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Seção 7 2
O Balanço de Pagamentos
e o Balanço Comercial
Uma economia aberta se relaciona com o
exterior; recebe (e manda) bens, serviços e
capitais. O balanço de pagamentos (BP) registra
tais transações usando princípios contábeis.
As exportações são os bens produzidos no país e
vendidos no exterior.
As importações são os bens produzidos no
exterior e vendidos no pais.
As exportações e as importações compõem o
balanço comercial.
Seção 7 3
A Crescente Abertura Comercial
da Economia Brasileira
Exportações + importações brasileiras como % do PIB
30%
26,4%
10%
5%
0%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Seção
Fontes: Secex e7
IPEA.
Fonte: Secex/IPEA 4
A Conta de Serviços e Rendas,
e as Transferências
Outra conta importante do balanço de pagamentos é o
balanço de serviços e rendas. Ela inclui:
– Pagamentos dos serviços de fatores de produção
estrangeiros usados no Brasil:
• Dividendos e juros.
• Royalties.
• Assistência técnica.
– Seguros e fretes.
– Viagens internacionais (inclusive turismo)
Há também as Transferências unilaterais líquidas
(donativos) para o Brasil; podem ser financeiras ou em
bens e serviços.
Seção 7 5
A Conta Capital e Financeira
Seção 7 7
Exercícios Propostos
Seção 7 8
Exercício Proposto
Seção 7 9
O Saldo em Conta Corrente do
BP
O saldo em conta corrente do BP é a soma dos saldos
comercial, dos serviços e rendas, e das transferências
unilaterais.
Seção 7 10
O Balanço de Pagamentos
do Brasil em 2005
O balanço de pagamentos do Brasil (resumido) em 2005
US$ bilhões
Balanço comercial 44,75
Exportações 118,31
Importações 73,56
Serviços e rendas -34,11
Transferências unilaterais correntes (líquido) 3,56
Transações correntes (saldo) 14,19
Conta capital e financeira -9,59
Conta capital 0,66
Conta financeira -10,26
Investimento direto (líquido) 12,55
Investimentos em carteira 4,88
Derivativos -0,04
Outros investimentos -27,65
Erros e omissões -0,28
Variação de reservas ( - = aumento) -4,32
Fonte: BCB.
Seção 7 Fonte: Banco Central do Brasil 11
A Conta Corrente, a Conta de Capital
e a Variação das Reservas
Considere o BP do Brasil em 2005. Houve um saldo em
conta corrente de US$ 14,2 bilhões. Mas houve uma
entrada líquida, de capitais externos, negativa de US$ 9,6
bilhões, ou seja os brasileiros compraram mais ativos no
exterior do que os estrangeiros aqui.
Assim, dos US$ 14,2 bilhões do saldo em conta corrente,
US$ 9,6 bilhões foram aplicados no exterior
(provavelmente re-pagamento da dívida externa). E os
restantes US$ 4,6 bilhões (= 14,2 – 9,6) foram
acumulados como reservas brasileiras no Bacen.
De fato, devido a erros e omissões, só houve uma
variação de reservas de US$ 4,3 bilhões.
Seção 7 12
Exercício Proposto
Seção 7 13
Evolução do Déficit em Conta
Corrente do Brasil
Evolução do déficit em conta corrente do Brasil
20
10
0
US$ bilhões
-10
-20
-30
-40
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte: BCB.
Seção 7 15
O Déficit, o Desenvolvimento
Econômico e o Investimento Externo
Quando um país em desenvolvimento mantém um déficit
em conta corrente, recebe continuamente mais bens e
serviços do exterior do que envia. E um fluxo de capitais
financeiros do exterior cobre o déficit.
Seção 7 16
O Déficit, o Desenvolvimento
Econômico e o Investimento Externo
Uma empresa estrangeira vai abrir uma fábrica no Brasil.
Traz dólares do exterior, depositados, por exemplo, no
Bacen; recebe reais do Bacen.
Com estes compra um terreno, manda construir as
instalações e compra máquinas em São Paulo e também
recompra parte dos dólares que trouxe para importar
outras máquinas.
A sobra de dólares no Bacen pode ser usada para
importar equipamentos para outras empresas. A entrada
de capital financeiro permite ao país importar bens de
produção, além dos que já produz domesticamente.
Seção 7 17
Exercícios Propostos
Seção 7 18
Exercícios Propostos
Seção 7 19
As Taxas de Câmbio Nominal e
Real
A taxa de câmbio nominal E é a taxa à qual se pode trocar
a moeda de um país pela de outro. Exemplo: 2,15 R$/US$
1
(ou US$/R$).
2,15
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Taxas de câmbio nominal e real
E × P*
Taxa de câmbio real =
P
E × P*
ou seja, estas brasileiras por cestas americanas.
P
Seção 7 21
A Teoria da Paridade
do Poder de Compra
A teoria da paridade do poder de compra afirma que, aos
menos a longo prazo, quando se considera cestas (bens e
serviços) iguais ou similares em dois países, a taxa de
câmbio real tende a ser igual a 1.
Seção 7 22
Exercícios Propostos
Seção 7 23
Exercícios Propostos
Livro Texto 1
– Exercícios 1, 2, 3, 4 e 5 de Problemas e
Aplicações, pp. 694 e 695.
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Bibliografia
Básica
– Livro texto 1
• Cap. 31, pp. 675 a 696.
– Livro texto 2
• Cap. 23, seção 23.2 pp. 447.
• Cap. 24, pp. 461 e 462.
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