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O AMOR
− pessoa adulta e madura tem sua própria personalidade que se caracteriza pela autonomia e
individualidade
− busca o estabelecimento de vínculos – o que parece paradoxal -
− um vínculo em que as pessoas não fiquem aprisionadas e não se dissolvam na união
− VÍNCULO E LIBERDADE
− o amor, que é o desejo de união com o outro, estabelecendo um tipo de vínculo paradoxal,
porque o amante cativa para ser amado livremente
− o fascínio é gerador de poder: o poder de atração sobre o outro
− o cativeiro não pode ser entendido como ausência de liberdade = a união é condição mais
enriquecedora da relação: duas pessoas escolhem livremente estar juntas (zelo)
− o amor imaturo é possessivo, egoísta e dominador; o ciúme: desejo do domínio integral
sobre o outro
− o amor implica cuidado e temor de perder o amado
− VÍNCULO E ALTERIDADE
− o amor deve ser uma união com a condição de cada um preservar sua própria integridade =
faz com que dois seres estejam unidos e, contudo, permaneçam separados
− ALTER (latim) significa “outro” - manter alteridade é permanecer outro, é evitar a fusão
− a alteridade exige o respeito = capacidade de ver a outra pessoa como tal, reconhecendo sua
individualidade singular = a pessoa deve ser como ela é e não como queremos que seja
− o amor maduro é livre e generoso = paradoxo da relação amorosa = desejo de união e
preservação da alteridade
− a fusão com o outro decorre da perda da individualidade
− AMOR E PERDA
− o risco do amor é a separação
− a separação é a vivência da morte numa situação vital (diversos tipos de mortes ou perdas
que permeiam a vida)
− a perda grave necessita de tempo para reestruturação porque, mesmo quando se mantêm a
individualidade, o tecido do seu ser passa inevitavelmente pelo ser do outro = período de
luto a ser superado após a separação em busca de um novo equilíbrio
− O AMOR NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
− na sociedade contemporânea fala-se e escreve-se muito sobre o sexo e quase nada sobre o
amor e o vazio conceitual se deve à dificuldade de expressão do amor
− falar sobre sexo é a tentativa de camuflar a impessoalidade fundamental das relações
amorosas, na medida em que o contato físico simula o encontro