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At que, num certa madrugada, cheirou-me a uma coisa que j h muito tempo. Mais
exatamente, desde o dia do meu nascimento.
E o que era aquilo, afinal? S se sabia que cheirava mal. Queijo, era o que parecia, mas feito
com coisas que c, na Terra, no havia.
Estava visto que o mundo no era feito para gente com um nariz assim, do tamanho de um
chourio. Por isso, fui-me afastando e acabei a viver sozinho no cimo da serra, numa velha casa
abandonada. Foi por acaso que dei com ela. Mas era to pequena que a ponta do meu nariz
ficava fora da janela.
E no era s isso. Ele chegava antes de mim a todo o lado. Quando eu entrava j ele tinha l
estado. Era aborrecido, no digo que no, mas habituei-me, que a gente habitua-se a tudo. At
a um nariz do tamanho de um chourio. Por isso
Foi ento que apareceu a fada. Tinha duas asas fininhas que a mantinham no ar e trazia uma
saia cor-de-rosa, muito rodada, que j no se usava.
Era to desagradvel ser to diferente do resto da gente, mas que havia de fazer se era esse o
meu destino? Quanto ao meu nariz imponente, tambm era pesado e obrigava-me a andar
inclinado para a frente. Tinha dores nas costas desde pequenino.
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