Kiko: um patinho que no respeitava

regras!

Num belo rio vivia Kiko, juntamente com

a sua famlia e os seus amigos. Era um rio muito extenso e as
regras por l eram simples, para que nenhum dos patos menores
passasse da linha limite. Pois logo depois dessa linha, havia uma
corrente enorme e era muito perigoso para os mais pequenos que
ainda no se sabiam proteger.
O chefe dos patos falou:
- Obedeam s nossas regras, pois se um de vocs passar
da linha, ser muito difcil de o ir buscar, pois a corrente forte
e rapidamente o levar para muito longe, ficando impossvel de
ajud-lo.
Todos os patinhos aceitaram as regras e perceberam o
perigo que seria descumpri-la. Porm Kiko no aceitou e disse aos
seus amigos que iria atravessar a linha para ter certeza se tudo o
que falavam era verdade.
- muito perigoso, tu podes afogar-te com a corrente
forte disseram-lhe os patinhos.
- Eu vou de barco! Vou remar com fora e a corrente no ir
atrapalhar-me. Preciso de ter certeza se esse rio to perigoso
quanto falam.
- Mas Kiko, as regras servem para serem cumpridas, no
devemos desobedecer!
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- Para mim no existem regras, fao o que quero! Amanh

pela manh logo cedo vou pegar o barco, antes que todos se
acordem e vou ultrapassar a linha. Depois conto-vos como foi.
No dia seguinte Kiko acordou logo cedo, pegou o barco e
comeou a remar at passar da linha limite. Ao passar, a cada
remada que dava ele percebia que a velocidade aumentava, mas
no ligou, pois tinha certeza que daria para controlar com os
remos. Porm, num certo momento a corrente estava muito
rpida. Kiko tentava controlar seu barco, mas perdeu os remos e
o barco virou!
Ele tentou nadar, mas no tinha fora suficiente para
vencer a velocidade da gua do rio. J estava a perder as
esperanas, quando enfim sentiu algo puxando-o da gua. Era o
pato chefe, que soube o que Kiko estava a querer aprontar.
Quando ficou a saber, rapidamente chamou alguns dos patos mais
velhos e juntos nadaram o mximo que podiam at chegar a Kiko a
tempo de salv-lo.
O pato chefe ficou furioso e disse:
- Kiko, tu podias ter-te afogado se no fossem os teus
amigos a contar-me o que estavas a querer fazer. As regras
servem para serem cumpridas, elas servem para o nosso bem.
Espero que tenhas aprendido a lio!
- Aprendi sim senhor! Eu no acreditei em vocs e quase me
afoguei. Peo desculpa pela minha desobedincia e prometo que
de agora em diante, para mim, as regras sero uma LEI!

Autor: Minia Pacheco