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Universo dos poetas Poeta... um sonhador Sua vida nunca completa Sua sorte nunca no amor. Poeta...

... Profeta Anuncia coisas inimaginadas Das quais sua mente repleta Tantas filosofias guardadas! Nada escapa de seu olhar Nem seu prprio corao. Em maior proporo capaz de sonhar E sua desgraa pode ser sua paixo Pois brincar com o mundo No seu universo Pode se tonar um poo sem fundo H quem no respeite o verso, afinal Este que to pessoal. Mas o amor nos condena, devora na escria das palavras Essas que nos fecham No nos permitem uma vida plena E, mesmo assim, nos completam. Fazem um bom volume no vcuo do peito Nos tornam amargos Fazem nosso tato perfeito. s vezes pessoas no nos entendem No vem que precisamos nos fechar No percebem que podemos chorar Que apesar deste escudo grosso Podemos mgoas guardar O que do co sem o osso? No consigo imaginar. Se penso, logo existo Existo mais que muita gente Mas se por amor no persisto De que adiantar existir? De que adiantar levantar-se Seno no por algo que se busca?

Se essa busca um sonho Ser o sonho uma iluso que o mundo ofusca? Ser o meu mundo, ento, nada? Sendo assim, meus pensamentos sero conto de fadas Porm, cuja trilha sonora j sei qual Cujo fim, mal posso esperar E que eu seja dona da minha histria Porque se a minha vida me levar, o que ser da minha vida? Que para cada encontro haja uma despedida E que eu saiba plantar, regar, curtir e colher Na promessa de cada amanhecer. Helena Cury Cunha 23/05/05

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