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OPELICANO

MARÇO DE 1981 ANO vII NQ 25


ÓRGÃO DE C O~mN I C AÇ ÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA
D:': ~"\ ORV A Ç ÃO D ~ OFI~IAIS DA MARINHA ?I~ERCANTE - RJ
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v VrJlt>".! GO ZtPO,
FlI J OADA, GAN JltA,
I MOSQ\JITOS, PARTE S OJ?
OI' '()P.WGIA , PA!2. A DA ',
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HE N SA,l. JDA Df, DA SAM /{ " . .
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L~I A N 8ST E NúM8RO:

E:1JI 11 2 >Jl~ .tU II .1'r AII V 8J A COl'/IO ;" 0 1 O


:.3 [J -l, )1.1 I ~ I A L D:.';U', ; D.i: Dl rli i,l IL; )~~ td'!O NA 2}OM f,~

o L ANÇ A}il ~ r'rro D8: J0I S ;}H~1'II I OS I'lAN j·" J I U J l~ 0 T A ~U~ ;)0 ANO NA 1ARRA

" l T I :; ( :'.,) 00 '.?~ ; , \ l' :) DA '·; .iU A\; 1,0 " AD AP T AQÃ.O
'~ )':'r A .IS :l Ll'P,DS S ~ 'l':~ D I A~.3 OA T ~H.A UM P8H ! ODO jHEI O DE N0 7 I DADES

ALU no PADRÃO 11 11

A C0 :,[PJS I ÇÃO DE Ul'vT ALUNO P ER[<'EITO

11 Nj r 1 .) I A:n.j 11 a ZTRO SPECTIVA 80


Er~ PRI IYl S1rtli. l'tIÃO PA.lA IvCE: MO STRMV10S OS MOMENTOS QUE MARCARAM

"MúS IC A" PU 3LL;AI'IIOS O ~) P ( ~ EU DCNIMOS


1\rf ~ ..,... • . , .. .. ...... ~T T T n rt ,- :""\ f ' \ ' ·'
o P EL I C ANO
MAR 81- ANO VII - N2 25

Diret ores Responsáveis


Estamos as s umi n do a dire çã o des te Aluno CHUIRKI
jornal , co m mui t a garra e vo n t a d e pa- Aluno MARINHO
r a continuar e melhorar t udo aquilo
que v em sen do f e i t o . Não pr et en d emos
dividir , mas uni r para que pos s amos
realizar um bo m trabalho. Editor
Redator & Titulador
As po r t a s de nossa r ed a çã o en c on-
Aluno MARINHO
t ràm-se ab er t aspa r a todos a quele s que
queiram co l a bor a r co m o nos s o t rab a-
l h o. Não e stamos res tri n gi ndo , s e gun-
dol ou prime i r o ano , porque aqui n e s t e Entrevis t a dor & Diagramador
jornal somos t odos aLuno a, que juntos"" Al uno PAIXÃO
realizaremos nã o a pe nas um t r a balh o ,
mas uma t r oc a mút ua de c o~hec imen t o s .
Muitas cois a s al teramo s aqui den-
t ro , porque infel i zmen t e pare c e que Di retores de Arte
c a da t urma que assume a dire çã o , fun- Aluno MARINHO
da um novo jornal na EFOMM. Não haven Aluno HAROLDO
do as sim , uma c ont i nu i da de de traba-
l h o de uma t urma para a outra .
Neste an o , n os s a turma resolveu Supervi s or Literário
não f un dar um outr o PELI CANO, mas me- na s eção "Um poeta na EFOMM"
l h orar e aper f ei çoa r tudo aqui lo que Aluno HAROLDO
as turmas ant er i or e s come çaram.
Não viemos rev oluc i on a r , ma s apri
mo rar e qua l ific a r um órgão que pro- Equi p e de Pesqu i s a
cura retratar o n os s o c ot i di ano e sco-
AIuno CHUI RKI - Aluno MARINHO
l ar. Fazendo as s i m, o papel de um di á
Al uno SAMARÃO - Aluno ALBERTO
r i o no qual regi s t r amos os momen t os
Al uno PAIXÃO - Aluno HAROLDO
sérios e engr a ça dos vivi dos aqui .
Aos alunos do pri mei r o an o , regi~
tramos a qui n os s a s des culpa s. Por or-
dem das circuns tân c i a s , não t i v emos . Produção:
tempo sufic ien t e para inc l ui rmos n es- I SOJIEDADE A8AD~ICA
ta primeira edi çã o , mai s nc;",,: (' ;. .=.. .--- ':'vt DA MARINHA MERCANTE
maiores re gi s t r os s ob re você~. Ma s e~
peramos t ê- l os c on osc: ~ par~ir da s e
gunda edição . Dei xamos a qui também, o
c onvi t e a qualquer um de você s que Rea l i za çã o da
quei ra inte gr ar - s e a nossa equipe . TURMA ALEGRETE
Procuramos muda r o v i s ual, princ i
palm en te , par a melhorar n o v eículo de
c o:n.uni ção da escola s ua quali da de.
I mpr e s s ã o
,., Esperamos que ne ste ano de 1981 GRÁFICA DO CIAGA
as c oi sa s melhor em den t r o. do possí-
vel , para que tenhamos êxi to s em nos-
sos curs os, as s i m c omo, nos demais
traba l hos que ha v eremos de realizar. Capa:
Desenhos & Estruturação
1\ 1 ".,.,r\ Mil PTJln.rn
DIRET ORI A DA SAMM AGRADOOIMENTO :
No dia 19/ 11/ 80, em cerimônia re EFOMM RECEBE APOIO TOTAL
a .tí.za da no a ud í.t ó 'r í.o do CIAGA e com DO COMA NDO
a pres ença do no s so Diretor e s~us
Nós da nova diret or i a da Soc i eda de
conv i da dos, houve a posse da direto
ria da Socieda ne Aca nêmi ca da Meri: Acadêmica da Marinha Mer ca nt e não po-
deríamos deix~r essa prime i ra edição
nha Mercante, para o exercício do
de "O PELICANO" sob no s sa direçã o, sa
a no de 19 81 . A Cha pa União, que foi
ir sem o devido r ec onh ec i ment o de t o:
a esc olhida , est á a s s i m constituíaa
do o a.po í.o receb i do por pa r te dos ~i
Presidente - Al . Orlando ; Vice-Pre-
ciais que comanda m a EFOMM, no toca ~
sidente - Al o Tava re s ; Tesoureiro -
Al o Marcel o; Dir et or Cultural - Al. te à ~n~t a la ç ã o de nossa s ~ d e , que ~.
sem duv1da alguma , nos esta s endo mui
Chuirki; Dir et or Técnico - AI. Mari
to útil . Agora s i m t emo s um loca l d;
nh o ; Di r et or Rec reativo - Al. Nasci
traba lho , um loc a l ond e proc ur a r emos s
ment o; Di r et or de Esportes - Al . An recompensar tal a po o, mo s t ranõ o muito
í

dra de ; Dir et or no Grêmio ne Inglês:


trabalho em prol do Cor po nE! .Alunos.
Al . Alberto; As s e s s or de Relações
Mas isso tudo~ fe it o até a gora , a pesar
Pública s - Al. Miguel ; Secretário -
de ser muito bop i t o, nã o t e r á sent ido
Al . Paixão; Ass i s t ent e do 29 Ano
algum s e não houv er co ntinuina~e . Por
Al. Marcos Soa r es. isso es per a mos poner c ont a r s empre
Para a escolha de s t a chapa , os a
com o a poi o que nos é mui to i mportan-
lunos da Turma Al egret e tomaram no:
te .
bre ini c i a t i va de r ea l i za r uma esco
l ha prel i mi na r e inn iv i dua l para cã
da f unção, de mono que foi apresen:
tada uma cha pa úni ca e devendo-se a
este f at o, o nome da Chapa: "UNI]lO"

FESTIVA L DE MÚSI CA NA EFOMM

CONCURSO DE FOTOGRAFI A
Está nos planos do Grêmio de Fo-
-
OBJETIVANDO UM APRIMORAMENTO NAS
,
RE LAÇO ES SOCIO- CULT URAI S ENTR E OS ALU-
tografia, rea l i zar de l º a 30 de A- NO S DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OF ICI A IS
bril um. c onc urso de Fotograf i a s . O DA MAR INHA MERCANTE , A DI RETORIA CUL-
tema será em torno da Mar i nha Mer- TURAL DA SAMM TE M PLANOS DE fAZER REA -
cante, com partic i pa çã o apenas dos LI ZAR EM f UTURO PRÓ X' MO , O FEST IVAL IN
alunos da EFOMM. O regulament o será TERNO DA CANÇ ÃO. AGUARDEM! !!
br evemente afixado em quad~o de avi
so s para esclarec i me nt o geral e ma!
ores det a l he s. Fiquem alertas! !! -
REPRESENTANTE DA SA MM

EM REUN IÃO NO C I NEMA 00 CIAGA, COM


REUNIÃO DOS GROOOS A PRESE NÇA DE TODO PRIMEIRO ANO, REALI
Baseado no r es ult a do das fichas ZOU-SE A EL E i ÇÃO 00 REPRESENTANTE DA
prench idas pe lo alunos do primeiro SA MM DO PRIM E I RO ANO. O ALUNO GRAÇA É
ano,no pe..todo4t- a da pt a çã o, A haverá reu MA IS NOVO I NTEGRANTE DE NOSSA DI RETO
.~ -
n10es com ca da um dos gremios em R IA PARA O EXERCí CIO DE 198 1. -
dia s separados . Nessa s r euni ões se
rão dadas toda s as devidas explica=
çõ es c om os respons áve i s das agre-
miações. As dat as serã o divulgadas CORAL DA EFOMM , PEDINDO A COLABOR~ÇÃO
brevemente. DE TODOS OS ALUNOS. APAREÇAM A PART IR
DA S 19 HORAS, TODA S AS 2AS E SA S NO
AUDITÓRIO DA SE. ESPERAMOS POR-VOCÊ.
"PEQUENA ILUslO"
l iuno HAROLDO

Voc ê , um sonho pequeno,


imagem e s condida nos olhos ca r ent e s ,
de qu em vive esperando tor nar , de repente ,
o des e j d num gesto de amor .
Es s e amor, que faz es perança
~m pouc a s pal av r a s , .
per ceb e que o medo que v em
ese agr av a ,
é o f r u t o de um t r i s t e ent ardec er .
Vem , noi t e e escon de a magi a
de seu s encantos,
nã o s ab e que o dia vem,
de s c obr e o manto
e re"'; 'el a a poesia do seu. olhar .

Ganha dor a do 2 Q lugar no


Concurs o Literário Prof es s or João Res ende

lJ. '.. no HAROLDO


Um S 0 n11 0 ~ imagens confusas
co mo s e fossem sent i men t os ,
apena s i maginados 9
ainda não viv i dos, mas s onhados e sentidos.
Inacr edi t ados momentos,
eternos e ines quec i dos $
Pe quena s viagen s por mundos mágicos
e c ol or i dos , onde a gente ,
bri nc ando de r eali da de ,
v i v e a i l us ã o de uma vida não vivida,
à esper a de um sonho mai s bonito.

MENSAGEM pA REDAÇÃO:

Est amos ab r indo aqui mai s um espaço ,


para qu e t odos pos s am mos t r ar
s eu tal ent o co o escri t or .
Se voca faz poemas, po es i a s ou con to s,
n6 e esper amos poder divulgar seu t rabalho
\ nes a s e çã revement e .
"A CIDADE"
Aluno ·HAROLDO

Vi da de cidade grande
Um segundo de paz para cada hora de aflição
Violência, culpa, medo, depressão •••
Cidade ilusão!
Prazeres transparentes sob aparentes razões
Vidas condicionadas ao progresso ••• sem medir ações.
Decisão lógica, visão tão deprimente,
Ci da de ca6tica!
Nela o homem , urgentemente, faz, constrói, progride.
E de sfaz , destr6i e agride.
Vive p 'ra sob reviver;
Mata para não mor r e r
Mor r e pa r a não sofrer: a vida •••

"DOCE A8ANHO DE UM DESEJO"


Aluno HAROLDO

Eu che go bem perto •.•


Ela f i n ge que não percebe.
Disfarça com graça , um tanto sem jeito • ••
" Posso lhe chamar de meu carinho?"
Ela nem s scuta ••• Assim eu não aceito.
Aí, faz - de- conta esse sorriso;
Aí, e s co nde aquele desejo •••
Bobinha, n em sabe fingir direito.
" Posso l he dar um beijo?"
El a fic a tão acanhada •••
Que eu nem f a ço nada .
Mas el a dei xa : " - Só se foI' no rosto:"
Eu sei, fof inha, mas esse seu encanto •• •
" - ,Ei ! Vamos passear?"
Ela diz que eu tenho mal gosto.
Ah ! Se não estiv es s e chovendo tanto •••
Inversão do relato da criação
JORG ZINK

No pri n c í p i o De u s cri ou o c éu e a terra.


Dep oi s de muit os mi lhõ es de anos , o homem criou cora g em
e res olv e u as s umi r o comand o do mundo e d o futuro.
Então come qaram o s s ete últimos di a s da h i s t ór ia .
Na manhã d o p rimei ro d ia ,
o h omem re s olveu s er l ivre e belo, bom e f e l i z.
Reso l v eu n ã o s er mais a imagem de um De us
mas s e r s i mp lesmente homem.
E como dev i a a c r e d i tar em alguma c o is a,
acredi tou em liberda d e e felicida de
em bol sa d e valores e e m p r og r e s s o ,
e m planejament o e d esenvo l v i me n t o
e especial me n t e em se gura n ça.
Si m, seguran ça era a base .
Di s p a r ou s at é l i t es per scru t a d or e s
e preparou f oguet e s carregados ' de b omba s a t ômi cas .
E foi a tard e e a manhã do primeiro ,d i a .
No s e gu n d o di a dos últimos t empos , "
mor r e r a m o s peixes do s ri os ,_
polu í dos pel os dejetos i ndustriais i
mo r r e r am os pe i xe s do mar ,f
pelo vazament o dos g r a n d e s p etroleiro s
e pe lo dep ó si t o do fund o d o s oc e anos :
os depósit o s eram r adiat i vo s , ' ,
morr e r am os pás s aro s d o c éu
imp r e gna d o s de gas es v e n e n o s o s
- inv e r s ã o t érmic a -
mor r e r am os animais ~ue at rav essavam inc a ut os
as g r a n d e s auto-e s t radas ,
e n v ene n a d o s pelas d e s c a r g a s plúmb e as
d o transito infernal .
Mas morreram também os cachorrinhos de estima ção
pelo excesso de tinta ~ue avermelhavam as ling ui ças .
E f oi a tarde e a manhã do s e gund o dia .
No terceiro dia ,
secaram o c a pim n os c erra d o s,
~ f olha gem nas árvore s
o musgo nos r o c h e d o s
e as flores nos jardins.
P o r ~ue o homem res ol veu controlar as est a ç õ e s
segundo um plan o bem exato .
, ,

So ~ue houve um pe~ueno e r r o no computad or da c huva,


e at é ~ue des c o bri s s em o defei to, secaram-se qs mananci ais
e os barc os , ~u e s ingravam o s r i o s fe s t i v o s
e n c a l h a r am n o s leito s ress e~ui d o s.
E foi a t arde e a manhã do terceiro d i a.
--------~------ - - _ .._-------

No quar to dia,
mor r er am 4 dos 5 b i l hõ e s de homens :
un s c ont amin a dos por vírus c ul t i v a do s em provetas eruditas,
outros ~or es quecimento i mper doáv el
de fe char os depósitos b a c t er i ol ógi co s ,
prepara do s para a guer r a seguinte ;
outro s ainda mo rreram de f ome
porque a l gu ém não se lembrava mais
onde es co n de r a a c have do depó si to de cere a is .
E amaldi çoaram a Deus: se El e er a bom
por qu e p ermi t i a t antos mal·es ?
E foi a tarde e a manhã do quart o dia .
No quinto di a,
os úl t i mo s h omens resolv er am aciona r o b otão v ermelho ,
porque se sentiam ameaça do s .
O fo go env ol v eu o pl ane t a
as mon t anhas fumegaram,
os mare s evapo r a r am.
Na s ci da de s , os e s qu el e t os de concreto a rmado
fi ca r am n egros, lançando fumaça das órbitas ab er tas.
E os an j os do céu assistiram espantados
como o pla n e t a a zu l tomou a co r do fo go,
dep oi s co briu- se de um marrom s u j o
e f ina l men t e fic ou cor de c i n za .
El e s i n terr omp e r am os seus c an to s durante de z minu tos.
E f oi a t ard e e a ma nhã do quint o di a.
No s ext o di a ,
a pagou-se a luz:
p oei ra e c i n za enco bri r am o Sol, a Lua e as e stre l a s .
E a úl t i ma b arata que tinha escapado num a brigo an t iat ômi c o
morreu pelo excess o de c alor .
E f oi a t a r de e a manhã do sext o dia .
No sétimo dia ,
hav ia s oss e go , até que enfim~
A terra e sta v a inf orme e v a zi a
as trevas c obr i am o a bi smo
e o espíri to do h omem, o f a n t a s ma do homem pa i rava s obre o c a os.
Mas no fundo do inf e r n o comen t ava- s e a histó r ia f as cinant e
do h omem que a s sumi r a os comando s do mundo,
e garga lhadas estrondosas ecoaram a t é os c oros do s anj os .
xxx:
Meus Senhores ,
nada imp ede que o h omem vá at é o f i m de suas possib i l idade s ;
ma s res ta ainda uma esp erança:
qu e o mundo e c om el e o h omem e seu f uturo
es t e jam n a s mão s d e um Outro.

Col ab ora ção da Pr ofess ora Carmem Silvi a Hanni n g


Coordenadora dos cursos de Língua e Lit eratura
do Col égi o Es t a dua l Henrique La ge de Ni t erói.
Re aliza ção: Equipe de Pes quisa "O Peli cano".
Em destaque : JüHN LENüN

IMAGINE
Imagine ther e ' s no heav e n Imagine nopossessions
Itls easy i f y ou try I wonder i f you can
No hell bel ow u s No need to greed, no hunger
Above us only s ky A brotherhood of man
Imagine a lI t he peopl e Imagine a l l the people
Living fo r t oday Sharing all the world
Imagine ther e ' s no c oun t r i es You may say 1 1m a dreamer
It i s n' t hard t o do But 1 1m not the only one
Nothing t o kill or d i e fo r I hope someday you will join us
And no r eligion toa And the world will live as one.
Imagine a l l the pe ople
Living life in peac e
You may s ay 1 1 m a drea mer
But 1 1m not the only one
I hope someday yo u wi l l jo in us
And the wor l d wi l l be a s one

(JU ST LI KE) STARTING üVER

Our l i f e together ís so pr eci ous together


We ha ve gr own - we have g rown
Although our lav es ís s t i l l spec ial
Let ls take a chance a nd f l y away somewhere alone
It ' s be en to o long s ince we t ook t hc; time
No - one ls to bla me, I know time f lies so quickly
But when I se e you darling
I t ' s like we buth are falling i n lave again
It ' ll be just like starting over - starting over
Ever y day we used to make it love
Why c&n ' t ~e be ma king l ov e nice and ea sy
I t ' s time to s pr ea d our wings and fly
Don't let anot her day go by my love
I t ' 11 be j ust 1 i k e start ing over - sta rt i ng over
Why don' t we take off alone
Take a t r i p s omewher e fax, far away
We ' l l be toget her on our own aga i n
Like weused t o in the early days
Wel l , well , well darling
~. Grêmi o é uma i dé ia n ov a ~ue s u r g i u para ~ue p o s s amo s , juntos me-
l horar no s s o i nglês, tanto na conversação, ~uanto na automação . Será
uma ma n ei r a d e t ermos um ace sso maio r e melhor a lín gua inglesa, a-
prendendo assim a p e n s a r em inglês.
Os a l unos ~ue de sej a rem s e r sócio s , mas ~ue não s abem ou têm dificuldades
em i n glês, n ã o são v e t a d o s de participarem da Grêmi o, por~ue serao "" separados
em a t ras a d os , i ntermediários e adiantados.
Qua n to as s uas atividades , o Grêmio p r etende re a l iz a r p a l e s t r a s , convers~
çõ es, e xibições de filmes sem legendas, teat r o com trec h o s do co t i d i a n o para
q u e s e saiba co mo ~ roceder em de t e rminadas circuns t â n c i a s , músicas , livros pa
ra e m~réstimos, e ou t r a s mais. -
Va l e registra r o gra n d e ap o i o dado pela escola,i nc e n t iva n d o este Grê-
mio ~ ue está surgi ndo. Estão dand o também um grande apo i o , o s professores Ho-
rácio e Mi s s He l e n .
Deuois das devi d a s explic a çõ e s, t e r emos um poema f e it o p e l o Oficial-Aluno
Willi a m, ~ ue j unt a me n t e c om o Aluno Al b er t o fund a r am e s t e Grêmi o.

LIFE
by Oficia l-Aluno WILLI AM

A word wh ich me ans d ea t h ~


A wor d which me ans ev e r y t h ing
Th e trees, the sky .
Th e wat e r flowi n g i n th e riv e r ,
Th e b i r d f l y ing in th e blu e sky ,
The s un shinning so b r i gh t .
Life !
Wars are d es t roying the worl d ,
Bl o o d i s c omi n g f r om t h e cen t r e of the earth,
Li k e a ri v er i n the summer.
Li f e is a f i ght agains t the t i me
It's t h e clock of ev e r y d a y .
I t ' s t he mo t h e r , call i n g her c hi ld,
It ' s th e b egga r a sking f or a p i e c e of bread .
I t 's th e mo on .
Attractive and s ensit i v e
It ' s me,
It's v ou ,
It 's u s,
I t ' s ev e r yb ody who t hinks about it a s
Some t h ing d i f f e r e n t
Li fe i s b egi nni ng
Life is t h e li:!.n d .
oi de uma r euni ã o em família que surgiu a idéia de tornar - s e
mil i t ar , i s s o em f ever e ir o de 19540 Fa l amos do SO (FN) Dsuz-

I edith Feit os a de Ol i veira que a quase 30 anos vem Pl'8Stà né1.Q


seus bons servi çot na Mari nha e
Per na mbuc a no de Afoga do do s I ngazeiros, fa z 45 anos dia 16 de
nho, tendo uma vida muit o dif í c i l .
"- Quando no fim de 1953, perdi meu pa i ? que morrera repentinamen-
jE

te de parada car dí aca , ent ã o as c oi sa s mudar am mui t o, pois minha mãe f oi


obrigada a se \"r\uda.>! c om qua t r o f i lhos . 1I
Em Nata l f oi s eu pont o de par t i da, onde i ngrs s ou no Corpo de Fuz i -
leiros Nava i s . Tempos depoi s , em Recife, embarca num navio mercante c om
destino a o Rio de Jane i r o, junt o com uma t urma de Volunt ár i os que se es-
tabelecer iam na I l ha do Gover na dor .
Como ac ont eoeu s ua vinda para a EFOMM?
"- Foi em razão ele uma t ransfer ênc i a do Cent r o de "I nstr uçã o e A-
destrament o do CFN, s endo então pr omov i do a Subofi c i a l e designado a ser
vir na EFOMM. '!
Como t ev e t oda sua vida militar ligada diretament e à instrução, f a
cilmente se ada pt ou aqu i na Esc ola. Como resulta do desta adaptação, pode
mos constatar a s ua condec or a çã o c om & comenda da SAMM e com a Ordem doã
Veleiros. Ma s est a s condec or a ções não for am as únic a s , teve também:
- Sócio Honor á r i o da SM:IM - 1980
Medalha e Passa dor de Bronze (10 a nos de bons s erv i ços sem faltas)196 5
Medalha e Pass a dor de Pra t a (20 a nos de bons s erv i ç os sem faltas) 1974
Além dest a s c vndec or a çõ es, pos s u i ain~ a t odos o diplomas i ner entes
à sua carreir a mi l i t a r a t é a gradua çã o de s ubof i c i al . Tem ainda :
- Diploma de Mét ol1 o de Inst r u çã o e l i derança para Gr aduado e
- Técnica de I ns t r uçã o par a Inst rut or es de Rec r ut a .
- Fu i f ác i l par a o senh or ga l ga r as vár ias gra dua çõe s na r~rinha ?
- Não , ap ós ent r a r na Ma rinha, vendu a nec ess i dade , o grande dese-
jo de saber e o a mor a f arda qu e env er go com t a nt a vaida de e orgulho, tra
tei logo de est uo.a r mu i t o . Ass i m é que tiVe que me tornar um autodida t ã
e estudar em vários c ursinh os pa r a pode r cons egui r a provação nos vári os
vários exames de .se.l e çâo que f iz e cons eguir assim boa apr-ovação nos mui
tos cursos que f iz~ a té chegar a Subof i c i a l , bem como nos cursos extra :~
carreira .
- Onde o s enhor ser v i u a ntes de vir para a EFOMM?
- A~á h oje mi nha v ida mi l i t a r foi ton a em un i~ades-escola, com-
;~" ::Li a es c ola do CFN, CR do CFN, CIAdes t do CFN e atualmente no CIAGA , -
~ i s precisamen t e na EFJ~l, para ond e fui t r a nsferido por méritus, logo
a ~ ós minha promoçã o à Subofic i a l.
- O s enhor gost ou de se r transferido para a EF 01~~

- Bem, log o que s oube da not Ic i a ~ e minha t ra ns f er ênc ia , c onfe s s o


que fiquei um pouc o a pr eensivo, j á que pela prime i ra vez, t i nha que sa i r
da es f er a do CFN, unde graç a s a Deus Q a meusCOnst antes esforç os , tenho até
huje um ~rand ecír c ul o de ami za des c om os srs. Ofic i a i s e 5raduados. Nã o
f a l o nos nossos bons sul daflos, pois já estuu afas tadu du CFN há quat r o a
n 6 e, os entã o solda dos h u" e. ~ á cu SaJ;laID e são eraduai.'lnA - -
- o senhor gosta de servir na EFOMM?
- Sim, gosto muito de trabalhar aqui no ClAGA e especialmente na
EFüWd, onde facilmente, muito bem me adaptei. A EFüMM é uma escola-mode-
lo s ob todos os aspectos e é uma ótima experiência de ~da, o sadio, dis-
c~plina d o e autêntico conv!vio com os nossos bons Al unos, futuros Ofici-
ais de nossa nobre Marinha Mercante.
-. 0
0

que o senhor tem a dizer dos Alunos da EFOMM?


- Para mim, com minha grande experiência na vida militar e e..lY\ ovh().s
e sc ol a s , acho que a nossa disciplina consciente , gar bo e formação, alcan-
çou um grau muito bom e, como a eECola e:'(n\ Última análise , o que são os nos
sos alun os , creio que estamos no caminho certo para atingirmos o !ndice :
excele nt e, que é o cEsejo sinceru de todos nós do ClAGA e de maneira parti
c ul a r du coman0o da EFOMM e do DE, e,assim, detodos que aqui trabalham,-
c om t anta satisfação e afinco para alcançar nosso objetivo maior.
- O que o senhor acha da 1urma do 2Q &:I.o?
- A resposta da pergunta anterior, quase que já r es ponde esta per-
gunta, donde,numa sequência ológica, podemos facilment e , e com muito orgu-'
l ho, co ncl u i r que a ment alidade dos nossos alunos no atua l 2º ano está a-
otingindo um objetivo disciplinar 1(leal, fruto de mu i t o t ra ba l ho , odedica-
çã o e a mor , que todos nós temos orgulhusament e por nossa escola , lje um
rea l orgu l h o para o comando do ClAGA, da EF0uTI~ e do noss o mui querido
Bras il.
12 o PELICAlfO - - -- - - -- - - - - • - - - -

lO

GREFOMM ( Gr êmi o de Radioamadores da EFOMM) - PYl EMM

EFOMM EFOMM El!'OMM DE GREFOMM GREFOMlVI GREFOMM =


o GR EFONTh~ é, acima de t udo , um forte veículo de divulgação da nossa
Escola e , em âmbit o geral , da própria Marinha Mercante.
O es~í rit o c oop er a t i vo, denotativo e integrativo são os princi~ais
requisitos para os alunos qu e , por ventura , pretendam integrar o GREFOMM .
As ouerações- radi o env ol v em, al ém das qualidades técnicas do aparelho, uma
grande r e s pons a b i lidade ~or pa r t e do ope rador , de tal forma que o mesmo de-
v e s er de7i damen te qua l i fi c a do.
O GREl!'OMM po s s ui um e s t a t u t o próprio , no qual estão inseridos as
a tribui ções re lati vas aos seus c omponente s , i n cl ui n do a posse de sua Dire-
toria , a qual s e en cont r a co n s t i t uí da da seguinte forma :' .
a) Pr e s i dent e • .. • .• .. • . • • . Of ic i al- aluno DINIZ (PY1DQM)
b) Vi c e-Pr e s i den t e . .• . . • • • • Al uno RICARDO (PYl DTI)
c ) Di r et or Técn i c o ... . . . . • • Aluno G01lliS DA SILVA(PYl DVG)
d) Di ret or Cul t ural .. . . . . • • Al uno KUCH.ENBECKER (PYl DUT)
e ) Sec r et á r i o •.....•• . • • • • • Aluno ~ Al ~R ' D O (não prefixado)

O n os s o Grêmi o e st ava prat i c amen t e i n operante por um bom período de


temp o , t alvez por des i nt er e s ses ou até mesmo pela falta de informações a
seu r e sp e i to . Apesar dos i mp ec í l i os encontrados , sejam estes de ordem t ' cni
c a ou até me smo de ordem psic ol ógi c a .( ambi en t e não muito pro~ício ao bom
andament o das a t ividade s ) não chegaram a bloquear a força de vontade daque-
l es que real men t e des e j a m f a z er do GR ~F OMld uma equipe sólida, respeitada pe
lo s eu a l t o n í v el compe t i t i v o . -
Os fil a ment os n ovamen t e se acenderam e a R.F . da nossa Estação vol-
to u a se faz er pre sent e na s di ve r s a s QRGs que nos são c on s ±gn a da s ao uso e,
esperanç osos , e speramos que t enha saído do seu QRT profundo = Fte #~ e até
o ut ~ r IS O ~ VA K.

A Di ret or ia
Sempre ~AP QRV
2
11' throlJo
VEJA! ACilO
ClUE HOJ[
O "JEGO'''O OIlA !
vAI SEI<. o QU t.
i
Dl"(IlE NTE, 5E.AA',
t4E1M?

Vl~/ll f UI o ÚNI -
CO Df"\ <.OHP~NH IA
QU6 IIÂC PEGVI: I
,sEItVIÇt> NO DIA
00 el\l4:.~Il\ AIl~

-'
SE.NH OR) POR I SSO NA0 1
OS ALUNO S E5íAD HOJE Esí t:"
R.E CLAMANDO QUE fAl ENDD
ONí[M FEZ MU /íO f QI o ~ 'rr 12- ( -
CAL Orz r í l v[ MoS MO~ -10D Oj
C~F{ Qv t Ní f rJ A 6~LADO'
)
f)IJAL
I

CfIA." o p ~O&)...f MA?


ALUNO·PADRÃO
Aqui es t ã o t odas as qualidade s necessári a s para se tornar um aluno Padrã o :

- A c abeça do IVAN.
- Os co nhecimentos do SANTOS.
- A voz níti da do ALBERT I NO.
- A vo ntade de fi car na escola do JOBSON; JORGE LUI Z e ELETH~RIO .

- A man ei r a cari oc a do MARCOS ANTONI O fa l ar.


- A cul t ura inglesa do HI LDEBRANDO.
- A a pt i dã o fís ica do GI L.
- A ma tjr e s a do SOAaES.
- A falta de apetite dO S~RGI O DA SIL VA.
- A gor du ra do S~RGIO .

- O nar i z do BRENER e LAERTE.


- As pi n tas à o S~RGIO LUIZ.
- O alto nível do ALFRADI QUE.
- O ~ a~o do , C ORT ~ S com os pr of es s or es .
- A l ucidez do DOTTORI .
- A sede do WALCE.
- A ba r r i ga do NASCIMENTO .
- As pernas do MAGNO e JOSE; CARLOS.
- O ro sto jovial do PADILLA.
A te s ta do ALMEIDA e CORT ~S .

- A cara de zangado do CARVALHO.


- A r apidez com que o LINC OLN pentea os ca~elo s .

- A s ort e do OLIVEIRA e GILBERTO na s valsas.


- A del i ca de za do ANDRADE .
- O bronzeado do TAVARES .
- As piadas super engraçadas do EVANDRO e SÉRGIO FIGUEIR EDO.
- A cabeça anatômica do MOTTA . ';
O qu e i xo do MAURO . " ,.
O cor~o atl ê tic o do BORROMEU. '.'/:,.',

- O alinhament o dos de nt es de MAIR, ·i lLENTE. e 'LUIZ ANTONIO


- As ve rda de s do GIL BERTO.
- A f a l t a de sono do CHUI RKI e WALC E.
- A co or de na çã o do SAMUEL.
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" e para i nic i ar o Per ! odo de Ada pta ção, a pr ox imadamen-
01/02/80 Apr e 8 ent ava~s
t e 150 aã unos que ir iam ent ã o formar a Turma Alegret e ..

04/02/80 A Segunda Companh i a f oi esca l ada para iniciar o SERV~ÇO o


-----.---~--
. - ---------.. . . . -~---__i
26/02/ 80 - Chegava à EFOMM os allli10s do Segundo Ano.
I------------""""""=-----_··~_·_--,-----------~~-----I
28/02/80 - Termi na o Per ! odo àe Adaptação e

29/02/80 - No audit ór i o, temos a aula inaugural .


03/03/80 - Começam as aulas e s ã o mar cados os 27 f AAs r el at i v os ao pr imeiro
Semest r e .

28/03/80 - Os cal our os conhec em oficia lment e os primeiros lt dragões n'o


14. e 15/06 - Num ato de genero s ida de , cansados de vencermos sempre p deixàmos
de vencer a MERC/NAV .

17/,06/80 Nada a declar ar .

20/06/80 Acont ec eu o Ba i l e da Prime ira Plat i na.

11/07/80 - Chegava ao fim o pr ime iro grande período .

29/07/80 - Depois de duas semanas de férias, vo ltamos pa r a fazermos as esc o


lhas entr e Máqui nas e Náutica, e par a mai s 27 TAAs marca dos .

23 a 28/09 - As equipes de Vela p Natação e Volei foram a o CI ABA para disput a


rem a prime ira parte do Torne io Integração. Apenas a equipe de Ve- -
la não part i c ipou, em Bel ém, por falta de vent o e de jangadas , as
outr a s equipes voltaram cobertas de medalha s . Até o Olive i r a bateu
Recor d.
1---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _·_ -- - - - - - - - - - - -1
23 a 25/10 - R ea lize~se a 6 e~~da perte do Tor ne io I ntegTaçã oo Foi mais f á- '
cil ainda , as equipes de Atletismo, Futebol e Basquete ve nc er am os
seus adver s ár i os s em maiores esforços.

19/11/80 - A Turma Al egrete recebe da Turma Visconde de Cairu o c omando da Es


cola .

vs/; /;:" 0 - Náutica/Rá di o vencem os Maquinist as pelo placar de 3 a 2 " Num dia
chuv os o, ma s que ao s om da bat er i a t udo foi f esta.
- ,._ .. _- - - ,- ---"""_------------------~._~---------
. .

05/ 12/ 80 - TeX :)liJ::lâ::!of i c ia lment e as aulas, quando na verdade, já haviam acaba-
do desd~ do di a 28, por ém h~ ainda mai s uma semana em que tanto os
al unos . qua nt o os pr ofe s s or es , fic am. em sala par a sanar as dúvida s ,
ou "dívida s " que pos s am haver.
13/12/80 - Ac oITcc c eu o churr a s c o da Turma Alegre tee

15/12/80 - QUlu ' e .c :- ! a l unos e s t av a m ainda na Escol a pa ra j unt os desejarem um


F e l i ~ . ~ a l para to dos qu e comanda m a nossa quer i da EFOMM.

05/03/ 81 - Com" ~ tud o n ova me nt e .

t:I 10
A
c
IVAN t DEST!,@1L J o. !1!O NA BARRA
o
EFOMM I NT ERNACI ONAL c
a
CORPORATION
C c
Como tratamos ' 0';'; - . btl." os pe c t i v a , Apres e nt a
c o
nã o pode r {a mm:l c. .:;'.id:t.. de regis -
tr ar o gra nde o. ---a que de 80 .
Acont ec e u .1.'18 3:" . . onde nos s o
amigo v indo de . . e s pe d i da de
cv o, " O I1IJ.IJ?f:R I O DOS SENT IDOS"
s ol t e i r o de 8e ~ "'. ,;0 " par ou p! Com Ornela s e Mizuno .
ra f a zer um pEl c:c :" La nc he , Não
O"

sabe nd o e l e qu,: ':. , 31e mome nt o "PERDI DOS NA NOIT E"


esta v a s e r'88:. : ' um gra nde Com os alunos do lQ Ano.
conc urs o (l e me J~:. . o-l'a j e . P o-
~ém? ele tQt a J~ " leigo da "ROBI N & ROBIN - A DUPLA DIN~MICA"
situação , acab-v s a a ndo pe- Com Bento e Dini z .
lo local onde . Li za v a, o,
desfi le d os C El. : ~ »a , Al e "UM ESTRANHO NO NINHO"
que veio a B"L1:!c': el e f oi Com D ot to~ i , Valentim, Varella e HérsiolO
cons i der a do 01 0 1 mais be m
tra jado da ba:r'~. ' o< "PI XOTE - A LEI DO MAIS FRACO"
Com Al f re d o.
1- - - - - - -- - - --- -- - - .------~
"O I NOCENTE"
Com WilliamlO
A SITUAÇ1\o DA· De _. Auxí LI O
NOS DI AS DE hOJ E ''DEUS PERDOA. .. o TR INITY ta O! ti

Com Sérgio da Silva.

" CACTUS JACK, O VIL1i O"


Com Jobs on , E1ethér i o e Jorge Luiz.

" A REGRA no JOOO"


Com Hannov er , Miguel, Andr a de , •••

" O GI GA NT E DA AdRICAIt
Com Tara nt o , Teixeira e EmillO

"TUBAR1iO 11" ,
Com Andrade no pa pel tlt ulo.

OS SERT<JES"
11

Com todo Corpo de Alunos .


LM INCIDENTE NO sALÃo DE REC'fEI O VISTO ~ ~A ~FERA ti :

"Às 11:30 hs do di a 14/02/ 81 o aluno OSCAA ( Pl antão) ao tentar fechar uma das 6 janel as
existentes. no SalAo de Recrai o p levou azar , e, involuntariamente quebrou a, chave. Contudo ,
o pedaço da di ta chave foi t irado do terceiro cadea do da janela que fica a direita do Salao ,
B, o Plantão indubitavelmente con tinou a t irar seu serviço com dedieaçao B éficiência. "

C LA SS' FJ CADOS
- - , - - -- -- - -- -- -,...-- - - -- -- .- - - -- - - -- - I

Vende-se Compr a- s e Mi ni stra-se


UM 6c ULOS ADERNADO UMA MANE IRA RApInA
AULAS DE TREMEDEIRA
DE 45 GRAUS DE SE APRENDER PORTUGm;s
Aluno
Aluno V I E I R A Alunos G U I A N O S PATRíCIO

Prooura-se Vende";se Vende-s e


UM ARMARIO PARA SE EXPER I~NC IA ESPERTEZA
ESC ONDER
Aluno Aluno
8 MADRUGA , WIESE, TÚLIO MAC H A D O É L C I O
~ HARTMANN
<l;
e LECHETA

Aluga-se Ensina-se
SORRISOS
A DANÇAR EM QUEST~O
mMAC H A DO DE MINUTOS
o
âMAR T INS
r-I Aluno R -E I T E R
<li; RE I T ER
"OS R O~ NT IC OS DA EFOMM"

COELHO MAIA VIEIRA CLEITON - EDSON


e e e &:
MILT ON BANDEIR A RANGEL GUSTAVO

WL/. ---:::uR ELI SEU MORAES


&: &: &:
AjJj aFORADO MACHADO PRADO
Ô FÉRAJ COLA A MÃO ...
NA COXA.
I

"

-~---
# Oi} :..-'
t:: _ .

.j?
o
E fN6RA'if.
5:: 1 'OS SAPATOS! \\1
SENHOR.!
S=C- •
SIM
5ENHOR!

-
NA ALEGRE TE
10 MINu rC$ f) EPOIS •••

~_--"'<--_-LL- L< _
...-- ----,..- --,- --r-- --=.-------- ---------- ----
5 MIN(JTo~ DU4JIS •••

-/

,',>"

SEM PALAVR AS...


NA ENf ERMARIA 1 - - - - - - - -----,
2
by J-lc;voltlo
1.
Pu XA ~ e' o MEU 'Ir·
I'Al\A c..."" "'~
ME ~ .sE~1 ÇO E EU 1f0 Fe" . CIo4" " I

TENHO pE. p,,~ tJP4 . 00 o ...~IIIO


I!fO t>4 M .
I~ P<lftTANTI; " VI.
- OllS u &cA . 11"" -:
.s o AO AWI'Jo A I)I ~I " O " f'L\IGo
6~ o " $ l!fl c»,. .
- tr." ."" FiA, o
. ~ 11. c"u' ''.

' VAl s Zlfuí A OIVISÃO D~ ~ ? "' (14 Ef OMM! rE«&"\.


Qut E' f't i.' ,OU ~EI.A' n 1·, 1'00& "A J)lV1S ÀO ! ALvo'
SE( A At·, C\f4o ! Ac.-o SUE e' p< ~«o; p,t o ~ OG ER I O !
f>IVl S ~ O E' A ~ 'SAA Af , o
'NOtof' DEl. E f{ Ao c,ÊRle,
[ ~E iLE f,J/io Fol
DA í AL '3" OIV, S"o?
AI', eu M.He) 8Ul!, &5M•••

__J~
:: 1
--
5 6 , . . . . - -- - - .........
~u SDU () ALON()
tt<1 6 E"~0 ,
~ E TItAT A ?
o. QOG
8EH, EU AGUO
QUE.. . '3'" OIVI"
SI\() ._ EU A<'J.fll
QUE•• , XI ~
ESQüfC r L
Aqui est ã o os pseudôn imos que mais ou- Surpresa teve um certo amigo nosso no
vimos na EFOMM. Nos corredores, nas s!! dia 3 de outubr o de 1980, quando se
las de aula , nos camar r ot es o nas qua - deu no Munic ipal o ensaio de suas de-
dras e em tantos outr os luga r es: buta nte s e Haviam a penas uma s três ga-
f
rota.s " da nçáv e i s " .. Entã o esse tal ami
- ABISSAL - KI BE go f oi um dos Últimos a escol her , por
que f r ente a t a l sit ua ção , nã o i riã
- AGULHA - LIL1
dançar. Por ém9 os dema is colegas se
- BARRIGA - MISTER safara m, restando apenas ele~ Se ven-
do em a pur o s ~ o jovem d isse que dan-
- BATATINHA I RI NtI A
çaria com a. dama que nã o viera ao en-
= BEIÇOLA TUBARÃO sa io, pensando ser um br ot i nho. Foi
nessa que ele deu um tiro no escuro, .
- BENO - PIXOTE porque ela não tinha nada de brot i -
- BI-BI - SUíNO nho, ma s sim de dragã ozinho ..
- BASEADO - SALSA
-~-~ --------- ------------------- - -- --
- BANDIT - BAR ATA
Quem apareceu aqui na r eda ção f oi no~
- BICUDO - RATÃO no eX- Ajudant e- Al uno , me ped i u que e~
clarecesse que rea lmente nã o partic i -
- BIJU - TARRÁ pou da quela noite da hidrául i c a como
- CAMARÃ O - SUBMARI NO
. ,
andaram faland o por a~ . Na c onfusao o
~

r apaz deve t er s i do confundi do c om


- CARABINA - PATETA
outra pessoa par ec i da com ele . Afirma
- CACIQUE - MAMÁ ser i nc a pa z de pr a t i car qua l quer ação
." desta natureza e que ne s t e dia dormiu
- CAIXOTE - QUE IXADA
bem ce do, s 6 vendo a saber do acont e-
- CAVEIRA - MA OOA c i do do dia s eguinte. Vi u Sard inha, o
- CHUCHU - GONÇA que v oc ê presenc i ou foi pura i lusão
de ótiOS g pois temos tant os c ol egas
- CABEÇÃ O - MI S I CA par ecidos que dá até mesmo pra confun
- DICÃO - RATO MOLHADO dir um com outr o o
- DESNUTR IDO - MAC- KOMBI - ------------------------------------
- DAN - TOCO Quem fic ou muito chat eado no f inal do
ano pass a do fo i nosso amigo BARRIGA
- BEBNrílo - 'LELÉ
ou CACI QUE (integrant e da "equipe de
- FEFro - O LOUCOI fut ebol) .. El e a ndav a pr opondo a quem
- DADINHO - SARDI NHA
enoontrsV\t uma apos t a de que os Ma qu i
nis tas veceriam os Pilot os e Radiote- -
- íh1)1A VELHA SALAMANDR A grafista~'Para salvação do rapa z n in-
guém apostou com ele, por que s e nã o
- JACA - SARDALI NA estava t odo i ndivi dado at é o f ina ~ do
- LOUVADEUS cursOs Quem sabe e st e ano vocês inve~
tem o placar de j x 2?
- GA da - XERÉU
LEWIS - WI LL -------------------------------------
- GOIABA Um avia0 aos nossos calouros, no dia
O'!> de ~b n 1 realizar-se-á o Ba i1e dos
...
- MACARR]O mes mos, mas nao dos mesmos n dr ag ...oes ti .
Vamos preparar nos sos extintores pa-

I , FII " , .

- 1? A1? AI SABE TUDO


RAPOSA
CONDE I e 11
ra pronto combat e , mas esperamos não
usá-los .. por isso fala mos que o ~rs
SEM ÁGUA OUTRA VEZ, ARREGO ~
" So u be que é t r a oj i on a l todo ano " Quando ent rei par a a EFOMM pesa-
t e r aqui na Es c ol a , a no i t e de são v a 81 Kg . Por ém f ui c ol oc a d o n o c a-
Bart ol omeu . Por i s s o 9 go s t a r i a d e s a -
b e r s e e st e a n o h av e r á a tal no i t e. " -
mar ot e 301 , onde duran t e o ano todo ,
com rara s exc~<Ç oes, a agua , nunca
Pí. a e âo 'Temero s o . dava s i n a l de exi s t ê n ci a . Tínhamos
que fa ze r di a ri ament e urna verdadeira
o Pel i c ano : Ce r t amen t e , s e gund o inf or "r omari a" em busc a de s t e Lf qu.i'do pre
maçõ e s extra - of i c i a i s , n ã o c io so . Em c on s e quê n c i a , ao terminar
h averá a j á tra d i c i on a l noi te. Porém o ano , e stava pes ando 68 Kg . Ejá es
não se surpr e e n da c a s O apare ç a a Noi - t ou s abendo qu e devo f a z e r parte do
te de s ã o Ni c o l a u . c amar o t e 202, outro que sofre do mes
- - - ----------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - mo mal . A únic a s aí da é comprar · Um
p a r d e p atin s p ara de. . .c; ~nLS a r ~ ;p e rna s ~'
.SEWIANA SEM AULA
Corr e d or Inconformado .
"Quero re g i s t r a r aqui minha qu e i x a
r efere nt e ao a n o p a s s a d o . Mor o em Cam - ------ -~ -- ----- - - - - -- - - ---- - - - - --- -
p o Gr and e , e lá t od o s me chama r am d e RECADO ATREVI DO
ment iros o qua ndo me viram, du r ant e a
semana inteira , eu ir e m casa t odos "S e i que es t e jor n a l a tinge todos
o s d i a s . E quan d o eu f al e i que v i nha o s aluno s dà EF OMM , por isso , quer o
dei xar aqui mi nha ins a t i s f a ç ã o com
à EFOMM s6 par a can t a r o h ino da ban-
um d e t e rminado i n d i v í du o . O c a s O é
deira e dep ois v ol t a v a pa r a c a s a , e l e s
que ele - conheci do como ti j ac a " - es-
s6 f al taram me ma a a a c r-arr , "
t á e s p a l h and o para t odo s os demais
R e c l am B ~ o r Indi gn a d o . colegas q u e eu tenh o " c a r a de dado " .
- ----- ----- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . Não se s a t i s f az e n d o , ele t amb ém anda
chamand o um outro c ol e ga n oss o de
COM DRAGÃO TUNCA MAIS "cara d e uva " , se bem qu e el e p arec e
"É i sso mes mo , se essa s val s a s c on realme n te, mas pr ec i s av a falar pra
t odo mundo? "
tinuar em n o n í v el das de 8 0 , n ã o co-
locare i mai s me u n ome na rela ção . Fi- DadO Reb elde.
c o três hora s me a r r umando , pra che-
gar no e nsai o e p e ga r a que l e dra gã o CANJ I CA, FEIJ OADA, CO ZI DO . ~ .
baf orent o . Não p o s s u o r ou p a de ami an-
to , p or is s o v e nh o s e mp r e com que i ma- " Es te é o ca r dá p i o 'i nv a r i á v e l das
dura s no corpo t od o . Te nho n amor a d a , se xt a s - feira, q u a n d o n ã o tem a fe i j o
muito bo n i t a p or s ina l , mas é que com ada, t em o c ozido . É lógi co q u e no
o d i nheiro que r e c e b o como auxí l i o n a caf é a c an j ic a não dá sua ve z para
n inguém. F oi esta r o t i n a de s e x t a-
EFOMM , sab e com o é n é , só dá pr a eu
sai r urna v ez e ol h e l á . Por i s s o t e- f e i r a que nós co nv i v emos em 80 . Mas
que e speramos variar ne s t e â n o , p or -
nho que me cont en t a r com a s v a l sas e
bailes . Ma s do j e i t o que estav am , n ã o que como estava , não h á cantin a que
supo rte tan t o s pedido s. "
aqu entava ma i s . "

Vals e i r o Es peranç o s o . Ob s erva d or Anônímo.


~rJ .. ..



- _ ._- _._ --
J
1- - - -_/

--_ .. . .. ..• . _----- - - -


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_ .. - -.- . ___11._--------- --.---~.- _~ __::o:::::
__. ... . ...__. ._
Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.

Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos


Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

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