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De Pinguço a Profeta

Adriano – JOCUM
genesis@jocum.org.br
Fortaleza

Dentro do ônibus, que mais parecia um pau-de-arara disfarçado, a poeira era tão intensa
quanto do lado de fora. Meninos eufóricos corriam de um lado para o outro, misturando seus
gritos ao barulho das galinhas amarradas debaixo dos bancos. Era uma segunda-feira de muito
sol, e pouco a pouco a vegetação litorânea ia cedendo à caatinga do sertão da Bahia, castigado
pela seca. O que deveria ser uma viagem de duas horas era feita em cinco, primeiro porque a
estrada era um caminho sulcado no barro, e segundo porque o motorista fazia questão de parar
na frente de qualquer “cancela”. Sempre havia uma pessoa esperando para mandar uma
encomenda ou para dar um presente ao motorista. O clima de camaradagem entre os moradores
e o motorista era tanto que ele até convidava pessoas para embarcar: “Fulano, você não vai
não? Vamos rapaz! Eu te espero!”. E realmente esperava até quinze ou vinte minutos enquanto a
pessoa tomava banho, arrumava a sacola e ate trazia um lanchinho pra ele. Eu achava tudo
extremamente engraçado, e novo.
Meu coração estava cheio de expectativas. Seria a minha primeira experiência de tempo
integral em Missões e eu havia esperado toda a minha vida por isto - que não era nem tão
longa, porque eu só tinha 18 anos. Outro fato que me deixava profundamente empolgado era
que estava indo para implantar uma igreja num lugar ainda não alcançado. Tinha a impressão de
que iria me tornar o maior evangelista de todos os tempos!
Uma placa apareceu no horizonte com a inscrição “Bem vindo a Cabaceiras do Paraguaçu”.
A cidade surgiu logo atrás da placa, às margens de uma avenida principal sangrada por uma
praça com uma igreja católica. Mais quatro ruas transversais cortavam a cidade, se dividiam
mais adiante, e era só. O ônibus parou na praça em frente à igreja católica, e aos poucos fui
saindo da nuvem de poeira amarela que pairou sobre o ônibus. Logo à esquerda avistei alguns
rostos conhecidos: Nini, Roger, Ednaldo e Marluce. Eles faziam parte da mesma igreja onde eu
congregava, todos estavam ali pelo mesmo motivo. Caminhei em direção a eles e percebi um
pouco a direita um enorme e colorido toldo circense, mas não era um circo. Dezenas de meninos
corriam em volta e faziam a maior algazarra, pela novidade que invadira a cidade. A Igreja do
“circo dos crentes”. A “tenda” como nós chamávamos era um enorme toldo de circo. Pertencia a
um pastor americano chamado Brant. Ele era o diretor da Cruzada Evangelística Uma Nova
Esperança, que estava acabando de iniciar suas atividades no Brasil. A tenda era realmente
impressionante e muito bonita. Ela conseguia atrair centenas de pessoas, adultos e crianças, que
vinham de longe para ver a novidade e ouviar o evangelho em nossos cultos diários. Eles me
levaram a uma pequena casa metros atrás, onde encontrei Bel e Aurino, que vieram de uma
congregação da nossa Igreja, Eliane e Junior, que era o filho do pastor, e mais alguns voluntários
que ficariam apenas o fim de semana. Depois de alguns minutos de conversa, saímos para ver a
tenda e olhar um pouco a cidade. Escondida atrás da tenda encontramos uma pequena igreja de
outra denominação muito conhecida no Brasil.

_ Então não somos os primeiros evangélicos a chegar aqui…!

E aquela outra igreja já estava lá há quase 40 anos, alguém me contou. Havia algumas
pessoas na porta observando a tenda, nos aproximamos, mas eles se afastaram… parece que
não queriam conversa…

O primeiro culto foi maravilhoso. Parecia que a cidade inteira estava lá (...).

Quinta-feira à noite seria o primeiro culto na nossa nova congregação. Durante todos os
dias da semana, trabalhamos pesado nas reformas do pequeno quartinho. Era um boteco recém-
falido, bem apertadinho, com telhado de palha e paredes de taipa, porém rebocadas. Pintamos
as paredes, e valendo-me de minha vocação para “McGyver” fiz alguns concertos na parte
elétrica, instalando lâmpadas em lugar dos velhos candeeiros. Colocamos banquinhos e uma
outra igreja da região doou um púlpito. Devia haver espaço para uns cinco bancos, talvez. No
final da tarde o ex-boteco já tinha um aspecto de igreja evangélica, e eu estava empolgadíssimo,
depois de todo o trabalho das semanas anteriores, tinha a impressão de que aquela seria a
grande noite. Senti Deus me direcionando a preparar um sermão evangelístico para aquele
primeiro momento ali. Eu era um adolescente que esperava se tornar o Billy Graham do
nordeste, e naquela noite pensava que haveria pelo menos três mil conversões. Mas como num
povoado de 1000 pessoas podem ocorrer 3000 conversões? Claro que na época, eu sequer me
importava com estes detalhes operacionais.
Às 19h entrei na congregação triunfante. Estava muito seguro de que aquela noite seria
muito especial. Mas em vez de 3000 pessoas como eu presumia, havia quatro missionários,
cinco crianças que participaram conosco da EBF na semana anterior, e um adulto sentado no
último banco. Respirei fundo, e como quem diz “o importante é a qualidade e não a quantidade”
me aproximei do rapaz no último banco.

_ Como vai você? - perguntei.


_ Eu fou muitof bem! - respondeu ele, completamente embriagado.

“Ainda bem que retiramos os candeeiros, porque este cara perto do fogo é incêndio na
certa…” pensei exageradamente. Talvez ele tivesse vindo pra tomar uma pinga no boteco, gostou
da nova “decoração” e acabou ficando. Voltei para o meu lugar e fiquei pensando: “Meu Deus, o
que eu vou dizer aqui?”. Olhei para o sermão que eu havia preparado e de repente parecia que a
igreja era imensa…
Quando o louvor terminou, passaram a palavra pra mim e fui para o púlpito sentindo-me
desolado. Contudo preguei. Incredulamente, mas preguei. Na minha cabeça eu não entendia
direito o que estava acontecendo. Sabia que Deus havia me direcionado a pregar sobre aquele
tema. Mas as crianças que estavam ali, eu mesmo já havia evangelizado e todas elas haviam
aceitado a Jesus. Os meus companheiros na igreja estavam no mesmo barco que eu. Sim, ainda
havia o bêbado… mas pregar pra bêbado você sabe como é… eu sempre achei que fosse total
perda de tempo. Pois bem, preguei. Quando estava no final senti que deveria perguntar se
alguém gostaria de entregar o coração para Jesus… fiquei meio relutante, mas, perguntei.
No fundo da congregação alguém levantou a mão. Era exatamente ele, o rapaz
embriagado. Empolguei-me de súbito e o chamei à frente. Ele se levantou olhou firme pra frente
e veio trocando as pernas fazendo um zigue-zague no corredor.

_ Qual e o seu nome? perguntei.


_ Osmar - respondeu ele.
_ Osmar, você deseja mudar de vida?
_ Quero sim. - respondeu ele mais uma vez?
_ Você quer deixar Jesus mudar o seu coração e recebê-lo como Salvador?
_ Sim.

Chamei mais alguns dos meus colegas na congregação e oramos pelo Osmar. Orei pela
sua libertação, pela sua vida, pela sua família, para que ele abandonasse o vicio… Ele também
orou entregando a sua vida a Jesus, e pedindo que Ele viesse morar e reinar no seu coração.
Quando encerramos o culto conversamos alguns minutos com o Osmar. Ele disse onde era
a sua casa e tentou falar um pouco sobre ele… mas embriagado não foi muito fácil entendê-lo.

_ Você bebe há muito tempo, Osmar?


_ Ah, Dexde menino, irmão. Maix não bebo muito, não. Xo assim de vex em quando pra
clarear as idéias.
_ Mas isto faz mal, Osmar. Você precisa parar antes que tenha alguma complicação maior.
_ Xim, Xim, não xe preocupe, que hoxe foi o último dia. Depois de hoxe, nunca maix.

Saiu da igreja se despedindo repetidamente de nós. Ele tinha uma bicicleta, uma barra
circular cheia de badulaques pendurados, farol, lanterninhas o escudo do Esporte Clube Bahia no
pára-lama, parecia um trio elétrico. E ele foi empurrando ela pra casa, porque realmente não
dava pra ir pedalando. Nini se aproximou de mim e disse:

_ Será?
_ Sei não. Espero que sim - respondi.

O próximo culto seria no sábado à noite. Planejamos um culto de louvor. O Ednaldo iria
encerrar com uma palavra de reflexão. Quando cheguei na igreja percebi um rapaz, de costas,
sentado no último banco da igreja. Era o Osmar. Aproximei-me dele, coloquei a mão no seu
ombro e o cumprimentei com quem cumprimenta um velho amigo.

_Tchudo bem irmão! - respondeu ele, com aquele sotaque característico de quem andou
nadando num mar de cachaça.

Respirei fundo, e sentei-me pesadamente no banco.


O culto seguiu normalmente, e foi realmente muito restaurador para mim. A Igreja estava
cheia de visitantes, alguns das outras duas igrejas da cidade e algumas famílias que
convidamos. Apos os cânticos, o Ednaldo fez uma rápida reflexão sobre Jesus e perguntou se
havia alguém que gostaria de receber a Jesus como Salvador. Uma família inteira se converteu.
Fomos orar por eles e enquanto orávamos, percebi alguém mais se aproximando. Era o Osmar.
Ele disse:

_Irmão, ora por mim porque eu quero rexeber a Xesus como Xalvador.

É claro que oramos por ele, mais fervorosamente, até! Quando terminamos o culto
conversamos mais um pouco. Eu até já estava entendendo o que ele falava com facilidade, mais
um pouco e iria tornar-me intérprete! Repeti os conselhos do dia anterior, e ele mais uma vez
afirmou:

_Xim, Xim, não xe preocupe, que hoxe foi o último dia. Depois de hoxe, nunca maix.

No dia seguinte um evangelista da região estaria conosco em nosso culto da noite.


Convidamos muitas famílias e colocamos alguns bancos extras do lado de fora da congregação.
Um grupo musical de outra cidade veio ajudar no louvor, o que foi muito bom. A noite a igreja
estava cheia de visitantes. O Evangelista pregou a lá Jimmi Swegart. Gritava, pulava,
gesticulava. Na hora do apelo estávamos todos orando enquanto ele dizia:

_Quem vai ser a primeira pessoa a dizer: SIM! Eu quero receber a Jesus!?

Continuávamos todos orando. De repente ele disse:

_Deus te abençoe. Venha aqui à frente, eu quero orar por você!

Olhei pra trás para ver quem era. E era ele mesmo. O Osmar. Com a mão levantada
caminhando em direção à frente da igreja. Pensei: “Bom, talvez ele esteja sóbrio agora à noite…”
O Evangelista perguntou:

_Você deseja receber a Jesus?

Osmar respondeu:

_Xim…

“Não, ele não está, não…” pensei enquanto percebi que toda a equipe estava olhando pra
mim. O Evangelista convidou toda a equipe para orar por ele. E lá fomos nós novamente orar
pelo Osmar. Não posso negar que orei com uma certa sensação de “dejavu”… Quando
terminamos o culto o Evangelista estava conversando com o Osmar e enquanto me aproximava,
Ele disse pra mim:

_ Agora este rapaz e uma nova criatura! E vocês precisam acompanhá-lo e ajudá-lo nesta
nova caminhada.

Eu sorri e abracei o Osmar. Nem quis contar pra o Evangelista que o Osmar já era um
freqüentador de nossos cultos, pra não estragar a alegria dele.
Contudo, depois daquele culto, o Osmar se tornou um dos mais assíduos, e não apenas
isto. Ele simplesmente tinha de se “converter” em cada culto. Apesar de todas as nossas
conversas com ele, se havia um apelo, lá estava ele. Não perdia uma. Ele também aprendeu a
visitar a nossa casa. Todos os dias ele aparecia lá. O mais interessante é que eu já estava na
cidade há meses e nunca havia visto o Osmar sóbrio. Ele estava sempre empurrando a bicicleta
para todos os lados.

Em uma destas visitas à nossa casa, sentei-me com ele no corredor e ficamos
conversando. Tinha a impressão de que ele gostava de conversar comigo, talvez porque eu o
ouvisse, ou quem sabe porque ele me achasse com cara de bebum também. De qualquer forma,
ouvi-lo era uma arte. Ele mudava de assunto num piscar de olhos. Um dia ele me perguntou:

_ Irmão, Xesus é bom, não é?


_ É sim, Osmar - Respondi.
_ E o Diabo não vale nada, não é?
_ Exatamente Osmar - Respondi mais uma vez.
_ Então deixa repetir pra ver se entendi direito. O diabo é bom, e Xesus não vale nada… é
isso?

Eu ia respondendo, mas percebi que um monte de cabecinhas surgiu nas portas dos
quartos pelo corredor. Outros que estavam na cozinha começaram a se aproximar. Um veio
andando da cozinha e disparou de lá mesmo “Tá amarrado em nome de Jesus!". De repente
todos estavam ao nosso redor e começaram a orar. Eu me levantei e alguém colocou a mão
sobre a cabeça do Osmar, que permaneceu sentado. Eu estava orando e observando. Eu tinha 18
anos naquela época, e até então nunca havia visto uma pessoa possessa por um espírito
imundo. Enquanto oravam por ele, o Osmar bambeava como joão-sem-braço, ia pra um lado e
depois pro outro. De repente alguém perguntou:

_Qual é o seu nome?

Não houve resposta.

_Qual é o seu nome? Diga seu nome em nome de Jesus!

Osmar levantou a cabeça, olhou pra todo mundo e disse:

_Osmar. Não é não, irmão? Falou olhando pra mim.

Eu cocei a cabeça me aproximei, peguei-o pelo braço e disse:

_E Osmar, é isto mesmo. Vamos dar uma volta. - e sai o puxando pelo braço porta afora…

Do lado de fora, não consegui me conter, porque a situação não deixava de ser engraçada.
Mas virei-me pro Osmar e disse:

_Osmar, isto vai acabar matando você. A cachaça está matando você aos poucos. Se você
não fizer alguma coisa, você vai acabar morrendo muito breve. Você não gostaria de ir pra um
centro de recuperação e passar um tempo lá, pra se curar disto não?
Ele parou um pouco, baixou a cabeça e respondeu:
_Eu não xei, irmão… eu vou ver…

Nosso trabalho continuou na cidade. A congregação crescia e sempre realizávamos


atividades com as crianças e estudos bíblicos para as famílias. E o Osmar continuava lá do
mesmo jeito. Ia à congregação, visitava a nossa casa. Tudo da mesma forma. Foram tantas às
vezes que oramos por ele, mas aparentemente tudo estava como antes…

Meses depois tive de sair da cidade. Passei a integrar um grupo musical chamado Alfa, que
viajava pelo estado cantando em igrejas e congressos. E durante estas viagens passei alguns
meses sem poder retornar à cidade. Contudo, sempre recebia noticias de como o trabalho estava
indo através dos meus companheiros lá. Um dia me contaram que finalmente o Osmar havia se
decidido a ir para um centro de recuperação para dependentes alcoólicos em Feira de Santana.
“Que bom!”, pensei.

Aproximadamente seis meses depois retornei à cidade durante uma folga que me
apareceu entre uma viajem e outra. Não avisei a ninguém que ia chegar, até mesmo porque
decidi de última hora. Quando cheguei era quase hora do culto e quase todo mundo havia saído.
Fui para a congregação e de longe percebi que havia mais bancos do lado de fora, mas ainda era
cedo para o culto. Quando entrei no recinto percebi uma figura conhecida sentada num dos
últimos bancos da parte de dentro. Era o Osmar. Aproximei-me dele e coloquei a minha mão nos
eu ombro.

_ Como vai, Osmar? Perguntei.


_ A Paz do Senhor, irmão! - respondeu ele com um sorriso, levantando-se e apertando a
minha mão fortemente.

Eu quase dei um piripaque… ele estava sóbrio. Durante todo meu tempo na cidade nunca
tinha ouvido sua voz claramente, apenas com aquele sotaque de “cana”. E eu fiquei ali parado
com aquela cara de bobo olhando pra ele sem saber o que dizer…

_Jesus e bom, não é? Foi a única coisa que saiu da minha boca.
_É sim. O diabo é que não vale nada… - ele respondeu sorrindo e me abraçou.

Depois de colocarmos a conversa em dia, quando ele me contou um pouco de como havia
sido seu período de recuperação no centro, ele me apresentou o seu irmão, que era
praticamente a sua fotocópia. Depois ele se afastou um pouco para fazer alguma coisa, e os
meus colegas da equipe chegaram e começaram a me contar os detalhes da historia.

Osmar passou três meses no centro de recupareração e retornou completamente


transformado, falando de Jesus e de como Ele havia mudado a sua vida. Quando ouviram isto e
viram as mudanças em sua vida seus irmãos aceitaram a Jesus. Sua mãe foi a seguinte a
perceber que deveria mesmo haver algo diferente neste Jesus de que seu filho falava. Seus
vizinhos ouviram e perceberam que se Jesus havia mudado a vida do Osmar, ele podia mudar a
vida deles também! E de repente, aquele homem que antes era o motivo de chacota da
cidadezinha havia se tornado um profeta. Sua mensagem não era nenhum sermão recheado de
explanações bíblicas de como o evangelho redime a lama pecadora o homem. Ele apenas dizia:
“Vocês sabem quem eu era. Olhem pra mim agora, e vejam o que Jesus fez comigo! Ele pode
mudar a sua vida também!” Muitos, muitos aceitaram a Jesus através do testemunho daquele
homem. E todos estavam lá no culto, adorando ao Jesus que haviam conhecido através do
Osmar. Quando acabou o culto conversamos mais um pouco, rimos bastante, e depois ele se
despediu. Pegou sua bicicleta, montou nela e foi pedalando pra casa… acho que foi a primeira
vez que o vi fazendo isto. Algum tempo depois disto ele vendeu a bicicleta e comprou uma moto,
mas nem cheguei a vê-la porque tinha de ir embora.

Quando terminei a visita retornei as minhas atividades com o Alfa. Tempos depois retornei
a uma cidade vizinha onde encontrei com alguns amigos. Pedi noticias de como estavam todos
na cidadezinha, como ia a Igreja… Eles me disseram que todos iam bem.

_ E o Osmar? Perguntei?
_ O Osmar… você não sabe? - perguntaram-me
_ Não sabe o quê? -respondi acenando negativamente com a cabeça.
_ Bom, o Osmar estava indo para uma outra cidade de moto há alguns meses atrás, à
noite. Ele bateu de frente com um ônibus… morreu na hora…

Mais uma vez fiquei parado sem resposta ou sequer um comentário. Um silêncio profundo
tomou conta de mim e apenas ouvia.

_ Mas sabe de uma coisa, - continuou - no dia do culto fúnebre, estavam todos lá. Seus
irmãos e irmãs, sua mãe, amigos e tantos outros que vieram a Jesus através do seu
testemunho. Todos estavam tristes. Mas todos estavam certos de reencontrar o Osmar,
diante do Trono do Cordeiro!

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