Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Era uma vez uma casa branca nas dunas, junto a uma praia grande e deserta onde
morava um rapazinho. Nesta praia havia rochedos maravilhosos que o rapaz adorava e
passava a sua vida a brincar aqui, principalmente quando a maré estava vazia. Numa noite de
Setembro houve uma tempestade tremenda, mas, de manhã, a calmaria voltara e o sol
brilhava. Como a maré estava vazia o rapaz foi para a praia onde passou toda a manhã a
brincar nas rochas e a nadar. Estava deitado sobre as algas, a secar-se para regressar a
casa quando sentiu sons estranhos: eram gargalhadas que ele nunca tinha ouvido.
Cuidadosamente espreitou por entre as pedras e viu uma cena extraordinária: numa poça de
água límpida, riam, brincavam e nadavam a Menina do Mar, uma menina com um palmo de
altura, um polvo, um caranguejo e um peixe. O rapaz numa atitude expectante de surpresa e
observação assistiu a um espectáculo musical. A pedido da menina os animais
transformaram - se numa orquestra; o peixe batia palmas na água com as barbatanas, o
caranguejo tocava castanholas, o polvo com um dos seus oito braços tocava guitarra nos
outros sete e cantava e a menina principiou a dançar em cima de uma rocha. Quando a dança
acabou, estava a maré a subir e caminharam todos em direcção a uma gruta para onde
entraram.
O rapaz foi atrás deles e tentou entrar, mas a entrada da gruta era pequena,
a maré estava a subir e ele teve que voltar para casa. Nesse dia e durante a noite o
rapaz não pensou noutra coisa que não fosse a cena fantástica que tinha visto. Logo
na manhã seguinte foi para a praia, voltou a esconder-se e observou os amigos a
brincar. Desta vez não conseguiu ficar quieto, deu um salto e agarrou a menina. Esta
gritou pelos amigos que, depois de se terem escondido com medo, vieram socorrê-la e
atacaram o rapaz como podiam. O rapaz era mais forte e fugiu com a Menina para
longe. Depois de a acalmar e de lhe dizer que não ia fritá-la, isso eram os
pescadores que faziam e ele não era pescador nem ela era peixe, sentaram-se numa
rocha e começaram a conversar.
A menina contou-lhe que tinha sido trazida no bico de uma gaivota para aquela
praia e que desde então o polvo, o caranguejo e o peixe tinham tomado conta dela e
viviam juntos numa gruta. Tinha uma vida maravilhosa com os seus amigos que lhe
faziam tudo, desde a comida à roupa e colares, até à limpeza da gruta. Com o peixe
brincava e passeava pelo fundo do mar porque tinha o dom de poder respirar como os
peixes. Além disso era a bailarina da Grande Raia, a senhora daqueles mares e, por
isso, ninguém lhe fazia mal.
Noutro dia o rapaz trouxe vinho para a Menina provar e contou-lhe a sua
história, desde a videira até ao lagar. Quando a Menina provou disse que era bom e
alegre, que já conhecia o sabor dos frutos e queria ir ver a terra porque o mar era
uma prisão transparente e gelada.
Então ficou combinado que o rapaz traria um balde que encheria de água do
mar e onde levaria a Menina na sua visita à terra. Mas, quando chegou, encontrou-a
muito triste junto dos seus amigos. Entre lágrimas contou-lhe que já não podia ir à
terra porque os búzios tinham ouvido as suas conversas e tinham contado os projectos
da Menina à Grande Raia. A Raia ficara furiosa e ordenara aos polvos que a não
deixassem passar. Nessa noite seria levada pelos polvos para uma praia distante e
desconhecida e nunca mais se poderiam encontrar.
Voltou muitas vezes à praia, mas não voltou a vê-la e assim se passou muito tempo.
Até que, numa manhã nevoenta de Inverno, estava na praia, a pensar na Menina do Mar,
quando viu aproximar-se uma gaivota com alguma coisa brilhante no bico. Deixou cair na
areia, junto dele, o objecto que o rapaz apanhou e reparou que era um frasco cheio de um
líquido luminoso. A gaivota disse-lhe que vinha enviada pela Menina do Mar, que sentia
saudades dele e lhe perguntava se queria ir ter com ela ao fundo do mar. O rapaz
respondeu logo que sim mas não podia ir porque se afogava. A gaivota explicou-lhe que o
líquido do frasco era um filtro feito de suco de anémonas e plantas mágicas e que se o
rapaz o bebesse poderia viver dentro de água como os peixes e fora dela como os homens.
O rapaz bebeu logo o filtro e sentiu que se transformava, que os seus movimentos
tinham ficado mais leves. No mar estava um golfinho que o esperava para lhe ensinar o
caminho. Sem hesitar, correu para as ondas e agarrou-se à cauda do golfinho com o qual fez
uma longa viagem através dos oceanos. Depois de muito tempo a nadarem, chegaram a uma
ilha rodeada de corais que circundaram. Finalmente pararam e o golfinho disse ao rapaz
qual era a gruta da Menina do Mar.
Era uma vez uma casa ..................... nas dunas, junto a uma ...................
grande e deserta onde morava um ....................... Nesta praia havia
.......................... maravilhosos que o rapaz adorava e passava a sua vida a
......................... aqui, principalmente quando a .................... estava vazia. Numa
noite de ................................ houve uma ............................. tremenda, mas, de
........................, a calmaria voltara e o ....................... brilhava. Como a maré
estava vazia o ........................ foi para a praia onde passou toda a manhã a
brincar nas ....................... e a .............................. Estava deitado sobre as algas,
a .............................. para regressar a casa quando sentiu ..........................
estranhos: eram gargalhadas que ele .............................. tinha ouvido.
Cuidadosamente .................................. por entre as pedras e viu uma cena
extraordinária: numa ............................. de água límpida, .................................,
brincavam e nadavam a ........................................., uma menina com um palmo de
altura, um ....................., um .................................. e um ......................... O rapaz
numa atitude expectante de surpresa e observação assistiu a um
espectáculo ................................ A pedido da menina os animais transformaram
- se numa ..................................; o peixe .............................................. na água com
as ......................................, o caranguejo ....................................................................,
o polvo com um dos seus oito braços .................................................... nos outros
sete e ...................................... e a menina principiou a ..........................................
em cima de uma rocha. Quando a dança acabou, estava a maré
................................ e caminharam todos em direcção a uma
.................................... para onde entraram.
Era uma vez uma casa branca nas dunas, junto a uma praia grande e
deserta onde morava um rapazinho. Nesta praia havia rochedos
maravilhosos que o rapaz adorava e passava a sua vida a brincar aqui,
principalmente quando a maré estava vazia. Numa noite de Setembro houve
uma tempestade tremenda, mas, de manhã, a calmaria voltara e o sol
brilhava. Como a maré estava vazia o rapaz foi para a praia onde passou toda
a manhã a brincar nas rochas e a nadar. Estava deitado sobre as algas, a
secar-se para regressar a casa quando sentiu sons estranhos: eram
gargalhadas que ele nunca tinha ouvido. Cuidadosamente espreitou por entre
as pedras e viu uma cena extraordinária: numa poça de água límpida, riam,
brincavam e nadavam a Menina do Mar, uma menina com um palmo de altura,
um polvo, um caranguejo e um peixe. O rapaz numa atitude expectante de
surpresa e observação assistiu a um espectáculo musical. A pedido da
menina os animais transformaram - se numa orquestra; o peixe batia palmas
na água com as barbatanas, o caranguejo tocava castanholas, o polvo com um
dos seus oito braços tocava guitarra nos outros sete e cantava e a menina
principiou a dançar em cima de uma rocha. Quando a dança acabou, estava a
maré a subir e caminharam todos em direcção a uma gruta para onde
entraram.
Desta vez não conseguiu ficar quieto, deu um salto e agarrou a menina. Esta
gritou pelos amigos que, depois de se terem escondido com medo, vieram socorrê-la e
atacaram o rapaz como podiam.
O rapaz era mais forte e fugiu com a Menina para longe. Depois de a acalmar e
de lhe dizer que não ia fritá-la, isso eram os pescadores que faziam e ele não era
pescador nem ela era peixe, sentaram-se numa rocha e começaram a conversar.
O rapaz foi atrás deles e tentou entrar, mas a entrada da gruta era pequena, a
maré estava a subir e ele teve que voltar para casa. Nesse dia e durante a noite o rapaz
não pensou noutra coisa que não fosse a cena fantástica que tinha visto. Logo na manhã
seguinte foi para a praia, voltou a esconder-se e observou os amigos a brincar.
Além disso era a bailarina da Grande Raia, a senhora daqueles mares e, por isso,
ninguém lhe fazia mal.
Tinha uma vida maravilhosa com os seus amigos que lhe faziam tudo, desde a
comida à roupa e colares, até à limpeza da gruta. Com o peixe brincava e passeava pelo
fundo do mar porque tinha o dom de poder respirar como os peixes.
A menina contou-lhe que tinha sido trazida no bico de uma gaivota para aquela
praia e que desde então o polvo, o caranguejo e o peixe tinham tomado conta dela e viviam
juntos numa gruta.
(B – Caça os Verbos )
...................................................................... .......................................................................
grande rapaz
velho estradas
seca frutos
transparente homem
gelada cidades
alegre fogo
bom vontade
pequeno casas
Desta vez vais entrar numa “Caça aos Verbos” (que se encontram
a seguir), colocando-os no seu devido lugar, de acordo com o texto...
(Podes agora ver as Soluções destas actividades na folha que te vai ser fornecida. Já
sabes, quanto mais acertaste, melhor...)
A MENINA DO MAR - Actividade 4 - Conclusão do RESUMO
(Texto a corrigir)
Voltou muitas vezes à praia / gruta, mas voltou / não voltou a vê-la e assim se
passou muito / pouco tempo. Até que, numa manhã / tarde nevoenta de Inverno, estava na
praia, a pensar na vida / Menina do Mar, quando viu aproximar-se uma gaivota / cagarra
com alguma coisa brilhante / escura no bico. Deixou cair na água / areia, junto dele, o
objecto que o rapaz apanhou e reparou que era um frasco / um saco cheio de um líquido
luminoso. A gaivota / cagarra disse-lhe que vinha enviada pela Grande Raia / Menina do
Mar, que sentia / não sentia saudades dele e lhe perguntava se queria ir ter com ela ao mar
da sua ilha / fundo do mar. O rapaz respondeu logo que não / sim mas não podia ir porque se
afogava. A gaivota / cagarra explicou-lhe que o líquido do frasco era um filtro feito de suco
de anémonas / algas e plantas mágicas e que se o rapaz o bebesse poderia viver dentro /
fora de água como os peixes / gatos e fora dela como os homens.
O rapaz bebeu / não bebeu logo o filtro e sentiu que se transformava, que os seus
movimentos tinham ficado mais pesados / leves. No mar estava um golfinho / tubarão que o
esperava para lhe ensinar o caminho. Sem hesitar, correu para as ondas e agarrou-se à
barbatana do tubarão / cauda do golfinho com o qual fez uma longa viagem através dos
oceanos / montes. Depois de muito / pouco tempo a nadarem, chegaram a uma ilha rodeada
de corais / barquinhos que circundaram. Finalmente pararam e o golfinho / tubarão disse ao
rapaz qual era a gruta / casa da Menina do Mar.
Quando o rapaz entrou, encontrou a menina e os seus inimigos / amigos que ficaram
contentíssimos / tristíssimos por se encontrarem depois de tanto / tão pouco tempo. A
menina contou então ao rapaz que, com as saudades, tinha ficado tão alegre / triste que já
nem sabia comer / dançar. Num banquete oferecido pelo Rei do Mar / Rei Polvo ela tinha
dançado tão mal / bem que ele estranhara e quisera saber a razão daquela tristeza /
alegria. Tinha sido ele a chamar a gaivota / cagarra e a dar-lhe o filtro.
..........................................................................................
Voltou muitas vezes à praia, mas não voltou a vê-la e assim se passou
muito tempo. Até que, numa manhã nevoenta de Inverno, estava na praia, a
pensar na Menina do Mar, quando viu aproximar-se uma gaivota com alguma
coisa brilhante no bico. Deixou cair na areia, junto dele, o objecto que o
rapaz apanhou e reparou que era um frasco cheio de um líquido luminoso. A
gaivota disse-lhe que vinha enviada pela Menina do Mar, que sentia saudades
dele e lhe perguntava se queria ir ter com ela ao fundo do mar. O rapaz
respondeu logo que sim mas não podia ir porque se afogava. A gaivota
explicou-lhe que o líquido do frasco era um filtro feito de suco de anémonas
e plantas mágicas e que se o rapaz o bebesse poderia viver dentro de água
como os peixes e fora dela como os homens.