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Custava a acreditar, mas quem lhes falava era uma onda! O Leo e o Canguru - Ento como isto?

? So as ondas que nos esto a arrastar e tu dizes que nos levas para a praia? perguntou o canguru. A ondinha voltou a rir e explicou: O leo e o canguru iam sempre para a praia. O canguru mal punha os ps na areia, saltava por cima dos toldos: zszszs e plof! Caa dentro de gua. Claro que havia sempre reclamaes. - Canguru atrevido! - No sei como deixam vir esta gente para a praia! O leo no incomodava ningum. Estendia-se a tomar banhos de sol e de vez em quando sacudia a sua linda juba muito forte. Era um bocadinho vaidoso, o leo. E um bocadinho medroso tambm. Por isso no tomava banho, s molhava os ps, enquanto o amigo canguru nadava todo satisfeito. Um dia o canguru resolveu continuar no banho at muito tarde. J no havia ningum na praia e o leo estava farto de esperar. De repente o mar ficou bravo e o canguru comeou a sentir-se muito aflito porque no conseguia voltar para terra. Quando viu o seu amigo aflito, o leo no hesitou. No quis saber do medo e atirou-se logo gua. O pior que mal sabia nadar, e da a pouco estavam os dois desembrulhados na espuma das ondas. No meio daquela aflio ouviram uma gargalhada: - Ah! Ah! Ah! - Querem que vos leve para a praia? perguntou uma voz lquida. O leo e o canguru l foram as cambalhotas. Quando perceberam que estavam salvos, nem queriam acreditar. Antes de se ir embora a onda disse-lhes adeus e gritou: - Nunca se esqueam que h ondas boas e ondas ms! Tenham cuidado com as minhas irms! - Tivemos sorte! disse o leo. - Sorte ter um amigo como tu! disse o canguru. - Ns no somos todas iguais. H ondas que puxam as pessoas para longe e ondas como eu, que as empurram para a praia. Venham comigo!

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