Livro Completo

Sérgio Mago
Abundantemente
FELIZ
12 passos para uma vida

plena de felicidade
Para quem sempre me apoiou e esteve do meu lado!
Obrigado!
Agradecimentos
Agradeço toda a inspiração que tive ao

Universo.
Agradeço à minha família que me completa e

que é muito unida sempre. Como me disse a
minha mãe uma vez:
“Quando um tem, têm todos!”
Agradeço ao meu grande Mestre Savitre, por

grande parte dos ensinamentos dele se
encontrarem neste livro.
Agradeço a todas as pessoas que de alguma

maneira, deliberada ou indeliberadamente,
contribuíram para este livro.
E por fim agradeço a todas as pessoas que

acreditaram em mim e neste livro e o tornaram
realidade.
O sonho comanda a vida!

Sérgio Mago
Prefácio
Este livro foi fruto da conciliação de

muitos textos meus perdidos entre
cadernos e documentos no computador
e também da minha experiência de vida
e estudo da nossa consciência e poder.
A intenção deste livro é poder

contribuir para o despertar interior e
aprender a educarmo-nos de maneira a
sermos felizes constantemente. Explico
certas coisas que fazem parte da vida e
poderão auxiliar nesta aventura de
descoberta pessoal e universal.
Não aprofundo muito certos temas,

porque me desafiei a criar um livro
prático que seja de fácil leitura. Existem
muitos livros sobre temas que aqui falo,
que aprofundam muito mais. Mas noto
que podemos perder a nossa atenção
quando lemos sobre factos que
desconhecemos. A nossa mente
dispersa-se. Assim, pretendo apenas
Abundantemente Feliz
d a r u m a v isão g era l e co isas p rá ticas,

q u e rea lm en te p o ssa m o s u sa r, d e co m o
term o s co n sciên cia d e n ó s, d a n o ssa
v id a e d o q u e n o s ro d eia .
A p liq u ei tu d o o q u e aq u i d em o n stro
p a ra p o d er escrev er este liv ro e
p a rtilh á -lo co n v o sco . A cred itei em m im
e n o U n iv erso .
S em m ed o s e d u v id a s, im a g in a n d o e
co n cre tiza n d o , v iv em o s n u m m u n d o d e
co n sta n te ev o lu çã o o n d e tem o s o d o m
d e a m a r e ser a m a d o s.
A o tra n sfo rm a rm o s o n o sso in terio r,

tu d o à n o ssa v o lta se tra n sfo rm a .
Q u a n d o és feliz , as p esso a s à tu a v o lta
sen tem a tu a felicid a d e e tra n sfo rm am -
se ta m b ém .
É in crív el co m o q u a n d o n o s d ed ica m o s
co n seg u im o s fa z er a lg o . E assim d ed ico
este liv ro a to d o s o s seres h u m a n o s,
p o is to d a a g en te lu ta d ia ria m en te p a ra
a tin g ir o s seu s so n h o s. S o m o s u m a ra ça
Sérgio Mago
incrível que alcança coisas

inimagináveis, com a nossa vontade e
perseverança. Dedico em especial a
Portugal e aos portugueses pelo grande
povo que é e por todos os feitos
alcançados.
Estamos todos a criar algo fabuloso e a

viver um momento incrível de
compreensão e entendimento. Estamos
numa Era de mudança e somos
abençoados por fazer parte dela.
Espero que este livro vos dê tanto

prazer a ler, como a mim me deu a
escrever.
A todos vós que estão a ler este livro,

muito obrigado por fazerem parte desta
evolução e deste momento!
Bem hajam!
Mundo interior
Mundo exterior
Nós somos mais do que aquilo que

vemos.
Tudo no mundo é mais do que aquilo
que vemos. É de conhecimento
científico que tudo é energia. A matéria
que nós vemos é composta por
moléculas e átomos. Mesmo uma pedra
que parece sólida, analisada é composta
apenas por átomos. Átomos esses que
vibram de uma determinada maneira,
para que a energia se materialize e
formem a pedra que nós vemos.
Os nossos olhos apenas conseguem ver

certas vibrações. Estão adaptados para
o mundo físico. Mas não significa que
não existam mais coisas para além do
que os nossos olhos conseguem captar.
Nós conseguimos sentir o vento, mas
não o conseguimos ver. Apenas
podemos notar visualmente a sua
presença quando algo se mexe, como os
ramos de uma árvore. Se algo se mover
Sérgio Mago
d e m a sia d o rá p id o , n ã o co n se g u im o s
v e r. M a s e x iste .
P o r e x e m p lo , u m a h é lice d e u m a v iã o .
Q u a n d o e stá p a ra d a v e m o s a s p á s to d a s.
M a s q u a n d o e n tra e m m o v im e n to ,
d e ix a m o s d e te r a p e rce p çã o d a
re a lid a d e d a s p á s e p a ssa m o s a te r
p e rce p çã o a p e n a s d o m o v im e n to , se n d o
im p o ssív e l d iz e r se a h é lice é co m p o sta
p o r 2 , 3 o u 4 p á s. A su a v ib ra çã o fa z
co m q u e se ja im p e rce p tív e l p a ra o s
n o sso s o lh o s p e rceb e re m a rea lid a d e .
A ssim se p a ssa co m to d a a re a lid a d e

física . T u d o o q u e se n tim o s co m o físico
é a p e n a s e n e rg ia q u e está a v ib ra r d e
a co rd o co m o q u e o s n o sso s o lh o s
p o d e m v e r, m a te ria liz a n d o -se .
O n o sso se r ta m b ém n ã o é a p e n a s o
co rp o físico q u e v em o s. É co m p o sto p o r
m u ito m a is co rp o s (m e n ta l, e m o cio n a l,
a stra l, e sp iritu a l… ) q u e p e rfa z e m o
to d o q u e é o n o sso se r. E o q u e fa z d e
n ó s p a rte d e u m to d o u n iv e rsa l. O
U n iv e rso , se g u n d o te o ria s cie n tífica s,
co m e ço u n u m a g ra n d e e x p lo sã o . E e stá
em constante expansão sempre. Tudo

começou de algo que estava unido e
separou-se.
Agora imaginem-se como sendo um

dedo. E esse dedo era muito feliz. E
certo dia, observou que existia mais um
dedo. E depois descobriu outro, e
depois outro, e depois outro até
perceber que eram 5 contando com ele.
Mais tarde descobriu que afinal os 5
dedos faziam parte de uma mão. E
então percebeu que essa mão fazia parte
de um braço. E o braço fazia parte de
um corpo.
Assim somos nós. Alegres dedos que

vivemos contentes com quem somos até
tomarmos consciência de que somos
mais do que pensávamos e que afinal
fazemos parte de um todo. Quando
tomamos essa consciência, aprendemos
a usar a nossa união.
Sérgio Mago
No fim do filme Matrix, Neo consegue

ver mais do que a realidade. Ele vê tudo
em números binários.
Acontece o mesmo em programação
informática. Se observarem um
webdesigner a trabalhar, olharão para o
ecrã e não entenderão o que lá se passa,
se não tiverem esse conhecimento. Ele
trabalha com códigos, números e letras
que aparentam não ter qualquer
significado, mas na realidade o que o
programador vê é aquilo que mais tarde
iremos entender como uma página web
com desenhos, cores e texto. O
programador entende, o que está para
além de uma imagem visual de uma
página web.
Temos de ver mais além. Começando

por descobrir o mundo interior,
descobrimos o mundo exterior.
12 passos para uma vida
plena de felicidade.
1º passo
Descobre-te!
O prim eiro passo na felicidade

abundante é a descoberta de nós
próprios. Só conhecendo quem somos, é
que conseguim os descobrir o que
queremos. Quem é que se conhece?
Aprende a olhar-te de dentro para fora.
Aprende a perceberes-te e a descobrir
porque és assim e porque chegaste até
aqui.
O processo de nos descobrirm os é um

processo longo e contínuo. M as que tem
resultados incríveis. Quando
percebem os que som os todos um e que
o Universo e a vida são perfeitos e têm
todo o sentido, descobrim os um a
realidade m uito m aior.
D espertemos então e observemos o

m undo com o ele realm ente é. Para tal
com ecem os por nós. Olhar para nós e
entenderm os quem som os é o princípio
para entender tudo na vida.
Sérgio Mago
Entendendo quem somos, percebemos

o que queremos. E percebendo o que
queremos, percebemos como atingir o
que queremos.
Buscamos sempre a felicidade no

exterior, mas ela começa dentro de nós.
Apenas mudando o nosso interior,
conseguimos alterar o exterior e nunca
ao contrário.
De seguida, vamos aprender a estudar-

nos. A perceber quem somos mesmo,
para além deste corpo físico. Este é um
dos passos mais longos, mas que
permite abrir uma infinidade de portas
para a percepção da realidade e do
poder que temos na nossa vida.
Estudo do Passado.
Existem várias técnicas para tomada de

consciência de quem somos. Uma das
minhas preferidas é estudarmos a nossa
vida. Perceber onde estamos e quem
somos neste momento através do nosso
passado. Apercebam-se de onde vivem,
em que é que trabalham, quem são os
vossos amigos. E procurem no vosso
passado acções que tenham tomado
para chegarem onde estão hoje.
Decisões que tenham tomado, escolhas
que tenham feito. Onde nasceram?
Como foram educados? Onde
estudaram? Qual era o vosso sonho em
criança? Que empregos tiveram? Que
relações tiveram?
Façam estas perguntas a vós próprios e

entendam que tudo o que vos aconteceu,
foi por escolha vossa. E percebam o
caminho que percorreram.
Sérgio Mago
A n a lisem a v o ssa v id a co m o se
estiv essem a v er u m film e d e fren te
p a ra trás. T o m em o s co m o ex em p lo a
v o ssa p ro fissão . A q u e têm a ctu a lm en te.
P ro cu rem lem b ra r-se de co m o
ch eg a ra m a esse tra b a lh o . Se
p ro cu ra ra m u m a n u n cio . S e a lg u ém v o s
in d ico u . S e en v ia ra m cu rrícu lo s à
p ro cu ra d e a lg u m a co isa q u e a p a recesse.
E d ep o is d e id en tifica rem , p ro cu rem
u m p o u co m a is a trá s. O q u e tiv era m d e
fa zer p a ra ch eg a rem a í? T iv era m q u e
estu d a r, o u ter o u tro s em p reg o s an tes?
H o u v e a lg u ém q u e v o s a ju d o u n o v o sso
ca m in h o ? E d ep o is p ro cu ra m a in d a
m a is a trás. Q u e p esso a s se cru z a ra m n o
v o sso ca m in h o ? Q u e o p o rtu n id a d es
p a ssa ra m por v o cês? E a ssim
su cessiv a m en te.
E u p o sso d a r o ex em p lo d a m in h a
ex p eriên cia p a ra m elh o r co m p reen sã o .
S o u a n im a d o r e acto r h á 10 an o s. E
to d o s o s tra b a lh o s e p ro jecto s em q u e
estiv e en v o lv id o tro u x era m -m e o n d e
m e en co n tro h o je.
T o d o s o s p a sso s q u e d e i, fo ra m
p e rfe ito s e n o se n tid o q u e eu q u e ria .
M e sm o q u e n ã o tiv e sse co n sciê n cia
d isso n o m o m e n to .
Q uando e ra cria n ça q u e ria se r

a rq u ite cto . M a is ta rd e q u e ria se r p in to r.
E d e p o is fin a lm e n te , n a e sco la , d e sco b ri
a p a ix ã o p e lo te a tro e d e cid i se r a cto r.
S e g u i a m in h a p a ix ã o e o p rim e iro
tra b a lh o q u e tiv e co m o a cto r, fo i a tra v é s
d e u m a n ú n cio , a o q u a l re sp o n d i, p a ra
u m p ro je cto d e u m ca n a l d e te le v isã o .
T ra b a lh e i n este p ro je cto d u ra n te 4
m e se s. A í fiz u m co n ta cto q u e m e
p e rm itiu ir tra b a lh a r p a ra o p a lá cio d e
Q u e lu z , co m o a n im a d o r. E stiv e lá
d u ra n te 5 a n o s e n q u a n to ia fa z e n d o a o
m e sm o te m p o o u tra s co isa s e se m p re
p ro cu ra n d o .
D u ra n te u m p e río d o , o q u e g a n h a v a n o
p a lá cio n ã o e ra su ficie n te , e a ssim
co m e ce i ta m b é m n u m p a rt-tim e a
tra b a lh a r e m te le m a rk e tin g , p a ra u m a
in stitu içã o b a n cá ria . E ste tra b a lh o n ã o
tin h a n a d a a v e r co m a q u ilo q u e eu so u .
Sérgio Mago
N o e n ta n to lá co n h e ci o u tra p e sso a q u e
m e d e u co n ta cto s p a ra ir tra b a lh a r n o
v e rã o co m o a n im a d o r, p a ra u m a s
a ctiv id a d es co m cria n ça s. A ssim fu i e
p a ra v a ria r, co n h e ci o u tra p e sso a a í, q u e
m a is ta rd e m e fez a p ro p o sta d e ir à
P o ló n ia te r u m a fo rm a çã o e m a n im a çã o ,
co m q u a se tu d o p a g o .
F u i e co n h e ci 2 p e sso a s e x tra o rd in á ria s,
q u e e ra m o s fo rm a d o re s, e q u e m a is
ta rd e , já e m P o rtu g a l, m e co n v id a ra m a
tra b a lh a r co m ele s. E ssa s p e sso a s
ta m b é m m e d e ra m o u tro s co n ta cto s q u e
m e le v a ra m p o ste rio rm e n te a tra b a lh a r
e m p ro je cto s so cia is co m o a n im a d o r.
N u m d e sses p ro je cto s, co n h e ci a lg u ém
q u e m e in ce n tiv o u a tra b a lh a r n u m a
a sso cia çã o co m b a se n a a n im a çã o co m
e le . A ssim fiz e ta l fo i o e rro q u e d e cid i
fin a lm e n te la n ça r-m e p o r co n ta p ró p ria
e tra b a lh a r co m o fre e -la n ce r.
N ã o v o u co n tin u a r a n a rra r, p o rq u e isto

p re te n d e se r a p e n a s u m re su m o p a ra
e x e m p lifica r. D a ria p a ra escre v e r u m
o u tro liv ro só co m a h istó ria d a m in h a
vida e da perfeição do cam inho

percorrido. E claro qu e o teatro esteve
sem pre em paralelo com esta história. E
tam bém não é m inha intenção explicar
detalhadam ente o qu e é anim ação.
M as com o dá para notar, o

encadeam ento dos acontecim entos,
pessoas e lu gares foi sim plesm ente
perfeito. Foi sem pre u m processo
natu ral. Porém , só nos dam os conta
disto, olhando de frente para trás. Por
isso existem arqu eólogos e historiadores.
T em os sem pre de estu dar o passado
para m elhor entenderm os o presente.
A pós este exercício, tem os de passar

então para a com preensão e estu do do
presente.
Sérgio Mago
Estudo do Presente.
A gora que tem os consciência do nosso

passado e do percurso que fizem os até
chegar aqui, tom em os então consciência
do Presente.
N este m om ento quem som os? O que

som os?
Q uando se apresentam dizem : “Eu sou
o fulano tal, sou do signo tal, sou da
altura tal, etc… .”
N ós sabem os quem som os. Tem os
perfeita consciência disso. O u não?
O que nós som os são os nossos m ais

puros sentim entos.
Façam um a lista das vossas

características e daquilo que vocês são,
com o se tivessem que se apresentar a
alguém que não vos conhece.
Sou alto. Sou m agro. Sou inteligente. Sou
vendedor. Sou sim pático. Sou bom ouvinte.;
etc… .
F a ça m , v á . T ê m tem p o . P e g a m n o liv ro
m a is ta rd e .
S e já e scre v e ra m tu d o , co n tin u e m o s…
Q u a n ta s ca ra cte rística s escre v e ra m ?
Q u a n ta s fica ra m p o r e scre v e r? T e n h o a
ce rte z a q u e se tiv esse m d e se a p re se n ta r
a a lg u é m co m e ssa lista de
ca ra cte rística s, m esm o a ssim , h a v e ria
se m p re a in d a a lg o p o r d iz e r.
N o rm a lm e n te quando co n h ece m o s
a lg u é m , se n tim o s lo g o u m a v ib ra çã o
b o a o u m á . N o e n ta n to só co m eça m o s a
co n h e ce r v e rd a d eira m e n te a o u tra
p e sso a q u a n d o p a ssa m o s ca d a v ez m a is
te m p o co m e la . P o r m u ito q u e e la liste
a s su a s ca ra cte rística s to d a s.
M a s n ã o p e n se m q u e o e x e rcício fo i em
v ã o . T iv e ra m d e re fle ctir so b re a q u ilo
q u e re a lm e n te sã o . O q u e é ó p tim o .
Q u a n ta s v ez e s p a ra m o s p a ra to m a r
co n sciê n cia d a q u ilo q u e so m o s?
A g o ra esq u e ça m essa lista . T e n te m

p e rce b e r q u a n d o é q u e se se n te m b e m .
E m q u e m o m e n to s, a cçõ es, a titu d e s. S e
fo r p re ciso fa ça m o u tra lista . O u
Sérgio Mago
reflictam sim p lesm en te. P orq u e esse é

q u e é o verd ad eiro ser.
T u d o o qu e v em d o n osso in terior, d o
n osso v erd ad eiro sen tim en to é o qu e
som os. Sem p re q u e n os sen tim os bem
com algo, é p orq u e é o q u e som os.
“Sentir-se bem é a alm a a gritar, é

assim que eu sou!”
D o livro C on versas com D eu s, de N eale D onald
W alsh.
T od os n ós nos sen tim os m al, qu and o

fazem os algo qu e n os parece errad o.
Q u an d o m en tim os, q u an d o en ganam os,
q u an d o traím os. Isso é p orq u e vai
con tra o n osso ser. N ão é q u em som os,
logo o sen tim en to é m au !
C laro q u e existem sem p re assassinos,
lad rões, bu rlões, m en tirosos, etc. E
p ergu n tam vocês se eles se sen tem b em
com o qu e fazem . P ois, se eles se
sen tirem b em com isso, é p orq u e é isso
q u e eles são. M as essa p ergu n ta fica no
ar, p ois só qu em p ratica esses actos,

p od erá resp ond er.
P or isso em cad a acção q ue façam ,

p arem e p ensem : C om o m e sinto com
isto?
Sem p re q u e a resp osta for p ositiva, é
sinal q u e estão a ser vocês p róp rios.
Id entifiq u em tu d o aqu ilo com qu e se
sintam bem , e cad a vez m ais vão
p erceber o q u e são e o q u e d evem
continuar a ser.
Q u erem ser realm en te o q u e vocês são,

o vosso m ais ín tim o ser, ou aq u ilo q u e
a socied ade e o exterior d iz q u e têm d e
ser?
Sejam sim p lesm ente vocês!
D aí a grand e frase d e Shakesp eare:

“T o be or not to be!”
“Ser ou não ser!”
N ota para leitu ra em p ortuguês: E m inglês, com o noutras

línguas, não há diferença entre ser e estar.
Sérgio Mago
Estudo do Futuro.
A pós descobrirem o vosso passado e o

vosso presente, qu em foram e qu em são,
concentrem -se em qu em qu erem ser.
E lem brem -se de se sentirem bem com o

qu e fazem , para continuarem a ser
vocês próprios. Podem m u dar m u ita
coisa em vocês, ou podem nem m u d ar
nada. M as verdadeiram ente o que
interessa é qu e sejam .
Elim inem da vossa vida tu do o que

vocês não são. D e certeza qu e não
qu erem essas coisas para o vosso fu turo.
Foqu em diariam ente a vossa atenção
em tu do aqu ilo que realm ente qu erem
ser!
E quanto ao fu tu ro… Bem , o fu tu ro é

u m a ilusão! O que interessa é o presente.
V ivam cada m om ento. Se sentirem -se
bem com o que fazem em cada
m om ento, o qu e im porta o fu tu ro?
Im a g in em u m cam in h o -d e-ferro , o n d e
o s d o is ca rris se en co n tra m n u m p o n to
n o h o riz o n te (em g eo m etria d efin e-se
co m o p o n to d e fu g a ). A s lin h as em b o ra
p a ra lelas, p a recem -se en co n tra r
rea lm en te a lg u res n a lin h a d o h o riz on te.
M as p o d em o s co n tin u a r a a n d a r q u e v a i
a co n tecer sem p re o m esm o . E ssas lin h a s
v ã o sem p re en co n tra r-se n o h o rizo n te.
M as co m o se sã o p a ra lelas? É a ilu sã o
d o fu tu ro . E se o lh a rem p a ra trás, o q u e
v êm ? E xa cta m en te a m esm a co isa . D u as
lin h a s q u e se en co n tra m n o h o riz o n te.
O q u e in teressa é o n d e estã o n o
m o m en to . S em p re, A q u i e A g o ra !
“ H o je é o a m a n h ã co m que nos
p reo cu p á v a m o s o n tem !”
A n thon y H opkin s
2º passo
Ama-te!
Sérgio Mago
A gora que sabes quem és, com eça a

adm irar-te. A m a-te!
C om o dizia o grande Fernando Pessoa:
“P ara m im ser é adm irar-m e de estar

sendo!”
O bserva-te diariam ente. Tom a

consciência das tuas acções, do que
fazes, do que és e deslum bra-te contigo
próprio e com cada descoberta que
faças. Percebe porque fazes o que fazes.
Porque ages assim . Porque pensas
assim .
Percebe que és um ser fantástico e com

um a vida m aravilhosa. A dora o facto de
viveres. A dm ira as tuas qualidades. A
tua perseverança, a tua sim patia, o teu
bom hum or, a tua personalidade. Q uem
és!
A dm ira o facto de fazeres parte de um

todo e poderes contribuir para esse todo.
A n o ta a tu a m a n eira d e ser. A m a teres

ch eg a d o o n d e ch eg a ste. C eleb ra ca d a
d ecisão q u e to m a s. C eleb ra a tu a v id a .
D esco b re-te ca d a v ez m a is e ex terio riz a

isso . N ã o ten h as v erg o n h a . V á … S o rri
p a ra ti. O lh a -te a o esp elh o e d iz p a ra a
tu a im a g em o ser m a g n ífico q u e és.
G rita b em a o a lto p a ra o esp elh o : A m o -
te! A m o -m e!
A d m ira a tu a co n sciên cia . A d m ira o
fa cto d e sa b eres q u em és.
C resce, ev o lu i! A p ren d este a a n d ar,

a p ren d este a resp ira r, a p ren d este a
so rrir, a p ren d este a v er.
Q uando co n seg u ires a d m ira r-te

co n tin u a m en te, co m eças a a d m ira r tu d o
n o teu ex terio r. T u d o à tu a v o lta . S ê
u m a cria n ça n o v am en te. D eslu m b ra -te
co m a v id a .
A p ren d e a a p ren d er. O b serv a a

o b serv a r. A g e a a g ir. S em p re c o m
co n sciên cia to ta l d o q u e és. C o n tin u a!
Sérgio Mago
A m a n d o -te a ti p ró p rio , to d a s as o u tras

p esso as te a m a rã o . E stim a -te. C u id a d e
ti. A lim en ta -te co m co n sciên cia . Id o la tra
o teu co rp o e o teu ser. T u és o teu D eu s.
S ê eg o ísta! P en sa em ti. M esm o q u e p o r

b rev es in sta n tes ca d a d ia . T ira tem p o
p a ra ti e p ara seres. P la n eia
co n sta n tem en te tem p o p a ra esta res
co n tig o p ró p rio .
N u n ca tem o s tem p o . T em o s sem p re d e

fa zer ta n ta co isa . E a ch a m q u e n ã o
m erecem o s tem p o p a ra n ó s? P a ra n o s
a m a rm o s?
E lem b ro o fa cto d e p erten cerm o s to d o s

a u m b em m a io r. L o g o , q u an d o n o s
am am os sem p re, ganham os a
ca p acid a d e d e a m ar to d o s sem p re.
P o r v ezes ca ím o s n o erro d e p en sa r q u e
p recisa m o s d o a m o r d e a lg u ém . N ó s
p recisa m o s d e ser am a d o s. M as
p recisa m o s d e ser am a d o r p o r n ó s
m esm o s! E p o r m a is n in g u ém . A ssim
co m o n ão p o d em o s d a r o n o sso a m o r,
ta m b ém n ão p o d em o s receb er.
P o d em o s a m a r o u tra p esso a , m a s n u n ca
d a m o s o n o sso am o r. É a lg o n o sso . É
im p o ssív el d e d a r. P o d em o s é to m a r
a titu d es e a cçõ es q u e d em o n stre m esse
a m o r. M as é sem p re a lg o n o sso . P o r
isso a m em o -n o s!
D em o n strem co m co n v icção q u e se
a m a m . T en tem im a g in a r u m a n ú n cio
em q u e se tin h am d e v en d er a v ó s
p ró p rio s. F a ça m -n o d a m a n eira m ais
p o sitiv a p o ssív el. S e a m a rem -se, é fá cil
o s o u tro s en ten d erem isso , e fica rem d o
n o sso la d o .
S e a tu a au to -estim a está em b a ixo ,

a p ren d e a su b i-la . F a z o ex ercício d o
esp elh o co n sta n tem en te a té a cred itares
m esm o q u e te a m as. Q u e és o ser m a is
fa b u lo so q u e ex iste!
S er eg o ísta n ão é o m esm o q u e ser

eg o cên trico . S er eg o ísta é ex acta m en te
a p ren d er a a m a rm o -n o s, p a ra
Sérgio Mago
p o d erm o s ser liv res d e a m a r tu d o e

to d o s. Ser eg o cên trico s é a ch a r q u e
tem o s sem p re raz ão . A ch a r q u e o s
o u tros estão erra d o s. E n ó s só tem o s
sem p re raz ã o n o facto d e n o s a m a rm os
in co n d icio n a lm en te e n in g u ém p o d er
a ltera r isso .
P erm ite-te esta r co n sta n tem en te a

reen co n tra res-te. A o u v ir-te. A sen tir!
P á ra u m tem p o p or d ia . C o m eça p o r 5
m in u tos. F ech a -te, d eslig a o telem ó v el.
P õ e u m d esp erta d o r, p a ra n ã o teres a
ten ta çã o d e o lh a r p a ra o reló g io . E
d eixa -te co n tig o m esm o . O u v e-te.
E d ep o is ca d a d ia , a u m en ta m a is o
tem p o d o exercício . V a is v er q u e esta rás
a o ferecer a ti p ró p rio a m a io r d á d iv a
q u e p o d es receb er e q u e só tu p o d es
d a r-te. M a is n in g u ém te o ferece tem p o
p a ra esta res co n tigo .
Ama-te!
3º passo
Liberta-te!
Perdoa-te!
N o processo de te am ares, tens de

aprender a perdoar-te.
Escreve tu do o qu e achas qu e fizeste
m al e perdoa-te. Sabes qu e tom aste as
acções e decisões qu e tinhas qu e tom ar.
M as escreve m esm o tu do o qu e te
lem brares e qu e te sintas cu lpado.
D epois da lista feita, perdoa-te e qu eim a
essa lista, nu m gesto sim bólico de
qu eim ar as energias negativas do
passado.
P erdoa-te teres perm itido algu ém

ofender-te, m agoar-te. T u sabes qu e só
te ofenderam porqu e assim o perm itiste.
N ingu ém tem o poder de te m agoar.
A penas tu tens esse poder. P erdoa-te a
tu a relação ter acabado. P erdoa-te teres
acu m u lado dívidas. P erdoa-te de nu nca
te teres perdoado. H á sem pre algu ns
“fantasm as” em nós qu e nos
atorm entam e assom bram a nossa vida.
T odos tem os segredos qu e não
Sérgio Mago
q u e re m o s que n in g u é m co n h e ça .
P e rd o a -o s to d o s!
T u fa z e s p a rte d e u m to d o . C o m o p o d e s
m a g o a r a lg u é m , se e sse a lg u é m fa z
p a rte d e ti? O m e sm o a co n tece a o
co n trá rio . Q u e m te p o d e m a g o a r, se e le s
fa z e m p a rte d o m e sm o to d o ? N ã o
p e rd o e s o s o u tro s. P e rd o a -te a ti e a ssim
e sta rá s a p e rd o a r to d o s.
O p o d e r d e n o s p erd o a rm o s é in crív el.

A o p e rd o a rm o s to d o s o s n o sso s a cto s,
a b rim o s p o rta s p a ra re ceb e r a lg o d e
n o v o . S e m p re q u e a ca b a m o s a lg o ,
co m e ça m o s o u tra co isa . E o p e rd o a r é o
a ca b a r d e sse a lg o . É a b rir o s h o riz o n te s
e p e rm itir q u e co isa s n o v a s e n tre m n a
n o ssa v id a .
É u m p ro ce sso co m p lica d o e d ifícil.
P o d e o rig in a r e m o çõ e s fo rtes, m a s o
re su lta d o é e x tre m a m e n te p o d e ro so e
lib e rta d o r.
F a z o e x e rcício e m fre n te a u m esp e lh o

(o e sp e lh o é u m a ferra m e n ta ó p tim a em
m u itos exercícios). O lha-te nos olhos e

afirm a qu e te perdoas. C hora se for
preciso, m as apaga todas as m ás
m em órias do teu ser. Liberta-te!
Im aginem qu e têm u m carro velho e

com pram u m novo. Q u al é a prim eira
coisa qu e fazem ? V ender o carro velho.
P erdoar é vender o carro velho. P erdoar é
perm itir qu e possam os ter u m carro
novo.
Q uantos já ficaram m u ito tem po sem a

relação qu e desejavam por ainda
estarem presos a u m a relação antiga?
Q uantos não se perm itiram am ar, por
ainda chorarem a relação passada?
Q uantos têm m edo de se m agoarem
novam ente, sim plesm ente porqu e
nu nca se perdoaram ? E lem bro
novam ente qu e ningu ém tem o poder
de nos m agoar.
Lim pem os vossos arm ários m entais,

em ocionais, sentim entais. T irem de lá
Sérgio Mago
tu d o o q u e n ã o p recisem e d êem esp a ço

a a lg o n o v o , p erd o an d o .
L ib e rta -te d a s a m arra s d o p a ssa d o .
Q u em m elh o r d o q u e n ó s p ró p rio s p ara

reco n h ecer os n o sso s erro s e
p erm itirm o -n o s p erd o a r? T em o s p len a
co n sciên cia d o q u e faz em o s e so m o s.
A m a m o -n o s e co m o ta l p erd o a m o -n o s!
Q uando se co n seg u e este p o d er

m a g n ifico de nos p erd o a rm o s,
d esco b rim o s a in d a m a is o q u an to n o s
a m a m o s. F ica m o s liv res p a ra a m a r.
P e rd o ar é a ce itar o q u e so m o s! É
fica rm o s d e co n sciê n cia tra n q u ila . É
lib e rd a d e!
4º passo
Ouve o teu coração!
A g o ra q u e já sab es q u em és, q u e já te
sab es a m a r e q u e já te p erd o a ste, está n a
h o ra d e co m eça r a a g ir sem p re d e
a co rd o co m q u em és. E a m a n eira m ais
sim p les é a d e o u v ir o co ra çã o .
C o m o d ito a n teriorm en te, sem p re q u e

te sen tes b em , é sin a l q u e estás a ser
q u em és. E stás a ser tu . Isso é o teu
co ra çã o a fa la r con tig o . Isso é o teu
co ra çã o a co n co rd ar co m o q u e és.
A p ren d e a o u v i-lo . Sem p re q u e sen tires

q u e d ev es faz er a lg o , faz . Sem p re q u e
sen tires q u e d ev es ir p a ra a d ireita em
v ez d a esq u erd a , va i p a ra a d ireita . Fa z
o q u e sen tes q u e d ev es faz er. Sem p re.
O teu co ra çã o n u n ca se en ga n a . P o d em
ch a m a r-lh e in stin to, sexto sen tid o ,
in tu içã o . T o d os n ós já tiv em o s estes
sen tim en tos. T o d os n ó s segu im os o
Sérgio Mago
n o sso co ra çã o a d a d a a ltu ra d a n o ssa

v id a .
Im a g in e m o u le m b re m -se d a se n sa çã o
q u e é e sta r a p a ixo n a d o . E m e sp e cia l
q u a n d o so m o s a d o le sce n tes. F a z e m o s
d e tu d o p a ra e sta r co m e ssa p esso a .
E sq u e ce m o s tu d o e a p e n a s se g u im o s o
n o sso co ra çã o . N a d a m a is im p o rta .
F ica m o s co m ca ra d e p a rv o , fa z e m o s
co isa s im p en sá v eis e por v ez es
e stú p id a s. M a s sen tim o -n o s co m o o s
donos do m undo. S e n tim o -n o s
e x tre m a m e n te b e m .
R e le m b re m e sse sen tim e n to e o u ça m o

v o sso co ra çã o . N ã o h e site m . F a ça m .
P o rtu g a l te m u m a g ra n d e h istó ria d e

d e sco b e rta s m a rítim a s e a v e n tu re iro s.
T o d o s e les se g u ira m o se u co ra çã o .
T o d o s e les fo ra m a n d a n d o p o r m a res
in e x p lo ra d o s e m b u sca d e a lg o q u e e le s
n ã o sa b ia m e x p lica r. E ra u m a
n e ce ssid a d e d e p ro cu ra . U m se n tim e n to
in e x p licá v e l d e a v en tu ra , d e se g u ir o
coração enfrentando todos os perigos e

contrariedades.
O coração sabe o que faz. A mente

tenta iludir-nos.
Sérgio Mago
Acredita.
O n o sso co ra çã o é o q u e v em d e d en tro
d o n o sso ser. A q u ilo q u e so m o s. A q u ilo
em q u e acred ita m o s. A n o ssa fé. O s
n o sso s id ea is.
E m q u ase to d as as relig iõ es se en sin a a

resp eita r, a p erd o ar, a a ju d a r. Isso são
o s n o sso s v a lo res in trín seco s. É aq u ilo
q u e so m o s. N ã o sã o leis m o ra is. S ão
sim p lesm en te u m a sen sa çã o d o q u e é
co rrecto d e se fa z er, p o is é o q u e n o s faz
sen tir b em .
T en tem d iz er a a lg u ém q u e seg u e u m a
relig iã o q u e a su a fé n ã o está co rrecta .
C la ro q u e está . É a q u ilo em q u e ela
a cred ita .
T o d o s tem o s a lg o em q u e a cred ita m o s.
E m u ita s v ez es n ão é p reciso v er o u
a p a lp a r p a ra sa b er q u e existe. É o n o sso
sen tim en to , o n o sso co ra çã o q u e n o s d iz
q u e aq u ilo existe. T em o s u m a
ca p acid a d e in crív el d e a g ir q u a n d o
tem o s fé. F az em o s d e tu d o . E rg u em o s
edifícios, juntam o-nos aos m ilhares,

oram os, agim os! Tudo pela nossa fé.
Tudo porque o nosso coração assim nos
diz!
D evem os então acreditar sem pre no

resultado que o nosso coração define
para nós. Ele nunca se engana. Nós
nunca nos enganam os!
A creditar sem pre! E fazer tudo o que

nos faça sentir bem .
Sem pre que sentires que estás a agir

bem , é porque estás m esm o!
Explora o teu coração. Ouve-o cada vez

m ais e com atenção. Sem m edos, sem
receios, sem duvidas. Tudo isso são
produtos da m ente.
5º passo
Sem medos,
sem dúvidas!
Sérgio Mago
Já ap rend em os a segu ir o nosso coração,

agora vam os ap rend er a brincar com a
nossa m ente.
T enho u m a verd ad e terrível p ara vos

contar. A vossa m ente não é o qu e vocês
são.
A m ente ilu d e, engana, d u vida,
raciocina, p ensa d em ais! A o contrário
d o coração.
Q uantas vezes p retend em os fazer algo,

m as im ed iatam ente p ensam os d uas
vezes? Será q u e devem os fazer? Será
q u e m e vou m agoar? Será qu e consigo?
Será d ifícil?
Se agirem com o coração e ap rend erem

a ignorar a m ente, tenho a certeza qu e
atingirão tu d o o qu e d esejam e sentir-
se-ão bem . E não se p reocu p em com o
facto d e term os d e p ensar sem p re. N ão
tem os.
N ã o é p o r ig n o rarm o s a m en te, q u e
v a m os acred ita r q u e con segu im os v oa r
soz in h os. O n o sso co ra çã o n ã o a cred ita
n isso . E le n ã o p erm ite.
D ev em os trein a r a n o ssa m en te p a ra só
ser ú til p a ra aq u ilo q u e tem d e ser ú til.
T em o s m ilh õ es de p en sa m en to s
d ia ria m en te. É d ifícil sossega rm os a
m en te. M as a n ossa in ten çã o n ã o é ca la-
la d e v ez . Sim , p o rq u e to d o s tem o s u m a
v o z in h a cá d en tro q u e n u n ca se ca la .
T em o s u m a n jo e u m d em ó n io co m o se
v ê n o s d esen h o s a n im a d o s. C a d a u m d o
seu la d o d a ca b eça a p o n d era r a s vá rias
h ip ó teses d o q u e d ev em o s ou n ã o faz er.
A n o ssa m en te n ã o p á ra . M as p o d em o s
a p ren d er a aca lm a -la . E xistem v á rios
m éto d o s, co m o m ed ita çõ es,
rela xa m en to s. E tam b ém existem
tera p ias a ltern a tivas q u e n os a ju d a m a
a ca lm a r a m en te, com o y o g a , ta i-ch i,
reik i. M as n ão se p reo cu p em a q u eles
q u e a ch a m estas co isas m u ito eso téricas,
Sérgio Mago
ou que não co n se g u e m m e d ita r.

E x iste m o u tro s m é to d o s.
P rim e iro te m o s, m a is u m a v ez , d e
to m a r co n sciê n cia d e sses p e n sa m e n to s.
D e p e rce b e r p o rq u e o s te m o s. E d e
a ce itá -lo s. N ã o a d ia n ta lu ta r co n tra o s
p e n sa m e n to s. E le s n ã o v ã o d e sa p a re cer.
O u ça m -n o s, a ceitem -n o s e p e rm ita m -se
te r o u tro s.
S e m p re q u e su rg ir u m a d ú v id a o u
m e d o , d ig a m p a ra v o cê s m esm o s:
“ O k ! Já co m p re e n d i e ste p e n sa m e n to .
A ce ito -o m a s n ã o n e cessito d e le .
O b rig a d o p o r p o d e r p a rtir p a ra o u tro s
p e n sa m e n to s.”
E o u ça m o v o sso co ra çã o . Q u a n d o
e stiv e re m a h esita r, p a re m , e o u ça m o
v o sso co ra çã o . O q u e e le v o s d iz ?
D e v e m a g ir? S e n tem -se b e m ? E n tã o
fo rça n isso . M a n d em -se d e ca b e ça , ta l
co m o se fo sse m m erg u lh a r d o a lto d e
u m a p ra n ch a p a ra u m a p iscin a . A
m e n te sa b e o risco . F o i e d u ca d a e
co n d icio n a d a p a ra te r m e d o . H e sita .
M a s o co ra çã o sa b e o se n tim e n to
ó p tim o q u e é to d o o p ro ce sso d e sa lta r,
v o a r e a ca b a r a m e rg u lh a r n a á g u a ,
se n tin d o co m to d a s a s v o ssa s p a rtícu la s
u m a se n sa çã o d e b em -e sta r in crív e l.
M u ita s v e z es a co n te ce q u e te m o s u m
d e g ra u p a ra su b ir. N ó s sa b e m o s co m o
se so b e u m d e g ra u , m a s a m en te
co m e ça a cria r u m n e v o e iro à v o lta
d e sse d e g ra u . S e rá q u e v o u co n se g u ir
su b ir? S e rá q u e p re ciso d e a ju d a o u
co n sig o so z in h o ? Se rá q u e v o u ca ir? O
q u e se rá q u e h á d e p o is d o d e g ra u ? S erá
q u e e stá a q u i m esm o u m d e g ra u ? S e rá
q u e p re ciso m esm o d e su b ir e ste d e g ra u ?
S e n ã o su b ire m o d e g ra u , te rã o a lg u m a
d e sta s p e rg u n ta s re sp o n d id a s? N ã o !
N u n ca sa b e rã o a re sp o sta . O q u e tê m
e n tã o a p e rd e r, se su b ire m o d e g ra u ?
A rrisq u e m . S ig a m o co ra çã o . O u ça m -n o .
S o sse g u e m a v o ssa m e n te .
E u e n te n d o q u e to d o s fo m o s e d u ca d o s,
tre in a d o s p a ra p e n sa r. P a ra p o n d e ra r
Sérgio Mago
tu d o a n te s d e a g irm o s. S o m o s se re s
ra cio n a is, p e n sa m o s n ó s. É isso q u e n o s
d istin g u e d o s a n im a is. S e rá m e sm o ? O u
se rá a ca p a cid a d e d e a g ir co m fé , co m
co n fia n ça , o u v in d o o n o sso co ra çã o e
fa z e n d o co isa s que p a recia m
im p o ssív e is?
U m re b a n h o d e o v elh a s a g e se m o u v ir o
co ra çã o . S e g u e o re b a n h o . S e h o u v e r
u m a o v e lh a q u e o u v e o co ra çã o n o
se n tid o d e sa lta r a ce rca e e x p lo ra r o
q u e h á p a ra a lé m d a q u e le lu g a r, q u e
o u tro m u n d o p o d erá d e sco b rir, v e m d e
im e d ia to o p a sto r co m o seu ca ja d o o u o
cã o m o rd e r-n o s o s ca lca n h a res, p a ra
v o lta rm o s p a ra o re b a n h o . O p a sto r e o
cã o , q u e n ã o n o s p e rm ite m sa lta r a
ce rca , é a m e n te!
V iv a m co m co n sciê n cia , co m a m o r e
o u v in d o o co ra çã o . P a re m d e se
p re o cu p a r. P re o cu p a r é p ré -o cu p a r a lg o
q u e a in d a n ã o está o cu p a d o . E a o
fa z e rm o s isso , n ã o e sta m o s o cu p a d o s
co m o m o m e n to p re se n te .
D iariam ente pensam os sem pre no

fu tu ro. Será qu e vou chegar a tem po ao
trabalho? Será qu e vou consegu ir pagar
as contas no fim do m ês? Será que vou
consegu ir ter as férias qu e pretendo?
Será… Será… Será?
T em os de parar de nos preocu par.

T em os de estar conscientes a cada
m om ento daqu ilo qu e estam os a ser e a
fazer. E parar de preocu par não
significa ser irresponsável, m as sim o
contrário.
Q u em conduz, de certeza qu e em
algu m m om ento já se deu conta qu e
quase não tom ou atenção ao qu e estava
a fazer, por estar com a cabeça cheia de
preocu pações. Q uase nem deu pelo
tem po qu e dem orou a chegar nem deu
conta do cam inho qu e fez. Estava em
piloto au tom ático. Isso não será um
perigo? N ão se está a tom ar atenção ao
m om ento da condu ção. Isso é qu e é ser
irresponsável.
Sérgio Mago
P arem os. T om em os con sciên cia.

E lim in em os as d ú v id as e m ed os.
P arem os d e n os p reocu par. D u v id o qu e
algu ém ten ha algu m a vez resolv ido
algu m a coisa p or se p reocu par
an tecipad am en te. Sigam o coração.
Sem p re q u e su rgir u m p rob lem a, pára,

relaxa. N ão p rocu res a p rim eira
exp licação lógica. A fasta-te do
p rob lem a e a solu ção aparecerá, talv ez
n a ban h eira, a tom ar ban ho, com o
A rq u im ed es.
T od os os gran d es artistas escrev em ,

com p õem , p in tam , criam sem d ú v id as,
sem receios. E les n u n ca h esitam . E les
n u n ca d u v id am d a ob ra q u e estão a
criar. Sim p lesm en te criam . Segu em o
seu in stin to, o seu coração. D eixam -se
ser gu iad os e não ten tam gu iar.
N ão ten has m ed o d e errar. U m a criança

só ap ren d e a an dar d ep ois d e cair v árias
v ezes.
A s dúvidas e m edos apenas com plicam

o nosso cam inho.
A s dúvidas são com o obstáculos que
criam os. Tem os de continuar a avançar,
custe o que custar. N ada nos pode parar.
Citando novam ente Fernando Pessoa:
“Pedras no cam inho? G uardo todas, um

dia vou construir um castelo!”
M antém -te focado no teu cam inho a

percorrer e segue som ente o que o teu
coração diz.
6º passo
Ama o que fazes!
Sérgio Mago
Em cada m om ento da tua vida, tira

prazer naquilo que fazes. A m a o que
estás a fazer. Já te conheces, já te
adm iras, já te perdoaste, já ouves o teu
coração, já elim inaste as dúvidas, agora
com eça a gostar de tudo o que fazes.
Em plena consciência do que estás a

fazer, aprende a gostar. Vê se realm ente
gostas do que fazes a todos os níveis. E
se não gostares, então m uda o que fazes.
C laro que m uitos dirão: “M as eu não
gosto de lavar loiça e se eu não a lavar,
ela não se lava sozinha.”.
C laro que tem os de fazer algum as

coisas que pensam os não gostar. M as
podem os aprender a gostar delas.
Tom ando consciência que de facto não
som os obrigados a fazer nada. Tudo o
que fazem os, fazem os porque querem os.
Tem os sem pre a opção de escolha.
Q u a n to à lo iça se n ã o q u e re m m esm o
la v á -la , u se m p ra to s d e p lá stico . E se a
q u e re m m e sm o la v a r, m e sm o n ã o
g o sta n d o , a p re n d a m a fa z e -lo d e u m a
m a n e ira q u e g o stem . C rie m jo g o s co m
isso . D iv irta m -se a fa z e -lo . S e e stiv e re m
p re o cu p a d o s e não co n scie n te s
e n q u a n to e stã o a la v a re m a lo iça , q u a se
d e ce rte z a q u e irã o p a rtir u m p ra to .
M a s cla ro q u e isto é u m e x e m p lo d e
u m a co isa p e q u e n a q u e n ã o a fe cta o
n o sso se r e a n o ssa v id a . R e to m a re m o s
m a is a d ia n te este p o n to .
S e n ã o g o sta m d o e m p re g o q u e têm ,
p o rq u e a in d a tra b a lh a m n esse lo ca l? S e
n ã o g o sta m d a p esso a co m q u e m v iv em
o u n a m o ra m , p o rq u e a in d a e stã o co m
e la ? S e n ã o g o sta m d o ca rro q u e têm ,
p o rq u e n ã o co m p ra m u m n o v o ?
D e v e m o s a m a r tu d o o q u e fa z e m o s.
Q u a n d o p o m o s a m o r e d e d ica çã o a o
q u e fa z e m o s, a s co isa s co rre m b e m .
P a ra q u e m co z in h a , e x p e rim e n te m a
d ife re n ça e n tre co z in h a r co m p re ssa e
Sérgio Mago
sem dedicação, a cozinhar com am or e

carinho para algu ém especial. A com ida
fica im ediatam ente com ou tro gosto,
m ais saborosa. P orq u e ao fazerm os com
am or, estam os a gostar do qu e fazem os.
D edica-te a fazeres aqu ilo qu e

realm ente gostas e em q u e acreditas.
Experim enta trabalhar em algo que
gostas e verás que a produ tividade é
m u ito m aior. Q u em não gosta do qu e
faz, não se dedica, não em prega am or.
Logo os resu ltados não são tão perfeitos
nem rápidos.
M u ita gente, infelizm ente não trabalha

no qu e gosta. T rabalham talvez porqu e
se ganha bem , talvez por ser perto de
casa, talvez por ter certas regalias. M as
acreditem qu e nada u ltrapassa o facto
de realm ente am arm os o q u e fazem os.
Sentim o-nos com pletos. E nada é m ais
valioso do qu e esse sentim ento. É
serm os nós próprios!
Se estiveres num sítio ou com alguém

em que sintas que não estás a evoluir,
tu és o único responsável por te
mudares para outro local.
Sérgio Mago
Ri-te, diverte-te.
A proveita tu do o que fazes para te

sentires bem . Sorri em cada m om ento.
D iverte-te com o um a criança. O lha o
m undo com os olhos de um a criança.
Brinca.
Ser brincalhão, divertido, sorridente,

não é o contrário de responsável.
D evem os fazer tu do com boa
disposição. D evem os ser felizes. Tem os
o dever e o direito de serm os felizes e
rir sem pre.
Im aginem que estão no vosso local de

trabalho. O am biente é óptim o e toda a
gente se diverte constantem ente,
brincando, rindo, m as trabalhando ao
m esm o tem po. O tem po passa a correr.
O dia acaba num instante e foi m u ito
produtivo.
A gora im aginem o oposto. Têm de estar
sossegados, sem poderem se soltar um
pou co. Têm de trabalhar arduam ente.
T oda a gente discute e com pete. E claro

qu e assim , o dia dem ora a passar e
saím os do trabalho stressados, cansados.
Q ual dos casos preferem ?
E qu em faz o qu e gosta, torna-se m u ito
m ais criativo.
M u itas pessoas dirão qu e há trabalhos

qu e exigem atenção e sossego. E claro
qu e sim . T enho de concordar. M as isso
não significa que não possam estar a
gostar do qu e fazem ou a divertir-se
com isso.
Brinqu em com tudo! C ontem plem o
m u ndo com o se o tivessem a ver pela
prim eira vez.
N ós tem os a necessidade de rir. Faz
parte de nós. Faz-nos sentir bem .
C om ecem o dia com u m sorriso e verão

qu e o dia corre m aravilhosam ente bem .
E experim entem tam bém , sorrir para
alguém . Farão o dia correr m elhor a
essa pessoa.
Sérgio Mago
Faz coisas disparatadas. Brinca contigo

próprio e com o que fazes. É m uito
libertador. Sê criança novam ente. Fala
com as m áquinas. Agradece-lhes.
M esmo que alguém esteja a olhar. Tira
os sapatos e dança. Não tenhas
vergonha. Canta alto em todo o lado.
Quantas destas coisas fazemos quando
estamos sozinhos? Pois então devemos
faze-las m ais vezes. Sentim o-nos bem
com isso. Se todos por vezes fazem os
coisas ridículas, apenas porque estam os
sozinhos, porque é que temos vergonha
de fazer à frente de outras pessoas?
Sejam ousados! De certeza que pelo
m enos farão alguém sorrir além de
vocês.
Que sentim ento têm quando alguém

vos sorri? E o que sentem quando vêm
alguém a chorar?
O poder de um sorriso é extremam ente
eficaz.
“Para rir verdadeiramente, tens que ser

capaz de agarrar na tua dor e brincar
com ela!”
Charlie Chaplin
“Acima de tudo, o que é importante, é

que a cada coisa que a gente faz, se
divirta.”
Mestre Agostinho da Silva
“Ri-te e o mundo ri-se contigo, chora e

choras sozinho.”
Ella Wheeler Wilcox
7º passo
Organiza-te!
Define o teu destino!
Sérgio Mago
Agora que já aprendeste m uita coisa, é

o m om ento ideal para com eçares a
delinear o que queres da tua vida.
Im agina que tens um GPS da vida. Só

que com o todos os GPS tens de inserir a
m orada do teu destino. N ão te
preocupes com o cam inho, que ele te
guiará. M as se não souberes para onde
queres ir, nada te poderá ajudar.
Assim , pega em tudo o que aprendeste

até agora. Q uem és, o que gostas, o que
fazes, com quem estás… Tudo! E de
seguida pensa no que queres para ti.
Pensa com o coração, não com a m ente.
D efine objectivos, m etas.
Conseguim os tudo na vida se

conseguirm os definir o que querem os.
Q ualquer atleta num a corrida, tem o
objectivo de chegar à m eta. M esm o que
fiq u e e m u ltim o lu g a r. M a s o q u e
in te re ssa é q u e ch eg u e a o fim .
E scre v e tu d o o q u e d e se ja s. E lê o q u e
e scre v este . E m seg u id a escu ta o teu
co ra çã o , p a ra p e rce b e r se rea lm e n te é
isso q u e q u e re s. O te u co ra çã o é o teu
G P S . E le g u ia r-te -á . M a s te n s d e sa b er
p a ra o n d e q u e re s ir, te n d o co n sciê n cia
d e q u e m és.
T ra ça o te u p ró p rio d e stin o . O rg a n iz a a
tu a v id a . L im p a to d o o te u p a ssa d o ,
to d o s o s te u s arm ários e p re p a ra -te p a ra
re co m e ça r, re ce b en d o co isa s n o v a s.
P re e n ch e to d o s o s e sp a ço s v a z io s.
É n o rm a l irm o s a b a n d o n a n d o ce rto s
o b je ctiv o s no ca m in h o . V am os
p e rce b e n d o q u e a fin a l n ã o e ra m esm o o
q u e d ese já v a m o s.
M a s fo ca -te se m p re n a m e ta fin a l.
N u m a co rrid a , p o d e rá s te r co m o g ra n d e
o b je ctiv o ch eg a r a o fim , e co m o
o b je ctiv o s se cu n d á rio s, ch e g a r e m
p rim e iro lu g a r, n ã o so fre r n e n h u m a
le sã o , p o d e r te r e n e rg ia s p a ra fa z e r
Sérgio Mago
o u tra co rrid a , e tc. M a s a m e io d a

co rrid a p e rce b es q u e n ã o co n se g u irá s
a ca b a r e m p rim e iro lu g a r. M a s ta lv ez
co n sig a s o se g u n d o . M a s o q u e co n tin u a
a in te re ssa r é ch e g a r a o fim d a co rrid a .
E d e p o is ta lv ez p e rce b a s q u e p o d e rá s
n ã o te r e n e rg ia s p a ra o u tra co rrid a , m a s
o q u e in te re ssa é e sta a g o ra . É ch e g a r a o
fim .
O rg a n iz a a tu a v id a .
Im a g in a u m a b ib lio te ca . O n d e ca d a
e sta n te é u m te m a d a tu a v id a : d in h e iro ,
sa ú d e , re la çõ es, tra b a lh o , e tc… E e m
ca d a esta n te e x istem liv ro s. C a d a liv ro é
re la cio n a d o co m a lg o d o te m a d e ssa
e sta n te . A lg o q u e q u e res. P o r e x e m p lo :
E sta n te d o d in h e iro : L iv ro s – C o n ta s
pagas a te m p o ; re n d im e n to s
in e sp e ra d o s; lu cro s co n sta n tes; p ré m io s;
p re se n te s; riq u ez a ; e tc…
O rg a n iz a ca d a e sta n te e o rg a n iz a a
b ib lio teca . P õ e o s liv ro s n a o rd e m q u e
a ch a s m e lh o r. Q u e se n te s q u e d e v e
e sta r. E tira o s liv ro s q u e a fin a l n ã o
fa z e m fa lta , q u e a fin a l n ã o q u e res.
A rra n ja e sp a ço p a ra ire s p re e n ch e n d o
co m n o v o s liv ro s, d e n o v o s d e se jo s q u e
v á s te n d o .
E sco lh e m u ito b e m a o rd e m q u e q u e res.
E se se n tire s q u e está m a l, m u d a -a . T u
te n s o p o d e r to ta l d e g e rir a tu a
b ib lio teca . A ssim é a tu a v id a .
O rg a n iz a o s te u s d e se jo s (liv ro s) e a tu a
re a lid a d e (esta n te s) à tu a v id a
(b ib lio te ca ). E se fo r p re ciso , co m p ra
e sta n tes m a io re s!
P e g a n o s liv ro s. O b se rv a -o s e se n te -o s
co m o teu s. F a z em p a rte d a tu a
b ib lio teca .
O U n iv e rso é u m a g ra n d e b ib lio teca

q u e n o s a u to riz a a e sco lh e rm o s o s
liv ro s q u e q u ise rm o s. E n u n ca se e sg o ta ,
p o rq u e h á u m flu xo co n sta n te . Q u a n d o
le v a s u m liv ro co n tig o , d e v o lv e s o u tro .
Já v ira m a lg u m a b ib lio te ca se m liv ro s?
E sta n d o o rg a n iz a d o co n seg u es m a n te r-
te fo ca d o n o s teu s o b je ctiv o s, so sse g a r a
m e n te e se g u ir o co ra çã o , fa z e n d o o q u e
Sérgio Mago
g o sta s! E n ã o te d e ix e s a b a la r p o r n a d a .
O te u d ese jo , v o n ta d e , q u e re r, te m q u e
se so b re p o r a tu d o e a to d o s o s
o b stá cu lo s.
T u é s o ú n ico q u e sa b e o q u e te m d e
a lca n ça r. T u és o ú n ico q u e te n s
co n h e cim e n to d a tu a v id a , d e q u e m é s e
d o q u e q u e res. P o r isso ca b e -te a ti e só
a ti a lca n ça re s o q u e d e se ja s.
V isu a liza sem p re a tu a m e ta!

8º passo
Age!
Depois de teres tudo organizado,

começa a agir. É a única maneira de
alcançares alguma coisa. Podes
acreditar, ter tudo bem definido, não ter
dúvidas, mas se não agires, nada
acontece. Nada muda.
É como uma anedota popular em que

um individuo deseja ganhar a lotaria.
Todos os dias pede o mesmo. E acredita
mesmo que vai ganhar. Até que um dia
Deus lhe aparece e diz: “Pelo menos
compra uma cautela!”
E não te preocupes em saber como agir.

O teu coração irá guiar-te. Se o teu
objectivo tiver mesmo bem definido e
for mesmo isso que pretendes atingir, o
coração indicar-te-á o caminho a fazer.
M as mantém-te focado. Trabalha!

Insiste. M esmo que pareça que nada
acontece, continua a insistir. A
Sérgio Mago
p ersev era n ça é u m a a rm a in crív el n o

a lca n ce d e o b jectivo s.
Q u eres u m n o v o em p reg o ? A ctu a liz a o

teu cu rrícu lo . P ro cu ra a n ú n cios. V a i às
em p resas. B a ta lh a in sisten tem en te até
teres o q u e p reten d es.
Q u eres esta r em form a e ter u m co rp o

sau d á v el? Fa z exercício . Faz u m a
a lim en ta ção sa u d áv el. F a z!
A g ir é essen cia l em tu d o . N a d a n o s ca i
d o céu se n ã o a girm o s. E ste p a sso é
extrem a m en te im p o rta n te.
A o o rg an iza res a tu a v id a , ta m b ém
estás a a g ir. V a is d esco b rin d o sem p re
n o v as m an eiras d e a g ir, co m o fim d e
a lca n ça r o s teu s ob jectiv o s.
D iz a o teu co m p a n h eiro o u
co m p a n h eira q u e o a m as. D iz p a ra o
m u n d o q u e és feliz . E stá s a a g ir. E
sem p re q u e a ges, tom a n o ta d e m a is u m
d eg rau qu e su b iste n as escadas p ara o

su cesso e p ara a tu a v id a id eal.
A trev e-te a p u lar a cerca, se é isso qu e

d esejas. N ão ten h as m ed o d o “cão” ou
d o “p asto r”. E les só não te p erm item
q u e passes a cerca, p o rq u e tu p erm ites
q u e eles não te p erm itam . T u és m ais
ráp id o qu e eles. Q u an d o eles d erem
co n ta, já estarás d o ou tro lad o e não
p o d erão ev itar.
Isso é ag ir!
T o d o s o s m o m ento s são m o m en tos

p ara ag ir!
“S e M ao m é n ão vai à m o n tan ha, v ai a

m o n tan h a a M aom é.”
T ran scrição da B iblia
É p reciso é ag ir!
9º passo
Agradece!
Sérgio Mago
M ais um a arm a poderosa no delinear

da nossa vida abundantem ente feliz.
A gradecer.
D evem os agradecer tudo

constantem ente. Sem pre que
agradecem os, estam os a transm itir que
gostam os do que tem os e som os. Tem os
esse hábito de o fazer com as outras
pessoas. Se alguém nos dá algo
agradecem os. E o que faz com que nos
sintam os bem e a outra pessoa tam bém .
M esm o que por vezes pensem que têm

algum a coisa m á, agradeçam -na.
A gradeçam a experiência que estão a ter
e com o podem evoluir com ela.
Já tive um a fase da m inha vida em que

m e senti no fundo do poço. Tudo estava
m al. Só quando bati m esm o no fundo é
que consegui voltar a ver a luz. C om o?
A gradeci. A gradeci a oportunidade de
viver aqu ela exp eriên cia e p oder

ap ren d er com ela. T ive a oportu n idad e
d e saber o qu e é estar m esm o m al, p ara
p od er d ar ain d a m ais valor ao q u e sou e
ten h o. E lem brem -se qu e d ep ois d e
baterm os n o fu n d o d o p oço, o ú n ico
cam in h o p ossível é p ara cim a
n ovam en te. P or isso agrad eçam .
T od as as exp eriên cias qu e p assam os são

u m a dád iva. D evem os recon h ece-las,
aceitá-las e agrad ecer. A ciên cia é feita
d e erro e ten tativa. A p enas errand o
várias vezes se con segu e ch egar à
form u la correcta.
U m exercício qu e acon selho é ao d eitar,

agrad ecer o d ia m aravilh oso q u e se teve.
E agrad ecer o d ia fan tástico q u e se vai
ter q u an d o se acord ar. T ivem os a
op ortu n idad e d e v iver m ais u m d ia. E
estam os a agrad ecer an tecip ad am en te o
d ia segu in te, p erm itin d o q u e isso
acon teça.
Sérgio Mago
D evem os reflectir sobre tudo o que

podem os agradecer. A nossa fam ília, a
nossa situação financeira, a nossa
relação am orosa, os nossos bens
m ateriais, o nosso em prego, etc…
A o agradecer estam os a constatar que

aprendem os e evoluím os com as
experiências pelas quais passam os.
Estam os a dar oportunidade de receber
m ais coisas boas.
A creditem , que m esm o agradecendo

coisas m ás, só tem os tendência a
receber coisas boas.
Se alguém discutir com vocês,

agradeçam a essa pessoa a preocupação
convosco e ter dem onstrado o seu
ponto de vista. V erão que a discussão
acaba im ediatam ente. A o agradecerem
ao outro, ele entende que já cum priu o
papel dele neste todo ao qual
pertencem os.
A gradeçam o que têm e o que não têm ,

m as que querem ter. A m ente fica
baralhada e o U niverso responde ao
nosso agradecim ento dando m ais
daquilo que agradecem os.
A gradeçam todos os pequenos gestos

que possam ter para convosco.
A gradeçam se um carro parar na
passadeira para vocês atravessarem ,
m esm o que seja obrigação dele. Fará
com que esse condutor pare m ais vezes
nas passadeiras.
A gradecer é m ostrar que gostam os do

que recebem os. É m ostrar que
reconhecem os o valor do que nos é
oferecido.
10º passo
Partilha!
Sérgio Mago
Tudo o que tem os, aprendem os,

vivem os é m uito m ais saboroso quando
partilhado.
U m a refeição tem m uito m ais prazer

quando é partilhada com alguém .
Im aginem que criam um a receita nova.
Q ue ficou m esm o excelente. Tenho a
certeza que quererão dar a provar aos
vossos am igos. Ou m esm o que não
possam cozinhar para eles, irão
partilhar a vossa receita.
Todos em certas situações tiveram

experiências tão incríveis que tiveram
de contar a alguém . Tiveram de
partilhar. É um erro pensar que
devem os guardar tudo para nós. N ada
é nosso. Tudo é de todos. E quando
entendem os isso, entendem os o
significado da partilha e da troca
constante universal. Tal com o os livros
n a b ib lio te ca . N u n ca fica se m liv ro s

p o rq u e sã o p a rtilh a d o s p o r to d o s.
E x iste u m a e stó ria z e n q u e re la ta o

se g u in te :
E stã o a b eb e r ch á p o r u m a ch á v e n a . E
tê m u m b u le ch e io d e ch á a o v o sso la d o .
M a s se estiv e re m sem p re a d e ita r ch á n a
v o ssa ch á v e n a , d e p re ssa o liq u id o
co m e ça rá a d e rra m a r e a sa ir fo ra d a
ch á v e n a .
A m e lh o r m a n e ira d e v o lta r a e n ch e r a
v o ssa ch á v e n a co m n o v o ch á q u e n te , é
d a re m u m p o u co d o q u e e stá n a v o ssa
ch á v e n a p a ra o u tra ch á v e n a .
E sta p e q u e n a estó ria re la cio n a -se co m

tu d o . C o m o n o sso co n h ecim e n to ,
riq u ez a , a m o r, a m iz a d e . Se
p a rtilh a rm o s tu d o , e sta m o s a
p e rm itirm o -n o s re ce b e r m a is co isa s
n o v a s.
S e n ã o p a rtilh a re m o v o sso
co n h e cim e n to , se n ã o e n sin a re m o q u e
Sérgio Mago
já sab em a o u tro s, d ificilm en te

co n seg u irã o a p ren d er co isas n o v a s.
E u en q u a n to fo rm ad o r, a d o ro en sin a r. E
a cred item q u e a p ren d o sem p re a lg u m a
co isa em ca d a fo rm a çã o q u e d o u . O
co n h ecim en to en sin a d o n ã o é u m a lin h a
q u e v a i d o p o n to A p a ra o B , m as sim
u m a lin h a q u e co rre em a m b o s o s
sen tid o s.
E a o esta rem a p a rtilh a r, estã o a a firm a r

q u e têm . S e q u erem d a r d in h eiro a
a lg u ém e estão co m d ú v id a s, p o rq u e
estão co m p o u co d in h eiro , é
ex a cta m en te esse sin a l q u e estão a
tra n sm itir p a ra o U n iv erso . O q u e d ão
v o lta sem p re em d o b ro . D êem e
p a rtilh em co m q u em v o s en sin a sem p re.
C o m q u em v o s d á sem p re a lg o . A o
d a rem é ta m b ém u m a fo rm a d e
a g ra d ecim en to .
T o d o s o s m ilio n á rio s sa b em d isso .

T o d o s eles p a rtilh am p a rte d a s su a s
fo rtu n a s p o rq u e sab em q u e é a ú n ica
m a n eira d e co n tin u a rem a receb er m a is.

E stã o exacta m en te sem p re a tra n sm itir
q u e têm m u ito e p o r isso d ã o .
E xp erim en tem esse sen tim en to .
T a l co m o fa ço co m este liv ro . P a rte d o

v a lo r d a v en d a d e ca d a liv ro , é d o ad o
p a ra u m a in stitu içã o d e so lid a ried a d e.
E sto u a co n trib u ir p a ra u m b em m a ior,
lo g o estou a co n trib u ir p a ra m im . E
esta n d o a co n trib u ir p a ra m im , esto u a
co n trib u ir p a ra u m b em m a io r. E to rn a -
se u m círcu lo p erfeito .
E o u ça m o v o sso co ra ção q u a n d o
fiz erem o a cto d e p a rtilh a r. D e certez a
q u e ele v o s d irá q u e é a ssim q u e v o cês
são , e sen tir-se-ão b em !
“ N a d a se p erde, n a d a se cria . T u d o se
tra nsfo rm a .”
L avoisier
11º passo
Pratica!
Sérgio Mago
A té agora é tu do m u ito interessante,

m as pode não resu ltar se faltar este
factor fu ndam ental. P rática.
A prática é o que leva à perfeição.
Q uando algu ém qu er fazer algu m a

coisa bem , sabe que tem qu e praticá-la
vezes sem conta. O qu e faz de u m atleta
u m bom atleta? A prática diária.
Sei qu e por vezes nos esqu ecem os disto.

Eu sei tu do, faço tu do o qu e é
necessário para ter a m inha vida ideal,
m as… só pratico às vezes. D á m u ito
trabalho! P ois… m as sem prática é
im possível alcançar o qu e desejam os.
T em os de praticar todos os itens

anteriores diariam ente. C onstantem ente.
A té se tornarem um hábito e
au tom áticos.
P ara aprenderm os a andar de bicicleta
tem os de praticar várias vezes até
co n se g u irm o s. C a ím o s, le v a n ta m o -n o s e
co n tin u a m o s. S e p o r a lg u m m o tiv o ,
q u a n d o estiv e rm o s p re ste s a a p re n d e r,
d e sistim o s, q u a n d o v o lta rm o s a te n ta r,
te re m o s d e co m e ça r q u a se tu d o d e n o v o .
T e n h o u m g ra n d e a m ig o , q u e re so lv eu
u m d ia se g u ir o se u so n h o d e se r
ta tu a d o r. E le n ã o sa b ia d e se n h a r, m a s
a d o ra v a ta tu a g en s, e tin h a p le n a
co n sciê n cia d o se u o b je ctiv o e co m eço u
a a g ir d ia ria m e n te. P ra tico u to d o s o s
d ia s d e se n h a n d o . C o n sta n te m e n te . P a ra
m im se m p re fo i n a tu ra l d ese n h a r e a té
se g u i a rtes, m a s fo i in crív e l v e r co m o
a lg u é m e v o lu i d o n a d a , p a ra o e x ce le n te ,
p ra tica n d o to d o s o s d ia s. H o je e m d ia
te m o seu estú d io d e ta tu a g en s co m
m u ito su cesso e co n tin u a a p ra tica r
to d o s o s d ia s.
T e m o s to d o o co n h e cim e n to e m n ó s
p a ra rea lm e n te p o d e rm o s te r o q u e
d e se ja m o s. S ó q u e é p re ciso fa z e -lo
d ia ria m e n te . T e m o s d e se r n ó s p ró p rio s
d ia ria m e n te . T e m o s d e n o s a d m ira r e
Sérgio Mago
a m a rm o s co n sta n te m e n te . T e m o s d e
n o s p e rd o a r co n sta n te m e n te . T e m o s d e
o u v ir o n o sso co ra çã o se m p re . T e m o s
de p e rd e r o s m e d o s e d u v id a s
d ia ria m e n te . T e m o s d e a m a r se m p re o
q u e fa z e m o s. T e m o s d e e sta r se m p re
o rg a n iz a d o s e id e n tifica r d ia ria m e n te o s
n o sso s o b je ctiv o s. T e m o s d e a g ir
se m p re . T e m o s d e a g ra d e ce r to d o s o s
d ia s tu d o . T em o s de p a rtilh a r
co n sta n te m e n te , p o is o U n iv e rso é u m a
tro ca u n iv e rsa l. T e m o s d e p a rtilh a r
tu d o o que te m o s e sa b e m o s
co n sta n te m e n te p a ra p o d e rm o s re ce b e r
m a is.
S e p o r a ca so , a ch a re m q u e isso d á
m u ito tra b a lh o , é m u ito ca n sa tiv o ,
p a re m . P e rg u n te m a v o cês m e sm o s:
A té q u e p o n to é q u e e u q u e ro m e sm o
v iv e r a b u n d a n te m e n te fe liz e se m
p re o cu p a çõ e s? S e a re sp o sta fo r: Q u ero
m e sm o ! E sto u m e sm o d e cid id o a v iv e r
a m in h a v id a e m p le n o e a p ro v e ita n d o
to d a s a s e x p e riê n cia s; e n tã o p ra tiq u em
d ia ria m e n te .
T o m e m n o ta s. C e le b re m o b je ctiv o s
a lca n ça d o s. E stu d e m -se a v ó s p ró p rio s
d ia ria m e n te . A rra n je m to d o s o s tru q u es
n e ce ssá rio s p a ra se m a n te re m fo ca d o s e
d e te rm in a d o s.
S e fiz e re m tu d o d ia ria m e n te , ca d a v ez
cu sta rá m e n o s, a té se to rn a r u m h á b ito .
T ire m um a h o ra por d ia p a ra
p ra tica re m a v o ssa v id a . E x iste a lg o
m a is v a lio so d o q u e a v o ssa v id a ?
A ch a m q u e n ã o co n se g u e m d e d ica r n o
m ín im o u m a h o ra p o r d ia n o ca m in h o
p a ra a lca n ça r os v o sso s so n h o s?
A v a lie m tu d o o q u e fa z e m d ia ria m e n te
e v e rã o q u e co n se g u e m .
N ã o fiq u e m ta n to te m p o a v e r te lev isã o .

N ã o fiq u e m ta n to te m p o e m fre n te a o
co m p u ta d o r. N ã o fiq u e m ta n to te m p o
n o ca fé .
N ã o fiq u e m ta n to te m p o a la m e n ta r o
te m p o q u e n ã o tê m .
A p ro v e ite m a v id a d ia ria m e n te .
12º passo
Inspira-te,
motiva-te!
Sérgio Mago
A gora que já conhecem os os passos

todos para o sucesso e para um a vida
de felicidade constante, vam os
aprender com o auto-m otivarm o-nos.
C om o voar sem pre sem cair.
O truque é sim ples. É procurar tudo o

que nos inspire e m otive. Ler livros, ver
film es, falar com pessoas que partilham
as m esm as ideias, ir a palestras e
sem inários, estudar, procurar,
com unicar em fóruns, ver w ebsites.
C riem grupos de apoio e m otivação.

Por vezes precisam os de alguém ao
nosso lado para nos continuar a puxar
para cim a. Procurem alguém que queira
fazer o cam inho ao vosso lado e em que
consigam estar constantem ente a
m otivarem -se m utuam ente.
Se virem corridas de bicicleta, a pessoa

que vai à frente a puxar o pelotão vai
sem p re a ltern a n d o . V ã o -se to d o s

in cen tiv a n d o e m o tiv a n d o en tre eles.
M as ex iste sem p re a lg u ém à fren te a
m a rca r o ritm o . E q u a n d o essa p esso a
está ca n sa d a , o u tra to m a o seu lu g a r.
T a l q u a l co m o u m a estó ria v eríd ica

so b re g a n so s. O s g a n so s (co m o a
m a io ria d a s a v es) v o a n u m a fo rm a ção
em “ V ” . E x istem v á rio s m o tiv o s p a ra
ta l a co n tecer.
Á m ed id a q u e cad a a v e b a te as su as
a sa s, ela cria u m a su sten tação p a ra a
a v e seg u in te. O g ru p o in teiro co n seg u e
v o a r p elo m en o s 7 1% (fa cto cien tifico ) a
m a is d o q u e se ca d a a v e v o asse
iso la d a m en te.
Q u a n d o o g a n so líd er se ca n sa ele
rev eza in d o p a ra a tra seira d o "V ",
en q u a n to o u tro g a n so assu m e a
lid era n ça .
O s g a n so s d e trá s g ra sn a m p a ra
en co ra ja r o s d a fren te a m an terem o
ritm o e a v elo cid a d e.
Q u a n d o u m g a n so a d o ece o u se fere e
d eix a o g ru p o , d o is o u tro s g a n so s sa em
Sérgio Mago
da form ação e o segu em para aju dá-lo e

protegê-lo. Eles acom panham -no até a
solu ção do problem a e, então, reiniciam
a jornada os três ju ntando-se até
encontrarem a form ação original.
C om o dá para perceber nesta história a
N atu reza é perfeita e serve sem pre de
exem plo. O trabalho de equ ipa é
essencial. D evem os apoiar-nos e
m otivarm o-nos u ns aos ou tros.
N ão som os su per hom ens. N ão pensem

qu e consegu em fazer tu do sozinhos e
sem aju da.
Se todos nos ajudarm os é m ais fácil
evolu ir.
M esm o qu ando já chegám os ao

objectivo qu e pretendíam os não
podem os baixar os braços. Tem os de
continuar inspirados e sem pre a
aprender m ais. A evolu ção só será
constante se estiverm os sem pre com
ânsia de m ais!
Todos tem os m om entos em que nos

sentim os m ais em baixo e desm otivados.
Q uando isso acontecer, façam a
pergunta já aqui referida: A té que
ponto é que eu quero m esm o viver
abundantem ente feliz e sem
preocupações?
E então inspirem -se novam ente. V oltem
para a form ação em “V ”. Vão ver que o
cam inho será m uito m ais fácil.
E quando surgir um problem a,

com parem -no com a m orte. A m orte é
inevitável. E qualquer problem a
com parado com a m orte é nada.
Se vos dissessem que tinham apenas
algum as horas de vida, de certeza que
não pensariam m ais nos problem as.
Ao pensarem assim , estarão a
m otivarem -se novam ente.
E a seguir a alcançar um objectivo

devem os sem pre procurar alcançar
outro.
Fénix
Sérgio Mago
Quero ser alguém,

Mas não sei quem sou.
Nego o que sou
E o que quero também!
Mostro ao mundo
A minha alma,
O meu ser bem fundo,
Nesta noite calma.
Revelo-me e aprendo
Respondendo o que não sei.
Escrevo e vou lendo
Para descobrir a Lei.
Abro o meu coração

De luz e amor.
Dou a minha bênção
Para que não haja dor.
C orro e rio sem fim

P ara a alegria perm itir entrar,
Q uando afinal está em m im
A qu ilo qu e qu ero achar.
V olto a acordar,
V olto a nascer,
V olto a respirar,
V olto a ver!
D estas sim ples palavras,

N asce o fu tu ro.
D estas sim ples palavras,
N asce o Pu ro!
A braço o dom qu e m e foi concedido

E vejo a lu z do desejo pedido.
D eus em m im e eu no U niverso,
A ssim tal qual com o o inverso.
A Fénix abre as suas asas

E voa com o nu nca voou
P ois renasceu em brasas
E agora realm ente encarnou .
Sérgio Mago
M orreu de tudo.
A bandonou, o que deixou
Encoberto em veludo,
Q ue o fogo incendiou.
A gora nasce sem nada.

E sem nada com eça.
U m a nova tem porada
Traz um a outra prom essa.
D e lutar e ganhar.
V encer contra ela
Pois o que tem é o ar
E a sua alm a feita vela.
D eixa-se ir com o sabor do vento,

Tendo a certeza do rum o a tom ar,
C om um a vela com o alento
E com o céu com o m ar.
O instinto sabe o que fazer

Para continuar a voar.
M esm o que pare o vento de bater,
N ão há m eio de falhar.
E voa por entre estrelas

E luz e sóis e luas
Q ue quer agarrar e tê-las
C om o parte de si e tuas.
Tu és um a Fénix renascida!
Q ue das cinzas te ergueste.
Para aproveitar esta vida
Q ue tu bem escolheste.
Voa e brilha com o ela faz

E nasce e renasce outra vez
N este m undo que queres de Paz
Tal com o a G rande Fénix fez.
U sa o teu poder de viver

Essa m aior dádiva possível,
D e dar, receber e agradecer,
A té m esm o o que parece im possível.
O teu poder é infinito.

A ssim com o o U niverso e a vida.
Sólido com o m árm ore e granito,
E puro com o um a criança agradecida.
Sérgio Mago
Ó G rande Fénix que pairas no alto,

D este M u ndo qu e som os nós,
G u ia-nos com sabedoria no asfalto
D a estrada da vida em qu e nu nca
estam os sós.
Q u e ave m orre com igo e dentro de m im

P or não qu erer largar o qu e sei e tenho,
E por não abrir os olhos até ao fim
C om m edo de descobrir ao qu e venho.
Largo tu do e deixo o que sou be.

A bandono o qu e eu era.
P erco o qu e nu nca hou ve
E paro de vez esta espera.
E depois de perder o que sou

V ejo o qu e não perdi.
E agora sim , eu vou
Em bu sca do qu e ardi.
Esqu eço para recom eçar

E m orro para nascer
A bro as asas para voar
E para finalm ente viver!
Conclusões finais.
Em 12 pequ enos passos som os capazes

de atingir a vida plena de am or,
felicidade, saú de e abu ndância qu e
desejam os.
1- Saber quem som os.
2- A dm irarm o-nos e am arm o-nos.
3- Perdoarm os e libertam o-nos do

passado.
4- O uvir o coração/ seguir o instinto.
5- Sem m edos/ sem duvidas.

A credita!
6- D ivertirm o-nos a cada coisa que

façam os e gostar do que fazem os.
7- O rganizar. D efinir objectivos/

desejos.
8- A gir!
Sérgio Mago
1- A gradecer tudo o que tem os e

som os.
10- Partilhar tudo.
11- Praticar diariam ente.
12- M anterm o-nos inspirados e

m otivados. Trabalhar em equipa.
É o m eu desejo que este pequ eno livro

possa servir para au xiliar m u ita gente a
com preender m elhor o significado da
vida e com o atingirem o qu e desejam .
Leiam -no com o sentirem qu e o devem

ler. P egu em nele de vez em qu ando,
form u lem u m a pergu nta m entalm ente,
abram u m a página ou vindo o vosso
coração e terão a resposta qu e
necessitam .
E lem brem -se de partilhar e agradecer

este livro.
Sejam abundantemente felizes!
Obrigado!

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Sérgio Mago

12 passos para uma vida

Agradeço toda a inspiração que tive ao

Agradeço à minha família que me completa e

Agradeço ao meu grande Mestre Savitre, por

Agradeço a todas as pessoas que de alguma

E por fim agradeço a todas as pessoas que

O sonho comanda a vida!

Este livro foi fruto da conciliação de

A intenção deste livro é poder

Não aprofundo muito certos temas,

d a r u m a v isão g era l e co isas p rá ticas,

A o tra n sfo rm a rm o s o n o sso in terio r,

incrível que alcança coisas

Estamos todos a criar algo fabuloso e a

Espero que este livro vos dê tanto

A todos vós que estão a ler este livro,

Nós somos mais do que aquilo que

Os nossos olhos apenas conseguem ver

A ssim se p a ssa co m to d a a re a lid a d e

em constante expansão sempre. Tudo

Agora imaginem-se como sendo um

Assim somos nós. Alegres dedos que

No fim do filme Matrix, Neo consegue

Temos de ver mais além. Começando

O prim eiro passo na felicidade

O processo de nos descobrirm os é um

D espertemos então e observemos o

Entendendo quem somos, percebemos

Buscamos sempre a felicidade no

De seguida, vamos aprender a estudar-

Existem várias técnicas para tomada de

Façam estas perguntas a vós próprios e

Q uando e ra cria n ça q u e ria se r

N ã o v o u co n tin u a r a n a rra r, p o rq u e isto

vida e da perfeição do cam inho

M as com o dá para notar, o

A pós este exercício, tem os de passar

A gora que tem os consciência do nosso

N este m om ento quem som os? O que

O que nós som os são os nossos m ais

Façam um a lista das vossas

A g o ra esq u e ça m essa lista . T e n te m

reflictam sim p lesm en te. P orq u e esse é

“Sentir-se bem é a alm a a gritar, é

T od os n ós nos sen tim os m al, qu and o

ar, p ois só qu em p ratica esses actos,

P or isso em cad a acção q ue façam ,

Q u erem ser realm en te o q u e vocês são,

Sejam sim p lesm ente vocês!

D aí a grand e frase d e Shakesp eare:

N ota para leitu ra em p ortuguês: E m inglês, com o noutras

A pós descobrirem o vosso passado e o

E lem brem -se de se sentirem bem com o

Elim inem da vossa vida tu do o que

E quanto ao fu tu ro… Bem , o fu tu ro é

A gora que sabes quem és, com eça a

“P ara m im ser é adm irar-m e de estar

O bserva-te diariam ente. Tom a

Percebe que és um ser fantástico e com

A dm ira o facto de fazeres parte de um

A n o ta a tu a m a n eira d e ser. A m a teres

D esco b re-te ca d a v ez m a is e ex terio riz a