Adaptao musical de Cleber Tomas Vianna do texto Carta de um profano autorizada pelo autor ir.'. Ari Casarini de Carvalho.

(livro Papo de Bode). Crnica manica Sabe Z, Preciso te contar uma estria.Tava eu, uma noite dessas, procurando uma loja pra comprar o seu presente de natal, quando encontrei um prdio; Tudo acesso, cheio de gente. ta turma boa! Perguntei: Aqui uma loja de pedreiros? Ao invs de resposta, foi s abrao. Descobriram que eu sou mecnico, porque todo mundo perguntava onde era minha oficina. Lojona bonita, com quadros, tapetes...at livro de visitante precisava assinar. Gozado que tava um calorzo danado, e eles me perguntaram quantos graus tava fazendo...no tinha termmetro, mas devia de t mais de trinta, ento, carquei l no livro:- 33. Acho que acertei na mosca porque todo mundo me abraou bastante. Depois entrou todo mundo pro salo onde tava as mercadorias. Tinha cui de pedreiro, rgua, esquadro, compasso...at pedra. Tinha tambm mesas e cadeiras que no acabava mais. Algumas dessas mesas devia ta com o tampo solto, porque os caras pegaram uns martelinhos e comearam a bater nelas. Acho at que a porta tava empenada, porque um sujeito bateu nela com o punho da espada. Depois, pensei que um indivduo l era cego. Perguntou onde tinha assento o fulano...onde tinha assento o cicrano e ainda queria saber que horas eram. Coitado! E teve at um esprito de porco, gozador, que falou que era meio-dia em ponto e ele acreditou...magina! Depois acabou indo outros sujeitos perto dele e um deles reclamou de um tal de Arao, que fez estrago com leo. Disse que derramou na cabea, na barba e ainda no vestido de uma tal de dona Orla. Confirmei que o cara era cego porque ele falou que a loja tava aberta, mas olhei pra porta e vi que tava fechada...u??? Nessa hora notei que at l voc era conhecido. Sentiram a sua falta e comearam a perguntar : - E o Z?...e o Z?...e o Z? Depois agentei um tempo um cara falar umas baboseiras que no entendi nada e, at que enfim, mandaram fazer as propostas. Veio ento um cara com um saquinho e comeou a recolher as propostas, mandei logo a minha: Dava cincoenta mangos naquela corda, cheia de ns, pendurada l encima. Sabe? Achei que fui munheca demais. Eles inventaram que tava chovendo, que tinha goteira e acabaram me botando pra fora. T certo. Era justo. Era perfeito. Mas bem que podiam fazer uma contraproposta. Para ouvir a pea musical, clique no link:

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