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VITÓRIA
2008
2
VITÓRIA
2008
3
BANCA EXAMINADORA
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, meu pai Gilmar Oliveira Bastos, minha
mãe Lucinea Augusta de Azevedo Bastos, por tudo que lutaram e renunciaram
em prol desta oportunidade, à minha irmã, Winnie e a minha namorada
Patrícia, pelo apoio e compreensão.
Marcela Klemes:
Dedico este trabalho ao meu esposo Carlos Miguel Arantes Sad, uma pessoa
preciosa em minha vida, que me contemplou com seu amor e compreensão.
5
AGRADECIMENTOS
Aos funcionários da limpeza, Gileno, Maria e Cida, que com boa vontade
tornaram possível a realização das atividades de segregação e pesagem.
Aos amigos Karolina de Freitas Vairo e Felipe Ramos Barbosa, pelo auxílio na
busca de orientação profissional.
6
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Tipos de resíduos, órgãos regulamentadores e
gestores.............................................................................................................23
Quadro 2. Legislações sobre resíduos sólidos no Brasil............................29
Quadro 3. Índices de reciclagem de resíduos sólidos urbanos no
Brasil em 2006...................................................................................................33
Quadro 4. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde conforme
ABNT NBR 12.808.............................................................................................37
Quadro 5. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde conforme a
Resolução RDC ANVISA nº 306/2004 e Resolução CONAMA n.º 358/2005.
38
Quadro 6. Acondicionamento dos resíduos de serviço de saúde...........45
Quadro 7. Resumo dos métodos de tratamentos recomendados segundo
o grupo de RSS perigoso.................................................................................49
Quadro 8. Módulos existentes na unidade e seus setores................57
Quadro 9. Leis, normas e regulamentos utilizados para classificar os
resíduos.............................................................................................................64
Quadro 10. Resíduos mais gerados na unidade SEST/SENAT de Alto Lage
de acordo com o local de geração.
(Continua)..........................................................................................................66
Quadro 111. Principais resíduos gerados em cada atividade desenvolvida
no módulo..........................................................................................................73
Quadro 122. Coleta de resíduos dividida por funcionários e módulos......78
Quadro 134. EPI’s utilizados pelos funcionários encarregados pela coleta
e transporte.......................................................................................................83
Quadro 145. Principais riscos associados às atividades dos funcionários
83
11
RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................16
2 OBJETIVOS....................................................................................................18
OBJETIVO GERAL...........................................................................................18
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................18
3 RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................................19
TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................20
Resíduos sólidos urbanos ............................................................................20
Resíduos sólidos industriais ........................................................................20
Resíduos de serviços de saúde (RSS).........................................................21
Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários....22
Resíduos agrícolas.........................................................................................22
Resíduos radioativos.....................................................................................22
A SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL...................................23
LEGISLAÇÃO E NORMAS APLICÁVEIS..........................................................27
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS................................................30
Coleta seletiva.................................................................................................30
Reciclagem......................................................................................................31
4 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.........................................................34
CLASSIFICAÇÃO LEGAL E NORMATIVA .......................................................34
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
(PGRSS).............................................................................................................40
Riscos envolvidos com resíduos de serviço de saúde......................................42
Segregação e acondicionamento......................................................................43
Coleta e transporte de resíduos........................................................................46
Armazenamento.................................................................................................47
Armazenamento interno (temporário)...........................................................47
Armazenamento externo.................................................................................48
Tecnologias para tratamento de resíduos infectantes ......................................49
Esterilização.....................................................................................................50
Destruição Térmica..........................................................................................52
13
a) Incineração - Trata-se do método que mais tem sido utilizado nessas últimas
décadas, sendo preconizado como o mais adequado para assegurar a
eliminação de microorganismos patogênicos dos resíduos do grupo A de
serviço de saúde. (PHILIPPI, 2005). Consiste na queima dos resíduos em
temperaturas superiores a 1000°C, por um período de cinco a dez segundos,
com tratamento dos efluentes gasosos e líquidos (IBAM, 2001).......................52
b) Tocha de plasma - O sistema plasma térmico é a mais recente tecnologia
introduzida para tratamento dos RSS. O processo envolve na aplicação de um
gás ionizado que se transforma em tocha de plasma por meio de aplicação de
energia elétrica dentro de um forno (PHILIPPI, 2005).......................................53
Armazenamento..............................................................................................53
5.1.1.1 Decaimento ............................................................................................53
Disposição final .............................................................................................54
Aterro Sanitário...............................................................................................54
6 MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................55
CARACTERIZAÇÃO DOS SETORES...............................................................55
Módulo de saúde.............................................................................................57
6.1.1.1 Clínica odontológica ..............................................................................57
6.1.1.2 Setor radiológico.....................................................................................58
6.1.1.3 Setor médico...........................................................................................59
Módulo restaurante.........................................................................................60
Módulo área de lazer......................................................................................60
Módulo de treinamento..................................................................................61
Módulo cultural...............................................................................................61
REALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO...................................................................62
LEVANTAMENTO QUALI-QUANTITATIVO DOS RESÍDUOS..........................62
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ................................................................64
7 ESTUDO DE CASO.........................................................................................65
Esta pesquisa foi desenvolvida nas instalações do SEST/SENAT (Serviço
Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte),
que são entidades civis, com personalidade jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, criadas em 14 de setembro de 1993, pela Lei n°.
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3 RESÍDUOS SÓLIDOS
superficialmente pela terra ou infiltra no solo, por sua vez, polui e contamina o
lençol freático.
Resíduos agrícolas
Resíduos radioativos
TIPO DE ÓRGÃO
GERENCIMENTO
RESÍDUO REGULAMENTADOR
Resíduos Governo Federal,
Governo Federal, Estadual ou
Sólidos Estadual ou Prefeitura
Prefeitura Municipal
Urbanos Municipal
Resíduos
Instituto de Meio Ambiente do
Sólidos Indústria
Estado
Industriais
Resíduos de Agência Nacional de Vigilância
Unidade Geradora e
Serviço de Sanitária, Vigilância Sanitária
Prefeitura Municipal
Saúde Estadual e Municipal
Resíduos de
portos, Agência Nacional de Vigilância Portos, Aeroportos e
aeroportos e Sanitária - ANVISA Governo Federal
fronteiras
Instituto de Meio Ambiente do
Resíduos Estado
Agricultores
Agrícolas Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal
Usinas Comp.
3,9%
At. Sanit.
12,6%
Lixões
59,0%
At. Contr.
16,8%
Figura 2. Quantidades de unidades de processamento de RSU, por tipo, segundo Estados mais Distrito Federal.
Fonte: SNIS, 2007
26
145 132
195
469 Se
Ne
Sul
Norte
Co
3.132
O Sudeste é a região que mais realiza a coleta dos RSS em todo o Brasil,
perfazendo cerca de 3.132 t/dia. Em seguida vem o Nordeste, com 469 t/dia,
seguido pela região Sul, com 195 t/dia, Norte, com 145 t/dia, e Centro-Oeste,
com 132 t/dia.
No início do ano de 1954, a Lei Federal nº 2.312, dispôs sobre normas gerais
de defesa e proteção da saúde e introduziu como uma de suas diretrizes em
seu art. 12, observações sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos; “a
coleta, o transporte e o destino final do lixo deverão processar-se em condições
que não tragam inconvenientes à saúde e ao bem estar públicos”. Em 1961,
com a publicação do Código Nacional de Saúde, tal diretriz foi novamente
confirmada, no art. 40 (BRASIL, 1961).
Construção Civil Resolução CONAMA n° 307, de 05 de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
julho de 2002. resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias
de forma a minimizar os impactos ambientais.
Produtos químicos Resolução CONAMA n° 316, de 29 de Disciplina os processos de tratamento térmico de resíduos e
cadáveres, estabelecendo procedimentos operacionais, limites de
outubro de 2002.
emissão e critérios de desempenho, controle, tratamento e
disposição final de efluentes, de modo a minimizar os impactos ao
meio ambiente e à saúde pública, resultantes destas atividades.
Resíduos de Serviço de Resolução CONAMA n° 358, de 29 de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências.
Saúde abril de 2005.
Pneumáticos Resolução CONAMA n° 258, de 26 de Estabelece diretrizes sobre a destinação final, de forma
agosto de 1999. ambientalmente adequada e segura, aos pneumáticos inservíveis.
Pilhas, baterias e Resolução CONAMA n° 257, de 30 de Dispõe sobre o uso de pilhas e baterias que contenham em suas
composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
lâmpadas junho de 1999.
necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,
veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos
eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua estrutura
de forma não substituível, e dá outras providências.
Resíduos Radioativos Lei Federal n° 10.308, de 20 de novembro Dispõe sobre a seleção de locais, a construção, o licenciamento, a
operação, a fiscalização, os custos, a indenização, a
de 2001a.
responsabilidade civil e as garantias referentes aos depósitos de
rejeitos radioativos, e dá outras providências.
Resíduos Recicláveis Resolução CONAMA n° 275 de 25 de Trata sobre o estabelecimento do código de cores para
abril de 2001. identificação dos coletores e transportadores de resíduos sólidos.
Quadro 2. Legislações sobre resíduos sólidos no Brasil.
30
Coleta seletiva
Apenas 1,7 bilhão dos atuais 6,3 bilhões de pessoas que habitam o planeta
têm condições de consumir além das necessidades básicas. Ainda assim, a
demanda por matéria-prima e energia cresce (TRIGUEIRO, 2005).
Cada brasileiro gerava, em média, 500g de lixo por dia, portanto seriam
gerados 100.000 t de resíduo por dia em todo país (GRIPPI, 2001). Para que
31
A coleta seletiva é definida pela NBR 12.980 (ABNT,1993), como a coleta que
remove os resíduos previamente separado pelo gerador, tais como: latas,
papeis, vidros, entre outros.
Reciclagem
Segundo Pereira Neto, citado por Sydow (2006), quase 60% dos resíduos
sólidos gerados pelo homem podem ser reciclados, observando-se desta forma
o quanto do meio ambiente poderia ser conservado. Como a cada hora são
produzidas 3.600.000 toneladas de resíduos, com a reciclagem deixar-se-ia de
lançar no meio ambiente 2.160.000 toneladas de resíduos por hora, ou, de
30.000.000.000 de toneladas de detritos por ano, este número passaria a ser
de 12.000.000.000 de toneladas.
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
RESÍDUOS RECICLADOS RECICLADA
RECICLADA (%)
(ton)
Papel de escritório 47,0 1,332.000.00
Papel ondulado 77,4 1,685.000.00
Plástico filme 20,0 200.000.00
Latas de alumínio 94,4 139.100.00
Latas de aço 24,0 46.000.00
Vidro 46,0 390.000.00
Plástico rígido 20,0 200.000.00
Pneus 73,0 241.000.00
Pet 51,0 193.900.00
Embalagens cartonadas longa
24,0 46.000.00
vida
Composto urbano 3,0% -
Quadro 3. Índices de reciclagem de resíduos sólidos urbanos no Brasil em 2006.
Fonte: Adaptado (CEMPRE, 2006),
CLASSE C – RESÍDUO Todos aqueles que não se enquadram nos tipos A e B e que, por
COMUM sua semelhança aos resíduos domésticos, não oferecem risco
adicional à saúde pública. P. ex.: resíduo da atividade
administrativa, dos serviços de varrição e limpeza de jardins e
restos alimentares que não entraram em contato com pacientes.
Quadro 4. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde conforme ABNT NBR 12.808
Fonte: Adaptado ABNT NBR 12.808
O manejo adequado dos RSS pode apresentar um alto custo numa primeira
fase, mas a longo prazo torna-se economicamente viável, reduzindo os custos
com os acidentes de trabalho e as enfermidades provocadas (ANVISA, 2004).
42
Segregação e acondicionamento
Diminuir custos, já que apenas terá tratamento especial uma fração dos
resíduos gerados e não todos;
Armazenamento
Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos
sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes
de acondicionamento (ANVISA, 2004)
Armazenamento externo
que a divisão entre eles esteja perfeitamente delimitada para evitar mistura ou
focos de contaminação (BRASIL, 2001b).
GRUPOS DE RSS
CATEGORIAS
DE MÉTODOS GRUPO A GRUPO B GRUPO C
TRATAMENTO RISCO RISCO REJEITOS
BIOLÓGICO QUÍMICO RADIOATIVOS
Autoclave X X
Tratamento
X
Químico
Esterilização
Microondas X
Radiação
X
ionizante
Incineração X
Destruição
térmica Tocha de
X
plasma
Armazenamento Decaimento X
Quadro 7. Resumo dos métodos de tratamentos recomendados segundo o grupo de RSS
perigoso.
Fonte: Adaptado de Guía de Capacitación - Gestión y Manejo de Desechos Sólidos Hospitalarios, 1996
Esterilização
Destruição Térmica
Armazenamento
5.1.1.1Decaimento
Disposição final
Aterro Sanitário
6 MATERIAIS E MÉTODOS
MÓDULO SETOR
5 Salas de aula
1 Laboratório de informática
Módulo Treinamento 2 Salas Administrativas
1 Sala de reuniões
4 Sanitários
1 Recepção
Módulo Administrativo
3 Salas administrativas
1 Recepção
1 Consultório odontológico adulto
1 Consultório odontológico infantil
1 Sala Radiologia
4 Sanitários
Módulo Saúde
4 Consultórios médicos (oftalmologia, ginecologia,
pediatria e clínica geral)
1 Copa
1 Sala de arquivo
1 Auditório
1 Salão de festas
1 Sala de TV/Vídeo
Módulo Cultural 2 Salas de aula
1 Sala Administrativa
2 Sanitários
1 Restaurante
1 Lanchonete
2 Sanitários/ vestiários
Módulo Restaurante
1 Salão de jogos
1 Sala de Apoio
1 Sala de funcionários da limpeza
1 Piscina adulto
1 Piscina infantil
2 Churrasqueiras
Módulo Lazer 1 Campo de futebol
2 Quadras poliesportivas
1 Parque infantil
1 Pista de bocha
1 Guarita (portaria)
Áreas externas
Vias de acesso
Oficina Pedagógica Em processo de construção.
Quadro 8. Módulos existentes na unidade e seus setores.
Módulo de saúde
6.1.1.1Clínica odontológica
6.1.1.2Setor radiológico
6.1.1.3Setor médico
Figura 8. Foto do consultório Figura 9. Foto do consultório Figura 10. Foto do consultório
oftalmológico pediátrico ginecológico
60
Módulo restaurante
Figura 11. Foto da área de alimentação do Figura 12. Foto da lanchonete da unidade
Restaurante da unidade
Figura 13. Foto da piscina da unidade Figura 14. Foto do campo de futebol
Módulo de treinamento
Módulo cultural
REALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
Quando as pesagens não eram realizadas logo após a coleta dos resíduos, os
mesmos eram armazenados no abrigo externo, para posteriormente serem
pesados.
LEIS, NORMAS E
ASSUNTO
RESOLUÇÕES
7 ESTUDO DE CASO
A análise dos dados deste trabalho está baseada na RDC ANVISA n° 306
(BRASIL, 2004) e na Resolução CONAMA 358 (BRASIL, 2005), assim como no
programa proposto para a instituição, já que não existe no estado do Espírito
Santo uma resolução específica para os resíduos de serviço de saúde.
Grupo
Setor Resíduos Acondicionamento
D
A B E
R NR
MÓDULO SAÚDE
Luvas, hastes ginecológicas, palitos de madeira,
Consultórios X
gazes Sacos brancos
Médicos
Papel, plástico X leitosos, com a
Clínica simbologia
odontológic Luvas,algodão, gazes X infectante
a
Garrafa plástica
Amalgama X
com água
Caixa de papelão
Perfurocortantes X
rígida
Sacos brancos
leitosos, com a
Papel, plástico, metal, embalagens de plástico X
simbologia
infectante
Medicamentos vencidos X Caixa de papelão
Luvas X Sacos brancos
leitosos, com a
Sacolas plásticas X simbologia
Sala de
infectante
Radiologia
Embalagens de filmes radiológicos X Caixa de papelão
Líquidos de revelação X Garrafa plástica
Banheiros Resíduos de banheiro X Saco preto 50L
Não são
Todos Lâmpadas X
acondicionadas
MÓDULO RESTAURANTE
Orgânico X
Restaurante Papel, plástico, copos plásticos, garrafas pet,
X
virdro, latas de alumínio
Papel, plástico, copos plásticos, garrafas pet,
X Saco preto 50L
Lanchonete virdro, latas de alumínio
Orgânico X
Vestiários/
Resíduos de banheiro X
Banheiros
Não são
Todos Lâmpadas X
acondicionadas
MÓDULO ÁREA DE LAZER
Papel, plástico, copos plásticos, garrafas pet,
X
virdro, latas de alumínio
Orgânico X Saco preto 50L
Todos os
setores Resíduos de podas e varrição x
Não são
Lâmpadas X
acondicionadas
Quadro 10. Resíduos mais gerados na unidade SEST/SENAT de Alto Lage de acordo com o
local de geração. (Continua)
(Continuação)
67
Grupo
Setor Resíduos D
A B E
R NR
MÓDULO ADMINISTRATIVO
Papel, plástico, embalagens, copos plásticos X
Recepção Sacos pretos 50L
Orgânico
Escritórios Papéis, copos plásticos X X Sacos pretos 20 L
Não são
Todos Lâmpadas X
acondicionadas
MÓDULO DE TREINAMENTO
Papel, plástico, embalagens, copos plásticos,
Recepção X Sacos pretos 50L
orgânico
Escritórios Papéis, copos plásticos X Sacos pretos 20 L
Levantamento quantitativo
0,53%
6,93%
3,33%
Restaurante
7,82%
Administração
Saúde
8,55%
Cultural
2,86% Treinamento
Área de Lazer
69,98%
Áreas Externas
0,09%
7,34%
Infectantes
11,20%
Comuns
Recicláveis
6,45%
Resíduos Comuns
Não Recicláveis
Orgânicos
74,92%
Perfurocortantes
Espera-se que estes valores sejam ainda menores nos próximos períodos de
estudo, pois os funcionários deverão receber treinamentos para a prática
correta do programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, que
está previsto para ser elaborado no mês de Julho de 2008. A NBR 12.809
(1993) cita: “todos os funcionários dos serviços de saúde devem ser
capacitados para segregar adequadamente os resíduos e reconhecer o
sistema de identificação”.
Tabela 2. Geração média de resíduos, no módulo saúde – setor médico – durante 3 meses.
PESO (kg)/
MÓDULO SETOR MÉDICO RESÍDUO
semana
Saúde Consultório Pediatria Infectante 0,05
Consultório Clínica
Infectante 0,05
Geral / Cardiologia
Consultório
Infectante 0,13
Ginecologia
Consultório
Infectante 0,02
Oftalmologia
Total 0,25
Tabela 4. Geração média de resíduos, no módulo área de lazer e áreas externas, durante 3
meses.
MÓDULO SETOR RESÍDUO PESO (kg)/ dia
A média diária dos resíduos gerados na área de lazer é igual a 4,01 kg/dia.
Espera-se que estes valores sejam ainda menores nos próximos períodos de
estudo, pois os funcionários deverão receber treinamentos para a prática
correta do programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, que
está previsto para ser elaborado no mês de Julho deste ano. A NBR 12.809
(1993) cita: “todos os funcionários dos serviços de saúde devem ser
capacitados para segregar adequadamente os resíduos e reconhecer o
sistema de identificação”.
Segregação e acondicionamento
ATIVIDADE RESÍDUOS
Prótese Resina acrílica, materiais de moldagem (silicone, poliéster,
godivas, pasta de zinco enólica).
Dentística Cunhas, matriz de aço, matriz de poliéster, algodão,
amalgama.
Endodontia Lençol de borracha, cones de guta percha, cones de papel
absorvente.
Radiologia Revelador, fixador radiográfico, películas de Raio X.
Esterilização Fita adesiva para autoclave.
Cirurgia Agulhas, gazes.
Quadro 111. Principais resíduos gerados em cada atividade desenvolvida no módulo
74
Figura 22. Foto do recipiente onde são Figura 23. Foto dos líquidos de revelação
manuseados os líquidos de revelação
MÓDULOS ROTA
79
Armazenamento
7.1.1.1Armazenamento temporário
7.1.1.2Armazenamento externo
Figura 26. Contenedor com resíduos acima do limite permitido pela norma e disposição
inadequada dos resíduos diretamente sobre o piso
O abrigo não possui teto e, portanto não impede a ação da chuva que pode
aumentar o peso dos resíduos e a contaminação da água pelos lixiviados dos
resíduos.
MEDIDAS
RISCOS FONTE FUNÇÔES DE
CONTROLE
Manuseio dos resíduos Utilização de
EPI’s,
Funcionários da
BIOLÓGICOS treinamentos,
limpeza
exames
periódicos.
Manuseio de produtos e Utilização de
Funcionários da
resíduos químicos EPI’s,
limpeza e
treinamentos,
QUÍMICOS Auxiliares de
exames
consultório
periódicos.
dentário
Coleta e transporte dos Utilizar carro
resíduos Funcionários da de transporte
ERGONÔMICOS
limpeza de resíduos,
treinamentos.
Quadro 145. Principais riscos associados às atividades dos funcionários
PROPOSTA DE GERENCIMENTO
Segregação e acondicionamento
Coleta e transporte
Armazenamento
7.1.1.4Armazenamento externo
Os sacos com resíduos não devem ser colocados diretamente no chão. Devem
permanecer dentro de contenedores com tampa e identificados.
8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIAS
PEREIRA NETO, J. T. Projeto Verde Vale: “Quanto vale nosso lixo”. Belo
Horizonte: Gráfica Orion, 1999.
ROCCA, Alfredo Carlos C., et al. Resíduos sólidos industriais. São Paulo.
CETESB, 1993.
95
WWF – WORLD WIDE FUND FOR NATURE. Relatório Planeta Vivo 2006.
Gland, Suiça, 2006.
96
ANEXOS
97
98
PERÍODO DE QTD
MÓDULO SETOR RESÍDUO COLETA (Kg) Média
TODOS PET 03 à 09 de Março 11,6 1,657143
02 à 08 de Abril 12,7 1,814286
01 à 7 de Maio 2,9 0,414286
Área de Lazer
Copos descartáveis 03 à 09 de Março 10 1,428571
02 à 08 de Abril 8 1,142857
01 à 07 de Maio 2,1 0,3
Latas Alumínio 03 à 09 de Março 0,9 0,128571
02 à 08 de Abril 3,9 0,557143
01 à 07 de Maio 0,4 0,057143
Orgânico 03 à 09 de Março 8,5 1,214286
02 à 08 de Abril 10,6 1,514286
01 à 07 de Maio 8,2 1,171429
Consultórios
Saúde Odontológicos Infectante 03 à 14 de Março 21,9 2,19
31 de Março à 04
de Abril 10,2 2,04
07 à 18 de Abril 27,7 2,77
05 à 09 de Maio 16,3 3,26
17 de Abril à 08 de
Perfurocortante Maio 1 0,071429
Consultório
Pediátrico Infectante 03 à 07 de Março 0,2 0,04
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,25 0,05
Clínica Geral/
Cardiologia Infectante 03 à 07 de Março 0,2 0,04
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,3 0,06
Ginecologia Infectante 03 à 07 de Março 0,6 0,12
07 à 11 de Abril 0,7 0,14
05 à 09 de Maio 0,7 0,14
Oftalmologia Infectante 03 à 07 de Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,1 0,02
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
Banheiros Lixo Banheiro 03 à 07 de Março 3,6 0,72
07 à 11 de Abril 5 1
05 à 09 de Maio 6,1 1,22
Recepção Papel 03 à 07 de Março 0,5 0,1
07 à 11 de Abril 0,9 0,18
05 à 09 de Maio 1,2 0,24
99
PERÍODO DE QTD
MÓDULO SETOR RESÍDUO COLETA (Kg) Média
Administrativo Salas Papel
Administrativas 03 à 07 de Março 1,4 0,28
07 à 11 de Abril 1 0,2
05 à 09 de Maio 0,8 0,16
Copos descartáveis 03 à 07 de Março 0,8 0,16
07 à 11 de Abril 0,5 0,1
05 à 09 de Maio 0,8 0,16
Garrafas plásticas 03 à 07 de Março 2 unid
07 à 11 de Abril 3 unid
05 à 09 de Maio 2 unid
Orgânico 03 à 07 de Março 0,5 0,1
07 à 11 de Abril 0,5 0,1
05 à 09 de Maio 0,2 0,04
Recepção Papel
03 à 07 de Março 1,1 0,22
07 à 11 de Abril 0,6 0,12
05 à 09 de Maio 0,7 0,14
Copos descartáveis
03 à 07 de Março 0,4 0,08
07 à 11 de Abril 0,4 0,08
05 à 09 de Maio 0,7 0,14
Orgânico
03 à 07 de Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,1 0,02
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
Restaurante Restaurante/ TODOS
Lanchonete 03 à 09 de Março 252,8 36,11429
07 à 13 de Abril 197,5 28,21429
05 à 11 de Maio 303 43,28571
Copos descartáveis
03 à 09 de Março 4 0,571429
07 à 13 de Abril 2,9 0,414286
05 à 11 de Maio 4,2 0,6
Garrafas plásticas
03 à 09 de Março 5,1 0,728571
07 à 13 de Abril 3,8 0,542857
05 à 11 de Maio 5,8 0,828571
Latas Alumínio
03 à 09 de Março 1 0,142857
07 à 13 de Abril 0,9 0,128571
05 à 11 de Maio 1,7 0,242857
Madeira (caixotes de
verdura) 02 à 04 de Abril 7,8 2,6
16 e 17 de Abril 4,1 2,05
07 de abril 30,4 30,4
100
PERÍODO DE QTD
MÓDULO SETOR RESÍDUO COLETA (Kg) Média
Restaurante Banheiros Lixo Banheiro 03 à 09 de Março 5,6 0,8
1,87142
07 à 13 de Abril 13,1 9
0,92857
05 à 11 de Maio 6,5 1
Cultural Banheiros Lixo Banheiro 03 à 07 de Março 2,8 0,56
07 à 11 de Abril 4,4 0,88
05 à 09 de Maio 5,5 1,1
Salas de Aula Papel 03 à 07 de Março 0,3 0,06
07 à 11 de Abril 1,4 0,28
05 à 09 de Maio 1 0,2
Copos
descartáveis 03 à 07 de Março 0,3 0,06
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,2 0,04
Latas Alumínio 03 à 07 de Março 0 0
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
Orgânico 03 à 07 de Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,4 0,08
05 à 09 de Maio 0,2 0,04
Auditório / Área
PET 03 à 07 de Março 0,9 0,18
de festas
07 à 11 de Abril 1,6 0,32
05 à 09 de Maio 1,3 0,26
Copos
descartáveis 03 à 07 de Março 1,5 0,3
07 à 11 de Abril 3,4 0,68
05 à 09 de Maio 4,5 0,9
Orgânico 03 à 07 de Março 1,6 0,32
07 à 11 de Abril 2,7 0,54
05 à 09 de Maio 5,4 1,08
Sala Papel
Administrativa 03 à 07 de Março 0,5 0,1
07 à 11 de Abril 0,8 0,16
05 à 09 de Maio 1,3 0,26
Copa Orgânico 03 à 07 de Março 3,7 0,74
07 à 11 de Abril 5,4 1,08
05 à 09 de Maio 7,5 1,5
101
PERÍODO DE QTD
MÓDULO SETOR RESÍDUO COLETA (Kg) Média
Treinamento Salas 03 à 07 de
Administrativas Papel Março 1,2 0,24
07 à 11 de Abril 2,8 0,56
05 à 09 de Maio 1,7 0,34
Copos 03 à 07 de
descartáveis Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,2 0,04
03 à 07 de
Latas Alumínio Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,2 0,04
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
03 à 07 de
Orgânico Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,2 0,04
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
Papelão 05 à 09 de Maio 0,8 0,8
03 à 07 de
Banheiros Lixo Banheiro Março 4,2 0,84
07 à 11 de Abril 6,7 1,34
05 à 09 de Maio 6,8 1,36
03 à 07 de
Salas de Aula Papel Março 0,2 0,04
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,5 0,1
Copos 03 à 07 de
descartáveis Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,2 0,04
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
03 à 07 de
Latas Alumínio Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,1 0,02
03 à 07 de
Orgânico Março 0,1 0,02
07 à 11 de Abril 0,3 0,06
05 à 09 de Maio 0,2 0,04
Áreas 03 à 09 de 0,25714
Externas Vias de Acesso Orgânico Março 1,8 3
0,32857
07 à 13 de Abril 2,3 1
0,27142
05 à 11 de Maio 1,9 9
102
03 à 09 de Março
02 à 08 de Abril
01 à 07 de Maio
03 à 14 de Março
03 à 07 de Março
07 à 18 de Abril
07 à 11 de Abril
05 à 09 de Maio
(Recepção)
03 à 07 de Março
07 à 11 de Abril
05 à 09 de Maio
03 à 09 de Março
07 à 13 de Abril
05 à 11 de Maio
03 à 07 de Março
07 à 11 de Abril
05 à 09 de Maio
03 à 07 de Março
07 à 11 de Abril
05 à 09 de Maio