43 – ENTORSE DO TORNOZELO
FONTE: Disponível
em:<http://www.clinicadeckers.com.br/imagens/orientacoes/34_ent_tornozelo.jpg>.
Acesso em: 25 ago. 2010.
11.5.4 Distensões
São lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são causados por
hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode haver ruptura do
tendão.
FIGURA 44 - DISTENSÕES
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11.5.5 Amputações Traumáticas
FIGURA 45 - AMPUTAÇÕES
FONTE: Disponível
em:<http://www.szpilman.com/imagens/biblioteca/primeiros_socorros/avulsao.jpg>.
Acesso em: 25 ago. 2010.
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da circulação com controle de hemorragias, verificar déficits
neurológicos e exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Imobilização adequada (se lesão óssea, imobilizar incluindo uma
articulação acima e uma abaixo; e se lesão articular, imobilizar incluindo um osso em
cima e um abaixo);
• Transporte para o centro de saúde de referência (realizar radiografia).
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11.5.7 Condutas nas Amputações
O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode
causar a morte por hemorragia e pela possibilidade de reimplante do membro
amputado. O controle ABC é crucial na primeira fase do tratamento. O membro
amputado deve ser protegido com pano limpo e o sangramento comprimido. O uso
de torniquete não é recomendado, pois reduz as chances de reimplante com
sucesso.
Observar sinais de choque hipovolêmico, devido à hemorragia. As partes
amputadas devem ser enxaguadas com solução salina normal ou água limpa,
colocadas em um saco plástico e mantidas frias durante o transporte para o hospital.
Não devem ser colocadas em contato direto com gelo. Transportar a vítima e o
membro amputado o mais rápido possível para o hospital. Quanto mais
precocemente o atendimento, mais chance tem de reconstituição.
12 IMOBILIZAÇÕES
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12.1 EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
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FIGURA 46 - COLAR CERVICAL
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quando outros materiais são empregados. É feita de compensado naval ou resina
resistente. Possui saliência para que o socorrista possa introduzir seus dedos e
elevar a prancha, e sua espessura deve ter poucos centímetros para facilitar a
colocação do paciente. Sua superfície deve ser lisa para facilitar o deslizamento da
vítima. A maioria das pranchas encontradas no mercado suporta até 150 Kg.
A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos, três cintos (tirantes),
que devem estar posicionados nos ombros, no quadril e acima dos joelhos. Após o
ajuste do tronco e das pernas, fixa-se a cabeça. Só neste momento pode-se liberar a
imobilização manual. As técnicas para colocação de pacientes na prancha longa
devem respeitar a estabilização da coluna vertebral, movimentando a vítima em
bloco. As mais utilizadas são as manobras de rolamento.
12.1.3 KED
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permitindo que a vítima seja imobilizada, extricada e transportada na posição
sentada.
FIGURA 49 - KED
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manual da coluna cervical. Aplica-se o colar cervical a partir da parte anterior do
pescoço por outro socorrista. Posiciona a prancha paralelamente à vítima, do lado
oposto ao rolamento. Os dois socorristas ajoelham-se do mesmo lado, no nível dos
ombros e dos quadris da vítima. É feito o alinhamento dos membros. Ao comando
do líder (aquele que assume a cabeça), o paciente é rolado em bloco, ficando de
lado.
A prancha é deslizada até encostar-se ao corpo da vítima. Sob novo
comando, a vítima retorna ao decúbito dorsal, sobre a prancha. Se houver
necessidade de ajuste de posição, este deverá ser feito com deslizamento lateral,
em bloco, sempre mantendo a estabilização manual da cabeça. Em seguida é feita a
fixação dos tirantes.
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quadris. Os membros devem ser alinhados. Após comando verbal, é feito meio
rolamento na direção da prancha, ficando a vítima de lado. Os dois socorristas saem
da prancha ficando sobre o solo. Ao novo comando, completam o rolamento,
deitando a vítima sobre a prancha. Coloca-se então, o colar cervical e completa-se a
imobilização.
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FIGURA 52 – ELEVAÇÃO A CAVALEIRO
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FIGURA 53 - IMOBILIZAÇÃO COM A VÍTIMA SENTADA
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oferecer risco de morte. As crianças respiram pelo nariz, que se estiver obstruído,
não os fará abrirem a boca para respirar. Por isso, deve preocupar em limpar o nariz
das secreções. Lembrar também de que a língua é proporcionalmente maior em
crianças, que é uma possível causa de obstrução das vias aéreas. Quando
manusear as vias aéreas de um bebê, tenha certeza de que a cabeça está numa
posição neutra, nem hiperfletida e nem hiperestendida.
Qualquer alteração respiratória em bebê e crianças é grave. Para
insuficiência respiratória, providenciar oxigênio por meio de uma máscara de
tamanho pediátrico. Para insuficiência respiratória severa ou parada respiratória,
providenciar ventilações ou ventilador manual (ambu) com oxigênio suplementar e
transportar imediatamente para o hospital.
As crianças toleram febre alta melhor que os adultos, mas uma febre que
sobe rapidamente pode causar convulsões. Providenciar transporte para a criança, o
mais rápido possível. Também encaminhar a criança com diarreias e vômitos para a
assistência médica.
Fique atento para necessidades emocionais e para o sofrimento do paciente
vítima de maus-tratos, abuso sexual ou negligência. Nesses casos, deve ser discreto
nas suspeitas, na presença do possível indivíduo que praticou o abuso, mas, deve
defender a criança e informar as suspeitas para as autoridades competentes. Os
cuidados gerais para traumas de bebê ou criança são:
• Assegurar as vias aéreas permeáveis. Usar a manobra de tração da
mandíbula para proteger a coluna cervical;
• Assegurar que as vias aéreas estejam limpas. Fazer aspiração, se
necessário;
• Providenciar oxigênio pela máscara ou fazer ventilações com um
ventilador manual com máscara e oxigênio suplementar, seguindo o protocolo;
• Imobilizar a coluna vertebral;
• Providenciar transporte o mais rápido possível para o centro de saúde
de referência;
• Durante o transporte, reavaliar sempre as condições do bebê ou
criança e oferecer os cuidados adequados.
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Quando for determinar prioridade de transporte para o bebê ou criança,
considere alta prioridade se:
• O estado geral da criança não for bom;
• O paciente estiver diferente ou apático;
• Paciente com vias aéreas comprometidas;
• Dificuldade respiratória ou respiração inadequada;
• Possibilidade de choque;
• Hemorragia descontrolada.
Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma
resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos.
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